Filipe Toledo com o troféu do bicampeonato mundial na World Surf League. Foto: @WSL / Thiago Diz
Filipe Toledo é o novo bicampeão mundial no Rip Curl WSL Finals e Caroline Marks é a nova campeã da World Surf League. Os títulos foram decididos nas ondas de 4-6 pés do sábado de praia lotada em Lower Trestles, na Califórnia. Filipe Toledo é o décimo surfista a ganhar dois títulos, em 47 anos de história do Circuito Mundial. Foi o quinto consecutivo do Brasil e o sétimo nos últimos nove disputados no World Surf League (WSL) Championship Tour. (CT) Já Caroline Marks é a primeira norte-americana a ser campeã, desde o tetra da Lisa Andersen em 1994/1995/1996/1997.
“É muito difícil colocar em palavras, todos os sacrifícios que foram feitos para chegar aqui. Foram muitos. Minha primeira filha nasceu 7 anos atrás e eu não estava presente, com ela e a minha esposa. Também não estava no nascimento do meu filho. Mas, sabia que, ao longo do tempo, isso ia valer a pena”, foram as primeiras palavras do novo bicampeão mundial, depois de ser carregado pela torcida desde o mar até a arena do Rip Curl WSL Finals.
Filipe entra na galeria de bicampeões mundiais de surf. Foto: @WSL / Thiago Diz
Filipe Toledo é o primeiro brasileiro a conquistar dois títulos consecutivos, igualando um feito que apenas seis surfistas conseguiram desde 1976 até 2022: o tetracampeão Mark Richards em 1979 e 1980, Tom Carroll em 1983 e 1984, Tom Curren em 1985 e 1986, Kelly Slater em 1994 e 1995, enfileirando 5 seguidos até 1998, Andy Irons em 2002 e 2003 e John John Florence em 2016 e 2017. O segundo título de Filipe Toledo, foi o quinto seguido do Brasil e o sétimo dos últimos nove disputados, desde quando Gabriel Medina foi campeão em 2014.
“Tudo isso é um sonho, um sonho realizado”, continuou Filipe Toledo. “Nunca tivemos um brasileiro que ganhou o título consecutivo e os brasileiros estão adorando fazer história. Eu me sinto abençoado. Não foi fácil, nunca é fácil, mas tive muita fé e uma equipe gigante de apoio, o meu time 77, amo todos vocês e minha família, minha esposa, filhos, minha mãe, meu pai, irmãos, irmã, meus amigos. Agora é o momento de comemorar o título”.
Filipe Toledo e Caroline Marks com as taças de campeões do WSL Finals. Foto: @WSL / Thiago Diz
Filipe é o único que chegou na decisão de todas as três primeiras edições deste formato do Rip Curl WSL Finals, inaugurado em 2021. As duas primeiras foram encerradas com finais brasileiras em Lower Trestles. Filipe perdeu o título de 2021, no tricampeonato de Gabriel Medina. Mas, foi campeão mundial em 2022 contra Italo Ferreira e agora consegue o bicampeonato, ganhando de Ethan Ewing também por 2 a 0 na melhor de 3 baterias.
O australiano mostrou estar totalmente recuperado da contusão nas costelas, sofrida em uma queda em Teahupo´o, antes do SHISEIDO Tahiti Pro, surfando com muita força e potência nas manobras. Ele não deu qualquer chance para o brasileiro João Chianca na sua primeira bateria em Trestles e nem para o californiano Griffin Colapinto no duelo que definiu o oponente de Filipe Toledo na decisão do título. Os dois deram um show eletrizante na primeira da melhor de três baterias.
Filipinho fez estrago nas direitas de Lower Trestles. Foto: WSL / Pat Nolan
DECISÃO DO TÍTULO – A torcida que lotou a praia, vibrava intensamente a cada onda surfada. Filipe mostrou toda a versatilidade do seu surfe, combinando manobras de borda abrindo grandes leques de água, com as aéreas em uma velocidade única. Até Kelly Slater já comentou que ele é o melhor surfista nas ondas de alta performance de Lower Trestles.
Filipe começou com nota 7,00, contra 7,33 do Ethan Ewing, que fez 8,50 na segunda, mas o brasileiro igualou a nota 9,00 do australiano contra João Chianca. Na terceira, Ethan fez 8,73 e Filipe conseguiu um 8,97, para vencer com o maior placar do Rip Curl WSL Finals 2023, 17,97 a 17,23 pontos.
