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América do Norte

Trestles é confirmada como sede do surfe nas Olimpíadas de 2028

ISA e Comitê Olímpico confirmam Trestles, na Califórnia, como sede do surfe nos Jogos Olímpicos de 2028. Conheça os detalhes.

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A ISA e o Comitê Olímpico confirmaram Trestles, na Califórnia, como sede do surfe nos Jogos Olímpicos de 2028. Conheça os detalhes e depoimentos oficiais. Foto: ISA / Sean Evans

A ISA e o Comitê Olímpico confirmaram Trestles, na Califórnia, como sede do surfe nos Jogos Olímpicos de 2028. Foto: ISA / Sean Evans

O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028 (LA28), em parceria com a International Surfing Association (ISA) e o Comitê Olímpico Internacional (COI), confirmou oficialmente que Trestles, na Califórnia, será o local da competição de surfe nos Jogos Olímpicos de 2028. A decisão encerra um processo de avaliação técnica e estratégica para garantir o melhor cenário competitivo para os atletas.

Localizada em San Clemente, Trestles é considerada uma das melhores ondas de alta performance do mundo. Reconhecida pela consistência, qualidade e valor simbólico para a comunidade do surfe, a praia tem um longo histórico como sede de eventos internacionais e campeonatos nacionais dos Estados Unidos.

O presidente da ISA, Fernando Aguerre, celebrou a escolha e reforçou a importância da decisão para a continuidade da presença do surfe nos Jogos:

“Após o sucesso incrível do surfe em Teahupo’o, e conversando com muitos dos principais atletas do mundo, sabíamos que qualquer solução para LA28 precisava envolver as melhores ondas de performance – e não há dúvidas de que esse lugar é Trestles.”
“Agradecemos à equipe do LA28 e ao Comitê Olímpico Internacional por apoiarem as melhores condições possíveis para os atletas”, completou Aguerre.

Além do presidente, a atleta e presidente da Comissão de Atletas da ISA, Justine Dupont, também aprovou a escolha:

“Em nome dos surfistas e da nossa comissão, estou muito feliz com a decisão de levar o surfe olímpico para Trestles. Para nós, a qualidade e a consistência das ondas devem ser prioridade, e Trestles é a escolha certa.”

Com essa confirmação, Trestles se junta à lista de locais históricos do surfe olímpico, sucedendo Tsurigasaki Beach, no Japão (2021), e Teahupo’o, no Taiti (2024). A decisão reforça o compromisso da ISA e do COI em realizar as competições em picos icônicos e desafiadores, alinhados à evolução e ao prestígio da modalidade no cenário esportivo mundial.

O surfe faz parte da programação olímpica desde Tóquio 2020 e, com a escolha de Trestles, o esporte reafirma sua conexão com a juventude, a inovação e o espírito competitivo em alto nível.

 

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América do Norte

Sanoa Dempfle-Olin e Lucca Mesinas vencem QS 4.000 na Califa

Sanoa Dempfle-Olin (CAN) e Lucca Mesinas (PER) vencem o Vans Jack’s Surfboards Pro em Huntington Beach e lideram o ranking do QS 2025/2026.

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Lucca Mesinas (PER) e Sanoa Dempfle-Olin (CAN) comemoram as vitórias que os colocam na liderança do ranking do QS 2025/2026. Foto: © WSL / Nichols

Lucca Mesinas (PER) e Sanoa Dempfle-Olin (CAN) comemoram as vitórias que os colocam na liderança do ranking do QS 2025/2026. Foto: © WSL / Nichols

A canadense Sanoa Dempfle-Olin e o peruano Lucca Mesinas saíram vitoriosos no Vans Jack’s Surfboards Pro apresentado pela 805, evento QS 4.000 válido pela temporada 2025/2026 da World Surf League (WSL). Em ondas pequenas e desafiadoras de 0,5 a 1 metro, ambos atletas conquistaram vitórias importantes que os colocam na liderança do ranking norte-americano do Qualifying Series.

Dempfle-Olin derrotou Ella McCaffray (EUA) na final feminina e conquistou seu segundo título na carreira. Já Mesinas confirmou o favoritismo com uma atuação dominante frente a Taro Watanabe (EUA), garantindo seu segundo título consecutivo no evento em Huntington Beach.

Ella McCaffray (EUA) inicia a temporada 2025/2026 na vice-liderança do ranking, em busca de retorno ao Challenger Series em 2026.Crédito: © WSL / Nichols

Ella McCaffray (EUA) inicia a temporada 2025/2026 na vice-liderança do ranking, em busca de retorno ao Challenger Series em 2026. Foto: © WSL / Nichols

Sanoa Dempfle-Olin lidera ranking após vitória sólida na final

Recém-classificada para o Challenger Series 2025, Sanoa Dempfle-Olin vem se consolidando como uma das grandes promessas do surfe feminino. Com sua poderosa abordagem de backside, ela superou nomes fortes como Rubiana Brownell (CRC) nas quartas de final e a local Bailey Turner (EUA) na semifinal, antes de dominar a final contra McCaffray.

