América do Norte
Dicas para viajar ao Havaí
Quer viajar para o Havaí? Confira 7 dicas importantes para explorar o arquipélago havaiano da melhor forma possível.
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6 meses agoon
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aos-midiaViajar para o Havaí é uma experiência inesquecível, repleta de paisagens deslumbrantes, praias paradisíacas e rica cultura havaiana. Para garantir uma viagem tranquila e memorável, aqui estão algumas dicas:
- Escolha a Ilha Certa: O Havaí é composto por várias ilhas, cada uma com suas próprias atrações. Oahu é a mais populosa, lar da capital Honolulu e da famosa praia de Waikiki. Maui é conhecida por suas praias, estradas cênicas e o Parque Nacional Haleakalā. A Big Island oferece uma diversidade de paisagens, incluindo vulcões ativos no Parque Nacional dos Vulcões. Kauai é ideal para quem busca tranquilidade e natureza exuberante.
- Planejamento e Reservas: O Havaí é um destino popular, então reserve voos, acomodações e atividades com antecedência, especialmente se você planeja viajar durante a alta temporada (de dezembro a abril e de junho a agosto).
- Orçamento: O Havaí pode ser caro. Planeje seu orçamento considerando passagens, hospedagem, alimentação e atividades. Para economizar, considere ficar em aluguéis de temporada ou acomodações mais modestas e aproveite os mercados locais para refeições.
- Transporte: Alugar um carro é essencial em muitas ilhas para explorar suas diversas atrações. Em Oahu, o transporte público é eficiente em Honolulu, mas um carro ainda é útil para explorar a ilha.
- Atividades Imperdíveis: Aproveite para surfar ou aprender a surfar, fazer snorkel em Hanauma Bay, trilhar até o Diamond Head em Oahu, assistir ao pôr do sol em Haleakalā em Maui e explorar as paisagens vulcânicas na Big Island. Não perca um luau tradicional para vivenciar a cultura havaiana.
- Respeito à Cultura e ao Ambiente: O Havaí tem uma cultura rica e um ambiente natural delicado. Respeite os costumes locais, como remover os sapatos ao entrar em casas e acomodações, e cuide da natureza, evitando deixar lixo nas praias e trilhas.
- Documentos e Saúde: Verifique se seu passaporte está válido se estiver viajando internacionalmente. Não são necessárias vacinas específicas, mas é sempre bom ter um seguro de viagem e estar com as vacinas em dia.
Com essas dicas, você estará pronto para aproveitar ao máximo a beleza e a hospitalidade do Havaí.
Califórnia
WSL define campeões mundiais de 2024
John John Florence e Caitlin Simmers são campeões da WSL em 2024: Italo Ferreira e Tati Weston-Webb honram o Brasil em Trestles (EUA).
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3 meses agoon
06/09/2024By
aos-midiaOs campeões mundiais de 2024 da World Surf League (WSL) foram definidos nas disputas emocionantes realizadas em Trestles, Califórnia. O havaiano John John Florence conquistou seu terceiro título mundial masculino, enquanto a californiana Caitlin Simmers levou o primeiro título mundial de sua carreira no surfe feminino. Ambos mostraram habilidade impressionante e consistência durante toda a temporada, e o desempenho dos brasileiros Italo Ferreira e Tatiana Weston-Webb também foi digno de destaque, mostrando a força do Brasil no esporte.
Na decisão do título masculino, John John Florence reafirmou sua supremacia, superando o brasileiro Italo Ferreira em duas baterias emocionantes. Na primeira decisão, Florence venceu por 15,50 a 15,33, e na segunda, a vitória foi mais sólida, com Florence registrando 18,13 contra 16,30 de Italo. Italo Ferreira, que já havia sido campeão mundial em 2019, fez uma campanha de alto nível e chegou à final com desempenho consistente, derrotando grandes nomes como Griffin Colapinto e Jack Robinson. Apesar de não conquistar o tricampeonato, Italo se manteve entre os melhores, provando sua força nas ondas de Trestles. A vitória de Florence solidifica ainda mais seu legado, colocando-o entre os maiores campeões da história da WSL, ao lado de nomes como Kelly Slater e Andy Irons.
