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Califórnia

Os melhores momentos do WSL Finals em Trestles

Assista aos melhores momentos do WSL Finals, evento que coroou Filipe Toledo e Caroline Marks em Lower Trestles (EUA).

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Filipe Toledo é o novo bicampeão mundial no Rip Curl WSL Finals e Caroline Marks é a nova campeã da World Surf League. Os títulos foram decididos nas ondas de 4 a 6 pés do sábado de praia lotada em Lower Trestles, na Califórnia. Filipe Toledo é o décimo surfista a ganhar dois títulos, em 47 anos de história do Circuito Mundial. Foi o quinto consecutivo do Brasil e o sétimo nos últimos nove disputados no World Surf League (WSL) Championship Tour. (CT) Já Caroline Marks é a primeira norte-americana a ser campeã, desde o tetra da Lisa Andersen em 1994/1995/1996/1997.

Veja a reportagem completa sobre o WSL Finals

“É muito difícil colocar em palavras, todos os sacrifícios que foram feitos para chegar aqui. Foram muitos. Minha primeira filha nasceu 7 anos atrás e eu não estava presente, com ela e a minha esposa. Também não estava no nascimento do meu filho. Mas, sabia que, ao longo do tempo, isso ia valer a pena”, foram as primeiras palavras do novo bicampeão mundial, depois de ser carregado pela torcida desde o mar até a arena do Rip Curl WSL Finals.

Filipe Toledo é o primeiro brasileiro a conquistar dois títulos consecutivos, igualando um feito que apenas seis surfistas conseguiram desde 1976 até 2022: o tetracampeão Mark Richards em 1979 e 1980, Tom Carroll em 1983 e 1984, Tom Curren em 1985 e 1986, Kelly Slater em 1994 e 1995, enfileirando 5 seguidos até 1998, Andy Irons em 2002 e 2003 e John John Florence em 2016 e 2017. O segundo título de Filipe Toledo, foi o quinto seguido do Brasil e o sétimo dos últimos nove disputados, desde quando Gabriel Medina foi campeão em 2014.

“Tudo isso é um sonho, um sonho realizado”, continuou Filipe Toledo. “Nunca tivemos um brasileiro que ganhou o título consecutivo e os brasileiros estão adorando fazer história. Eu me sinto abençoado. Não foi fácil, nunca é fácil, mas tive muita fé e uma equipe gigante de apoio, o meu time 77, amo todos vocês e minha família, minha esposa, filhos, minha mãe, meu pai, irmãos, irmã, meus amigos. Agora é o momento de comemorar o título”.

Filipe é o único que chegou na decisão de todas as três primeiras edições deste formato do Rip Curl WSL Finals, inaugurado em 2021. As duas primeiras foram encerradas com finais brasileiras em Lower Trestles. Filipe perdeu o título de 2021, no tricampeonato de Gabriel Medina. Mas, foi campeão mundial em 2022 contra Italo Ferreira e agora consegue o bicampeonato, ganhando de Ethan Ewing também por 2 a 0 na melhor de 3 baterias.

O australiano mostrou estar totalmente recuperado da contusão nas costelas, sofrida em uma queda em Teahupo´o, antes do SHISEIDO Tahiti Pro, surfando com muita força e potência nas manobras. Ele não deu qualquer chance para o brasileiro João Chianca na sua primeira bateria em Trestles e nem para o californiano Griffin Colapinto no duelo que definiu o oponente de Filipe Toledo na decisão do título. Os dois deram um show eletrizante na primeira da melhor de três baterias.