Com um somatório de 12.84 pontos, Dempfle-Olin assumiu o controle da bateria nos primeiros 10 minutos, destacando-se com uma nota 7.17. McCaffray, que precisava de uma nota quase perfeita (9.67), não teve oportunidades nas condições inconsistentes do mar.

“Ganhar um QS 4.000 logo no começo da temporada me dá muita confiança para o Challenger”, disse Dempfle-Olin. “Ter um começo rápido foi chave em todas as minhas baterias.”

Taro Watanabe (EUA) conquista seu quinto vice-campeonato em etapas do QS ao estrear a temporada com destaque antes do início do Challenger Series. Foto: © WSL / Benjamin Chateauvert

Taro Watanabe (EUA) conquista seu quinto vice-campeonato em etapas do QS ao estrear a temporada com destaque antes do início do Challenger Series. Foto: © WSL / Benjamin Chateauvert

Lucca Mesinas conquista título em reedição da final de 2024

Campeão regional norte-americano na temporada passada, Lucca Mesinas mostrou porque é um dos nomes mais experientes da competição. Ele repetiu a final do ano anterior contra Taro Watanabe e, mais uma vez, saiu com a vitória – desta vez com 13.04 pontos contra 12.93 do norte-americano.

A disputa foi apertada até o fim. Após Watanabe virar a bateria com um 6.93, Mesinas precisava de um 7.05. Apesar da tensão nos momentos finais, a vitória do peruano foi confirmada por decisão dividida dos juízes.

“Fiquei nervoso ali no fim, mas me sinto muito feliz por conquistar essa vitória novamente aqui em Huntington”, comemorou Mesinas.

No caminho até o título, o ex-CT superou Kolohe Andino nas quartas de final com um forte desempenho (14.17 pontos) e bateu Dimitri Poulos na semifinal.

Destaques adicionais: Ella McCaffray e Taro Watanabe somam pontos importantes

Ella McCaffray começou bem a temporada 2025/2026 com sua sétima final de QS, depois de eliminar Sara Freyre nas quartas e Lilie Kulber nas semifinais. Aos 21 anos, a surfista de Encinitas sonha com o retorno ao Challenger Series em 2026.

Já Taro Watanabe, de 22 anos, também inicia a temporada com confiança após garantir sua nona final de QS. Ele derrotou Taj Lindblad e Kade Matson antes de perder por margem mínima para Mesinas.

Fu Wax Air Show agita o evento com manobras aéreas

Entre as semifinais e finais, o Fu Wax Air Show, apresentado pela U.S. Air Force Special Warfare, trouxe momentos eletrizantes. Zoey Kaina, de apenas 14 anos, brilhou novamente ao conquistar seu segundo título consecutivo no evento. No masculino, Taj Lindblad levou a melhor sobre Nolan Rapoza com um aéreo impressionante.

Próxima etapa do QS norte-americano: Virginia Beach Pro

A temporada 2025/2026 do Qualifying Series na América do Norte segue com o Virginia Beach Pro QS 2.000, entre os dias 20 e 24 de agosto em Virginia Beach, Virgínia.

Final – Feminino
1: Sanoa Dempfle-Olin (CAN) 12.84 x 3.17 Ella McCaffray (EUA)

Final – Masculino
1: Lucca Mesinas (PER) 13.04 x 12.93 Taro Watanabe (EUA)


Semifinais – Feminino
1: Ella McCaffray (EUA) 11.07 x 10.50 Lilie Kulber (EUA)
2: Sanoa Dempfle-Olin (CAN) 8.57 x 7.53 Bailey Turner (EUA)

Semifinais – Masculino
1: Taro Watanabe (EUA) 12.84 x 12.30 Kade Matson (EUA)
2: Lucca Mesinas (PER) 12.00 x 10.93 Dimitri Poulos (EUA)


Quartas de final – Feminino
1: Ella McCaffray (EUA) 10.46 x 5.10 Sara Freyre (EUA)
2: Lilie Kulber (EUA) 12.30 x 11.20 Reid Van Wagoner (EUA)
3: Bailey Turner (EUA) 13.67 x 10.43 Chelsea Tuach (BAR)
4: Sanoa Dempfle-Olin (CAN) 12.76 x 8.60 Rubiana Brownell (CRC)

Quartas de final – Masculino
1: Kade Matson (EUA) 13.23 x 12.70 Jabe Swierkocki (EUA)
2: Taro Watanabe (EUA) 12.03 x 11.17 Taj Lindblad (EUA)
3: Lucca Mesinas (PER) 14.17 x 10.84 Kolohe Andino (EUA)
4: Dimitri Poulos (EUA) 14.40 x 13.10 Owen Moss (EUA)


Fu Wax Air Show – Vencedores
Feminino: Zoey Kaina (EUA)
Masculino: Taj Lindblad (EUA)

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América do Norte

Disputa nos bastidores do surfe olímpico nos EUA

USA Surfing e federação de esportes de inverno USSS disputam comando do surfe olímpico nos EUA em meio a críticas e apoio de atletas.