No lado feminino, a californiana Caitlin Simmers teve uma performance impecável nas decisões, derrotando Caroline Marks nas três baterias decisivas. Simmers venceu a última por 18,37 a 14,17, conquistando seu primeiro título mundial, e se firmou como uma das grandes promessas do surfe feminino. A disputa pela terceira colocação foi acirrada, com a brasileira Tatiana Weston-Webb chegando forte e enfrentando Caroline Marks. No final, Tatiana, embora não tenha avançado para a final, garantiu o terceiro lugar, ao derrotar Brisa Hennessy e Molly Picklum em baterias decisivas. Sua consistência ao longo da temporada foi notável, consolidando seu nome entre as melhores do mundo.
O Circuito Mundial de Surfe da WSL em 2024 revelou não apenas os campeões, mas também as promessas que continuam a surgir. John John Florence, agora tricampeão mundial, entrou para um seleto grupo de surfistas com três títulos, como Kelly Slater e Gabriel Medina. Já Caitlin Simmers, com apenas 18 anos, se junta ao time de campeãs com grande destaque. Italo Ferreira e Tatiana Weston-Webb demonstraram o nível de excelência do surfe brasileiro, e são nomes que certamente continuarão a brilhar nas próximas temporadas do Circuito Mundial.
DECISÃO DO TÍTULO MUNDIAL MASCULINO:
Tricampeão mundial por 2 x 0: John John Florence (HAV)
2.a decisão: John John Florence (HAV) 18,13 x 16,30 Italo Ferreira (BRA)
1.a decisão: John John Florence (HAV) 15,50 x 15,33 Italo Ferreira (BRA)
3.a: Italo Ferreira (BRA) 14,47 x 14,33 Griffin Colapinto (EUA) em 3.o lugar
2.a: Italo Ferreira (BRA) 14,57 x 9,94 Jack Robinson (AUS) ficou em 4.o lugar
1.a: Italo Ferreira (BRA) 15,47 x 14,83 Ethan Ewing (AUS) ficou em 5.o lugar
DECISÃO DO TÍTULO MUNDIAL FEMININO:
Campeã mundial por 2 x 1: Caitlin Simmers (EUA)
3.a decisão: Caitlin Simmers (EUA) 15,16 x 7,17 Caroline Marks (EUA)
2.a decisão: Caitlin Simmers (EUA) 18,37 x 14,17 Caroline Marks (EUA)
1.a decisão: Caroline Marks (EUA) 17,43 x 16,87 Caitlin Simmers (EUA)
3.a: Caroline Marks (EUA) 14,20 x 13,83 Tatiana Weston-Webb (BRA) em 3.o lugar
2.a: Tatiana Weston-Webb (BRA) 13,77 x 13,17 Brisa Hennessy (CRC) em 4.o lugar
1.a: Tatiana Weston-Webb (BRA) 12,74 x 9,40 Molly Picklum (AUS) em 5.o lugar
7 SURFISTAS QUE GANHARAM 3 TÍTULOS MUNDIAIS:
11 – Kelly Slater (EUA) em 1992/94/95/96/97/98/2005/06/08/10/11
4 – Mark Richards (AUS) em 1979/80/81/82
3 – Tom Curren (EUA) em 1985/86/90
3 – Andy Irons (HAV) em 2002/03/04
3 – Mick Fanning (AUS) em 2007/09/13
3 – Gabriel Medina (BRA) em 2014/18/21
3 – John John Florence (HAV) em 2016/17/24
Só deu Austrália no Hurley Pro Sunset Beach, com Molly Picklum conquistando o bicampeonato contra a havaiana Bettylou Sakura Johnson e Jack Robinson batendo recordes na decisão com o japonês Kanoa Igarashi. Com as vitórias no último desafio do World Surf League (WSL) Championship Tour (CT) no Havaí, Molly assumiu a ponta do ranking e Jack passou a dividir o segundo lugar com Barron Mamiya, bem pertos do novo líder, John John Florence. O próximo confronto dos melhores surfistas do mundo será no MEO Rip Curl Pro Portugal, de 6 a 16 de março nas ondas de Supertubos, em Peniche.
“Nossa, que momento! Defender um título é muito difícil no nosso esporte, porque o oceano sempre muda a todo instante”, destacou Molly Picklum, que conseguiu sua segunda vitória consecutiva em Sunset Beach. “O mar hoje esteve em sintonia comigo e estou muito, muito feliz por isso. Cada evento o sentimento é diferente, então estou apenas aceitando o que realmente acontece e tentando encontrar pequenos momentos divertidos nisso tudo. Definitivamente, eu não estava tão confiante neste evento. Mas, sempre mantive a confiança e acho que esse é um dos meus pontos fortes”.