RESULTADOS DO RIP CURL WSL FINALS 2023:

DECISÃO DO TÍTULO MUNDIAL MASCULINO:
Bicampeão: Filipe Toledo (BRA) por 2 a 0
2.a final: Filipe Toledo (BRA) 14,27 x 12,37 Ethan Ewing (AUS)
1.a final: Filipe Toledo (BRA) 17,97 x 17,23 Ethan Ewing (AUS)
—————-
3.a bateria: Ethan Ewing (AUS) 17,10 x 15,96 Griffin Colapinto (EUA)
2.a bateria: Ethan Ewing (AUS) 17,60 x 14,57 João Chianca (BRA)
1.a bateria: João Chianca (BRA) 15,33 x 11,87 Jack Robinson (AUS)

DECISÃO DO TÍTULO MUNDIAL FEMININO:
Campeã de 2023: Caroline Marks (EUA) por 2 x 0
2.a final: Caroline Marks (EUA) 14,60 x 13,53 Carissa Moore (HAV)
1.a final: Caroline Marks (EUA) 17,10 x 14,97 Carissa Moore (HAV)
—————-
3.a bateria: Caroline Marks (EUA) 17,40 x 13,70 Tyler Wright (AUS)
2.a bateria: Caroline Marks (EUA) 11,67 x 10,36 Caitlin Simmers (EUA)
1.a bateria: Caitlin Simmers (EUA) 15,17 x 12,17 Molly Picklum (AUS)

SURFISTAS QUE GANHARAM MAIS DE UM TÍTULO MUNDIAL:
11 – Kelly Slater (EUA) em 1992/94/95/96/97/98/2005/2006/2008/2010/2011
4 – Mark Richards (AUS) em 1979/1980/1981/1982
3 – Tom Curren (EUA) em 1985/1986/1990
3 – Andy Irons (HAV) em 2002/2003/2004
3 – Mick Fanning (AUS) em 2007/2009/2013
3 – Gabriel Medina (BRA) em 2014/2018/2021
2 – Tom Carroll (AUS) em 1983/1984
2 – Damien Hardman (AUS) em 1987/1991
2 – John John Florence (HAV) em 2016/2017
2 – Filipe Toledo (BRA) em 2022 e 2023

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1 Comentário

1 Comentário

  1. Pousada charme

    31/10/2023 às 13:17

    otimo

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América do Norte

Sierra Kerr e Jett Schilling vencem Mundial Pro Junior da WSL

Australiana Sierra Kerr e californiano Jett Schilling são os campeões do Mundial Pro Junior da WSL em Oceanside.

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Australiana Sierra Kerr e californiano Jett Schilling são os campeões do Mundial Pro Junior da WSL em Oceanside, Califórnia (EUA). Foto: WSL

Australiana Sierra Kerr e californiano Jett Schilling são os campeões do Mundial Pro Junior da WSL em Oceanside, Califórnia (EUA). Foto: WSL

A australiana Sierra Kerr e o californiano Jett Schilling conquistaram os últimos títulos mundiais de 2023 da World Surf League. Jett é o primeiro surfista do continente norte-americano a ser campeão nas 23 edições do Mundial Junior da WSL e Sierra foi campeã da categoria Sub-20 com apenas 16 anos de idade.

As decisões dos títulos nas finais do SAMBAZON World Junior Championships organizado por Best Western, foram contra a norte-americana Zoe Benedetto, 18 anos, e o havaiano Jackson Bunch, de 20 anos como o campeão. Os vice-campeões barraram a peruana Sol Aguirre, 20 anos, e o brasileiro Leo Casal, 19 anos, nas semifinais que abriram o sábado decisivo de boas ondas de 2-3 pés em Oceanside Pier, na Califórnia, Estados Unidos.

Os títulos de campeão e campeã do Mundial Junior, garantem participação no Challenger Series deste ano, o circuito de acesso para a elite do World Surf League Championship Tour. “Eu nem esperava me classificar para o Challenger Series. Até esqueci desse prêmio e é insano saber disso agora”, disse Sierra Kerr. “Essa bateria foi muito louca e é incrível ser campeã. Eu achei que não estava surfando tão bem nessa competição e entrei na final para não deixar dúvidas. Nessa bateria eu senti que que realmente surfei bem, acertando tudo. Quero agradecer a todos que vieram na praia hoje e todos que assistiram”.

