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Filipe Toledo visita o Surf Abu Dhabi nos Emirados Árabes
Bicampeão mundial Filipe Toledo exibe imagens de visita à piscina de ondas Surf Abu Dhabi, da Kelly Slater Wave Company.
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6 meses atrásem
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aos-midiaO bicampeão mundial Filipe Toledo foi um dos convidados de Kelly Slater para os primeiros testes no Surf Abu Dhabi, piscina de ondas situada na cidade de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes.
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As primeiras imagens da piscina foram divulgadas na última segunda-feira (6), pelo 11 vezes campeão mundial Kelly Slater. Nesta terça, Filipinho fez um post de agradecimento pelo convite e soltou algumas imagens da piscina nas redes sociais, inclusive das esquerdas, que ainda não haviam sido exibidas pelos desenvolvedores da piscina.
“É uma honra ser um dos primeiros a surfar na nova piscina de ondas do Kelly aqui em Abu Dhabi. Ela é muito grande, diferente e o lugar tá muito bonito. Quem sabe um dia teremos uma etapa do mundial aqui, tenho certeza que vai ser sucesso entre os surfistas!”, disse Filipinho, por meio da sua assessoria de imprensa.
Além de Slater e Filipe, foram convidados para os testes do Surf Abu Dhabi o tricampeão mundial Gabriel Medina e outros surfistas como Stephanie Gilmore, Carol Marks, Jeremy Flores e Ramzi Boukhiam, de acordo com a apuração da AOS Mídia.
A informação sobre os testes na nova piscina de ondas foi levantada pelo canal da AOS Mídia no Instagram depois que os atletas postaram imagens em Abu Dhabi, inclusive juntos. Há alguns meses já circulava nos bastidores a notícia de que haveria uma sessão de testes em Abu Dhabi, só não sabíamos qual seria a data e quem seriam os convidados. Sem hesitar, podemos cravar que chegou o momento!
Ainda esta semana, imagens aéreas da nova piscina de ondas viralizaram nas redes sociais. As cenas foram gravadas por um piloto das forças aéreas dos Emirados Árabes. Nesse mesmo post, divulgamos que já se especulava nos bastidores que a piscina de ondas estava em fase de testes.
A nova piscina de ondas fica localizada na ilha de Hudayriyat. Nos bastidores, as informações iniciais eram de que o lançamento estava previsto para o fim deste ano.
O projeto promete trazer a onda artificial mais longa do mundo, com o maior tubo e a maior piscina já construída. O espaço ocupado pela piscina tem mais de 51 milhões de metros quadrados – aproximadamente metade da ilha.
O desenvolvimento de Hudayriyat Island também incluirá comunidades residenciais de alto padrão com vistas panorâmicas de 360 graus da cidade de Abu Dhabi a partir de colinas artificiais, além de uma pista de ciclismo de alta qualidade e o maior parque urbano da cidade.
Apesar de não fazer parte do calendário do Championship Tour da World Surf League (WSL) em 2024, a piscina de ondas receberá competições internacionais no futuro.
A expectativa é de que as ondas do Surf Abu Dhabi funcionem na faixa de 2 a 6 pés (meio a 2 metros de altura), com aproximadamente 100 metros de extensão.
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Competições
As possíveis baterias do surfe em Paris 2024
Canal AOS Mídia simula relação de baterias dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 com base na lista de classificados e prováveis convidados.
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2 meses atrásem
04/03/2024Não é oficial (é bom já deixar claro!). Com base no nosso feeling e na lista de atletas já classificados para Paris 2024, fizemos a relação de possíveis baterias dos Jogos em Teahupoo
Só para reforçar: como já informamos, o seeding será de acordo com a posição de cada atleta no ISA Games em Porto Rico
Como Gabriel Medina venceu a categoria masculina e Tati Weston-Webb foi a melhor elegível no Feminino (a campeã não está elegível), eles devem ser os cabeças de chave número 1 em Paris
Imaginamos que o Japão indique Connor O´Leary para a vaga adicional masculina e que as vagas de universalidade fiquem com Bryan Perez, de El Salvador, e Candelaria Resano, da Nicarágua
Importante: em caso de alguma ausência ou de alguma nomeação diferente dessas que esperamos, as baterias podem sofrer muitas mudanças!
