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Notícias

A cobertura da trágica morte de Ricardo dos Santos

Ader Oliveira compartilha suas lembranças e desafios ao cobrir a morte do saudoso atleta Ricardo dos Santos.

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No episódio #68 do Let’s Surf Podcast, Guilherme Dorini recebeu Ader Oliveira, jornalista e produtor de conteúdo de surfe, também conhecido por ser o criador da AOS Mídia, para uma conversa profunda sobre sua trajetória no mundo do surfe e as histórias que marcaram sua carreira. Durante o bate-papo, Ader compartilhou detalhes de um dos momentos mais difíceis e emocionantes de sua carreira: a cobertura do assassinato do surfista Ricardo dos Santos, ocorrido em 2015, na Guarda do Embaú, Santa Catarina.

Ricardo dos Santos, um dos maiores talentos do surfe brasileiro, foi tragicamente baleado em frente à sua casa durante uma confusão com um policial militar, o que gerou uma onda de choque não só no Brasil, mas em todo o cenário do surfe mundial. Ader Oliveira, que já estava à frente da cobertura jornalística do surfe, recordou o impacto pessoal e profissional de ter que publicar sobre o assassinato de um dos ícones do esporte. “Foi um momento muito delicado e doloroso. Ricardo não era apenas um grande surfista, ele era uma pessoa com uma energia única, alguém que conquistou muito pelo surfe brasileiro”, acrescenta Ader.

O jornalista falou sobre os desafios de escrever sobre um acontecimento tão trágico, equilibrando a necessidade de informar com o respeito à memória e à dor da família de Ricardo.

O episódio #68 do Let’s Surf Podcast se tornou uma reflexão sobre a responsabilidade do jornalismo de surfe ao lidar com temas tão sensíveis, como o assassinato de um atleta, e a forma como o esporte e seus profissionais são afetados por eventos que vão além da competição.

Ricardo dos Santos, nascido em 1990, foi um dos maiores talentos do surfe brasileiro e mundial, destacando-se principalmente por sua energia e talento nas ondas. Natural da Guarda do Embaú, Santa Catarina, ele ganhou notoriedade por seu estilo arrojado e sua habilidade em ondas grandes. Ricardo era conhecido por sua autenticidade e por representar a nova geração de surfistas brasileiros, que buscavam afirmar sua presença no cenário internacional. Ele teve importantes vitórias no Brasil e chegou a competir em etapas do World Surf League (WSL), se tornando uma referência para muitos jovens surfistas. Infelizmente, sua vida foi interrompida de maneira trágica em 2015, quando foi baleado em uma briga com um policial militar, aos 25 anos. Sua morte gerou grande comoção no surfe, e Ricardo é lembrado não apenas pelo seu talento nas ondas, mas também por sua personalidade cativante e a luta pela valorização do surfe no Brasil. Seu legado segue vivo entre aqueles que o conheceram e admiram seu espírito e dedicação ao esporte.

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Competições

WSL aumenta vagas para as mulheres no Tour

World Surf League (WSL) anuncia aumento do número de competidoras no Tour feminino de 18 para 24 surfistas a partir de 2026.

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A campeã mundial Caitlin Simmers botando pra baixo em Pipeline (Crédito da Foto: @WSL / Brent Bielmann)

A campeã mundial Caitlin Simmers botando pra baixo em Pipeline (Crédito da Foto: WSL / Brent Bielmann)

A World Surf League (WSL) está anunciando hoje um aumento na elite feminina do Championship Tour (CT) a partir da temporada 2026. Cada etapa passará a ser disputada por 24 surfistas e 2025 será o último ano com 18 participantes. Impulsionado pelas incríveis performances do surfe feminino e com o compromisso de apoiar a constante evolução da categoria, a mudança visa oferecer oportunidades para mais surfistas competirem no nível mais alto do esporte no mundo.