Sierra Kerr destruiu as direitas de Oceanside Pier fazendo os recordes do campeonato. Foto: @WSL / Kenny Morris

Sierra Kerr destruiu as direitas de Oceanside Pier fazendo os recordes do campeonato. Foto: @WSL / Kenny Morris

“Isso é muito especial e nem consigo acreditar que consegui vencer”, disse Jett Schilling. “Só quero agradecer primeiramente a Deus e à minha família, por tudo que fizeram por mim. Esse título é muito especial para mim. No ano passado não fui bem e vencer é simplesmente surreal. Obrigado a todos que estão aqui e quero trabalhar muito forte esse ano, até chegar no CT, onde estão meus amigos”.

A jovem australiana é filha de um ex-top da elite mundial da WSL, Josh Kerr. No ano passado, ela perdeu nas semifinais para a campeã de 2022, a portuguesa Francisca Veselko. Agora, Sierra Kerr mereceu o título de 2023, pois foi a melhor surfista nas ondas de Oceanside Pier. Das cinco maiores notas da categoria feminina, quatro foram dela, que igualou o recorde da brasileira Laura Raupp na grande final. Sierra barrou a catarinense dona da única 9,0 nas quartas de final, quando fez o maior somatório do campeonato, 17,54 somando 8,87 e 8,67. No sábado, repetiu o 8,67 na semifinal com a californiana Talia Swindal.

A peruana Sol Aguirre ficou na semifinal que abriu o sábado em Oceanside (Crédito da Foto: @WSL / Kenny Morris)
No último dia, Sierra Kerr fez a segunda e terceira maior pontuação do SAMBAZON World Junior 2023. Ela ganhou a semifinal por 16,17 pontos e a final por 16,83, com notas 9,0 e 7,83. A surfista da Flórida, Zoe Benedetto, que tinha derrotado a peruana Sol Aguirre por 10,17 a 9,77 pontos, no primeiro duelo do sábado em Oceanside Pier, só surfou uma onda boa na decisão do título, que valeu nota 8,0. Já a australiana pegou quatro, ganhando 7,83 na primeira, 7,40 na segunda, 7,53 na terceira e 9,0 com seu surfe explosivo, jogando muita água nas manobras e acertando até um aéreo reverse.

Foi também com um ataque agressivo de frontside nas direitas, que Jett Schilling confirmou o primeiro título mundial Junior dos Estados Unidos em 23 anos de história. Jackson Bunch tentava o quinto do Havaí, mas não conseguiu acompanhar o forte ritmo do californiano, que dominou o confronto depois do 8,33 recebido em sua quarta onda. Jett surfou mais três seguidas muito boas, que ganharam notas 7,07, 7,17 e 7,90. A melhor do havaiano valeu 7,37 e o placar foi encerrado em 16,23 a 13,37 pontos. Jett Schilling festejou o título com os irmãos Griffin e Crosby Colapinto e seus amigos de San Clemente.

Jett Shilling fez história com um título inédito para os Estados Unidos. Foto: @WSL / Kenny Morris)

Jett Shilling fez história com um título inédito para os Estados Unidos. Foto: @WSL / Kenny Morris)

BRASIL EM TERCEIRO – O catarinense Leo Casal era a esperança de aumentar para 10 o recorde de títulos mundiais do Brasil na categoria Junior Sub-20. Mas, ele enfrentou um inspirado Jackson Bunch, que ganhou a segunda vaga na final com seu ataque de frontside nas esquerdas de Oceanside Pier. Ele já tinha conseguido uma nota 7,50 com batidas verticais de backside numa direita. Leo Casal respondeu com 6,73 na seguinte, mas o havaiano confirmou a vitória com 8,43 e 8,20 nas esquerdas, atingindo 16,63 pontos contra 13,33 do catarinense.

A participação do Brasil nesta segunda edição seguida do Mundial Junior da WSL na Califórnia, foi bem melhor do que a do ano passado. Na disputa do título de 2022 em San Diego, o paulista Ryan Kainalo e o cearense Cauã Costa pararam nas oitavas de final e terminaram em nono lugar. Agora em Oceanside, o mesmo Ryan Kainalo ficou em quinto lugar nas quartas de final, assim como os catarinenses Heitor Mueller e Laura Raupp. Já Leo Casal dividiu o posto de terceiro melhor Junior do mundo com o norte-americano Levi Slawson.

