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Prêmio Brasileiro Ocyan de Ondas Grandes abre inscrições

Prêmio Brasileiro Ocyan de Ondas Grandes lança sexta edição e abre inscrições para surfistas de todo o País.

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Pernambucano Paulo Moura encara a praia de Naufragados (SC) e vence Prêmio Brasileiro Ocyan de Ondas Grandes na categoria Maior Onda. Foto: Humberto Ferreira

Com esta onda na praia de Naufragados (SC), Paulo Moura venceu o Prêmio Brasileiro Ocyan de Ondas Grandes na categoria Maior Onda em 2023. Foto: Humberto Ferreira

Belíssimas praias de norte à sul do país e ondas enormes para surfar. Quem gosta deste cenário, é melhor se preparar, pois, o Prêmio Brasileiro Ocyan de Ondas Grandes está de volta! Após realizar a maior comemoração de sua história em 2023, o evento, que premia as performances mais impressionantes realizadas nas maiores ondas do litoral brasileiro, vem com tudo para a sua 6ª edição. E já chega com novidade em dose dupla: nesta quinta-feira, 1 de fevereiro, será lançado o site oficial do Prêmio Brasileiro Ocyan de Ondas Grandes 2024. Nesta mesma data serão abertas as inscrições para a competição considerada uma das principais celebrações do surf nacional.

No portal www.brasileirodeondasgrandes.com.br, surfistas profissionais e amadores, além de fotógrafos e cinegrafistas, terão a oportunidade de inscrever os registros em foto ou vídeo das maiores ondas surfadas em três modalidades, no masculino e no feminino: Surf, Bodyboard e Bodysurf. As categorias são: Maior Onda do Ano, Melhor Onda do ano (feminino e masculino), Melhor Onda Bodysurf, Melhor Onda Bodyboard e Maior Vaca. As inscrições ficarão abertas até o dia 31 de março. Podem ser inscritas ondas surfadas no período de 01/04/23 e 31/03/24.

No ano passado, a competição recebeu quase 500 inscrições. A esmagadora maioria foi do estado do Rio de Janeiro, seguida do Espírito Santo, Santa Catarina, Bahia, São Paulo e Pernambuco. Houve também recorde de participação feminina, mais de 75 ondas grandes surfadas por mulheres, além do alcance estrondoso de mais de 28 milhões de pessoas nas redes sociais. Este ano, a organização almeja continuar superando records dos anos anteriores aumentando o número de inscrições e presença de surfistas mulheres.

Segundo Guilherme Braga organizador do evento, “o último ano foi marcado por muitos momentos extremos da natureza em um ano bem atipico com muito calor no inverno do sudeste e diversas ressacas fenomenais que atigiram o sul do Brasil e litoral do Rio principalmente. Recentemente na virada do ano também tivemos fortes ondas em Noronha, tudo mostra que será mais um ano de dispútas acirradas entre as diversas regiões do país e surfistas destemidos de todo o Brasil.”

Mais uma vez, o evento abrirá portas para que surfistas locais de qualquer região do Brasil tenham a oportunidade de disputarem com atletas de destaque nacional. Além disso, o Prêmio segue provando que a costa litorânea brasileira tem ondas grandes para dar e vender. Os competidores finalistas serão anunciados no início do mês de abril e a cerimônia de premiação acontecerá no Rio de Janeiro, em abril.

Atletas abrem o ano com vitória internacional

Big riders e Watermans de reconhecimento mundial como Lucas Chumbo, Michelle Des Bouillons e Pedro Scooby já começaram o ano colecionando vitórias. Os rapazes acabaram de conquistar o título de melhor dupla e Chumbo ainda venceu no individual masculino, do evento de Nazaré de Ondas Gigantes, em Portugal. Quem também já está se aquecendo é Michele Des Bouillons. A atleta conquistou o segundo lugar, no individual feminino, em Nazaré.

Os três marcaram presença na edição passada do Prêmio Brasileiro Ocyan de Ondas Grandes. Na ocasião, Chumbo venceu na categoria melhor vaca por onda surfada na Laje de Gardenal, no Rio de Janeiro, e Michele ficou em terceiro lugar, na categoria Ocyan Onda do Ano Feminino, ao encarar as águas da Laje de Manitiba, também no Rio de Janeiro. Já Scooby esteve no local e curtiu a cerimônia de premiação ao lado do filho Dom, de 11 anos.

