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Surfista brasileiro recebe bolsa internacional da ISA

Esdras Morais é contemplado com bolsa ISA 2024, juntando-se a outros talentos brasileiros apoiados pelo programa.

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Esdras Morais, surfista baiano radicado em Santa Catarina, celebra a conquista da bolsa ISA 2024, que impulsionará sua carreira no surfe competitivo. Foto: Divulgação

Esdras Morais, surfista baiano radicado em Santa Catarina, celebra a conquista da bolsa ISA 2024, que impulsionará sua carreira no surfe competitivo. Foto: Divulgação

O surfista brasileiro Esdras Morais, natural da Bahia e atualmente radicado em Santa Catarina, foi um dos contemplados com a bolsa de estudos da International Surfing Association (ISA). O programa, que distribuiu US$ 20.000 entre 40 jovens atletas de 23 países, tem como objetivo apoiar jovens talentos de comunidades carentes, incentivando tanto suas carreiras esportivas quanto seus estudos.

Um destaque entre jovens atletas de todo o mundo

A diversidade dos premiados reflete a missão global da ISA de expandir o surfe para novos territórios e oferecer oportunidades para atletas de diferentes contextos. Entre os países representados estão Gana, Turquia, Venezuela, Libéria, Jamaica, Filipinas, Irã, Tailândia e Madagascar. Esdras se destaca como um dos nomes brasileiros no programa, com potencial para representar o país nos mais altos níveis do esporte.

Desde a criação do programa em 2007, mais de US$ 408.500 foram concedidos a mais de 400 surfistas em todo o mundo. Grandes nomes, como Daniela Rosas (Peru) e Carlos Muñoz (Costa Rica), começaram suas trajetórias com o apoio da ISA, conquistando títulos importantes e até mesmo participando dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

A jornada de Esdras Morais

Esdras Morais é um exemplo inspirador de determinação e disciplina. Apaixonado pelo surfe, o jovem atleta encontrou na prática do esporte não apenas um estilo de vida, mas uma ferramenta para desenvolver sua disciplina e foco. Hoje, ele vê no surfe uma forma de conhecer novos lugares, culturas e pessoas, ampliando suas perspectivas tanto dentro quanto fora do mar.

Atualmente, radicado em Santa Catarina, Esdras treina intensamente para aprimorar suas habilidades e competir em alto nível. Seu sonho é consolidar uma carreira no surfe competitivo, ao mesmo tempo em que planeja ingressar na faculdade para cursar Educação Física. Com o apoio financeiro da bolsa ISA, ele terá a oportunidade de participar de mais competições e receber treinamento especializado, fatores essenciais para elevar ainda mais seu desempenho.

Brasileiros contemplados pelo Programa ISA

Ao longo dos anos, vários jovens surfistas brasileiros já foram reconhecidos pela ISA com a prestigiosa bolsa de estudos, reforçando o potencial do surfe no Brasil. Confira os atletas contemplados:

  • 2022: Kemily Sampaio, Alma Corgiolu, Fabricio Conceição de Jesus e João Rafael Cardoso Mendes
  • 2021: Sarah Ozorio e Letícia Calleia
  • 2020: Rayan Fadul, Cauã Costa, Maria Eduarda e Maria Clara
  • 2016: Raul Bormann
  • 2014: Kauê Germano e Vinícius Parra
  • 2013: Kauê Germano, Vinícius Parra e Bruno Marroche
  • 2009: Victor Bernardo

A inclusão de Esdras Morais nessa lista de talentos demonstra a continuidade e a relevância do programa no Brasil, incentivando novas gerações a crescerem no surfe competitivo e no ambiente educacional.

O impacto das bolsas ISA

Para o presidente da ISA, Fernando Aguerre, o programa de bolsas vai muito além do surfe. Segundo Aguerre, a iniciativa não apenas incentiva a formação de atletas de elite, mas também promove a construção de sonhos e oferece oportunidades concretas para jovens de todo o mundo.

“Estamos inspirando sonhos e criando oportunidades para crianças de todos os cantos do planeta. Não se trata apenas de surfar; é sobre dar uma chance para que jovens talentosos possam vencer na vida, dentro ou fora d’água”, afirmou Aguerre.

O futuro promissor de Esdras

A conquista da bolsa ISA representa um marco na trajetória de Esdras Morais, que agora poderá investir mais em sua formação como surfista profissional. O apoio financeiro permitirá ao jovem competir em campeonatos importantes, ganhar visibilidade e se desenvolver como atleta.