Leo Casal voltou a levar o Brasil até as semifinais do Mundial Junior da WSL. Foto: @WSL / Kenny Morris

Leo Casal voltou a levar o Brasil até as semifinais do Mundial Junior da WSL. Foto: @WSL / Kenny Morris

INÍCIO NO PERU – A batalha pelas vagas sul-americanas para o próximo Mundial Junior da WSL, já será iniciada no mês de fevereiro no Peru. O Billabong Señoritas Open Pro vai abrir os rankings regionais masculino e feminino de 2024 da WSL South America nos dias 14 a 17 de fevereiro, nas ondas de Señoritas, em Punta Hermosa. Estão previstas mais duas seletivas da categoria para surfistas com até 20 anos de idade na América do Sul esse ano. Quem ficar na primeira e segunda posições no ranking final, garantem participação no Mundial Junior de 2024.

RESULTADOS DO ÚLTIMO DIA DO SAMBAZON WORLD JUNIOR 2023:
Campeão mundial: Jett Schilling (EUA) por 16,23 pts (8,33+7,90) – US$ 10.000
Vice-campeão: Jackson Bunch (HAV) com 13,37 pts (7,37+6,00) – US$ 5.000

SEMIFINAIS – 3.o lugar com prêmio de US$ 2.500:
1.a: Jett Schilling (EUA) 14,00 x 4,50 Levi Slawson (EUA)
2.a: Jackson Bunch (HAV) 16,63 x 13,33 Leo Casal (BRA)

DECISÃO DO TÍTULO FEMININO:
Campeã mundial: Sierra Kerr (AUS) por 16,83 pts (9,00+7,83) – US$ 10.000
Vice-campeã: Zoe Benedetto (EUA) com 11,50 pts (8,00+3,50) – US$ 5.000

SEMIFINAIS – 3.o lugar com prêmio de US$ 2.500:
1.a: Zoe Benedetto (EUA) 10,17 x 9,77 Sol Aguirre (PER)
2.a: Sierra Kerr (AUS) 16,17 x 12,26 Talia Swindal (EUA)

TODOS OS CAMPEÕES MUNDIAIS PRO JUNIOR DA WORLD SURF LEAGUE (WSL):

23 edições: BRA=9 / AUS=6 / HAW=4 / AFR=1 / PRT=1 / FRA=1 / EUA=1
17 femininas: AUS=8/HAW=2/FRA=2/NZL=1/TAH=1/EUA=1/JPN=1/PRT=1

2023: Jett Schilling (EUA) e Sierra Kerr (AUS) na Califórnia
2022: Jarvis Earle (AUS) e Francisca Veselko (PRT) na Califórnia
2020 e 2021: Cancelado por causa da pandemia do Covid-19
2019: Lucas Vicente (BRA) e Amuro Tsuzuki (JPN) em Taiwan
2018: Mateus Herdy (BRA) e Kirra Pinkerton (EUA) em Taiwan
2017: Finn McGill (HAV) e Vahine Fierro (TAH) na Austrália
2016: Ethan Ewing (AUS) e Macy Callaghan (AUS) na Austrália
2015: Lucas Silveira (BRA) e Isabella Nichols (AUS) em Portugal
2014: Vasco Ribeiro (PRT) e Mahina Maeda (HAV) em Portugal
2013: Gabriel Medina (BRA) e Ella Willians (NZL) no HD World Junior no Brasil
2012: Jack Freestone (AUS) e Nikki Van Dijk (AUS) em Bali, na Indonésia
2011: Caio Ibelli (BRA) e Leila Hurst (HAV) na Indonésia, Brasil, Austrália
2010: Jack Freestone (AUS) e Alizee Arnaud (FRA) na Indonésia e Austrália
2009: Maxime Huscenot (FRA) e Laura Enever (AUS) na Austrália
2008: Kai Barger (HAV) e Pauline Ado (FRA) na Austrália
2007: Pablo Paulino (BRA) e Sally Fitzgibbons (AUS) na Austrália
2006: Jordy Smith (AFR) e Nicola Atherton (AUS) na Austrália
2005: Kekoa Bacalso (HAV) e Jessi Miley-Dyer (AUS) na Austrália
2004: Pablo Paulino (BRA) na Austrália
2003: Adriano de Souza (BRA) na Austrália
2002: não realizado por falta de datas
2001: Joel Parkinson (AUS) na Austrália
2000: Pedro Henrique (BRA) no Havaí
1999: Joel Parkinson (AUS) no Havaí
1998: Andy Irons (HAV) no Havaí