Agora, vamos à relação de confrontos e deixe seu comentário!
Masculino
1 Joan Duru (Fra), Jack Robinson (Aus) e Matthew McGillivray (Afr)
2 Kauli Vaast (Fra), Lucca Mesinas (Per) e Griffin Colapinto (EUA)
3 Ramai Boukhiam (Mar), Billy Stairmand (NZL) e João Chianca (Bra)
4 Gabriel Medina (Bra), Connor O´Leary (Jap) e Bryan Perez (ESA)
5 Alonso Correa (Per), Filipe Toledo (Bra) e Kanoa Igarashi (Jap)
6 Andy Criere (Esp), John John Florence (EUA) e Alan Cleland (Mex)
7 Rio Waida (Ind), Leo Fioravanti (Ita) e Reo Inaba (Jap)
8 Ethan Ewing (Aus), Tim Elter (Ale) e Jordy Smith (Afr)
Feminino
1 Sol Aguirre (Per), Janice Gonzalez-Etxabarri (Esp) e Vahine Fierro (Fra)
2 Nadia Erostarbe (Esp), Siqi Yang (Chi) e Candelaria Resano (Nic)
3 Johanne Defay (Fra), Molly Picklum (Aus) e Saffi Vette (NZL)
4 Tatiana Weston-Webb (Bra), Brisa Hennessy (CRI) e Caitlin Simmers (EUA)
5 Anat Lelior (Isr), Santa Olin (Can) e Luana Silva (Bra)
6 Tainá Hinckel (Bra), Camilla Kemp (Ale) e Tyler Wright (Aus)
7 Carissa Moore (EUA), Teresa Bonvalot (Por) e Sarah Baum (Afr)
8 Caroline Marks (EUA), Yolanda Sequeira (Por) e Shino Matsuda (Jap)
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Competições
Gabriel Medina conquista vaga nas Olimpíadas de Paris
Gabriel Medina vence o ISA Games em Porto Rico de forma espetacular e garante vaga olímpica ‘aos 45 do segundo do tempo’.
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2 meses atrásem
03/03/2024Por
aos-midiaMilhares de espectadores se alinharam à beira-mar de Arecibo para assistir a Gabriel Medina (BRA) e Sally Fitzgibbons (AUS) conquistarem a vitória nos Jogos Mundiais de Surfe (WSG) da ISA em 2024. As ondas de 4 a 6 pés atingindo a bancada de Rastrial proporcionaram um cenário emocionante para o dia das finais, que envolvia campeonatos mundiais por equipe, vagas olímpicas nacionais e medalhas de ouro individuais.
Ao longo de uma semana longa com condições variadas, nada impediu o imparável Gabriel Medina (BRA), tricampeão da WSL e campeão mundial júnior da ISA em 2010, que não cometeu um único erro durante todo o evento, vencendo convincentemente todas as baterias em que competiu. Sua vitória, junto com uma medalha de prata da campeã defensora Tatiana Weston-Webb (BRA), contribuiu para um triunfo triplo do Brasil, que levou para casa o campeonato mundial por equipes, bem como as duas vagas olímpicas individuais disponíveis para as equipes mais bem classificadas por gênero. O Brasil terá agora a maior equipe de surfistas nos Jogos Olímpicos de Paris em 2024, com três homens e três mulheres.
Sally Fitzgibbons (AUS) ampliou ainda mais seu próprio recorde como a surfista mais vitoriosa na história da ISA, conquistando sua quinta medalha de ouro sem precedentes (quatro nos Jogos Mundiais de Surfe da ISA e uma no Mundial Júnior da ISA). Mantendo-se na rodada principal até o dia das finais, a surfista de 33 anos caiu na repescagem na última etapa antes da grande final, surfando três baterias no dia, antes de atingir o ápice quando mais importava, destacando ainda mais seu nome nos livros de história e entregando à Austrália uma medalha de bronze por equipes no processo.