Sua determinação em evoluir no esporte, aliada ao compromisso com os estudos, reforça que sonhos são alcançados com dedicação e disciplina. Com o incentivo certo, ele promete ir ainda mais longe e se tornar um dos grandes nomes do surfe.

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Competições

El Salvador anuncia parceria histórica com a ISA

El Salvador firma parceria histórica com a ISA, garantindo seis eventos internacionais de surfe até o ano de 2027.

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Seis grandes eventos da ISA serão realizados em Surf City El Salvador nos próximos três anos. Foto: ISA / Sean Evans

Seis grandes eventos da ISA serão realizados em Surf City El Salvador nos próximos três anos. Foto: ISA / Sean Evans

A International Surfing Association (ISA) e a Surf City El Salvador firmaram uma parceria histórica que garantirá seis grandes eventos no paraíso do surfe na América Central ao longo dos próximos três anos.

Essa colaboração inédita, a primeira desse tipo para a ISA, reforça o apoio contínuo do governo de El Salvador, proporcionando oportunidades consistentes para federações nacionais. Após já ter sediado nove eventos da ISA, Surf City El Salvador agora se compromete com mais seis competições, com possibilidade de expansão.

A parceria entra em vigor em 2025, com os dois primeiros eventos programados para:

  • World Longboard Surfing Championship (WLSC) – 18 a 24 de abril de 2025
  • World Surfing Games (WSG) – 5 a 14 de setembro de 2025

O WLSC continuará a ser realizado anualmente pelos três anos de parceria, enquanto o WSG alternará com o World Junior Surfing Championship em 2026. Além disso, existe a possibilidade de incluir o World Masters Surfing Championship, especialmente após o sucesso da última edição.

Sob a liderança do presidente Nayib Bukele, El Salvador consolidou sua posição como um destino de surfe de destaque, atraindo surfistas do mundo inteiro para visitar, viver e investir, aproveitando suas ondas de classe mundial.

A ISA também está comprometida com o desenvolvimento do surfe no País, implementando programas de treinamento de nível I e II para escolas de surfe, além de oferecer certificação para juízes locais através do curso de julgamento da ISA.

A ministra do Turismo, Morena Valdez, destacou:
“Surf City El Salvador continua crescendo internacionalmente com parcerias de longo prazo com organizações mundiais como a ISA. Essa colaboração fortalece nossa posição como um destino de surfe de classe mundial e promove o turismo sustentável em todo o país.”

O presidente da ISA, Fernando Aguerre, celebrou o acordo:
“Esta parceria histórica é motivo de grande orgulho. As ondas incríveis desse País continuam transformando o turismo no país, e nossa colaboração estratégica ajudará no desenvolvimento de campeões mundiais e olímpicos.”

Com essa iniciativa, El Salvador se consolida como uma referência global no universo do surfe e no turismo esportivo.

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Competições

Os brasileiros campeões da International Surfing Association (ISA)

Fique por dentro de todos os títulos históricos do surf brasileiro no ISA World Surfing Games de 1988 até a atualidade.

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Ryan Kainalo, ISA World Junior Surfing Championship 2023, Praia da Macumba, Rio de Janeiro (RJ), International Surfing Association, Mundial Sub 18 de Surfe. Foto: ISA / Pablo Franco

A International Surfing Association (ISA) tem sido um palco importante para o surfe global, e o Brasil tem se destacado de maneira marcante em diversas modalidades e categorias. Ao longo dos anos, surfistas brasileiros conquistaram títulos em competições como o ISA World Surfing Games, o ISA World Junior Surfing Championship, o ISA World Masters Surfing Championship, o ISA World SUP and Paddleboard Championship, e muitos outros. A seguir, destacamos os principais campeões brasileiros na história da ISA.

Gabriel Medina: o colecionador de títulos

Gabriel Medina, um dos maiores surfistas da história do Brasil e do mundo, tem um legado significativo na ISA. Medina conquistou o ISA World Surfing Games em 2024, demonstrando sua habilidade excepcional ao vencer a competição de Open Men. Sua trajetória também inclui conquistas importantes no ISA World Junior Surfing Championship, como seu título em 2010, e contribuições valiosas para o sucesso da seleção brasileira em várias edições do evento.