Depois da vitória da Molly Picklum nas ondas excelentes de 6-8 pés da quarta-feira em Sunset Beach, Jack Robinson confirmou a primeira dobradinha australiana no alto do pódio no CT 2024. A última tinha acontecido no Rip Curl Pro Bells Beach do ano passado, com Ethan Ewing e a Tyler Wright ganhando a final com a própria Molly na Austrália. Enquanto a decisão feminina valia a liderança no ranking para a vencedora, na masculina o campeão iria dividir a segunda posição com o havaiano Barron Mamiya, pois a lycra amarela já estava garantida por John John Florence.
“Esses últimos meses foram uma loucura para mim em casa. Meu filho nasceu antes de vir para cá, então é muita novidade e estou só tentando me adaptar a tudo”, disse Jack Robinson. “Eu estou muito feliz por hoje. Eu sei que não comecei bem em Pipe, mas não importa, porque eu só estava querendo aproveitar ao máximo e isso é o mais especial. Essa onda na final (9,87) foi muito legal e eu nunca tinha surfado dois tubos na mesma onda aqui. E fazer uma final com o Kanoa (Igarashi) foi muito legal. Nós crescemos juntos, já fazemos isso há muito tempo. É uma história legal e tem muito mais por vir ainda”.
O australiano Jack Robinson também decidiu o título da próxima etapa em Portugal em 2023, vencida pelo brasileiro João Chianca. Chumbinho não competiu no Havaí, mas segue em recuperação e a expectativa é de que ele possa reforçar a seleção brasileira da WSL no restante da temporada. Os dois foram semifinalistas em Sunset Beach no ano passado, com Chumbinho perdendo para o campeão Filipe Toledo e Jack Robinson para o norte-americano Griffin Colapinto. O australiano acabou com a chance do bicampeonato do Brasil, ao barrar Italo Ferreira nas quartas de final.
Foi o primeiro show do campeão nas ondas excelentes da quarta-feira em Sunset Beach. O brasileiro fez a sua melhor apresentação no Havaí, abrindo a bateria com notas 7,50 e 8,10 do seu ataque poderoso de backside. Mas, o frontside do Jack Robinson também funcionou muito bem e ele registrou novos recordes no Hurley Pro Sunset Beach, 17,37 a 15,60 pontos, somando 7,60 com a nota 9,77 de um tubaço incrível que surfou em sua última onda. O campeão mundial terminou em nono lugar e ficou em 13.o no ranking, sendo o brasileiro mais bem colocado nas duas etapas do Havaí.
Depois, Jack Robinson venceu o duelo australiano das semifinais com Ryan Callinan, por 16,10 a 13,10 pontos, com notas 8,00 e 8,10 nas duas últimas ondas que surfou, antes de dar outro espetáculo na decisão do título com Kanoa Igarashi. Era a segunda final do japonês no Hurley Pro Sunset Beach. A primeira foi na estreia desta etapa em 2022, quando ele perdeu para o havaiano Barron Mamiya. Kanoa passou pelo sul-africano Jordy Smith nas semifinais, que tinha surfado um tubão nota 9,33 para barrar o novo líder do ranking, John John Florence.
Mas, ninguém foi mais espetacular do que Jack Robinson na quarta-feira. Os finalistas não tiveram muitas chances para surfar, porque as séries estavam mais espaçadas, mas o australiano estava impecável na escolha das ondas e já começou forte, com nota 8,17 na primeira que surfou. Kanoa respondeu com 7,33 e Jack se manteve à frente com 6,17. O melhor estava por vir ainda. Ele pegou uma morra de mais de 2 metros de altura, atacou com um rasgadão insano debaixo do lip, já entrando num tubão, saiu, pegou outro tubo e mandou mais uma rasgada pra finalizar.
Dois dos cinco juízes deram nota 10 para ele nessa onda e a média ficou em 9,87. Foi a maior do campeonato, superando o seu próprio 9,77 na quarta de final contra o Italo Ferreira. Com o 9,87, também aumentou o seu recorde de pontos no campeonato, de 17,37 contra o brasileiro, para 18,04. No Havaí, essas marcas só ficaram abaixo da nota 10 e dos 18,84 pontos do campeão em Pipeline, Barron Mamiya. Kanoa Igarashi ainda surfou bem uma onda que valeu 7,83, mas não impediu a festa de Jack Robinson pela vitória que fechou o Hurley Pro Sunset Beach com a melhor apresentação do campeonato.