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América do Norte

WSL divulga lista de atletas do Mundial Júnior em San Diego

Oito surfistas da América do Sul disputam o Mundial Junior da World Surf League (WSL) em San Diego, Califórnia (EUA).

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Ryan Kainalo se classificou com o título de campeão sul-americano de 2023. Foto: @WSL / Pierre Tostee

Ryan Kainalo se classificou para o Mundial Júnior da WSL com o título de campeão sul-americano de 2023. Foto: @WSL / Pierre Tostee

A World Surf League (WSL) anunciou a lista dos 10 convidados e 10 convidadas para competir no SAMBAZON World Junior Championships, o Mundial Júnior, junto com os 14 e as 14 surfistas que se classificaram pelos rankings dos 7 escritórios regionais da Liga. Quatro surfistas da América do Sul receberam convites da WSL e o continente terá então oito concorrentes aos principais títulos mundiais das categorias de base do esporte. O campeão e a campeã de 2023 serão decididos nas ondas de Oceanside Pier, em San Diego, de 9 a 14 de janeiro na Califórnia, Estados Unidos.

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Os campeões sul-americanos desta categoria Junior Sub-20 em 2023, Ryan Kainalo e Isabelle Nalu, bem como os vice-campeões, Heitor Mueller e a peruana Kalea Gervasi, já estavam confirmados pelo ranking da WSL South America. E os quatro convites da WSL para surfistas da América do Sul, foram para Leo Casal, Laura Raupp, Sophia Medina e a tetracampeã sul-americana, Sol Aguirre, do Peru. Os três brasileiros vão tentar aumentar para 10 o recorde de títulos verde-amarelos na categoria, enquanto as três brasileiras e as duas peruanas vão buscar um inédito troféu de campeã Junior na WSL para a América do Sul.

O SAMBAZON World Junior Championships organizado por Best Western será disputado por 24 surfistas na competição masculina e 24 na feminina. O atual campeão mundial, Jarvis Earle, da Austrália, não se classificou pelo ranking regional, mas também ganhou convite da WSL para tentar o bicampeonato em San Diego. Apenas três surfistas conseguiram dois títulos nas 22 edições do Mundial Junior da WSL, realizadas desde 1998, Joel Parkinson em 1999 e 2001, o cearense Pablo Paulino em 2004 e 2007 e outro australiano, Jack Freestone, em 2010 e 2012.

A campeã sul-americana Isabelle Nalu vai disputar seu primeiro Mundial Junior. Foto: @WSL / Daniel Smorigo

A campeã sul-americana Isabelle Nalu vai disputar seu primeiro Mundial Junior. Foto: @WSL / Daniel Smorigo

RECORDE BRASILEIRO – Os outros sete surfistas que estabeleceram o recorde de 9 títulos mundiais do Brasil, foram o carioca Pedro Henrique na última edição disputada no Havaí em 2000, os paulistas Adriano de Souza em 2003, Caio Ibelli em 2011 e Gabriel Medina em 2013, o carioca Lucas Silveira em 2015 e os catarinenses Mateus Herdy em 2018 e Lucas Vicente em 2019. O título feminino só começou a ser disputado em 2005 e as australianas ganharam 7 das 16 edições, mas ninguém conseguiu ser bicampeã ainda. E uma nova surfista será incluída na lista esse ano, pois nenhuma campeã está entre as 24 desafiantes ao título de 2023.