Patrocínios

O Prêmio Brasileiro Ocyan de Ondas Grandes conta com o patrocínio Master da Ocyan e co-patrocínio da Lyra Navegação, Parceria de Mídia Canal Woohoo e Site Ricosurf, Organização Kauza e Extreme Club.

Aspas patrocinador “Apoiar este prêmio pelo terceiro ano consecutivo é não apenas incentivar um dos esportes mais populares e democráticos do Brasil, o surfe, mas também reforçar nosso amor pelo mar, nosso terreno, de onde vem toda a energia e vocação da Ocyan e seus negócios”, celebra André Luiz Barros, gerente de Comunicação, Responsabilidade Social e Diversidade da Ocyan.

Confira os vencedores de cada categoria em 2023:

Maior Onda do Ano

1º lugar
Atleta: Paulo Moura – Cinegrafista: Humberto Ferreira – Local: Naufragados (SC)

2º lugar
Atleta: Ian Concenza – Cinegrafista: Renan Vignoli – Local: Laje de Manitiba (RJ)

3º lugar
Atleta: Gabriel Sampaio – Cinegrafista: Pedro Rolon – Local: Itacoatiara (RJ)

Ocyan Onda do Ano Masculino

1º lugar
Atleta: Guilherme Hilel – Cinegrafista: Matheus Couto – Local: Barrinha (RJ)

2º lugar
Atleta: João Chianca – Cinegrafista: Matheus Couto – Local: Barrinha (RJ)

3º lugar
Atleta: Pedro Calado – Cinegrafista: Matheus Couto – Local: Itacoatiara (RJ)

Ocyan Onda do Ano Feminino

1º lugar
Atleta: Michaela Fragonese – Cinegrafista: Cesar Aiello – Local: Itacoatiara (RJ)

2º lugar
Atleta: Alessandra Marinelli – Cinegrafista: Renan Vignoli – Local: Laje de Manitiba (RJ)

3º lugar
Atleta: Michele Des Bouillons – Cinegrafista: Renan Vignoli – Local: Laje de Manitiba (RJ)

Melhor Vaca

1º lugar
Atleta: Lucas Chumbo – Cinegrafista: Yunes Khader – Local: Laje de Gardenal (RJ)
Melhor Onda Bodyboard Feminino

1º lugar
Atleta: Camille Oliveira – Cinegrafista: Matheus John – Local: Rosa Sul (SC)

Melhor Onda Bodyboard Masculino

1º lugar
Atleta: Dudu Pedra – Cinegrafista: Caio Amaral – Local: Itacoatiara (RJ)

Melhor Onda Bodysurf

1º lugar
Atleta: Kalani Latanzi– Cinegrafista: Matheus Couto– Local: Itacoatiara (RJ)

Sobre o Prêmio Brasileiro Ocyan de Ondas Grandes

Considerada uma das principais premiações do surf nacional, o Prêmio Brasileiro Ocyan de Ondas Grandes tem como objetivo eleger as melhores e mais impressionantes ondas surfadas no litoral brasileiro através do registro fotográfico e de vídeo. Na edição de 2023, a competição recebeu 471 inscrições, o que foi considerado um recorde na história do prêmio!

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Lucas Chumbo e Pedro Scooby vencem em Nazaré

Brasileiros Lucas Chumbo e Pedro Scooby conquistam o principal campeonato de ondas gigantes do mundo.

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Lucas Chumbo vence na categoria individual do Nazaré Big Wave Challenge e também na dupla ao lado de Pedro Scooby. Foto: Divulgação WSL

Lucas Chumbo vence na categoria individual do Nazaré Big Wave Challenge e também na dupla ao lado de Pedro Scooby. Foto: Divulgação WSL

Nesta segunda-feira (22), os brasileiros Pedro Scooby e Lucas Chumbo venceram o Tudor Nazaré Big Wave Challenge, o principal campeonato de ondas gigantes do planeta, disputado na Praia do Norte, em Nazaré, Portugal. A dupla de big riders conseguiu dominar os paredões gigantes de água e se destacaram entre os melhores surfistas do mundo.

A competição funcionou em formato de duplas, sendo 18 surfistas de ondas gigantes desafiando os seus limites em seis baterias de 40 minutos. Cada equipe participou de duas baterias, com os dois atletas se revezando entre pilotar os jet-skis e surfar. As duas melhores ondas de cada big rider contavam para o somatório, sendo a maior delas ganhando pontuação dobrada.