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 Disputa pelo controle do surfe olímpico nos EUA opõe a USA Surfing à U.S. Ski and Snowboard. Em jogo estão governança, verbas e o futuro da modalidade rumo a Los Angeles 2028. Foto: Divulgação

Disputa pelo controle do surfe olímpico nos EUA opõe a USA Surfing à U.S. Ski and Snowboard. Em jogo estão governança, verbas e o futuro da modalidade rumo a Los Angeles 2028. Foto: Divulgação

Uma disputa de poder nos bastidores pode mudar o futuro do surfe olímpico nos Estados Unidos. A partir da abertura do processo seletivo do Comitê Olímpico e Paralímpico dos Estados Unidos (USOPC) para definir qual entidade será a responsável por governar o surfe no país, surgiu um impasse entre a atual postulante USA Surfing e uma candidata inesperada: a U.S. Ski and Snowboard (USSS), tradicional federação de esportes de inverno.

A confusão começou em 2021, quando a USA Surfing perdeu sua certificação como entidade governante nacional após auditorias apontarem falhas de governança e problemas financeiros. Conforme detalhado por Evan Quarnstrom em reportagem publicada no site The Inertia, as irregularidades incluíam falta de transparência nos gastos, ausência de auditoria financeira independente e dívidas herdadas de sua antecessora, a Surfing America.

Com isso, a própria diretoria da USA Surfing concordou em se descertificar, na tentativa de evitar uma disputa jurídica às vésperas das Olimpíadas de Paris 2024. Desde então, o USOPC assumiu a administração interina da equipe olímpica de surfe dos EUA.

Agora, no processo de recertificação, a USA Surfing tenta retomar sua posição, mas enfrenta a candidatura da USSS, que surpreendeu ao apresentar uma proposta baseada em seu sucesso comercial e na experiência de sua CEO, Sophie Goldschmidt, ex-dirigente da World Surf League entre 2017 e 2020. Para a USSS, incorporar o surfe à sua estrutura traria oportunidades comerciais ao ampliar seu portfólio para além dos esportes de inverno.

A candidatura da USSS, no entanto, provocou forte reação da comunidade do surfe. Em carta aberta, os principais atletas olímpicos dos EUA declararam apoio à USA Surfing, afirmando que é fundamental serem representados por uma entidade que conhece profundamente o surfe e se dedica exclusivamente à modalidade. A World Surf League (WSL) e a International Surfing Association (ISA) também manifestaram apoio à USA Surfing, ressaltando a importância da continuidade e da conexão com os atletas.

De acordo com a matéria de The Inertia, a diferença financeira entre as entidades é gigantesca: enquanto a USA Surfing operou com uma média anual de US$ 870 mil nos últimos quatro anos, a USSS movimentou US$ 61,7 milhões em um único ano. Ainda assim, os críticos apontam que a USSS busca explorar o surfe apenas como ativo comercial, sem envolvimento real com a base e a comunidade do esporte.

O USOPC realizará audiências públicas em abril para ouvir ambas as candidatas: a USA Surfing será avaliada no dia 10 e a USSS no dia 15. A decisão final pode ter impacto direto não apenas na estrutura do esporte nos EUA, mas também na formação de atletas para os Jogos de Los Angeles 2028 e futuras edições olímpicas.

Fonte: The Inertia.

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Havaí

Liam McNamara atualiza estado de Makai: “Ele está de volta”

Makai McNamara apresenta sinais de grande melhora após grave acidente em Pipeline. “Ele está de volta”, diz seu pai, Liam McNamara.

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Makai McNamara, Pipeline, Oahu, Hawaii, Havaí. Foto: WSL / Laurent Masurel

Makai McNamara sofreu grave acidente em Pipeline há quatro dias. Foto: WSL / Laurent Masurel

O surfista havaiano Makai McNamara está se recuperando bem após o grave acidente sofrido há quatro dias em Pipeline. Seu pai, Liam McNamara, compartilhou um novo depoimento trazendo uma atualização positiva sobre o estado de saúde do filho.

Segundo Liam, Makai está consciente, falando e “100% coerente”. “Ele está de volta! Ele está falando, sendo um pouco teimoso e perguntando quando pode ir para casa”, disse Liam. Ele ressaltou o papel fundamental das orações e do apoio da comunidade: “Todas as suas orações, todos os seus pensamentos, toda a energia ajudaram. Quero agradecer muito a vocês”.

Makai McNamara, Pipeline, Oahu, Hawaii, Havaí. Foto: WSL / Kirstin Scholtz

Makai está consciente e se recupera bem. Foto: WSL / Kirstin Scholtz

O acidente ocorreu durante uma sessão de surfe em Pipeline, quando Makai sofreu uma vaca violenta e precisou ser resgatado rapidamente por salva-vidas e amigos surfistas. Ele recebeu atendimento imediato ainda na praia antes de ser levado ao hospital em estado crítico.

Agora, com uma evolução significativa, a família McNamara expressa sua gratidão e reforça que Makai está cercado de amor e cuidados. “Deus é real. Orações são reais. A vida é preciosa. Amo vocês. Muito obrigado. Nossa família agradece muito a vocês”, declarou Liam emocionado.

A comunidade do surfe segue acompanhando sua evolução e torcendo por sua recuperação completa.

 

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Bombando

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