A campeã sul-americana, Isabelle Nalu, terá sua primeira chance com apenas 16 anos de idade, mas uma das principais concorrentes é a californiana Alyssa Spencer, que se classificou para a elite do World Surf League Championship Tour de 2024 pelo Challenger Series esse ano. Ela foi uma das três norte-americanas convidadas pela WSL para o SAMBAZON World Junior Championships. As vitórias nas ondas de San Diego também garantem participação em todas as etapas do Challenger Series em 2024. Ou seja, o campeão e a campeã mundial já terão a oportunidade de entrar direto na disputa por vagas para o WSL Championship Tour de 2025.

14 CLASSIFICADAS PELOS ESCRITÓRIOS REGIONAIS DA WSL:

SOUTH AMERICA – Isabelle Nalu (BRA) e Kalea Gervasi (PER)
NORTH AMERICA – Sawyer Lindblad (EUA) e Talia Swindal (EUA)
HAWAII/TAHITI – Nora Liotta (HAV) e Erin Brooks (CAN)
AUSTRALIA – Sierra Kerr (AUS) e Keira Buckpitt (AUS)
EUROPE – Annette Gonzalez Etxabarri (ESP) e Janire Gonzalez Etxabarri (ESP)
AFRICA – Louis Lepront (AFR) e Anastasia Venter (AFR)
ASIA – Kana Nakashio (JAP) e Cocona Kawase (JPN)

10 CONVIDADAS PELA WORLD SURF LEAGUE:

Sol Aguirre (PER)
Laura Raupp (BRA)
Sophia Medina (BRA)
Alyssa Spencer (EUA)
Bella Kenworthy (EUA)
Zoe Benedetto (EUA)
Ellie Harrison (AUS)
Zahli Kelly (AUS)
Sky Brown (ING)
Nanaho Tsuzuki (JAP)

14 CLASSIFICADOS PELOS ESCRITÓRIOS REGIONAIS DA WSL:

SOUTH AMERICA – Ryan Kainalo (BRA) e Heitor Mueller (BRA)
NORTH AMERICA – Reed Platenius (CAN) e Levi Slawson (EUA)
HAWAII/TAHITI – Shion Crawford (HAV) e Jackson Bunch (HAV)
AUSTRALIA – Harley Walters (AUS) e Luke Brumby (AUS)
EUROPE – Sam Piter (FRA) e Elay Bochan (ISR)
AFRICA – Mitch Du Preez (AFR) e Luc Le Pront (AFR)
ASIA – Monnojo Yahagi (JAP) e Yuma Nagasawa (JAP)

10 CONVIDADOS PELA WORLD SURF LEAGUE:

Leo Casal (BRA)
Jarvis Earle (AUS)
Joel Vaughan (AUS)
Marlon Harrison (AUS)
Jett Schilling (EUA)
Taj Lindblad (EUA)
Brodi Sale (HAV)
Adur Amatriain (ESP)
Luke Thompson (AFR)
Tenshi Iwami (JAP)

CAMPEÕES MUNDIAIS PRO JUNIOR DA WORLD SURF LEAGUE:

22 edições: BRA=9 / AUS=6 / HAW=4 / AFR=1 / PRT=1 / FRA=1
16 femininas: AUS=7 / HAW=2 / FRA=2 / NZL=1 / TAH=1 / EUA=1 / JPN=1 / PRT=1

