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A briga pelo G-10 masculino e G-5 feminino no Challenger Series

Saiba como estão as corridas pela classificação ao Championship Tour da WSL pelos rankings do Challenger Series.

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Mateus Herdy, EDP Vissla Ericeira Pro 2023, Challenger Series, Ericeira, Portugal, Ribeira D’Ilhas, WSL, World Surf League. Foto: WSL / Poullenot

Mateus Herdy fecha a lista do G-10 do Challenger Series na categoria masculina. Foto: WSL / Poullenot

Os resultados da penúltima etapa do Challenger Series em Ericeira trouxeram algumas mudanças tanto no G-10 masculino como no G-5 feminino da divisão de acesso do Circuito Mundial. Vencedores da etapa, o brasileiro Deivid Silva e a norte-americana Alyssa Spencer entraram nos seletos grupos, com Deivid assumindo o quinto lugar no Masculino e Alyssa a quarta posição no Feminino.

Entre os homens, Mateus Herdy confirmou sua entrada no G-10 quando derrotou o havaiano Jackson Bunch nas quartas de final. Ele acabou tirando o também brasileiro Samuel Pupo da lista, que depois foi ultrapassado por Deivid Silva, caindo da sétima para a 12.a posição no ranking em Portugal.

Quem também saiu do G-10 no domingo foi o australiano Jackson Baker, mas a disputa pelas últimas vagas para o CT 2024 continua aberta. Ainda há 32 surfistas com chances matemáticas de classificação na próxima etapa, em Saquarema (RJ).

Samuel Pupo, EDP Vissla Ericeira Pro 2023, Challenger Series, Ericeira, Portugal, Ribeira D’Ilhas, WSL, World Surf League. Foto: WSL / Poullenot

Samuel Pupo já volta ao G-10 de forma provisória se avançar na estreia em Saquarema. Foto: WSL / Poullenot

Oito brasileiros fazem parte dessa relação, mas os principais concorrentes são Samuel Pupo, Michael Rodrigues e Jadson André. Os três saíram da elite no corte do meio da temporada e tentam agora se requalificar pelo Challenger Series.

Samuca já supera os pontos do último colocado no G-10, Mateus Herdy, se passar sua primeira bateria na Praia de Itaúna. Michael, que ocupa a 13.a posição no ranking, consegue isso nas oitavas de final, enquanto Jadson já tem que chegar nas semifinais em Saquarema.

Para ampliar sua pontuação e defender a vaga no G-10 dos ataques adversários, Mateus precisa no mínimo avançar uma bateria e não perder em quarto no round seguinte (nesse caso, ficaria com 200 pontos a mais no ranking). Se chegar às oitavas, Mateus já ganha mais 1.620 pontos no ranking.

Michael Rodrigues, EDP Vissla Ericeira Pro 2023, Challenger Series, Ericeira, Portugal, Ribeira D’Ilhas, WSL, World Surf League. Foto: WSL / Masurel

Michael Rodrigues precisa chegar no mínimo às oitavas de final na praia de Itaúna. Foto: WSL / Masurel

G-5 Feminino

Na categoria feminina, a disputa pelas vagas no CT 2024 está mais complicada e mais restrita também. A líder Sally Fitzgibbons é a única que já confirmou seu nome entre as 5 indicadas pelo Challenger Series.

As outras quatro classificadas só serão definidas em Saquarema. A decisão da etapa em Ericeira valia o quarto lugar no ranking, pois Alyssa Spencer e Luana Silva já tinham ultrapassado a australiana Bronte Macaulay, que fechava o grupo das Top-5.

Neste domingo, Luana Silva tentava uma segunda vitória em Portugal, mas não conseguiu e ficou em sexto lugar no ranking, na porta de entrada do G-5. Alyssa Spencer também fazia sua segunda decisão de título em etapas do Challenger Series e ganhou de novo, como no ano passado em Saquarema, derrotando a francesa Tessa Thysen.

Luana Silva, EDP Vissla Ericeira Pro 2023, Challenger Series, Ericeira, Portugal, Ribeira D’Ilhas, WSL, World Surf League. Foto: WSL / Poullenot

Luana Silva tem de chegar no mínimo às semifinais em Saquarema para ganhar a quinta posição. Foto: WSL / Poullenot

Luana Silva agora precisa chegar nas semifinais na Praia de Itaúna, para ultrapassar os 22.725 pontos da australiana Isabella Nichols na quinta posição no ranking.