Ethan Ewing endurece as batalhas no WSL Finals e fica com um honroso vice-campeonato. Foto: Divulgação WSL
Na segunda bateria, o mar já havia mudado bastante, com as séries demorando mais para entrar, então a escolha das melhores ganhou peso decisivo naquela condição de mar. Os dois demoraram para surfar suas primeiras ondas e Ethan Ewing até ganhou a maior nota, 7,67, mas foi a única boa que ele achou. Filipe Toledo conseguiu 7,50 e 6,77 em duas seguidas, para vencer por 14,27 a 12,37 pontos, sacramentando o bicampeonato mundial no Rip Curl WSL Finals, com o mesmo placar de 2 a 0 sobre Italo Ferreira no ano passado.
“Faz 10 anos que eu surfo aqui todos os dias, então eu sabia como a maré ia influenciar nas séries (de ondas), quando iam ficar mais espaçadas”, disse Filipe Toledo, que mora em San Clemente, onde fica Trestles. “Eu sabia que precisaria pegar umas ondas logo no início da bateria, porque o Ethan só ia me vencer, se pegasse as maiores das séries. Mas, eu sabia que iam demorar, então segui com minha estratégia, porque sabia que ia funcionar e funcionou”.
João Chianca avança na estreia, mas cai diante de um inspirado Ethan Ewing e fica em quarto lugar. Foto: Divulgação WSL
TOP-4 DO MUNDO – Apesar de não conseguir o título mundial, que a Austrália não vence desde o tricampeonato de Mick Fanning em 2013, Ethan Ewing mostrou estar muito bem fisicamente. Logo na primeira bateria que disputou em Trestles, contra o brasileiro João Chianca, o australiano massacrou suas ondas com um ataque fortíssimo de frontside. Ele largou na frente com nota 7,83, a segunda foi 8,60 e a terceira ganhou 9,00 dos juízes. Ethan Ewing venceu por 17,60 a 14,57 pontos, mas Chumbinho já tinha garantido o quarto lugar no ranking final de 2023, com a vitória sobre Jack Robinson por uma larga vantagem de 15,33 a 11,87 pontos.
As marcas da vitória de Ethan Ewing sobre João Chianca, só foram batidas por Filipe Toledo. O australiano depois enfrentou o ídolo local e dono da torcida que lotou Trestles no sábado, Griffin Colapinto. Ethan surfou bem de novo, usando muita força nas manobras e já começou com uma nota excelente, 8,17. Depois, foi trocando o 7,00 da sua segunda onda, por 8,13 da terceira e pelo 8,93 da quarta, para derrotar Griffin Colapinto por 17,10 a 15,96 pontos.
Caroline Marks arrepia as ondas de Lower Trestles e conquista o seu primeiro título mundial. Foto: WSL / Pat Nolan
CAMPEÃ MUNDIAL – Na decisão do título feminino, Carissa Moore não conseguiu o perseguido hexacampeonato e viu a jovem Caroline Marks, 21 anos, entrar na galeria de campeãs mundiais. O ataque vertical e potente de backside da surfista da Flórida, estava imbatível nas direitas de Trestles. O caminho do título começou com uma disputa de vaga para os Jogos Olímpicos de Paris 204, contra Caitlin Simmers, que tinha passado pela australiana Molly Picklum.
As duas se enfrentaram na decisão do SHISEIDO Tahiti Pro no palco das Olimpíadas, com Caroline Marks sendo a campeã nos tubos de Teahupoo. Então, certamente queria estar lá disputando medalhas para os Estados Unidos, junto com a havaiana Carissa Moore. Essa primeira bateria em Trestles foi fraca de ondas, mas Carolina venceu Caitlin novamente, por 11,67 a 10,36 pontos. Já contra a bicampeã mundial Tyler Wright, as ondas estavam bem melhores e Marks mostrou todo o potencial do seu surfe, ganhando notas 8,33 e 9,07 dos juízes.
“É muito inspirador ter meu nome nessa lista das Olimpíadas”, disse Caroline Marks. “Este era um dos meus objetivos, mas ser campeã mundial, é uma loucura! Eu passei por uma situação estranha no ano passado e fiquei duvidando de mim mesma. Estou me sentindo tão bem agora, isso é tão bom e realmente não sei o que dizer. Estou muito emocionada com tudo que aconteceu esse ano”.
