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Deivid Silva comanda o show brasileiro em Portugal

Com um backside impressionante, Deivid Silva domina o Challenger Series em Ericeira e assume o quinto lugar no ranking.

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Deivid Silva, EDP Vissla Ericeira Pro 2023, Challenger Series, Ericeira, Portugal, Ribeira D’Ilhas, WSL, World Surf League. Foto: WSL / Poullenot

Deivid Silva é campeão do Challenger Series em Ericeira e assume o quinto lugar no ranking. Foto: WSL / Poullenot

O brasileiro Deivid Silva acaba de conquistar o título da penúltima etapa do Challenger Series na praia de Ribeira D’Ilhas, em Ericeira, Portugal. Com um backside potente, “DVD” deu um verdadeiro show ao longo da prova e coroou a sua campanha com mais uma bela atuação diante do californiano Jake Marshall.

Além de subir ao topo do pódio em Portugal, Deivid Silva entra no G-10 do Challenger Series e assume a quinta posição no ranking da divisão de acesso do Circuito Mundial.

A próxima etapa acontece na praia de Itaúna, em Saquarema (RJ), entre os próximos dias 14 e 21 de outubro. Outro brasileiro que entra no G-10 é Mateus Herdy, décimo e último colocado na lista provisória de classificados ao Championship Tour.

Já Samuel Pupo saiu do G-10 e agora é o 12º colocado, atrás ainda do australiano Jackson Baker, outro que deixou o seleto grupo com os resultados da prova em Ericeira, Portugal.

Jake Marshall, EDP Vissla Ericeira Pro 2023, Challenger Series, Ericeira, Portugal, Ribeira D’Ilhas, WSL, World Surf League. Foto: WSL / Poullenot

Jake Marshall fica com o vice-campeonato e está muito perto de retornar à elite mundial. Foto: WSL / Poullenot

A campanha de Deivid Silva

Deivid Silva vinha destruindo as direitas de Ribeira D’Ilhas nos últimos dias e voltou a mostrar seu backside afiado neste domingo. Primeiro ele eliminou o líder isolado do ranking, o norte-americano Cole Houshmand, para depois fazer a melhor apresentação vista no Challenger Series este ano. Com patadas agressivas de backside, “DVD” arrancou 9.73 e 9.30 dos juízes em suas duas melhores ondas, totalizando o maior somatório do ano até agora, 19.03 pontos em 20 possíveis. O brasileiro ainda deu-se ao luxo de descartar uma nota 8.33, deixando norte-americano Dimitri Poulos a ver navios.

Na decisão, DVD novamente ditou o ritmo na água e levou a melhor com notas 8.50 e 8.83, contra 6.67 e 7.17 do adversário, que subiu para terceiro no ranking, empatado com o português Frederico Morais.

Entre as mulheres, Luana Silva bateu na trave e ficou em segundo lugar na decisão com a californiana Alyssa Spencer. Com o resultado, Luana segue na cola no G-5, enquanto Spencer assume o quarto lugar e tira a australiana Bronte Macaulay do grupo.

Saiba mais sobre a vitória brasileira e a briga pela classificação ao Tour em nossas próximas atualizações.

Mateus Herdy, EDP Vissla Ericeira Pro 2023, Challenger Series, Ericeira, Portugal, Ribeira D’Ilhas, WSL, World Surf League. Foto: WSL / Poullenot

Mateus Herdy fecha a lista do G-10 do Challenger Series. Foto: WSL / Poullenot

Resultado da etapa em Ericeira

1 Deivid Silva (BRA)
2 Jake Marshall (EUA)
3 Dimitri Poulos (EUA)
3 Mateus Herdy (BRA)
5 Jacob Wilcox (AUS)
5 Cole Houshmand (EUA)
5 Justin Becret (FRA)
5 Jackson Bunch (HAW)

Ranking do Challenger Series 2023

1 Cole Houshmand (EUA) 28.065
2 Jacob Wilcox (AUS) 22.035
3 Frederico Morais (POR 17.565
3 Jake Marshall (EUA) 17.565
5 Deivid Silva (BRA) 16.920
6 Crosby Colapinto (EUA) 16.285
7 Imaikalani deVault (HAW) 16.140
8 Eli Hanneman (HAW) 15.620
9 Kade Matson (EUA) 14.850
10 Mateus Herdy (BRA) 14.630
11 Jackson Baker (AUS) 14.425
12 Samuel Pupo (BRA) 14.100
13 Michael Rodrigues (BRA) 13.285
21 Jadson André (BRA) 10.465

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O formato do surf nos Jogos Olímpicos de Paris

Entenda a janela de espera e o formato das disputas do surf nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, no pico de Teahupoo.

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Teahupoo, Tahiti, Polinésia Francesa, palco das disputas de surf nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Foto: Pablo Jimenez / ISA
Teahupoo, Tahiti, Polinésia Francesa. Foto: Pablo Jimenez / ISA

Teahupoo, no Tahiti, recebem as disputas de surf nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Foto: Pablo Jimenez / ISA

A International Surfing Association (ISA) oficializou o formato das disputas de surf nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, que acontecem em Teahupoo, Tahiti. A janela de espera irá de 27 de julho a 5 de agosto de 2024, sendo necessários quatro dias desse período para a conclusão do evento.