O imparável Gabriel Medina (BRA) conquista sua primeira medalha de ouro nos Jogos Mundiais de Surfe e garante vaga olímpica para o Brasil
Com Yago Dora (BRA) sendo eliminado na primeira bateria do dia, Gabriel Medina (BRA) precisava de circunstâncias muito específicas para que o Brasil garantisse a vaga olímpica. Na final, isso se tornou ainda mais definitivo; ele precisava vencer, e Ramzi Boukhiam (MAR) precisava ficar em segundo. Qualquer outro cenário e a França ganharia a vaga.
As incríveis performances ao longo da semana dos companheiros de equipe franceses Joan Duru (FRA) e Kauli Vaast (FRA) levaram ambos à final, transformando-a em uma batalha entre surfistas “goofyfoot”. Medina não perdeu tempo em abrir a bateria com um enorme air reverse, finalizado com um ataque à seção final para uma nota de 9.00.
Vaast se manteve ocupado, embora só conseguisse encontrar notas intermediárias. Enquanto isso, Boukhiam utilizou seu surfe poderoso, registrando um 8.17, apoiado por um 7.17 para assumir a liderança na metade da bateria. A cinco minutos do fim, Medina havia conquistado uma apertada liderança, mas Vaast estava encontrando pontuações maiores, ameaçando Boukhiam em segundo lugar. No momento em que o cronômetro soou, no entanto, Medina aumentou sua pontuação total para conquistar a medalha de ouro.
Boukhiam permaneceu em segundo lugar, levando a medalha de prata, Vaast ficou logo atrás, em terceiro, para levar o bronze, Duru em quarto com o cobre, e a tempestade perfeita para o Brasil foi completa. Medina adiciona a medalha de ouro dos Jogos Mundiais de Surfe à medalha de ouro do Mundial Júnior da ISA que conquistou em 2010, aos 16 anos.
“Da maneira como aconteceu, fiquei muito emocionado”, disse Medina. “Porque no meio da bateria, eu estava pensando, talvez eu precise de outra nota, porque o Ramzi pegou duas ondas boas, e eu estava esperando por uma surpresa, sabe, uma surpresa de Deus, porque eu pensava que não tinha como o Kauli ou o Joan não ficarem em segundo. Mas eu estava tipo ‘não importa, eu tenho fé, Deus está guiando, então vamos lá, vamos nos divertir’. Então eu tentei me divertir na bateria, não me preocupar com os outros. Eu sabia da minha luta, não havia nada que eu pudesse fazer além de surfar.”
Quarta medalha de ouro nos Jogos Mundiais de Surfe para Sally Fitzgibbons (AUS) a coloca em uma categoria própria
As quatro finalistas da categoria feminina tiveram a oportunidade de conquistar uma vaga olímpica para suas nações, embora seus cenários fossem muito mais complicados do que os dos homens. A campeã defensora, Tatiana Weston-Webb (BRA), a medalhista duas vezes, Johanne Defay (FRA), a atleta recentemente classificada para Paris 2024 Nadia Erostarbe (ESP) e a surfista mais vitoriosa na história da ISA, Sally Fitzgibbons (AUS), deram tudo de si, sabendo o que estava em jogo para elas e suas nações.
A intérprete mais consistente da semana, Defay, abriu com uma nota de 6.00, mantendo uma vantagem inicial, mas logo foi ultrapassada por um 6.77 de Weston-Webb, com uma forte combinação de duas manobras, antes de Fitzgibbons conquistar um 6.83 com sua surfagem dinâmica. Um segundo 6.00 de Defay a manteve na liderança, com Fitzgibbons e Weston-Webb inicialmente incapazes de complementar suas notas. Conforme a bateria avançava, Fitzgibbons encontrava um 6.27 para consolidar a liderança e conquistar sua inédita quarta medalha de ouro nos Jogos Mundiais de Surfe.