Carissa Moore perde mais um título depois de fazer uma bela campanha no Tour. Foto: WSL / Cait Miers
DECISÃO DO TÍTULO – Na primeira final de três baterias contra Carissa Moore, Caroline Marks repetiu seu ataque agressivo de backside e somou 8,67 com 8,43, na vitória por 17,10 a 14,97 pontos das notas 7,70 e 7,27 da havaiana. Na segunda bateria, a surfista da Flórida começou botando pressão sobre a pentacampeã mundial, com o 7,00 e 7,60 que recebeu nas duas primeiras ondas. O máximo que Carissa Moore conseguiu foi 6,93 e 6,60 e acabou perdendo mais uma chance de conseguir seu sexto título. No ano passado, viu Stephanie Gilmore ganhar o oitavo dela e agora é Caroline Marks que entra neste seleto grupo de campeãs mundiais.
“A Carissa (Moore) foi uma grande inspiração para mim, durante o crescimento de toda a minha vida”, destacou Caroline Marks. “Ela teve um ano excelente e era um sonho meu estar na final com ela. Acabei de pegar uma prancha ótima e tenho muitos familiares e bons amigos aqui, eu realmente sinto esse apoio e foi muito importante, então estava tudo fluindo pra mim hoje. Acabei de viver um dia especial com o oceano, então, uau, é muito bom”.
A decisão do Rip Curl WSL Finals foi mesmo entre as melhores surfistas da temporada. Elas encabeçam a lista de recordes do CT 2023, com Carissa Moore no topo com nota 9,67 e 18,00 pontos nas semifinais do Surf Ranch Pro. Caroline Marks foi quem chegou mais perto dessa melhor apresentação do ano, com o 9,63 e os 17,80 pontos nas direitas de Jeffreys Bay, na primeira fase da etapa da África do Sul.
Filipe Toledo joga água pra cima em Lowers. Foto: WSL / Pat Nolan
RESULTADOS DO RIP CURL WSL FINALS 2023:
DECISÃO DO TÍTULO MUNDIAL MASCULINO:
Bicampeão: Filipe Toledo (BRA) por 2 a 0
2.a final: Filipe Toledo (BRA) 14,27 x 12,37 Ethan Ewing (AUS)
1.a final: Filipe Toledo (BRA) 17,97 x 17,23 Ethan Ewing (AUS)
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3.a bateria: Ethan Ewing (AUS) 17,10 x 15,96 Griffin Colapinto (EUA)
2.a bateria: Ethan Ewing (AUS) 17,60 x 14,57 João Chianca (BRA)
1.a bateria: João Chianca (BRA) 15,33 x 11,87 Jack Robinson (AUS)
DECISÃO DO TÍTULO MUNDIAL FEMININO:
Campeã de 2023: Caroline Marks (EUA) por 2 x 0
2.a final: Caroline Marks (EUA) 14,60 x 13,53 Carissa Moore (HAV)
1.a final: Caroline Marks (EUA) 17,10 x 14,97 Carissa Moore (HAV)
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3.a bateria: Caroline Marks (EUA) 17,40 x 13,70 Tyler Wright (AUS)
2.a bateria: Caroline Marks (EUA) 11,67 x 10,36 Caitlin Simmers (EUA)
1.a bateria: Caitlin Simmers (EUA) 15,17 x 12,17 Molly Picklum (AUS)
SURFISTAS QUE GANHARAM MAIS DE UM TÍTULO MUNDIAL:
11 – Kelly Slater (EUA) em 1992/94/95/96/97/98/2005/2006/2008/2010/2011
4 – Mark Richards (AUS) em 1979/1980/1981/1982
3 – Tom Curren (EUA) em 1985/1986/1990
3 – Andy Irons (HAV) em 2002/2003/2004
3 – Mick Fanning (AUS) em 2007/2009/2013
3 – Gabriel Medina (BRA) em 2014/2018/2021
2 – Tom Carroll (AUS) em 1983/1984
2 – Damien Hardman (AUS) em 1987/1991
2 – John John Florence (HAV) em 2016/2017
2 – Filipe Toledo (BRA) em 2022 e 2023
A ISA e o Comitê Olímpico confirmaram Trestles, na Califórnia, como sede do surfe nos Jogos Olímpicos de 2028. Foto: ISA / Sean Evans
O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028 (LA28), em parceria com a International Surfing Association (ISA) e o Comitê Olímpico Internacional (COI), confirmou oficialmente que Trestles, na Califórnia, será o local da competição de surfe nos Jogos Olímpicos de 2028. A decisão encerra um processo de avaliação técnica e estratégica para garantir o melhor cenário competitivo para os atletas.
Localizada em San Clemente, Trestles é considerada uma das melhores ondas de alta performance do mundo. Reconhecida pela consistência, qualidade e valor simbólico para a comunidade do surfe, a praia tem um longo histórico como sede de eventos internacionais e campeonatos nacionais dos Estados Unidos.