Apenas mais seis surfistas têm chances de entrar no G-5, na decisão do Challenger Series 2023 em Saquarema.  A australiana Bronte Macaulay, que saiu da lista em Portugal, é a principal concorrente de Luana Silva. As outras cinco – Ellie Harrison da Austrália, Vahine Fierro da França, Sarah Baum da África do Sul, Bella Kenworthy dos Estados Unidos e Nadia Erostarbe da Espanha – já necessitam da vitória em Saquarema para superar os 22.725 pontos de Isabella Nichols.

A batalha final pelas últimas vagas na elite do CT 2024 será disputada entre os dias 14 e 21 de outubro, na “Capital Nacional do Surf “, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro.

Jadson André, Sydney, Austrália, Challenger Series, WSL, World Surf League. Foto: WSL / Dunbar

Só a semifinal interessa a Jadson André em Saquarema. Foto: WSL / Dunbar

Ranking do Challenger Series 2023

Masculino

1 Cole Houshmand (EUA) 28.065
2 Jacob Wilcox (AUS) 22.035
3 Frederico Morais (POR 17.565
3 Jake Marshall (EUA) 17.565
5 Deivid Silva (BRA) 16.920
6 Crosby Colapinto (EUA) 16.285
7 Imaikalani deVault (HAW) 16.140
8 Eli Hanneman (HAW) 15.620
9 Kade Matson (EUA) 14.850
10 Mateus Herdy (BRA) 14.630
11 Jackson Baker (AUS) 14.425
12 Samuel Pupo (BRA) 14.100
13 Michael Rodrigues (BRA) 13.285
21 Jadson André (BRA) 10.465

Feminino

1 Sally Fitzgibbons (AUS) 26.430
2 India Robinson (AUS) 25.490
3 Sawyer Lindblad (EUA) 23.020
4 Alyssa Spencer (EUA) 22.810
5 Isabella Nichols (AUS) 22.725
6 Luana Silva (BRA) 20.610

*Reportagem com informações de João Carvalho, assessor de imprensa da WSL Latin America.

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O formato do surf nos Jogos Olímpicos de Paris

Entenda a janela de espera e o formato das disputas do surf nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, no pico de Teahupoo.

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Teahupoo, Tahiti, Polinésia Francesa, palco das disputas de surf nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Foto: Pablo Jimenez / ISA
Teahupoo, Tahiti, Polinésia Francesa. Foto: Pablo Jimenez / ISA

Teahupoo, no Tahiti, recebem as disputas de surf nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Foto: Pablo Jimenez / ISA

A International Surfing Association (ISA) oficializou o formato das disputas de surf nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, que acontecem em Teahupoo, Tahiti. A janela de espera irá de 27 de julho a 5 de agosto de 2024, sendo necessários quatro dias desse período para a conclusão do evento.

Antes da abertura da janela, serão disponibilizados seis dias de treinamento para os atletas terem uso exclusivo do local (21 a 26 de julho de 2024).

O formato do surf olímpico dará a cada surfista a chance de surfar duas vezes. Os vencedores do Round 1 avançam para o Round 3, com os surfistas em 2º e 3º lugares indo para a Rodada 2 de eliminação.

Do Round 2 em diante, as baterias são um contra um, com os vencedores avançando e o 2º colocado eliminado. Quem chegar às semifinais terá a chance de brigar pelo ouro na decisão ou de lutar pelo bronze em caso de derrota.

O Seeding na Rodada 1 foi baseado principalmente no resultado individual do surfista no ISA World Surfing Games 2024.

As Rodadas 2 e 3 terão uma nova elaboração do seeding com base nos resultados dos surfistas na rodada anterior combinados com seu seed original.

A partir das quartas de final, as rodadas não terão mais “reseeding” e os atletas avançarão dentro de sua chave para a próxima rodada.

Nas semifinais, o 2º colocado avançará para a disputa da Medalha de Bronze, e o 1º colocado avançará para a disputa da Medalha de Ouro.