“Eu cresci na Califórnia e o Havaí fica a apenas um voo de distância, então é um lugar onde sempre vinha treinar. Quando era mais jovem, eu tinha medo de vir, porque era assustador estar aqui no North Shore, surfando essas ondas grandes”, contou Kanoa Igarashi. “Ao longo dos anos, tentei dedicar o máximo de tempo que pude aqui e tenho uma equipe muito boa ao meu lado. Eu sabia que se quisesse ser um surfista top do tour, teria que conseguir bons resultados aqui. Então, estou muito feliz com meu início de ano e espero continuar assim”.
RECORDES FEMININOS – Assim como Jack Robinson, Molly Picklum também bateu todos os recordes do Hurley Pro Sunset Beach na quarta-feira decisiva no Havaí. A jovem havaiana Bettylou Sakura Johnson vinha se destacando e tinha feito as maiores marcas femininas, nota 9,17 num tubaço surfado na primeira fase e 15,50 pontos nas quartas de final que abriram o último dia. As duas já tinham sido as melhores nas ondas de Pipeline, com a australiana ganhando o primeiro 10 da temporada, batendo a nota 9,70 da Bettylou, que era a maior do Lexus Pipe Pro apresentado por YETI.
Em Sunset Beach, Molly Picklum voltou a brilhar na semifinal com a costa-ricense Brisa Hennessy. Ela começou com 7,77 na primeira onda, depois pegou uma enorme e atacou muito forte, com um batidão insano debaixo do lip, despencando com a massa d´água e se mantendo em cima da prancha de uma forma incrível. Um dos cinco juízes deu nota 10 e a média ficou 9,67. Talvez, tenha sido a maior já recebida por uma única manobra no CT feminino. Com essa nota, a australiana registrou um novo recorde de 17,44 nas duas primeiras etapas do Havaí, superando os 15,84 da campeã em Pipeline, Caitlin Simmers.
LIDERANÇA NA FINAL – Com a classificação para a final, Molly Picklum já tirava a liderança do ranking da norte-americana, mas a lycra amarela acabou sendo disputada na decisão do Hurley Pro Sunset Beach. Isso porque Bettylou Sakura Johnson derrotou a campeã mundial Caroline Marks na outra semifinal e poderia ficar em primeiro lugar no ranking, se vencesse o campeonato. Era a primeira final da carreira da jovem surfista de apenas 18 anos de idade, enquanto a australiana de 21 anos decidia uma etapa do CT pela quinta vez, a segunda seguida no Havaí e em Sunset Beach também.
Bettylou Sakura Johnson tinha ao seu lado toda a torcida havaiana que encheu a praia na quarta-feira e começou melhor, com nota 7,17, contra 6,50 da Molly Picklum. Infelizmente, não entraram muitas ondas boas na bateria, mas a australiana conseguiu somar um 5,33 na liderança. A havaiana ficou com a prioridade de escolher a próxima onda, mas o tempo foi passando, ela ficou mais de 15 minutos esperando por uma série que não apareceu. A bateria chegou ao fim e Bettylou Sakura Johnson acabou somando uma nota 1,50, com Molly Picklum festejando o bicampeonato consecutivo no Hurley Pro Sunset Beach por 11,83 a 8,67 pontos.
“Esses últimos dias foram inacreditáveis e tivemos muita sorte de competir em boas ondas”, disse Bettylou Sakura Johnson. “Me sinto realmente abençoada por estar em casa, com meu treinador me apoiando e com a confiança que precisava para me sair bem neste evento. Eu e a Molly (Picklum) conversamos sobre isso 2 anos atrás e agora estamos aqui juntas, então estou muito feliz por fazer parte disso. Espero continuar evoluindo neste novo patamar para o surfe feminino nos próximos anos”.