Antes da abertura da janela, serão disponibilizados seis dias de treinamento para os atletas terem uso exclusivo do local (21 a 26 de julho de 2024).

O formato do surf olímpico dará a cada surfista a chance de surfar duas vezes. Os vencedores do Round 1 avançam para o Round 3, com os surfistas em 2º e 3º lugares indo para a Rodada 2 de eliminação.

Do Round 2 em diante, as baterias são um contra um, com os vencedores avançando e o 2º colocado eliminado. Quem chegar às semifinais terá a chance de brigar pelo ouro na decisão ou de lutar pelo bronze em caso de derrota.

O Seeding na Rodada 1 foi baseado principalmente no resultado individual do surfista no ISA World Surfing Games 2024.

As Rodadas 2 e 3 terão uma nova elaboração do seeding com base nos resultados dos surfistas na rodada anterior combinados com seu seed original.

A partir das quartas de final, as rodadas não terão mais “reseeding” e os atletas avançarão dentro de sua chave para a próxima rodada.

Nas semifinais, o 2º colocado avançará para a disputa da Medalha de Bronze, e o 1º colocado avançará para a disputa da Medalha de Ouro.

Masculino

1 Ethan Ewing (Aus), Tim Elter (Ale) e Jordy Smith (Afr)
2 Joan Duru (Fra), Jack Robinson (Aus) e Matthew McGillivray (Afr)
3 Alonso Correa (Per), Filipe Toledo (Bra) e Kanoa Igarashi (Jap)
4 Gabriel Medina (Bra), Connor O´Leary (Jap) e Bryan Perez (ESA)
5 Ramzi Boukhiam (Mar), Billy Stairmand (NZL) e João Chianca (Bra)
6 Andy Criere (Esp), John John Florence (EUA) e Alan Cleland (Mex)

7 Kauli Vaast (Fra), Lucca Mesinas (Per) e Griffin Colapinto (EUA)
8 Rio Waida (Ind), Leo Fioravanti (Ita) e Reo Inaba (Jap)

Feminino

1 Caroline Marks (EUA), Yolanda Sequeira (Por) e Sarah Baum (Afr)
2 Sol Aguirre (Per), Janire Gonzalez-Etxabarri (Esp) e Vahine Fierro (Fra)
3 Anat Lelior (Isr), Sanoa Olin (Can) e Tyler Wright (Aus)
4 Tatiana Weston-Webb (Bra), Molly Picklum (Aus) e Caitlin Simmers (EUA)
5 Johanne Defay (Fra), Brisa Hennessy (CRI) e Candelaria Resano (Nic)
6 Tainá Hinckel (Bra), Camilla Kemp (Ale) e Luana Silva (Bra)
7 Nadia Erostarbe (Esp), Siqi Yang (Chi) e Safi Vette (NZL)
8 Carissa Moore (EUA), Teresa Bonvalot (Por) e Shino Matsuda (Jap)

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Quanto os Tops da WSL ganham de premiação em 2024?

Veja os prêmios destinados pela World Surf League (WSL) para cada colocado nas etapas do Championship Tour 2024.

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Filipe Toledo é o bicampeão mundial da World Surf League (WSL), Circuito Mundial de Surf, WSL Finals, Lowers, Lower Trestles, Califórnia, San Clemente. Foto: WSL / Thiago Diz

Campeão do WSL Finals receberá US$ 200 mil de premiação. Foto: WSL / Thiago Diz

Desde 2019, a World Surf League (WSL) passou a adotar um formato de premiação igual para as categorias masculina e feminina em seus principais circuitos, incluindo o Championship Tour, divisão de elite do surf mundial.

Antes do corte que acontece no meio da temporada, mais precisamente depois da quinta etapa – em Margaret River, Austrália -, os vencedores de cada etapa faturam US$ 80 mil. Já a partir do corte, quem subir ao topo do pódio em cada categoria embolsa US$ 100 mil.

Já na grande final da temporada, em Trestles, Califórnia (EUA), os campeões mundiais embolsarão US$ 200 mil (pouco mais de 1 milhão de reais na cotação atual do dólar).

Nas etapas classificatórias antes do corte, como a quantidade de atletas na categoria feminina é menor do que na masculina, as meninas que perdem logo na estreia levam US$ 14.360 mil, enquanto os homens embolsam US$ 13.525.

Já depois do corte, quem perder de primeira no Feminino leva US$ 13.500 e quem for eliminado na estreia no Masculino fica com US$ 12 mil.