2022: Jarvis Earle (AUS) e Francisca Veselko (PRT) na Califórnia
2020 e 2021: Cancelado por causa da pandemia do Covid-19
2019: Lucas Vicente (BRA) e Amuro Tsuzuki (JPN) em Taiwan
2018: Mateus Herdy (BRA) e Kirra Pinkerton (EUA) em Taiwan
2017: Finn McGill (HAV) e Vahine Fierro (TAH) na Austrália
2016: Ethan Ewing (AUS) e Macy Callaghan (AUS) na Austrália
2015: Lucas Silveira (BRA) e Isabella Nichols (AUS) em Portugal
2014: Vasco Ribeiro (PRT) e Mahina Maeda (HAV) em Portugal
2013: Gabriel Medina (BRA) e Ella Willians (NZL) no HD World Junior no Brasil
2012: Jack Freestone (AUS) e Nikki Van Dijk (AUS) em Bali, na Indonésia
2011: Caio Ibelli (BRA) e Leila Hurst (HAV) na Indonésia, Brasil, Austrália
2010: Jack Freestone (AUS) e Alizee Arnaud (FRA) na Indonésia e Austrália
2009: Maxime Huscenot (FRA) e Laura Enever (AUS) na Austrália
2008: Kai Barger (HAV) e Pauline Ado (FRA) na Austrália
2007: Pablo Paulino (BRA) e Sally Fitzgibbons (AUS) na Austrália
2006: Jordy Smith (AFR) e Nicola Atherton (AUS) na Austrália
2005: Kekoa Bacalso (HAV) e Jessi Miley-Dyer (AUS) na Austrália
2004: Pablo Paulino (BRA) na Austrália
2003: Adriano de Souza (BRA) na Austrália
2002: não realizado por falta de datas
2001: Joel Parkinson (AUS) na Austrália
2000: Pedro Henrique (BRA) no Havaí
1999: Joel Parkinson (AUS) no Havaí
1998: Andy Irons (HAV) no Havaí

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Califórnia

‘Gato de Botas’ garante vaga na final do Mundial de Para Surfe

Conheça a história de Dijackson Santos, o ‘Gato de Botas’, primeiro brasileiro a garantir vaga nas finais do Mundial de Para Surfe 2023.

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Dijackson Santos, ISA World Para Surfing 2023, Mundial de Para Surfe, Huntington Beach, Califórnia (EUA), Paralímpico. Foto: ISA / Jersson Barboza

Dijackson Santos é o primeiro brasileiro garantido na final do Mundial de Para Surfe em Huntington Beach, Califórnia (EUA). Foto: ISA / Jersson Barboza

O baiano Dijackson Santos, mais conhecido como “Gato de Botas”, é o primeiro brasileiro a garantir vaga nas finais do Mundial de Para Surfe da International Surfing Association (ISA), que acontece em Huntington Beach, Califórnia (EUA).

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Dijackson avançou à grande decisão da categoria Stand 3 masculina, disputada por atletas que podem surfar de pé sobre a prancha com uma amputação acima do joelho ou com amputações em ambas as extremidades inferiores, ou uma deficiência congênita ou equivalente.

Revelado nas ondas da praia do Norte, em de Ilhéus (BA), pico que já revelou grandes talentos para o surfe como Dennis Tihara e Flávio Costa, Dijackson nasceu com uma deformidade e usa botas especiais para se locomover. O surfista de 27 anos é carinhosamente chamado de “Gato de Botas” e divulga o apelido com muito orgulho.

A vaga no ISA World Para Surfing foi conquistada em agosto deste ano, com uma brilhante vitória na seletiva brasileira disputada no Dique do Cabedelo (PB).

Dijackson Santos, ISA World Para Surfing 2023, Mundial de Para Surfe, Huntington Beach, Califórnia (EUA), Paralímpico. Foto: ISA / Jersson Barboza

Surfista de Ilhéus é carinhosamente conhecido como “Gato de Botas”. Foto: ISA / Jersson Barboza

Em sua primeira oportunidade de disputar um evento internacional, Dijackson mostrou que quer a medalha de ouro já na estreia, somando 8.17 e 6.67 em suas duas melhores ondas, derrotando adversários da Costa Rica, México e Alemanha.

Em seguida, na semifinal, o “Gato de Botas” manteve a invencibilidade e avançou à final derrotando o japonês Naomichi Katsukura e o mexicano Martin Martines.

A final promete pegar fogo e terá a presença do também invicto Eric Dargent, da França, além do costa-riquenho Daniel Davila e do japonês Naomichi Katsukura, que foram derrotados por Dijackson nas fases anteriores.

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Bombando

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