O presidente da ISA, Fernando Aguerre, celebrou a escolha e reforçou a importância da decisão para a continuidade da presença do surfe nos Jogos:
“Após o sucesso incrível do surfe em Teahupo’o, e conversando com muitos dos principais atletas do mundo, sabíamos que qualquer solução para LA28 precisava envolver as melhores ondas de performance – e não há dúvidas de que esse lugar é Trestles.” “Agradecemos à equipe do LA28 e ao Comitê Olímpico Internacional por apoiarem as melhores condições possíveis para os atletas”, completou Aguerre.
Além do presidente, a atleta e presidente da Comissão de Atletas da ISA, Justine Dupont, também aprovou a escolha:
“Em nome dos surfistas e da nossa comissão, estou muito feliz com a decisão de levar o surfe olímpico para Trestles. Para nós, a qualidade e a consistência das ondas devem ser prioridade, e Trestles é a escolha certa.”
Com essa confirmação, Trestles se junta à lista de locais históricos do surfe olímpico, sucedendo Tsurigasaki Beach, no Japão (2021), e Teahupo’o, no Taiti (2024). A decisão reforça o compromisso da ISA e do COI em realizar as competições em picos icônicos e desafiadores, alinhados à evolução e ao prestígio da modalidade no cenário esportivo mundial.
O surfe faz parte da programação olímpica desde Tóquio 2020 e, com a escolha de Trestles, o esporte reafirma sua conexão com a juventude, a inovação e o espírito competitivo em alto nível.
A canadense Sanoa Dempfle-Olin e o peruano Lucca Mesinas saíram vitoriosos no Vans Jack’s Surfboards Pro apresentado pela 805, evento QS 4.000 válido pela temporada 2025/2026 da World Surf League (WSL). Em ondas pequenas e desafiadoras de 0,5 a 1 metro, ambos atletas conquistaram vitórias importantes que os colocam na liderança do ranking norte-americano do Qualifying Series.
Dempfle-Olin derrotou Ella McCaffray (EUA) na final feminina e conquistou seu segundo título na carreira. Já Mesinas confirmou o favoritismo com uma atuação dominante frente a Taro Watanabe (EUA), garantindo seu segundo título consecutivo no evento em Huntington Beach.
Sanoa Dempfle-Olin lidera ranking após vitória sólida na final
Recém-classificada para o Challenger Series 2025, Sanoa Dempfle-Olin vem se consolidando como uma das grandes promessas do surfe feminino. Com sua poderosa abordagem de backside, ela superou nomes fortes como Rubiana Brownell (CRC) nas quartas de final e a local Bailey Turner (EUA) na semifinal, antes de dominar a final contra McCaffray.
Com um somatório de 12.84 pontos, Dempfle-Olin assumiu o controle da bateria nos primeiros 10 minutos, destacando-se com uma nota 7.17. McCaffray, que precisava de uma nota quase perfeita (9.67), não teve oportunidades nas condições inconsistentes do mar.
“Ganhar um QS 4.000 logo no começo da temporada me dá muita confiança para o Challenger”, disse Dempfle-Olin. “Ter um começo rápido foi chave em todas as minhas baterias.”
Lucca Mesinas conquista título em reedição da final de 2024
Campeão regional norte-americano na temporada passada, Lucca Mesinas mostrou porque é um dos nomes mais experientes da competição. Ele repetiu a final do ano anterior contra Taro Watanabe e, mais uma vez, saiu com a vitória – desta vez com 13.04 pontos contra 12.93 do norte-americano.
A disputa foi apertada até o fim. Após Watanabe virar a bateria com um 6.93, Mesinas precisava de um 7.05. Apesar da tensão nos momentos finais, a vitória do peruano foi confirmada por decisão dividida dos juízes.
“Fiquei nervoso ali no fim, mas me sinto muito feliz por conquistar essa vitória novamente aqui em Huntington”, comemorou Mesinas.
No caminho até o título, o ex-CT superou Kolohe Andino nas quartas de final com um forte desempenho (14.17 pontos) e bateu Dimitri Poulos na semifinal.
Destaques adicionais: Ella McCaffray e Taro Watanabe somam pontos importantes
Ella McCaffray começou bem a temporada 2025/2026 com sua sétima final de QS, depois de eliminar Sara Freyre nas quartas e Lilie Kulber nas semifinais. Aos 21 anos, a surfista de Encinitas sonha com o retorno ao Challenger Series em 2026.
Já Taro Watanabe, de 22 anos, também inicia a temporada com confiança após garantir sua nona final de QS. Ele derrotou Taj Lindblad e Kade Matson antes de perder por margem mínima para Mesinas.