Italo Ferreira: o ícone olímpico e mundial

Italo Ferreira, campeão olímpico de surfe em 2020, também tem um histórico impressionante em competições da ISA. Em 2019, ele conquistou o ISA World Surfing Games, vencendo a competição de Open Men. Sua vitória foi crucial para a conquista da medalha de ouro para o Brasil na competição por equipes. Italo tem sido uma presença constante no pódio da ISA, consolidando sua posição como uma das maiores estrelas do surfe mundial.

Tatiana Weston-Webb: a força feminina brasileira

Tatiana Weston-Webb, uma das melhores surfistas do Brasil, também brilha em eventos da ISA. Em 2023, ela conquistou o título de Open Women no ISA World Surfing Games, sendo um dos maiores destaques da competição. Com um estilo arrojado e técnica apurada, Tatiana tem sido fundamental para a ascensão do surfe feminino brasileiro, sendo uma inspiração para as próximas gerações de atletas.

Diego Rosa: campeão no ISA World Masters Surfing Championship

Diego Rosa teve uma performance destacada no ISA World Masters Surfing Championship em 2024, onde conquistou o título na categoria Masters 40+ Men. Rosa tem sido um exemplo de perseverança e excelência no surfe ao longo dos anos, e sua vitória na competição reafirma o nível de talento presente na geração brasileira mais experiente.

David Leão e Luiz Diniz: protagonistas no ISA World SUP and Paddleboard Championship

Os atletas brasileiros também têm se destacado no surfe com stand-up paddle (SUP) nas competições da ISA. David Leão foi o grande vencedor da Sprint SUP Race Men em 2024, enquanto Luiz Diniz se sagrou campeão do SUP Surf Men em 2018 e 2022. Ambos são pioneiros no esporte e continuam a ser referências para novos talentos no SUP, colocando o Brasil no centro das atenções nesta modalidade.

Neymara Carvalho e Eder Luciano: ícones do bodyboard brasileiro

O Brasil também tem sido uma potência no ISA World Bodyboard Championship, com grandes campeões como Eder Luciano, Guilherme Tâmega, Neymara Carvalho e Isabela Sousa. Eder conquistou o título de Open Men em várias edições (2012, 2014 e 2015), Tâmega coleciona dois títulos (1996 e 2000), enquanto Neymara, um dos maiores nomes do bodyboard feminino, foi campeã em 2002 e 2014. Em uma mesma edição, no ano de 2011, nas Ilhas Canárias, Isabela brilhou ao vencer duas categorias (Sub-18 e Open). A seleção brasileira de bodyboard também foi campeã por equipes em diversas edições, consolidando o Brasil como uma referência global neste esporte.

Carlos Burle: dominando as ondas gigantes no ISA Big Wave World Championship

Carlos Burle, conhecido por sua habilidade em surfe de ondas grandes, se destacou no ISA Big Wave World Championship, conquistando o título em 1998. Sua vitória não só solidificou sua carreira, mas também ajudou a colocar o Brasil no mapa do surfe de ondas gigantes, onde Burle se tornaria uma lenda ao longo dos anos.

Outros campeões notáveis do ISA Surfing

O Brasil também se destacou em outras competições da ISA, com vitórias de grandes nomes como:

  • Fábio Gouveia, primeiro brasileiro a conquistar um título da ISA, em 1988, nas ondas de Aguadilla, em Porto Rico.
  • Filipe Toledo, que venceu o ISA World Junior Surfing Championship na categoria Boys U16 em 2011.

Além disso, o Brasil também conquistou várias vitórias coletivas, com sua seleção se destacando em competições por equipes como o ISA World Surfing Games, onde o Brasil foi campeão em 2000, 2019, 2023 e 2024, e no ISA World Para Surfing Championship, com títulos de equipe em diversas edições.

Conclusão

Os campeões brasileiros na história da ISA são uma verdadeira inspiração para o surfe mundial. Com títulos que vão do surfe competitivo ao bodyboard e ao SUP, os atletas brasileiros têm se mostrado uma força imparável, solidificando o Brasil como um país de excelência no surfe. As conquistas no ISA World Surfing Games, ISA World Junior Surfing Championship, ISA World SUP and Paddleboard Championship, ISA World Bodyboard Championship e ISA World Para Surfing Championship continuam a marcar a história do surfe mundial, e os atletas brasileiros prometem seguir escrevendo novos capítulos de sucesso no futuro.