Esse acréscimo na elite do CT, foi motivado por essa progressão e mais 6 atletas terão a chance de mostrar seus talentos no seleto grupo das melhores do mundo. Com o novo formato, a elite feminina de 2026 será formada pelas 14 primeiras colocadas no ranking do CT 2025 e o Challenger Series passará a classificar 7 surfistas. A lista das 24 participantes em cada etapa, será completada por duas convidadas (wildcards) pela WSL para a temporada e uma indicada pela organização de cada evento.

“Fico muito feliz em ver os números crescerem”, disse Caitlin Simmers, campeã mundial de 2024. “O surfe feminino é muito especial. E quero ver cada vez mais e acho que muitas outras pessoas também. Estou realmente ansiosa para ter mais amigas minhas no CT. Acho que o mundo merece ver o quão épico é o surfe delas e quanto forte elas surfam. Estou muito feliz que elas terão mais oportunidades de tentar entrar no Tour”.

“Esta é uma ótima notícia! É um sinal dos tempos e reflete a profundidade de talentos dentro do surfe feminino”, analisa a octacampeã mundial, Stephanie Gilmore. “Eu me surpreendo constantemente com a progressão das meninas e grande número de mulheres surfando ao redor do mundo. O futuro é brilhante”.

“Estou muito contente em saber que mais mulheres estarão no CT”, disse Caroline Marks, campeã mundial da WSL em 2023 e medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. “Minha primeira vitória foi também a primeira etapa com igualdade na premiação, o que foi um grande passo à frente. Também é legal pensar que, assim como eu pude iniciar minha carreira sem ter que me preocupar com prêmios iguais, as futuras gerações terão uma chance muito maior de poder participar do CT e viver seus sonhos, sabendo que haverá um lugar para elas também”.

A experiente Sally Fitzgibbons, que já completou 15 temporadas no CT, também elogiou o acréscimo na elite feminina: “Eu não poderia estar mais orgulhosa em ver onde o nível do surfe feminino está chegando. Aumentar o número de surfistas era o próximo passo lógico nessa progressão. Em todo o mundo, as mulheres vêm se destacando cada vez que entram no mar e estamos vendo baterias intensas e grandes rivalidades no Tour. É isso o que todo mundo quer ver e estou muito feliz que já esteja acontecendo”.

Desde 2013, a WSL tem apoiado o incrível progresso do surfe feminino, melhorando e aumentando os locais dos eventos em todas as categorias. Em 2019, igualou a premiação das mulheres com as dos homens e em 2022 implantou um calendário combinado para elas competirem nas mesmas ondas do CT masculino. Este aumento de 6 surfistas na elite agora, reforça a dedicação e compromisso da WSL, em criar mais oportunidades para o surgimento de novos talentos no surfe feminino.

Em 2025, as etapas continuarão sendo disputadas por 18 surfistas, as top-10 do CT 2024, as 5 classificadas pelo Challenger Series e 2 convidadas pela WSL para a temporada, além de uma convidada por cada evento. O WSL Championship Tour 2025 vai começar em 27 de janeiro no templo sagrado do esporte, Banzai Pipeline, no North Shore da ilha de Oahu, no Havaí.

CALENDÁRIO DO WSL CHAMPIONSHIP TOUR 2025:
1.a etapa: Jan 27-08 Fev – Banzai Pipeline, Havaí, Estados Unidos
2.a: Fev 14-16 – Surf Abu Dhabi, Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos
3.a: Mar 15-25 – Supertubos, Peniche, Portugal
4.a: Abr 02-12 – Punta Roca, La Libertad, El Salvador
5.a: Abr 18-28 – Bells Beach, Victoria, Austrália
6.a: Mai 03-13 – Snapper Rocks, Queensland, Austrália
7.a:  Mai 17-27 – Margaret River, Western Australia, Austrália
——–corte da elite do meio da temporada
8.a: Jun 09-17 – Lower Trestles, San Clemente, Califórnia, Estados Unidos
9.a: Jun 21-29 – Vivo Rio Pro apresentado por Corona em Saquarema
10.a: Jul 11-20 – Jeffreys Bay, Eastern Cape, África do Sul
11.a: Ago 07-16 – Teahupo´o, Tahiti, Polinésia Francesa
——–definição dos top-5 e das top-5 para o WSL Finals
12.a: Ago 27-04 Set – WSL Finals em Cloudbreak, Fiji