“Eu estava um pouco doente nos últimos dias, até estava pensando em não competir, mas minha mãe e o Chumbo me deram todo o apoio necessário e acreditaram em mim, e no final das contas, valeu a pena! Eu falei para o Chumbo que não estava 100%, mas que iria dar o meu melhor para tentarmos vencer esse campeonato. Estou muito feliz com esse momento”, conta Scooby.

Lucas Chumbo e Pedro Scooby fazem a festa nas duplas do Nazaré Big Wave Challenge. Foto: Divulgação WSL

Lucas Chumbo e Pedro Scooby fazem a festa nas duplas do Nazaré Big Wave Challenge. Foto: Divulgação WSL

Os cariocas Scooby e Chumbo não deram chances ao seus oponentes. No somatório geral, Lucas Chumbo terminou a competição como o principal destaque, finalizando com 23.33 pontos – 7.83 (2x) e 7.67 como suas melhores notas -, já Pedro Scooby se destacou como o 5º melhor do evento, alcançando um somatório de 17.83 pontos – 6.33 (2x) e 5.17 como suas melhores notas. Ao todo, a dupla brasileira terminou como líder isolada do campeonato, alcançando a pontuação geral de 41.16 pontos. O vice-campeonato ficou com o português Nic Von Rupp e seu companheiro francês Clement Roseyro, com uma pontuação total de 37.81 pontos.

SOBRE PEDRO SCOOBY

Nascido no bairro de Curicica, Rio de Janeiro, Pedro Henrique Mota Vianna, mais conhecido como Pedro Scooby, de 35 anos, se tornou um dos maiores surfistas de ondas gigantes do mundo. O atleta foi vice-campeão do Nazaré Tow Surfing Challenge, principal competição do surf de ondas gigantes, que também o premiou como atleta de destaque pela maior nota da competição; além de ter sido indicado ao Big Wave Awards 2022, o “Oscar” do surf de ondas gigantes, como finalista nas categorias de maior onda surfada e surfista do ano.

Pedro Scooby em uma bomba na praia do Norte, Nazaré, palco do Big Wave Challenge da WSL. Foto: Poullenot / WSL

Pedro Scooby em uma bomba na praia do Norte, Nazaré, palco do Big Wave Challenge da WSL. Foto: Poullenot / WSL

Além de ser uma potência do esporte, Pedro Scooby também possui projetos que englobam sustentabilidade, moda e, claro, surf. O surfista é patrocinado pelas maiores e mais diversas marcas de esporte e lifestyle, como a Red Bull, Oakley, Bulgari, Bet Nacional e Corona. Como empreendedor, o atleta é sócio da Mamba Water, a primeira marca de água brasileira em lata, que carrega o propósito de levar água potável para regiões carentes, a cada lata vendida.

Além disso, o atleta é o apresentador do Podpah Visita, programa do Podpah, na qual ele conhece as casas e intimidades de celebridades das mais diversas áreas, além de visitar eventos, locais históricos, campeonatos e treinos.

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Série ‘100 Foot Wave’ vence categoria no Emmy Awards

Série documental Série ‘100 Foot Wave’, com participação de Pedro Scooby, vence categoria no Emmy Awards.

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Série '100 Foot Wave', com participação de Pedro Scooby, vence categoria no Emmy. Foto: Divulgação

Série ‘100 Foot Wave’, com participação de Pedro Scooby, vence categoria no Emmy. Foto: Divulgação

Neste fim de semana, a primeira fase do Emmy Awards, nomeada Creative Arts Emmy, aconteceu em Los Angeles, nos Estados Unidos, premiando produções em categorias técnicas e de gêneros televisivos. A série documental 100 Foot Wave (A onda de 100 pés), produzida pela HBO e que conta em seu elenco com o surfista de ondas gigantes Pedro Scooby, venceu a categoria de melhor cinematografia em programa de não-ficção, vencendo concorrentes de peso pelo prêmio.

“Fiquei muito feliz com a indicação da série para várias categorias dessa premiação tão importante, e ainda mais feliz de saber que a série venceu como melhor cinematografia. É um feito enorme para o surfe de ondas gigantes. Tenho certeza que muitas pessoas gostaram de acompanhar um pouco da nossa história e de conhecer mais sobre o surf de ondas gigantes. Acho que a série conseguiu passar pelo menos um pouco do sentimento e da adrenalina que sentimos na nossa rotina”, conta Scooby.