Masculino

1 Ethan Ewing (Aus), Tim Elter (Ale) e Jordy Smith (Afr)
2 Joan Duru (Fra), Jack Robinson (Aus) e Matthew McGillivray (Afr)
3 Alonso Correa (Per), Filipe Toledo (Bra) e Kanoa Igarashi (Jap)
4 Gabriel Medina (Bra), Connor O´Leary (Jap) e Bryan Perez (ESA)
5 Ramzi Boukhiam (Mar), Billy Stairmand (NZL) e João Chianca (Bra)
6 Andy Criere (Esp), John John Florence (EUA) e Alan Cleland (Mex)

7 Kauli Vaast (Fra), Lucca Mesinas (Per) e Griffin Colapinto (EUA)
8 Rio Waida (Ind), Leo Fioravanti (Ita) e Reo Inaba (Jap)

Feminino

1 Caroline Marks (EUA), Yolanda Sequeira (Por) e Sarah Baum (Afr)
2 Sol Aguirre (Per), Janire Gonzalez-Etxabarri (Esp) e Vahine Fierro (Fra)
3 Anat Lelior (Isr), Sanoa Olin (Can) e Tyler Wright (Aus)
4 Tatiana Weston-Webb (Bra), Molly Picklum (Aus) e Caitlin Simmers (EUA)
5 Johanne Defay (Fra), Brisa Hennessy (CRI) e Candelaria Resano (Nic)
6 Tainá Hinckel (Bra), Camilla Kemp (Ale) e Luana Silva (Bra)
7 Nadia Erostarbe (Esp), Siqi Yang (Chi) e Safi Vette (NZL)
8 Carissa Moore (EUA), Teresa Bonvalot (Por) e Shino Matsuda (Jap)

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Quanto os Tops da WSL ganham de premiação em 2024?

Veja os prêmios destinados pela World Surf League (WSL) para cada colocado nas etapas do Championship Tour 2024.

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Filipe Toledo é o bicampeão mundial da World Surf League (WSL), Circuito Mundial de Surf, WSL Finals, Lowers, Lower Trestles, Califórnia, San Clemente. Foto: WSL / Thiago Diz

Campeão do WSL Finals receberá US$ 200 mil de premiação. Foto: WSL / Thiago Diz

Desde 2019, a World Surf League (WSL) passou a adotar um formato de premiação igual para as categorias masculina e feminina em seus principais circuitos, incluindo o Championship Tour, divisão de elite do surf mundial.

Antes do corte que acontece no meio da temporada, mais precisamente depois da quinta etapa – em Margaret River, Austrália -, os vencedores de cada etapa faturam US$ 80 mil. Já a partir do corte, quem subir ao topo do pódio em cada categoria embolsa US$ 100 mil.

Já na grande final da temporada, em Trestles, Califórnia (EUA), os campeões mundiais embolsarão US$ 200 mil (pouco mais de 1 milhão de reais na cotação atual do dólar).

Nas etapas classificatórias antes do corte, como a quantidade de atletas na categoria feminina é menor do que na masculina, as meninas que perdem logo na estreia levam US$ 14.360 mil, enquanto os homens embolsam US$ 13.525.

Já depois do corte, quem perder de primeira no Feminino leva US$ 13.500 e quem for eliminado na estreia no Masculino fica com US$ 12 mil.

WSL Finals, Lower Trestles, Califórnia (EUA), Circuito Mundial de Surf. Foto: Divulgação WSL

Lower Trestles recebeu as três primeiras edições do WSL Finals. Foto: Divulgação WSL

Regra das finais em Trestles

As finais em Trestles têm cinco surfistas em cada categoria. O quinto colocado no ranking enfrenta o quarto, e quem passar encara o terceiro. Na sequência, o vencedor duela com o vice-líder. O líder tem a vantagem de ficar esperando seu adversário na final e eles disputam uma melhor de três baterias. Quem vencer dois confrontos será o campeão mundial. Obviamente, caso um deles vença logo as duas primeiras baterias, a terceira nem será disputada.

A grande final é disputada no dia em que o mar oferece as melhores condições dentro do período de 7 a 15 de setembro.