TOP-17 DO CT FEMININO 2025:
CT 1-Caitlin Simmers (EUA)
CT 2-Caroline Marks (EUA)
CT 3-Tatiana Weston-Webb (BRA)
CT 4-Brisa Hennessy (CRC)
CT 5-Molly Picklum (AUS)
CT 6-Johanne Defay (FRA)
CT 7-Gabriela Bryan (HAV)
CT 8-Sawyer Lindblad (EUA)
CT 9-Bettylou Sakura-Johnson (HAV)
CT 10-Tyler Wright (AUS)
Wildcard WSL-Stephanie Gilmore (AUS)
Wildcard WSL-Lakey Peterson (EUA)
CS 1-Sally Fitzgibbons (AUS)
CS 2-Bella Kenworthy (EUA)
CS 3-Isabella Nichols (AUS)
CS 4-Erin Brooks (CAN)
CS 5-Vahine Fierro (FRA)

TOP-34 DO CT MASCULINO 2025:
CT 01-John John Florence (HAV)
CT 02-Italo Ferreira (BRA)
CT 03-Griffin Colapinto (EUA)
CT 04-Jack Robinson (AUS)
CT 05-Ethan Ewing (AUS)
CT 06-Yago Dora (BRA)
CT 07-Gabriel Medina (BRA)

CT 08-Jordy Smith (AFR)
CT 09-Rio Waida (IDN)
CT 10-Crosby Colapinto (EUA)
CT 11-Jake Marshall (EUA)
CT 12-Ramzi Boukhiam (MAR)
CT 13-Ryan Callinan (AUS)
CT 14-Barron Mamiya (HAV)
CT 15-Cole Houshmand (EUA)
CT 16-Connor O´Leary (JPN)
CT 17-Kanoa Igarashi (JPN)
CT 18-Imaikalani deVault (HAV)
CT 19-Seth Moniz (HAV)
CT 20-Matthew McGillivray (AFR)
CT 21-Liam O´Brien (AUS)
CT 22-Leonardo Fioravanti (ITA)
Wildcard WSL-Filipe Toledo (BRA)
Wildcard WSL-João Chianca (BRA)
CS 1-Samuel Pupo (BRA)
CS 2-Ian Gouveia (BRA)

CS 3-Marco Mignot (FRA)
CS 4-Alejo Muniz (BRA)
CS 5-Deivid Silva (BRA)
CS 6-Miguel Pupo (BRA)

CS 7-Joel Vaughan (AUS)
CS 8-George Pittar (AUS)
CS 9-Edgard Groggia (BRA)
CS 10-Jackson Bunch (HAV)

 

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Brasil

Mateus Sena e Adauto Sena fazem final potiguar no QS em Natal

Mateus Sena e Adauto Sena fazem final potiguar no QS 1.000 da World Surf League (WSL) na praia de Miami, em Natal (RN).

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Mateus Sena e Adauto Sena na final potiguar do primeiro WQS QS do RN (Crédito da Foto: Aleko Stergiou / WSL Latam)

Mateus Sena e Adauto Sena na final potiguar do primeiro WQS QS do RN. Foto: Aleko Stergiou / WSL Latam.

No último dia 3 de novembro, a praia de Miami, em Natal (RN), foi palco da emocionante final do Circuito Banco do Brasil de Surfe 2024. A competição, válida pelo Qualifying Series da World Surf League (WSL), reuniu atletas de alto nível e proporcionou performances memoráveis. O potiguar Mateus Sena e a peruana Sol Aguirre foram os grandes vencedores da etapa, garantindo 1.000 pontos no ranking regional da WSL e prêmios em dinheiro.