ISA World Masters Surfing Championship

  • 2024 (El Sunzal, El Salvador):
    • Equipe: Brasil (1º lugar)
    • Masters 40+ Men: Diego Rosa (1º lugar)

ISA World SUP and Paddleboard Championship

  • 2024 (Copenhague, Dinamarca):
    • Sprint SUP Race Men: David Leão (1º lugar)
  • 2022 (San Juan, Porto Rico):
    • SUP Surf Men: Luiz Diniz (1º lugar)
  • 2019 (El Sunzal, El Salvador):
    • Distance Race SUP Men: Vinnicius Martins (1º lugar)
  • 2018 (Hainan, China):
    • SUP Surf Men: Luiz Diniz (1º lugar)
    • Sprint SUP Race Men: Arthur Carvalho (1º lugar)
  • 2013 (Lima, Peru):
    • SUP Surf Women: Nicole Pacelli (1º lugar)

ISA World Surfing Games

  • 2024 (Arecibo, Porto Rico):
    • Equipe: Brasil (1º lugar)
    • Open Men: Gabriel Medina (1º lugar)
  • 2023 (El Sunzal e La Bocana, El Salvador):
    • Equipe: Brasil (1º lugar)
    • Open Women: Tati Weston Webb (1º lugar)
  • 2019 (Miyazaki, Japão):
    • Equipe: Brasil (1º lugar)
    • Open Men: Italo Ferreira (1º lugar)
  • 2010 (Punta Hermosa, Peru):
    • Open Longboard: Rodrigo Sphaier (1º lugar)
  • 2000 (Maracaípe, Brasil):
    • Equipe: Brasil (1º lugar)
    • Open Men: Fábio Silva (1º lugar)
    • Open Women: Tita Tavares (1º lugar)
    • Open Longboard: Marcelo Freitas (1º lugar)
    • Kneeboard: Sérgio Peixe (1º lugar)
  • 1998 (Lisboa, Portugal):
    Open Women: Alcione Silva (1º lugar)
    Open Longboard: Alexandre Salazar (1º lugar)
  • 1994 (Barra da Tijuca, Brasil):
    Open Women: Alessandra Vieira (1º lugar)
  • 1988 (Aguadilla, Porto Rico):
    • Open Men: Fabio Gouveia (1º lugar)

ISA World Para Surfing Championship

  • 2024 (Huntington Beach, Califórnia):
    • Men – Stand 3: Luciano Mercindo Silveira (1º lugar)
    • Men – VI 1: Elias Ricardo Diel (1º lugar)
    • Men – Stand 1: Roberto Pino (1º lugar)
    • Equipe: Brasil (1º lugar)
  • 2023 (Huntington Beach, Califórnia):
    • Men – Prone 2: Davi Teixeira de Aguiar (1º lugar)
    • Men – Stand 2: Rafael Lueders (1º lugar)
    • Men – Stand 3: Dijackson Santos (1º lugar)
    • Men – Sit: Felipe Kizu Lima (1º lugar)
    • Men – VI 1: Elias Ricardo Diel (1º lugar)
    • Equipe: Brasil (1º lugar)
  • 2022 (Pismo Beach, Califórnia):
    • Men – Prone 2: Davi Teixeira de Aguiar (1º lugar)
    • Men – Stand 2: Rafael Lueders (1º lugar)
    • Men – Stand 3: Alcino “Pirata” Neto (1º lugar)
    • Open – Sit: Fellipe Kizu Lima (1º lugar)
    • Men – VI 1: Elias Ricardo Diel (1º lugar)
    • Equipe: Brasil (1º lugar)
  • 2021 (Pismo Beach, Califórnia):
    • Men – Stand 1: Mike Richards (1º lugar)
    • Men – Stand 3: Alcino Neto (1º lugar)
    • Open – Sit: Fellipe Kizu Lima (1º lugar)
    • Men – VI 1: Elias Figue Diel (1º lugar)
    • Equipe: Brasil (1º lugar)
  • 2020 (La Jolla, Califórnia):
    • Men – Stand 1: Mike Vaz (1º lugar)
    • Men – Stand 2: Roberto Pino (1º lugar)
    • Women – Stand 2: Malu Mendes (1º lugar)
    • Men – Kneel: Alcino Neto (1º lugar)
    • Equipe: Brasil (1º lugar)
  • 2019 (La Jolla, Califórnia):
    • Equipe: Brasil (1º lugar)
  • 2018 (La Jolla, Califórnia):
    • AS2 Men: Henrique Saraiva (1º lugar)
    • AS3 Men: Felipe Kizu Lima (1º lugar)
    • Equipe: Brasil (1º lugar)
  • 2017 (La Jolla, Califórnia):
    • Equipe: Brasil (1º lugar)
    • AS2 Men: Alcino Neto (1º lugar)
  • 2016 (La Jolla, Califórnia):
    • Equipe: Brasil (1º lugar)
    • AS3 Men: Felipe Lima (1º lugar)
    • AS5 Men: Davi Teixeira (1º lugar)
  • 2015 (La Jolla, Califórnia):
    • Upright: Felipe Lima (1º lugar)
    • Equipe: Brasil (1º lugar)