SELEÇÃO BRASILEIRA – O início da temporada 2024 no Havaí, não foi bom para a seleção brasileira. Primeiro foi o desfalque do João Chianca, o Chumbinho, que precisou ficar em casa em Saquarema, se recuperando do acidente sofrido em Pipeline no ano passado e não competiu nas duas primeiras etapas. Depois, Filipe Toledo pediu uma licença médica do CT, para cuidar da saúde mental. Na primeira etapa em Pipeline, apenas Yago Dora passou pela terceira fase e perdeu nas oitavas de final.
Em Sunset Beach, Italo Ferreira e Miguel Pupo chegaram nas oitavas de final, mas só o campeão mundial e olímpico se classificou para o último dia. Foi a primeira vez que o Brasil chegou nas quartas de final masculinas e apenas Italo, Miguel e Yago, estão entre os 22 primeiros do ranking. Só quem estiver neste grupo, será mantido na elite no corte do meio da temporada, que vai acontecer na quinta etapa, na Austrália. Pela primeira vez em muitos anos, nenhum brasileiro aparece entre os top-10 do ranking após as duas primeiras etapas.
Já o time feminino começou bem em Pipeline, com Tatiana Weston-Webb e Luana Silva ficando em quinto lugar, só perdendo nas quartas de final. Em Sunset Beach, ambas pararam nas oitavas de final e terminaram na nona colocação. Com estes resultados, as duas dividem a sétima posição no ranking com a australiana Isabella Nichols, ou seja, estão na lista das top-10 que escaparão do corte, já garantindo as vagas para o restante da temporada e para a elite do CT em 2025. Tatiana já venceu a etapa de Portugal em 2022 e também a de Margaret River em 2021, onde acontecerá o corte.
RESULTADOS DO ÚLTIMO DIA DO HURLEY PRO SUNSET BEACH:
Campeão: Jack Robinson (AUS) por 18,04 pts (9,87+8,17) – US$ 80.000 e 10.000 pontos
2.o lugar: Kanoa Igarashi (JPN) com 15,16 pts (7,83+7,33) – US$ 50.000 e 7.800 pontos
SEMIFINAIS – 3.o lugar com US$ 32.000 e 6.085 pontos:
1.a: Kanoa Igarashi (JPN) 14,83 x 12,50 Jordy Smith (AFR)
2.a: Jack Robinson (AUS) 16,10 x 13,10 Ryan Callinan (AUS)
QUARTAS DE FINAL – 5.o lugar com US$ 21.500 e 4.745 pontos:
1.a: Kanoa Igarashi (JPN) 14,67 x 10,90 Seth Moniz (HAV)
2.a: Jordy Smith (AFR) 15,16 x 14,26 John John Florence (HAV)
3.a: Ryan Callinan (AUS) 16,00 x 12,10 Liam O´Brien (AUS)
4.a: Jack Robinson (AUS) 17,37 x 15,60 Italo Ferreira (BRA)
DECISÃO DO TÍTULO FEMININO:
Campeã: Molly Picklum (AUS) por 11,83 pts (6,50+5,33) – US$ 80.000 e 10.000 pontos
2.o lugar: Bettylou Sakura Johnson (HAV) com 8,67 pts (7,17+1,50) – US$ 50.000 e 7.800 pts
SEMIFINAIS – 3.o lugar com US$ 32.000 e 6.085 pontos:
1.a: Molly Picklum (AUS) 17,44 x 9,07 Brisa Hennessy (CRC)
2.a: Bettylou Sakura Johnson (HAV) 12,66 x 10,40 Caroline Marks (EUA)
QUARTAS DE FINAL – 5.o lugar com US$ 21.500 e 4.745 pontos:
1.a: Molly Picklum (AUS) 11,16 x 7,60 Lakey Peterson (EUA)
2.a: Brisa Hennessy (CRC) 11,67 x 2,00 Caitlin Simmers (EUA)
3.a: Caroline Marks (EUA) 8,57 x 7,67 Johanne Defay (FRA)
4.a: Bettylou Sakura Johnson (HAV) 15,50 x 10,66 Isabella Nichols (AUS)
RANKINGS DA WORLD SURF LEAGUE – após as 2 etapas do Havaí:
TOP-10 DO RANKING MASCULINO:
1.o: John John Florence (HAV) – 12.545 pontos
2.o: Jack Robinson (AUS) – 11.330
2.o: Barron Mamiya (HAV) – 11.330
4.o: Jordy Smith (AFR) – 10.830
5.o: Connor O´Leary (JPN) – 9.405
6.o: Kanoa Igarashi (JPN) – 9.130
7.o: Ethan Ewing (AUS) – 8.065
7.o: Liam O´Brien (AUS) – 8.065
9.o: Ryan Callinan (AUS) – 7.415
9.o: Ian Gentil (HAV) – 7.415