“Estou incrédula”, disse Fitzgibbons, também a medalhista de ouro do Mundial Júnior da ISA em 2007. “Esse tipo de onda me desafiou durante toda a semana, e eu sabia que precisava continuar me colocando no jogo e apenas tentar passar por todas aquelas baterias e chegar à final. Eu realmente tentei relaxar na minha surfada e procurar algumas dessas seções maiores porque são as mais divertidas, e uma surfada cheia de estilo iria ganhar essa final.”
Com Erostarbe incapaz de encontrar uma pontuação significativa, os resultados de Weston-Webb e Defay determinariam o vencedor do ranking feminino por equipe. Se Defay ficasse em primeiro lugar, a França levaria, se Weston-Webb ficasse em segundo ou terceiro, o Brasil levaria.
Fitzgibbons fez tudo ao seu alcance para conquistar a vaga para sua nação, mas no final estava fora de suas mãos, já que Weston-Webb conquistou a medalha de prata, entregando a vaga ao Brasil.
Defay ficou com a medalha de bronze, Erostarbe com o cobre. Weston-Webb estava radiante por completar o quadro e entregar ao Brasil um total de seis vagas olímpicas.
“Era nosso objetivo vir aqui e conquistar essas duas vagas, e conseguimos”, disse Weston-Webb. “A equipe esteve muito focada durante toda a semana, sempre nos apoiando, e é isso que o Brasil representa.”
O esforço de Fitzgibbons para garantir a vaga adicional para a Austrália, aproximando-os o máximo possível, foi um momento agridoce e orgulhoso.
“Dentro da minha história, tive muitos desses momentos de quase lá”, disse Fitzgibbons. “Eu tento realmente observar o que está acontecendo e fazer tudo o que posso. Ganhar essa medalha de ouro para o meu país, esse momento é agora, e isso é tudo o que eu poderia fazer no meu controle. Eu aprendi a lidar com essas situações e realmente ver a beleza nelas. Há decepção ali, mas do outro lado, eu simplesmente não poderia estar mais animada, e é nisso que me concentro.”
O Presidente da ISA, Fernando Aguerre, disse: “Que dia, semana e campeonato incríveis. Nunca esqueceremos Porto Rico, nunca esqueceremos estes melhores Jogos Mundiais de Surfe de todos os tempos. Voltamos para casa como embaixadores de Porto Rico. Nossa esperança é voltar. Parabéns a todos os atletas, a todas as delegações. Nos vemos em julho em Teahupo’o para os Jogos Olímpicos de Paris 2024.”
Resultados
Ranking por Equipes
Ouro – Brasil
Prata- França
Bronze – Austrália
Cobre – Espanha
Feminino
Ouro – Sally Fitzgibbons (AUS)
Prata – Tatiana Weston-Webb (BRA)
Bronze – Johanne Defay (FRA)
Cobre – Nadia Erostarbe (ESP)
Masculino
Ouro – Gabriel Medina (BRA)
Prata- Ramzi Boukhiam (MAR)
Bronze – Kauli Vaast (FRA)
Cobre – Joan Duru (FRA)
Nações com vagas olímpicas adicionais
2024 WSG
Feminino – Brasil
Masculino – Brasil
2022 WSG
Feminino – Estados Unidos
Masculino – Japão
Atletas classificados para Paris 2024 pelo ISA Games em Porto Rico
Feminino
Anat Lelior (ISR)
Camilla Kemp (ALE)
Janire Gonzalez-Extabarri (ESP)
Nadia Erostarbe (ESP)
Siqi Yang (CHN)
Sol Aguirre (PER)
Tainá Hinckel (BRA)
Yolanda Sequeira (POR)
Masculino
Alonso Correa (PER)
Andy Criere (ESP)
Joan Duru (FRA)
Ramzi Boukhiam (MAR)
Rio Waida (IND)
Tim Elter (ALE)
Atletas que já estavam classificados
Feminino
Classificadas pelo ISA Games 2023
Saffi Vette (NZL)
Sarah Baum (AFR)
Shino Matsuda (JAP)
Vahine Fierro (FRA)
Classificadas pelo Championship Tour 2023
Feminino
Brisa Hennessy (CRC)
Carissa Moore (EUA)
Caroline Marks (EUA)
Johanne Defay (FRA)
Molly Picklum (AUS)
Tatiana Weston-Webb (BRA)
Teresa Bonvalot (POR)
Tyler Wright (AUS)
Masculino
Classificados pelo ISA Games 2023
Alan Cleland Jr (MEX)
Billy Stairmand (NZL)
Kauli Vaast (FRA)
Reo Inaba (JAP)
Classificadas pelo Championship Tour 2023
Ethan Ewing (AUS)
Filipe Toledo (BRA)
Griffin Colapinto (EUA)
Jack Robinson (AUS)
João Chianca (BRA)
John John Florence (EUA)
Jordy Smith (AFR)
Matthew McGillivray (AFR)
Kanoa Igarashi (JAP)
Leonardo Fioravanti (ITA)
Bodyboard
Gabriel Braga vence Mundial de Bodyboard no Marrocos
Gabriel Braga é campeão e Luna Hardman fica com o vice na primeira etapa do Mundial de Bodyboard em Taghazout, Marrocos.