Fu Wax Air Show agita o evento com manobras aéreas
Entre as semifinais e finais, o Fu Wax Air Show, apresentado pela U.S. Air Force Special Warfare, trouxe momentos eletrizantes. Zoey Kaina, de apenas 14 anos, brilhou novamente ao conquistar seu segundo título consecutivo no evento. No masculino, Taj Lindblad levou a melhor sobre Nolan Rapoza com um aéreo impressionante.
Próxima etapa do QS norte-americano: Virginia Beach Pro
A temporada 2025/2026 do Qualifying Series na América do Norte segue com o Virginia Beach Pro QS 2.000, entre os dias 20 e 24 de agosto em Virginia Beach, Virgínia.
Final – Feminino 1: Sanoa Dempfle-Olin (CAN) 12.84 x 3.17 Ella McCaffray (EUA)
Final – Masculino 1: Lucca Mesinas (PER) 13.04 x 12.93 Taro Watanabe (EUA)
Semifinais – Feminino 1: Ella McCaffray (EUA) 11.07 x 10.50 Lilie Kulber (EUA) 2: Sanoa Dempfle-Olin (CAN) 8.57 x 7.53 Bailey Turner (EUA)
Quartas de final – Feminino 1: Ella McCaffray (EUA) 10.46 x 5.10 Sara Freyre (EUA) 2: Lilie Kulber (EUA) 12.30 x 11.20 Reid Van Wagoner (EUA) 3: Bailey Turner (EUA) 13.67 x 10.43 Chelsea Tuach (BAR) 4: Sanoa Dempfle-Olin (CAN) 12.76 x 8.60 Rubiana Brownell (CRC)
Quartas de final – Masculino 1: Kade Matson (EUA) 13.23 x 12.70 Jabe Swierkocki (EUA) 2: Taro Watanabe (EUA) 12.03 x 11.17 Taj Lindblad (EUA) 3: Lucca Mesinas (PER) 14.17 x 10.84 Kolohe Andino (EUA) 4: Dimitri Poulos (EUA) 14.40 x 13.10 Owen Moss (EUA)
Fu Wax Air Show – Vencedores Feminino: Zoey Kaina (EUA) Masculino: Taj Lindblad (EUA)
Action Brands esclarece que a falência da Liberated Brands nos EUA não impacta as operações de Quiksilver, Billabong e RVCA no Brasil. Foto: Divulgação
Após o anúncio da falência da Liberated Brands nos Estados Unidos e o consequente fechamento de mais de 100 lojas da Quiksilver, Billabong e Volcom no país, a Action Brands, licenciada dessas marcas no Brasil, emitiu uma nota oficial esclarecendo que a operação brasileira segue sem alterações. O comunicado visa tranquilizar consumidores e parceiros comerciais, garantindo que não haverá impacto no fornecimento ou distribuição dos produtos no Brasil.
A seguir, a íntegra da nota divulgada pela Action Brands:
“No último dia 02 de fevereiro, o grupo Liberated Brands – um dos licenciados da Authentic Brands Group – entrou com pedido de falência nos EUA. Embora a notícia seja impactante para todo o mercado de boardsports, a Authentic Brands segue firme no propósito de manter a força e a longevidade das marcas – todas icônicas em seus segmentos – garantindo que elas continuem prósperas em todo o mundo.
Mesmo com a decisão da Liberated, todas as marcas anteriormente licenciadas pela mesma, permanecem ativas e operando normalmente, sem interrupções no fornecimento ou distribuição de seus produtos. No Estados Unidos, Quiksilver, Billabong e RVCA já contam com novos licenciados líderes no segmento, preparados a operarem os negócios locais, garantindo uma transição adequada e a continuidade e crescimento das marcas no país.
No Brasil, Quiksilver, Billabong e RVCA são algumas das marcas licenciadas pela Action Brands, empresa com sólida presença no atacado e varejo, que vem se destacando no universo de boardsports ao apoiar e incentivar os esportes de ação no país, fortalecendo a presença das marcas em todo território nacional.”
Dessa forma, a Action Brands reafirma seu compromisso com o mercado brasileiro, destacando que as mudanças nos EUA não afetam as operações no país. Os consumidores podem continuar adquirindo os produtos das marcas normalmente, sem qualquer alteração na distribuição ou fornecimento.
A AOS Mídia segue acompanhando o caso e trará novas atualizações caso haja mais informações relevantes sobre o futuro dessas grandes marcas do universo dos esportes de ação.