No masculino, a disputa pelo título foi acirrada entre os potiguares Mateus e Adauto Sena. Mateus saiu vitorioso, somando 15,73 pontos, com ondas de 8,50 e 7,23, e levou para casa US$ 2.000. Adauto, também com uma boa atuação, ficou com o segundo lugar, acumulando 13,50 pontos, e garantiu US$ 1.000. Ambos os atletas foram destaques durante o evento, superando desafios e avançando com consistência nas baterias.

Sol Aguirre vibrando com a sua terceira vitória no QS e a primeira em 2024 (Crédito da Foto: Aleko Stergiou / WSL Latam)

Sol Aguirre vibra com a sua terceira vitória no QS e a primeira em 2024. Foto: Aleko Stergiou / WSL Latam.

Nas semifinais, Mateus Sena se impôs sobre Cauã Costa (CE) com 15,24 pontos contra 12,17, enquanto Adauto derrotou Emanoel Tobias (RN) por 13,77 a 11,47, em uma disputa equilibrada. Na fase anterior, Mateus havia vencido Kauã Hanson (PB) por 12,86 a 12,33, e Adauto superado Yuri Barros (PB) com 12,03 a 6,67.

No feminino, Sol Aguirre, do Peru, brilhou ao conquistar o título com 12,00 pontos, derrotando a cearense Juliana dos Santos, que somou 9,64 pontos. Aguirre teve uma performance de destaque, especialmente nas semifinais, onde derrotou Arena Rodriguez Vargas (PER) com 15,17 pontos, enquanto Juliana venceu Vera Jarisz (ARG) por 10,70 a 7,67. Sol teve seu melhor desempenho com ondas de 6,17 e 5,83 na final, garantindo também US$ 2.000 e 1.000 pontos.

O Circuito Banco do Brasil de Surfe 2024 foi uma importante oportunidade para os atletas conquistarem pontos valiosos no ranking da WSL e para os surfistas do Brasil e do Peru mostrarem seu talento em um dos maiores eventos do surfe nacional. Com as vitórias de Mateus Sena e Sol Aguirre, a competição se consolidou como um marco na temporada.

Mateus Sena, Sol Aguirre, Juliana dos Santos e Adauto Sena no pódio (Crédito da Foto: Aleko Stergiou / WSL Latam)

Mateus Sena, Sol Aguirre, Juliana dos Santos e Adauto Sena no pódio. Foto: Aleko Stergiou / WSL Latam.

CIRCUITO BANCO DO BRASIL DE SURFE 2024 – 5 etapas:

TOP-10 DO RANKING MASCULINO:
Campeão: Mateus Sena (RN) – 2.216 pontos
2.o: José Francisco (PB) – 2.150
3.o: Nacho Gundesen (ARG) – 1.866
4.o: Cauã Costa (CE) – 1.800
5.o: Matheus Navarro (SC) – 1.561
6.o: Vitor Ferreira (RJ) – 1.450
7.o: Peterson Crisanto (PR) – 1.350
8.o: Wesley Leite (SP) – 1.316
9.o: Lucas Vicente (SC) – 1.282
10.o: Weslley Dantas (SP) – 1.266

TOP-10 DO RANKING FEMININO:
Campeã: Laura Raupp (SC) – 4.300 pontos
2.a: Daniella Rosas (PER) – 2.800
3.a: Vera Jarisz (ARG) – 2.150
3.a: Julia Duarte (RJ) – 2.150
5.a: Arena Rodriguez Vargas (PER) – 2.100
6.a: Sol Aguirre (PER) – 2.000
7.a: Juliana dos Santos (CE) – 1.945
8.a: Silvana Lima (CE) – 1.795
9.a: Tainá Hinckel (SC) – 1.390
10.a: Alexia Monteiro (SC) – 1.345

Laura Raupp e Mateus Sena campeões do Circuito Banco do Brasil de Surfe 2024 (Crédito da Foto: Aleko Stergiou / WSL Latam)

Laura Raupp e Mateus Sena campeões do Circuito Banco do Brasil de Surfe 2024. Foto: Aleko Stergiou / WSL Latam.