——-posições dos brasileiros
13.o: Italo Ferreira (RN) – 6.075 pontos
17.o: Yago Dora (SC) – 4.650
17.o: Miguel Pupo (SP) – 4.650
26.o: Gabriel Medina (SP) – 2.660
26.o: Samuel Pupo (SP) – 2.660
26.o: Deivid Silva (SP) – 2.660
32.o: Caio Ibelli (SP) – 1.595
34.o: João Chianca (RJ) – 530
35.o: Filipe Toledo (SP) – 265
TOP-10 DO RANKING FEMININO:
1.a: Molly Picklum (AUS) – 17.800 pontos
2.a: Caitlin Simmers (EUA) – 14.745
3.a: Bettylou Sakura Johnson (HAV) – 13.885
4.a: Brisa Hennessy (CRC) – 12.170
5.a: Caroline Marks (EUA) – 10.830
6.a: Johanne Defay (FRA) – 9.490
7.a: Tatiana Weston-Webb (BRA) – 7.355
7.a: Isabella Nichols (AUS) – 7.355
7.a: Luana Silva (BRA) – 7.355
10.a: Lakey Peterson (EUA) – 5.790
Competições
Caitlin Simmers e Barron Mamiya vencem o Pipe Pro
Caitlin Simmers e Barron Mamiya brilham no Pipe Pro e saem na frente na corrida pelos títulos mundiais da WSL.
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9 meses agoon
11/02/2024O havaiano Barron Mamiya, 24 anos, e a jovem californiana Caitlin Simmers, 18, foram os campeões do Lexus Pipe Pro apresentado por YETI no Havaí e lideram os primeiros rankings da temporada 2024 do World Surf League (WSL) Championship Tour (CT). Ambos superaram os favoritos aos títulos nas finais no mar épico no sábado, com tubos passando dos 2 metros de altura em Pipeline e no Backdoor. Barron bateu o bicampeão mundial John John Florence, 31 anos, com uma nota 10 na decisão 100% havaiana em Pipeline, que não acontecia há 20 anos. Já Caitlin derrotou a australiana Molly Picklum, 21 anos, que tinha conseguido o primeiro 10 do CT 2024 num tubaço incrível em Backdoor nas semifinais.
“Essa onda é assustadora. Eu respeito todos que querem fazer parte disso e até quem não quer, porque é realmente assustador lá dentro”, disse Caitlin Simmers, que tinha festejado sua última vitória no Vivo Rio Pro em Saquarema no ano passado. “Nós, meninas, sempre temos que lutar com os homens para surfar aqui e quase não pegamos ondas. Então, espero que esse campeonato tenha mostrado que as mulheres também conseguem surfar esses tubos. A Molly (Picklum), na minha opinião, é a melhor surfista aqui e fazer uma final com sua amiga, é a coisa mais divertida do mundo”.
As brasileiras Tatiana Weston-Webb e Luana Silva ficaram nas quartas de final e começam a temporada empatadas em quinto lugar no ranking. Tatiana foi a primeira vítima da campeã, Caitlin Simmers, no sábado e Luana perdeu o confronto seguinte para a costa-ricense Brisa Hennessy. A segunda etapa do CT 2024 já começa na segunda-feira, com o bicampeão mundial Filipe Toledo defendendo o título do Hurley Pro Sunset Beach, conquistado na final com o californiano Griffin Colapinto no ano passado. Só que a lycra amarela de número 1 da WSL que o Filipe usou em Pipeline, será vestida por Barron Mamiya em Sunset Beach.
“Para quem vive no North Shore, este é o campeonato que você mais quer vencer”, destacou Barron Mamiya. “Conseguir finalmente ganhar aqui, com o John John (Florence) na final e tirar um 10, nem tenho palavras para descrever isso. Certamente, nunca esquecerei desse dia pelo resto da minha vida. Nem consigo acreditar que consegui 10 naquele tubo. Eu não seria quem sou, sem o John John), o Jamie (O´Brien), o tio D (Derek Ho). Eu vi esses caras surfarem minha vida toda, aprendi a surfar Pipeline vendo o John John, então dou todo crédito a ele pela maneira que eu surfo”.