ISA World Junior Surfing Championship

  • 2023 (Macumba, Rio de Janeiro):
    • Boys U18: Ryan Kainalo (1º lugar)
    • Equipe: Brasil (1º lugar)
  • 2016 (Açores, Portugal):
    • Boys U18: Weslley Dantas (1º lugar)
  • 2014 (Salinas, Equador):
    • Boys U18: Luan Wood (1º lugar)
  • 2012 (Playa Venao, Panamá):
    • Boys U18: Matheus Navarro (1º lugar)
  • 2011 (Punta Hermosa, Peru):
    • Boys U16: Filipe Toledo (1º lugar)
  • 2010 (Piha, Nova Zelândia):
    • Boys U18: Gabriel Medina (1º lugar)
  • 2008 (Hossegor, França):
    • Boys U18: Alejo Muniz (1º lugar)
  • 2007 (Caparica, Portugal):
    • Boys U18: Jadson André (1º lugar)
  • 2005 (Huntington Beach, CA):
    • Boys U18: Jefferson Silva (1º lugar)

ISA World Bodyboard Championship

  • 2015 (Iquique, Chile):
    • Open Men: Eder Luciano (1º lugar)
    • Equipe: Brasil (1º lugar)
  • 2014 (Iquique, Chile):
    • Open Men: Eder Luciano (1º lugar)
    • Open Women: Neymara Carvalho (1º lugar)
    • Equipe: Brasil (1º lugar)
  • 2012 (Iquique, Chile):
    • Open Men: Eder Luciano (1º lugar)
    • Equipe: Brasil (1º lugar)
  • 2011 (Ilhas Canárias):
    • Open Women: Isabela Sousa (1º lugar)
    • Girls U18: Isabela Sousa (1º lugar)
  • 2008 (Caparica, Portugal):
    • Bodyboard Men: Marcus Lima (1º lugar)
  • 2002 (Durban, África do Sul):
    Bodyboard Women: Neymara Carvalho (1º lugar)
  • 2000 (Maracaípe, Brasil):
    • Bodyboard Men: Guilherme Tâmega (1º lugar)
    • Bodyboard Women: Karla Costa (1º lugar)
  • 1996 (Huntington Beach, Califórnia):
    • Bodyboard Men: Guilherme Tâmega (1º lugar)
    • Bodyboard Women: Daniela Freitas (1º lugar)
  • 1994 (Barra da Tijuca, Brasil):
    • Bodyboard Men: Jefferson Anute (1º lugar)

ISA Big Wave World Championship

  • 1998 (Todos Santos, México):
    • Equipe: Brasil (1º lugar)
    • Open Men: Carlos Burle (1º lugar)

Outros Eventos Importantes

  • Hainan Riyue Bay International Surfing Festival (2013):
    • Open Men: Michael Rodrigues (1º lugar)

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Competições

Mudança nas regras do Parasurf afetas atletas com nanismo

Mudança nas regras do Mundial de Parasurf impede brasileiro Roberto Pino de buscar o tri na Califórnia (EUA).

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Roberto Pino, bicampeão mundial de Parasurf, expressa sua tristeza ao ficar de fora do campeonato devido a novas regras da ISA. Foto: ISA / Sean Evans.

O brasileiro Roberto Pino, considerado o melhor surfista do mundo com nanismo, não poderá competir no Mundial de Parasurf da International Surfing Association (ISA), que ocorre em Huntington Beach, Califórnia, de 5 a 11 de novembro. Em um vídeo emocionado, Pino lamentou a sua ausência na competição, explicando que as mudanças nas regras da ISA impediram sua participação ao excluir surfistas de baixa estatura da categoria PSS1.