WSL Finals, Lower Trestles, Califórnia (EUA), Circuito Mundial de Surf. Foto: Divulgação WSL

Lower Trestles recebeu as três primeiras edições do WSL Finals. Foto: Divulgação WSL

Regra das finais em Trestles

As finais em Trestles têm cinco surfistas em cada categoria. O quinto colocado no ranking enfrenta o quarto, e quem passar encara o terceiro. Na sequência, o vencedor duela com o vice-líder. O líder tem a vantagem de ficar esperando seu adversário na final e eles disputam uma melhor de três baterias. Quem vencer dois confrontos será o campeão mundial. Obviamente, caso um deles vença logo as duas primeiras baterias, a terceira nem será disputada.

A grande final é disputada no dia em que o mar oferece as melhores condições dentro do período de 7 a 15 de setembro.

Veja abaixo a tabela de premiação nas etapas do Tour para cada colocado nas duas categorias:

Etapas classificatórias (antes do corte no meio da temporada)

Masculino

1º US$ 80.000
2º US$ 45.000 / US$ 50.000
3º US$ 25.000 / US$ 32.000
5º US$ 16.000 / US$ 21.500
9º US$ 13.500 / US$ 16.000
17º US$ 11.610 / US$ 14.360
33º US$ 10.500 / US$ 13.525

Feminino

1º US$ 80.000
2º US$ 45.000 / US$ 50.000
3º US$ 25.000 / US$ 32.000
5º US$ 16.000 / US$ 21.500
9º US$ 13.500 / US$ 16.000
17º US$ 11.610 / US$ 14.360

Etapas classificatórias (depois do corte no meio da temporada)

Masculino

1º US$ 100.000
2º US$ 63.000
3º US$ 40.000
5º US$ 20.000
9º US$ 13.500
17º US$ 12.000

Feminino

1º US$ 100.000
2º US$ 63.000
3º US$ 40.000
5º US$ 20.000
9º US$ 13.500

WSL Finals (Trestles, Califórnia)

1º US$ 200.000
2º US$ 100.000
3º US$ 75.000
4º US$ 60.000
5º US$ 40.550

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As baterias do surfe em Paris 2024

International Surfing Association (ISA) oficializa as baterias da primeira fase dos Jogos Olímpicos de Paris 2024.

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Teahupoo, Tahiti, Polinésia Francesa, Circuito Mundial de Surf, World Surf League, WSL. Foto: WSL / Poullenot

A International Surfing Association (ISA) acaba de oficializar as baterias dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. A competição será disputada nos quatro melhores dias de ondas em Teahupoo, Tahiti, dentro da janela de espera que começará em 27 de julho e irá até 8 de agosto.

A AOS Mídia já havia antecipado os confrontos na reportagem “As possíveis baterias do surfe em Paris 2024“, publicada no dia 4 de março deste ano.

Como também já informamos, o seeding foi definido de acordo com a posição de cada atleta no ISA Games em Porto Rico.

Como Gabriel Medina venceu a categoria masculina e Tati Weston-Webb foi a melhor elegível no Feminino (a campeã não está elegível), eles são os cabeças de chave número 1 em Paris.

Também já esperávamos que o Japão indicasse Connor O´Leary para a vaga adicional masculina e que as vagas de universalidade ficassem com Bryan Perez, de El Salvador, e Candelaria Resano, da Nicarágua.

Importante: em caso de alguma ausência, as baterias podem sofrer muitas mudanças.

Masculino

1 Ethan Ewing (Aus), Tim Elter (Ale) e Jordy Smith (Afr)
2 Joan Duru (Fra), Jack Robinson (Aus) e Matthew McGillivray (Afr)
3 Alonso Correa (Per), Filipe Toledo (Bra) e Kanoa Igarashi (Jap)
4 Gabriel Medina (Bra), Connor O´Leary (Jap) e Bryan Perez (ESA)
5 Ramzi Boukhiam (Mar), Billy Stairmand (NZL) e João Chianca (Bra)
6 Andy Criere (Esp), John John Florence (EUA) e Alan Cleland (Mex)

7 Kauli Vaast (Fra), Lucca Mesinas (Per) e Griffin Colapinto (EUA)
8 Rio Waida (Ind), Leo Fioravanti (Ita) e Reo Inaba (Jap)

Feminino

1 Caroline Marks (EUA), Yolanda Sequeira (Por) e Sarah Baum (Afr)
2 Sol Aguirre (Per), Janire Gonzalez-Etxabarri (Esp) e Vahine Fierro (Fra)
3 Anat Lelior (Isr), Sanoa Olin (Can) e Tyler Wright (Aus)
4 Tatiana Weston-Webb (Bra), Molly Picklum (Aus) e Caitlin Simmers (EUA)
5 Johanne Defay (Fra), Brisa Hennessy (CRI) e Candelaria Resano (Nic)
6 Tainá Hinckel (Bra), Camilla Kemp (Ale) e Luana Silva (Bra)
7 Nadia Erostarbe (Esp), Siqi Yang (Chi) e Safi Vette (NZL)
8 Carissa Moore (EUA), Teresa Bonvalot (Por) e Shino Matsuda (Jap)

Atenção: É proibida a reprodução do conteúdo desta página e de qualquer meio de comunicação da AOS Mídia, sem autorização escrita da nossa empresa. 

 

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