O Lexus Pipe Pro apresentado por YETI foi encerrado com uma grande festa dos havaianos que lotaram a praia no sábado, para assistir ao show de tubos em Pipeline e no Backdoor. Nas semifinais, Barron Mamiya já se destacou, fazendo o maior somatório do campeonato, 18,84 pontos com notas 9,77 e 9,07, contra o australiano Connor O´Leary, que esse ano passou a defender o Japão no Circuito Mundial. Com a classificação, Barron confirmou uma final 100% havaiana em Pipeline, porque a segunda semifinal tinha dois havaianos, John John Florence e Ian Gentil.
Era apenas a quarta final havaiana em 43 anos de etapas valendo pontos para o título mundial disputadas em Banzai Pipeline. Isso não acontecia desde quando Jamie O´Brien derrotou Sunny Garcia no Pipe Masters de 2004. As outras duas decisões havaianas tinham sido em 1997, com Johnny Boy Gomes vencendo Michael Ho e a segunda em 2002, com Andy Irons ganhando do Shane Dorian. Agora, Barron Mamiya escreveu seu nome na história de forma espetacular, com um tubaço nota 10 em Pipeline para superar John John Florence por 16,00 a 15,33 pontos.
“Eu sinto que é um grande privilégio ter crescido aqui e surfado essa onda durante toda a minha vida”, disse John John Florence. “Foi incrível fazer a final com o Barron (Mamiya). Ele é um surfista muito bom e aquele 10 foi muito louco. Como adversário, você não quer ver isso, mas foi incrível ver ele completar aquele tubo. Estou me sentindo muito animado para competir esse ano, me diverti bastante nesse campeonato e já estou ansioso para a próxima bateria”.
DECISÃO HAVAIANA – O bicampeão mundial começou na frente, com nota 7,33 num tubo de frontsite nas direitas do Backdoor, contra 6,00 do Barron Mamiya em um mais rápido de backside nas esquerdas de Pipeline. Logo, entra uma série formando grandes tubos em Pipeline. John John pega o primeiro e sai limpo, mas o do Barron é maior, ele dropa atrasado despencando para dentro do tubo, some lá dentro, as placas vão caindo à sua frente e consegue sair depois da baforada, já vibrando com os braços para cima. A nota do John John sai 8,0 e a do Barron é 10 unânime dos cinco juízes.
Essas quatro ondas formaram o resultado do campeonato, pois depois veio uma calmaria e nenhum dos dois conseguiu aumentar suas notas. Foi a segunda vitória da carreira de Barron Mamiya em etapas do CT. A única tinha sido também no Havaí, em 2022 em Sunset Beach, que vai sediar o segundo desafio da temporada a partir de segunda-feira. O título valeu um prêmio de 80.000 dólares e 10.000 pontos na liderança do primeiro ranking da WSL em 2024, com John John em segundo lugar com 50.000 dólares e 7.800 pontos.
Enquanto Barron Mamiya decidia o título em Pipeline pela primeira vez, John John fez a quarta final em frente da sua casa. A primeira foi em 2013 e ele perdeu para Kelly Slater. A segunda em 2017 e terminou como vice-campeão de novo, contra o francês Jeremy Flores. A única vitória aconteceu em dezembro de 2020, derrotando Gabriel Medina no evento que abriu o CT 2021. Agora, ele era o favorito para vencer a sua primeira final havaiana em Pipeline, mas amargou a terceira derrota contra Barron Mamiya.
PRIMEIRA NOTA 10 – Na decisão feminina, a favorita também foi batida na grande final. A australiana Molly Picklum vinha fazendo os recordes das mulheres desde a sua estreia no Lexus Pipe Pro apresentado por YETI, sempre surfando altos tubos nas direitas do Backdoor. Na semifinal, venceu um duelo fantástico com a havaiana Bettylou Sakura Johnson, ganhando a primeira nota 10 do CT 2024 em um tubaço de backside nas esquerdas de Pipeline. No fim da bateria, Bettylou também fez um tubão precisando de 8,61 para vencer, mas a nota saiu 8,33 e Molly passou para a final por 15,60 a 15,33 pontos.