Pelo segundo ano consecutivo, a produção foi indicada para o prêmio de melhor série documental, mas, dessa vez, com outras cinco nomeações. “A onda de 100 pés” conta sobre a jornada do pioneiro do surf de ondas gigantes, Garrett Mcnamara, e dos principais surfistas do mundo, como Pedro Scooby, na procura pela onda perfeita de 30 metros de altura, além de contar sobre a evolução do esporte ao longo dos anos e das dificuldades enfrentadas pelos big riders ao redor do mundo. A maioria das imagens é feita na região de Nazaré, em Portugal, onde se encontram as maiores ondas do planeta.

Ao todo, a série da HBO foi indicada em seis categorias da premiação: melhor cinematografia em programa de não-ficção, melhor documentário de não-ficção, melhor edição de fotografia, melhor edição de som em programa de não-ficção, melhor mixagem de som em programa de não-ficção e melhor roteiro de não-ficção. Ao vencer a categoria de melhor cinematografia, a produção desbancou outros gigantes da Tv americana: Secrets of the elephants: Desert, do National Geographic; Stanley Tucci: Searching For Italy, da CNN; Still: A Michael J.Fox Movie, da AppleTV+; The 1619 project; “Justice”, da Hulu e The Territory, do National Geographic.

SOBRE PEDRO SCOOBY

Nascido no bairro de Curicica, Rio de Janeiro, Pedro Henrique Mota Vianna, mais conhecido como Pedro Scooby, de 35 anos, se tornou um dos maiores surfistas de ondas gigantes do mundo. O atleta foi vice-campeão do Nazaré Tow Surfing Challenge, principal competição do surf de ondas gigantes, que também o premiou como atleta de destaque pela maior nota da competição; além de ter sido indicado ao Big Wave Awards 2022, o “Oscar” do surf de ondas gigantes, como finalista nas categorias de maior onda surfada e surfista do ano.

Além de ser uma potência do esporte, Pedro Scooby também possui projetos que englobam sustentabilidade, moda e, claro, surf. O surfista é patrocinado pelas maiores e mais diversas marcas de esporte e lifestyle, como a Red Bull, Oakley, Bulgari, Bet Nacional e Corona. Como empreendedor, o atleta é sócio da Mamba Water, a primeira marca de água brasileira em lata, que carrega o propósito de levar água potável para regiões carentes, a cada lata vendida.

Além disso, o atleta é o apresentador do Podpah Visita, programa do Podpah, na qual ele conhece as casas e intimidades de celebridades das mais diversas áreas, além de visitar eventos, locais históricos, campeonatos e treinos.

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Guinness Book tem novo recorde de maior onda no Feminino

Laura Enever ultrapassa brasileira Andrea Moller por apenas 33cm de diferença e passa a deter o novo recorde de maior onda já surfada por uma mulher.

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Laura Enever, Livro dos Recordes, Big Waves, Ondas Grandes, Maior Onda, Biggest Wave, Outer Reef, Oahu, Hawaii, North Shore de Oahu, Havaí. Foto: Hank

Laura Enever entra para o livro dos recordes com maior onda já surfada por uma mulher. Foto: Hank

A World Surf League anunciou que a australiana Laura Enever registrou um novo título no Guinness World Records – o livro dos recordes – com a maior onda surfada na remada por uma mulher. A WSL analisou e atestou oficialmente pelo WSL Big Wave Record Chase que a onda que a australiana pegou somente com a força dos braços, sem auxílio do jet-ski, foi medida em incríveis 43,6 pés, ou 13,3 metros de altura.

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Laura Enever, que tem 31 anos e é natural de North Narrabeen, na Austrália, surfou essa onda no dia 22 de janeiro de 2023 em um Outer Reef na costa norte da ilha de Oahu, superando por apenas 1 pé o recorde da brasileira Andrea Moller registrado 7 anos atrás em Pe´ahi, na ilha de Maui, também no Havaí.

“Eu sabia que a onda era muito grande logo que remei e dropei ela. Quando olhei para baixo, já vi que era definitivamente a maior onda que eu já peguei na vida”, relembra Laura Enever. “Eu sabia que era a onda da minha vida. Foi incrível como tudo aconteceu e a maneira como eu me comprometi, dizendo a mim mesma para seguir e confiar que conseguiria surfar a onda toda. Foi um momento realmente especial e monumental na minha carreira de surfista. Ser premiada meses depois por esse feito é muito legal e eu nem consigo acreditar”.