A categoria PSS1, anteriormente destinada a “qualquer surfista que pegasse ondas de pé, com amputação de membro superior, deficiência congênita ou equivalente, ou baixa estatura”, agora será composta apenas por atletas que têm dificuldade na parte superior do corpo. De acordo com a ISA, a decisão foi tomada para promover condições de igualdade entre os competidores, após constatar que a baixa estatura dava a Pino e outros surfistas dessa categoria uma vantagem significativa.

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De acordo com a ISA, a decisão foi tomada para promover condições de igualdade entre os competidores. Foto: ISA / Sean Evans

O canal AOS Mídia contatou a ISA para entender os detalhes dessa mudança. Maureen Johnson, diretora de classificação do Mundial de Parasurf, explicou que a nova estrutura foi implementada em janeiro de 2024 para se alinhar ao Código de Classificação do Comitê Paralímpico Internacional (IPC). Embora a baixa estatura esteja entre as deficiências elegíveis do IPC, Johnson argumenta que, no parasurf, há poucos atletas com nanismo competindo.

“Eu adoraria uma categoria exclusiva para atletas de baixa estatura; no entanto, nos últimos sete anos, houve apenas quatro atletas classificados, que geralmente não competem ao mesmo tempo. No futuro, não podemos permitir que atletas de baixa estatura compitam contra os demais, pois isso não seria justo. Caso haja mais atletas internacionais com baixa estatura competindo nesse nível, poderemos reconsiderar uma categoria esportiva específica”, explicou Johnson.

Apesar de lamentar a ausência de Pino, a diretora expressou admiração pelo talento do surfista. “Fico triste, pois a cada ano é um destaque assistir Roberto Pino. Ele é um surfista incrivelmente talentoso”, concluiu.

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A entidade revelou que a baixa estatura dava a Pino e outros surfistas da categoria PSS1 uma vantagem significativa. Foto: ISA / Sean Evans

Pino, que já conquistou duas medalhas de ouro e uma de prata no Mundial de Parasurf, também recebeu elogios de lendas do esporte, como Kelly Slater. Em 2022, o surfista brasileiro fez história ao alcançar duas notas 10 em uma única bateria, registrando a pontuação perfeita de 20 pontos.

As mudanças nas regras refletem os desafios de inclusão e igualdade de condições no esporte adaptado, ao mesmo tempo em que evidenciam a necessidade de maior participação de atletas com diferentes tipos de deficiência para que categorias específicas possam ser criadas.

Leia a seguir toda a explicação da diretora Maureen Johnson:

“Ader,

Fizemos algumas mudanças na estrutura de classificação do Parasurf da ISA para alinhá-la com as atualizações do IPC (Comitê Paralímpico Internacional). Todos os esportes adaptados precisam estar em conformidade com o novo Código de Classificação do IPC, que será avaliado em 2025.

Todos os esportes para pessoas com deficiência podem usar as deficiências elegíveis listadas pelo IPC, que incluem: potência muscular, amplitude de movimento (flexibilidade), deficiência de membros, deficiência de coordenação, baixa estatura, deficiência intelectual e deficiência visual.

No momento, o parasurf não está utilizando a deficiência intelectual e a baixa estatura.

Para a deficiência intelectual, não conseguimos garantir a segurança dos atletas em ondas grandes e correntes imprevisíveis ao redor do mundo.

Para baixa estatura, testamos durante alguns anos na categoria PS Stand 2 e, depois, movemos para PS Stand 1. Em ambas as situações, atletas de baixa estatura acabaram levando medalhas, principalmente por não haver uma condição igual para competir com os outros surfistas. Eu adoraria uma categoria exclusiva para baixa estatura, mas, nos últimos sete anos, tivemos apenas quatro atletas classificados, e normalmente não competem ao mesmo tempo. No futuro, não podemos permitir que atletas de baixa estatura compitam com outros surfistas com deficiências físicas, pois isso não é justo. Caso tenhamos mais atletas internacionais de baixa estatura competindo nesse nível, poderemos considerar uma nova categoria.

Essa mudança também foi aplicada ao Adapted World Tour e anunciada em janeiro de 2024. Enviamos e-mails para as Federações Nacionais durante o verão de 2024 para garantir que todos soubessem das alterações antes das competições nacionais.

Estou triste, pois a cada ano é um destaque assistir Roberto Pino – ele é um surfista incrivelmente talentoso!

Por favor, avise se tiver mais alguma dúvida.

Obrigada.”

 

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