Já Caitlin Simmers começou o sábado decisivo fazendo um novo e definitivo recorde de 15,84 pontos na competição feminina do Lexus Pipe Pro. Ela já começou essa bateria contra Tatiana Weston-Webb nas quartas de final, surfando um tubaço em pé no Backdoor que valeu nota 9,17 e não deu qualquer chance para a brasileira. Na semifinal contra a costa-ricense Brisa Hennessy, entraram poucas ondas e a nota 6,67 do único tubo que surfou, foi suficiente para avançar para a grande final.
A decisão do título foi iniciada com a australiana Molly Picklum pegando um tubo incrível no Backdoor, ficando bem profundo entocada lá dentro e saindo em pé, já largando na frente com nota 9,27. Caitlin Simmers caiu no seu primeiro tubo, mas o segundo conseguiu controlar o balanço da onda também no Backdoor, sumir na cortina d´água e sair fazendo uma rasgada, para receber 8,83. Com essa nota, já assumiu a ponta e logo trocou 2,50 por 3,83, numa onda com duas manobras, sem tubo.
Molly Picklum ficou precisando de pouco para vencer, 3,39, então ficou tentando achar outro tubo. Só que rolou uma longa calmaria, as duas ficaram lado a lado esperando por ondas, o tempo foi passando e outra série entrou quando restavam 5 minutos para o término. A australiana tentou o tubo no Backdoor, mas ele fechou. Ela ainda teve mais uma chance no último minuto, porém não conseguiu completar o tubo de novo e a vitória de Caitlin Simmers foi confirmada por 12,66 a 10,64 pontos.
“Nós fomos abençoadas hoje (sábado) por surfar no melhor dia de ondas aqui em Pipeline e fazer a final com a Caity (Caitlin Simmers) foi incrível”, disse Molly Picklum. “Eu estava aproveitando cada momento e curtindo muito os tubos que consegui fazer. Aqui já está parecendo uma segunda casa para mim e agradeço aos moradores locais, que estão realmente encorajando as mulheres para surfar aqui, nos mostrando o melhor lugar para pegar as ondas neste lugar incrível”.
RESULTADOS DO ÚLTIMO DIA DO LEXUS PIPE PRO:
Campeão: Barron Mamiya (HAV) por 16,00 pts (10,0+6,00) – US$ 80.000 e 10.000 pts
2.o lugar: John John Florence (HAV) com 15,33 pts (8,00+7,33) – US$ 50.000 e 7.800 pts
SEMIFINAIS – 3.o lugar com US$ 32.000 e 6.085 pontos:
1.a: Barron Mamiya (HAV) 18,84 x 7,43 Connor O`Leary (JPN)
2.a John John Florence (HAV) 16,10 x 7,16 Ian Gentil (HAV)
QUARTAS DE FINAL – 5.o lugar com US$ 21.500 e 4.745 pontos:
1.a: Connor O`Leary (JPN) 11,50 x 2,73 Ethan Ewing (AUS)
2.a: Barron Mamiya (HAV) 14,50 x 4,33 Jordy Smith (AFR)
3.a: Ian Gentil (HAV) 12,00 x 7,67 Imaikalani deVault (HAV)
4.a: John John Florence (HAV) 13,67 x 10,33 Leonardo Fioravanti (ITA)
DECISÃO DO TÍTULO FEMININO:
Campeã: Caitlin Simmers (EUA) por 12,66 pts (8,83+3,83) – US$ 80.000 e 10.000 pts
2.o lugar: Molly Picklum (AUS) com 10,64 pts (9,27+1,37) – US$ 50.000 e 7.800 pts
SEMIFINAIS – 3.o lugar com US$ 32.000 e 6.085 pontos:
1.a: Caitlin Simmers (EUA) 7,67 x 2,84 Brisa Hennessy (CRC)
2.a: Molly PIcklum (AUS) 15,60 x 15,33 Bettylou Sakura Johnson (HAV)
QUARTAS DE FINAL – 5.o lugar com US$ 21.500 e 4.745 pontos:
1.a: Caitlin Simmers (EUA) 15,84 x 5,36 Tatiana Weston-Webb (BRA)
2.a: Brisa Hennessy (CRC) 4,00 x 0,97 Luana Silva (BRA)
3.a: Bettylou Sakura Johnson (HAV) 15,70 x 6,50 Caroline Marks (EUA)
4.a: Molly PIcklum (AUS) 12,50 x 6,63 Johanne Defay (FRA)
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