“Eu jamais estaria nesta posição agora se não fossem todos os surfistas de ondas grandes que vieram antes de mim e abriram o caminho, especialmente as mulheres realmente corajosas que sempre me inspiraram e me fizeram sentir que eu também poderia ter uma chance”, continuou Laura Enever. “Então, obrigado a todas as mulheres incríveis e estou muito feliz. A Andrea Moller detinha esse recorde e é uma honra conseguir superar sua marca e continuar evoluindo o surfe de ondas gigantes. E eu sei que a próxima geração de surfistas de ondas grandes tentará fazer o mesmo”.

Laura Enever é premiada pelo Guinness Book em North Narrabeen, Austrália. Foto: Divulgação

Laura Enever é premiada pelo Guinness Book em North Narrabeen, Austrália. Foto: Divulgação

O recorde mundial de Laura Enever se soma a uma carreira de surfista profissional já estelar da australiana. Em 2008, ela foi campeã mundial júnior da ISA e estreante do ano na Tríplice Coroa Havaiana, depois campeã mundial júnior da WSL em 2009. Em 2011, se classificou para a elite do Championship Tour, onde competiu por 7 anos, muitas vezes terminando entre as Top 10 do mundo. Laura Enever depois passou a participar de eventos do WSL Big Wave e a ultrapassar os limites do surfe em ondas gigantes.

“Parabéns a Laura (Enever) por esta conquista incrível”, disse Jessi Miley-Dyer, chefe de esportes da WSL. “A Laura é destemida, comprometida e uma verdadeira inspiração, então estou muito orgulhosa de poder celebrar esse novo recorde dela. O WSL Big Wave Record Chase, que apresentamos na temporada passada, realmente nos permitiu destacar atletas como a Laura, que estão ultrapassando os limites do surfe em ondas grandes pelo mundo”.

Laura Enever recebeu o certificado do Guiness World Records em sua cidade natal, Narrabeen, em New South Wales, na Austrália, onde comemorou a conquista com sua família e amigos.

“Eu trabalhei a minha vida toda para ser uma surfista profissional e fazer parte do World Tour”, contou Laura Enever. “Eu estava lá e desisti por essa força e vontade de surfar ondas gigantes. Eu ficava pensando que só queria fazer isso, então estar aqui hoje, registrando um título no livro dos recordes com a maior onda surfada na remada, é quase inacreditável para mim”.

O recorde de Laura Enever superou em apenas um pé (cerca de 33cm), a marca da brasileira Andrea Moller registrada em 16 de janeiro de 2016 em Pe´ahi, na ilha de Maui, no Havaí. Moller é uma “waterwomen” reconhecida internacionalmente, pioneira no surfe de ondas gigantes e uma paramédica respeitada. Ela manteve o recorde por 7 anos, sendo a primeira mulher a pegar uma onda na remada no temido pico de Pe´ahi, a primeira mulher a surfar uma onda no prestigiado campeonato Eddie Aikau de Ondas Grandes e uma defensora da igualdade e progressão no surfe de ondas gigantes.

Veja a onda de Andrea Moller que ficou no Guinness Book por 7 anos:

SOBRE O PROCESSO DE MEDIÇÃO

A equipe científica da WSL, liderada por Michal Pieszk, engenheiro sênior de pesquisa e desenvolvimento da Kelly Slater Wave Company (KSWC), colaborou na análise das maiores ondas surfadas na categoria “remada”, somente com a força dos braços, sem auxílio do jet-ski, durante toda a temporada 2022/23 do WSL Big Wave Record Chase. A equipe utiliza uma série de técnicas de medição de ondas usando imagens de vídeo, informações detalhadas sobre o local, bem como a localização dos cinegrafistas e da onda, para determinar a altura da onda.

Vários “frames” do vídeo foram extraídos e analisados geometricamente, com base nas posições e ângulos da câmera. Utilizando objetos conhecidos, como jet-skis e medidas reais da geometria corporal da Laura Enever, foi possível calibrar as imagens para conversão de pixels em pés. A localização do vale do Outer Reef e da crista da onda foi determinada a partir da análise do vídeo em dois ângulos diferentes.

Para mais informações, acesse o WorldSurfLeague.com.

Veja a onda surfada por Laura Enever que entrou para o livro dos recordes

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