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2 meses atrásem
26/02/2024Por
aos-midiaCom uma atuação incrível na final, coroada com uma nota 10, o brasileiro Gabriel Braga faturou o título da primeira etapa do Circuito Mundial de Bodyboard na baía de Taghazout, em Agadir, Marrocos, nesta segunda-feira-feira (26). Destaque também para Uri Valadão, terceiro colocado, que por pouco não disputou a final histórica com o amigo e conterrâneo da Bahia. Entre as mulheres, Luna Hardman também disputou a sua primeira final no Circuito, mas terminou em segundo lugar na batalha vencida pela japonesa Sari Ohhara.
É a primeira vitória de Braga em sua carreira no Tour. Na final, o baiano de Stella Maris, Salvador, somou notas 10 e 8.25 para derrotar o canário Armide Soliveres, autor 17.00 pontos.
O resultado coloca Gabriel Braga na liderança do ranking mundial da categoria masculina. A última vez que um brasileiro levantou a taça foi em 2008, com Uri Valadão, que por pouco não foi o adversário de Braga na decisão no Marrocos.
Embalado por uma brilhante vitória diante do francês Pierre Louis Costes no domingo, marcada por uma nota 9.50 em sua melhor onda, Uri avançou mais uma fase na manhã desta segunda, batendo o marroquino Gharib Abdelhafeid nas quartas de final.
Porém, na semi, o brasileiro parou diante de Armide Soliveres, que estava inspirado e já havia desbancado outro nome de peso, Amaury Lavernhe, nas quartas.
Na outra semifinal, Gabriel Braga eliminou o francês Jeremy Arnoux sem muita dificuldade e avançou para encontrar Soliveres na finalíssima. Antes, Braga já havia superado nas baterias homem-a-homem o compatriota Eder Luciano (oitavas) e o francês Ethan Capdeville (quartas).
A decisão pegou fogo e os dois atletas brigaram muito pela liderança. Armide Soliveres estava levando o título com notas 8.00 e 9.00, mas Gabriel, que tinha 7.50 e 8.25, arrancou uma nota 10 dos juízes com dois backflips perfeitos faltando pouco mais de um minuto para o término.
Entre as mulheres, a campeã mundial Sari Ohhara derrotou a brasileira Luna Hardman por 15.50 a 13.50 pontos.
Também fizeram boas campanhas as brasileiras Maylla Venturin, quinta colocada, e Maíra Viana, que derrotou Maylla e chegou à semifinal, parando diante de Sari Ohhara.
A próxima etapa do Circuito Mundial terá apenas as categorias femininas. Será o IBC Arcelormittal Wahine Bodyboard Pro, no Espírito Santo, entre 18 e 27 de abril, com o total de US$ 35 mil em prêmios.
Já os homens voltam a entrar em ação em Iquique, Chile, entre 1º e 10 de maio.