Veja abaixo a tabela de premiação nas etapas do Tour para cada colocado nas duas categorias:

Etapas classificatórias (antes do corte no meio da temporada)

Masculino

1º US$ 80.000
2º US$ 45.000 / US$ 50.000
3º US$ 25.000 / US$ 32.000
5º US$ 16.000 / US$ 21.500
9º US$ 13.500 / US$ 16.000
17º US$ 11.610 / US$ 14.360
33º US$ 10.500 / US$ 13.525

Feminino

1º US$ 80.000
2º US$ 45.000 / US$ 50.000
3º US$ 25.000 / US$ 32.000
5º US$ 16.000 / US$ 21.500
9º US$ 13.500 / US$ 16.000
17º US$ 11.610 / US$ 14.360

Etapas classificatórias (depois do corte no meio da temporada)

Masculino

1º US$ 100.000
2º US$ 63.000
3º US$ 40.000
5º US$ 20.000
9º US$ 13.500
17º US$ 12.000

Feminino

1º US$ 100.000
2º US$ 63.000
3º US$ 40.000
5º US$ 20.000
9º US$ 13.500

WSL Finals (Trestles, Califórnia)

1º US$ 200.000
2º US$ 100.000
3º US$ 75.000
4º US$ 60.000
5º US$ 40.550

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As baterias do surfe em Paris 2024

International Surfing Association (ISA) oficializa as baterias da primeira fase dos Jogos Olímpicos de Paris 2024.

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Teahupoo, Tahiti, Polinésia Francesa, Circuito Mundial de Surf, World Surf League, WSL. Foto: WSL / Poullenot

A International Surfing Association (ISA) acaba de oficializar as baterias dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. A competição será disputada nos quatro melhores dias de ondas em Teahupoo, Tahiti, dentro da janela de espera que começará em 27 de julho e irá até 8 de agosto.

A AOS Mídia já havia antecipado os confrontos na reportagem “As possíveis baterias do surfe em Paris 2024“, publicada no dia 4 de março deste ano.

Como também já informamos, o seeding foi definido de acordo com a posição de cada atleta no ISA Games em Porto Rico.

Como Gabriel Medina venceu a categoria masculina e Tati Weston-Webb foi a melhor elegível no Feminino (a campeã não está elegível), eles são os cabeças de chave número 1 em Paris.

Também já esperávamos que o Japão indicasse Connor O´Leary para a vaga adicional masculina e que as vagas de universalidade ficassem com Bryan Perez, de El Salvador, e Candelaria Resano, da Nicarágua.

Importante: em caso de alguma ausência, as baterias podem sofrer muitas mudanças.

Masculino

1 Ethan Ewing (Aus), Tim Elter (Ale) e Jordy Smith (Afr)
2 Joan Duru (Fra), Jack Robinson (Aus) e Matthew McGillivray (Afr)
3 Alonso Correa (Per), Filipe Toledo (Bra) e Kanoa Igarashi (Jap)
4 Gabriel Medina (Bra), Connor O´Leary (Jap) e Bryan Perez (ESA)
5 Ramzi Boukhiam (Mar), Billy Stairmand (NZL) e João Chianca (Bra)
6 Andy Criere (Esp), John John Florence (EUA) e Alan Cleland (Mex)

7 Kauli Vaast (Fra), Lucca Mesinas (Per) e Griffin Colapinto (EUA)
8 Rio Waida (Ind), Leo Fioravanti (Ita) e Reo Inaba (Jap)

Feminino

1 Caroline Marks (EUA), Yolanda Sequeira (Por) e Sarah Baum (Afr)
2 Sol Aguirre (Per), Janire Gonzalez-Etxabarri (Esp) e Vahine Fierro (Fra)
3 Anat Lelior (Isr), Sanoa Olin (Can) e Tyler Wright (Aus)
4 Tatiana Weston-Webb (Bra), Molly Picklum (Aus) e Caitlin Simmers (EUA)
5 Johanne Defay (Fra), Brisa Hennessy (CRI) e Candelaria Resano (Nic)
6 Tainá Hinckel (Bra), Camilla Kemp (Ale) e Luana Silva (Bra)
7 Nadia Erostarbe (Esp), Siqi Yang (Chi) e Safi Vette (NZL)
8 Carissa Moore (EUA), Teresa Bonvalot (Por) e Shino Matsuda (Jap)

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