SUL-AMERICANO DO QS 2024/2025 DA WSL SOUTH AMERICA:
(classificam 7 homens e 3 mulheres para o Challenger Series 2025)

TOP-10 DO RANKING MASCULINO – 6 etapas:
1.o: Lucas Vicente (BRA) – 5.616 pontos
2.o: Franco Radziunas (ARG) – 4.590
3.o: José Francisco (BRA) – 4.440
4.o: Peterson Crisanto (BRA) – 3.895
5.o: Igor Moraes (BRA) – 3.792
6.o: Cauã Costa (BRA) – 3.723
7.o: Kaue Germano (BRA) – 3.592
8.o: Nacho Gundesen (ARG) – 3.475
9.o: Mateus Sena (BRA) – 3.195
10.o: Rickson Falcão (BRA) – 3.182

TOP-10 DO RANKING FEMININO – 6 etapas:
1.a: Laura Raupp (BRA) – 9.340 pontos
2.a: Arena Rodriguez Vargas (PER) – 7.375
3.a: Daniella Rosas (PER) – 6.732
4.a: Julia Duarte (BRA) – 5.465
5.a: Vera Jarisz (ARG) – 4.992
6.a: Juliana dos Santos (BRA) – 4.378
7.a Silvana Lima (BRA) – 4.078
8.a: Sol Aguirre (PER) – 4.050
9.a: Alexia Monteiro (BRA) – 3.220
10.a: Kiany Hyakutake (BRA) – 3.143

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Competições

A despedida de Andy Irons em Porto Rico

Ader Oliveira relembra a emoção de estar presente na etapa do Mundial em Porto Rico, quando o surfe perdeu Andy Irons.

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No mês em que completamos 14 anos sem Andy Irons, o surfe mundial ainda sente a ausência de uma de suas figuras mais icônicas. No dia 2 de novembro de 2010, Irons foi encontrado sem vida em um quarto de hotel, em Dallas, enquanto voltava de uma etapa do circuito em Porto Rico. Sua morte marcou profundamente o esporte e permanece como um dos momentos mais trágicos e inesquecíveis na história do surfe.

No Let’s Surf Podcast, o jornalista Ader Oliveira compartilhou suas lembranças desse evento marcante. Ader estava presente em Porto Rico cobrindo a etapa do Mundial e descreveu a emoção e o impacto de estar lá no dia em que o mundo perdeu Andy. Ele relembra os bastidores da cobertura e o clima de choque e tristeza que tomou conta de todos no evento, um momento em que as ondas pareciam perder a força e o brilho.

Andy Irons, tricampeão mundial, era uma lenda viva, conhecido não só pelo seu talento incomparável nas ondas, mas também por sua intensidade e personalidade. Seus duelos com Kelly Slater entraram para a história e ajudaram a redefinir o nível competitivo do surfe profissional. Em Porto Rico, enquanto se disputava uma etapa decisiva do campeonato, a ausência de Andy ecoou fortemente entre seus amigos, colegas e fãs.

Ader Oliveira destacou no podcast a comoção que tomou conta de todos os presentes e o vazio palpável que ficou no ar. Para ele, a perda de Irons foi um choque pessoal e profissional: “Estar ali naquele momento foi como presenciar o fim de uma era, o adeus a alguém que representava a essência do surfe e a luta de ser humano,” acrescenta Ader.

A despedida de Andy Irons foi um momento de reflexão para o surfe e também uma oportunidade de trazer à tona discussões importantes sobre saúde mental, já que Andy enfrentava batalhas internas longe das competições. Sua partida precoce revelou ao mundo uma nova perspectiva sobre a vida de um atleta de alto nível, trazendo um legado que transcende o esporte.

O Let’s Surf Podcast reviveu essa memória, questionando os fãs sobre o que mais os marcou em Andy Irons, uma lenda que permanece viva nas lembranças, inspirando surfistas e admiradores a viver o surfe com paixão e autenticidade.

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Bombando

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