Conecte-se conosco

Competições

Jack Robinson e Molly Picklum dominam Sunset Beach

Publicado

em

Molly Picklum e Jack Robinson vencem o Hurley Pro Sunset Beach no Havaí. Foto: WSL / Tony Heff

Molly Picklum e Jack Robinson vencem o Hurley Pro Sunset Beach no Havaí. Foto: WSL / Tony Heff

Só deu Austrália no Hurley Pro Sunset Beach, com Molly Picklum conquistando o bicampeonato contra a havaiana Bettylou Sakura Johnson e Jack Robinson batendo recordes na decisão com o japonês Kanoa Igarashi. Com as vitórias no último desafio do World Surf League (WSL) Championship Tour (CT) no Havaí, Molly assumiu a ponta do ranking e Jack passou a dividir o segundo lugar com Barron Mamiya, bem pertos do novo líder, John John Florence. O próximo confronto dos melhores surfistas do mundo será no MEO Rip Curl Pro Portugal, de 6 a 16 de março nas ondas de Supertubos, em Peniche.

“Nossa, que momento! Defender um título é muito difícil no nosso esporte, porque o oceano sempre muda a todo instante”, destacou Molly Picklum, que conseguiu sua segunda vitória consecutiva em Sunset Beach. “O mar hoje esteve em sintonia comigo e estou muito, muito feliz por isso. Cada evento o sentimento é diferente, então estou apenas aceitando o que realmente acontece e tentando encontrar pequenos momentos divertidos nisso tudo. Definitivamente, eu não estava tão confiante neste evento. Mas, sempre mantive a confiança e acho que esse é um dos meus pontos fortes”.

Depois da vitória da Molly Picklum nas ondas excelentes de 6-8 pés da quarta-feira em Sunset Beach, Jack Robinson confirmou a primeira dobradinha australiana no alto do pódio no CT 2024. A última tinha acontecido no Rip Curl Pro Bells Beach do ano passado, com Ethan Ewing e a Tyler Wright ganhando a final com a própria Molly na Austrália. Enquanto a decisão feminina valia a liderança no ranking para a vencedora, na masculina o campeão iria dividir a segunda posição com o havaiano Barron Mamiya, pois a lycra amarela já estava garantida por John John Florence.

Jack Robinson_24Sunset_073A4678_Brent Bielmann

Jack Robinson passa a dividir o segundo lugar no ranking com Barron Mamiya. Foto: WSL / Brent Bielmann

“Esses últimos meses foram uma loucura para mim em casa. Meu filho nasceu antes de vir para cá, então é muita novidade e estou só tentando me adaptar a tudo”, disse Jack Robinson. “Eu estou muito feliz por hoje. Eu sei que não comecei bem em Pipe, mas não importa, porque eu só estava querendo aproveitar ao máximo e isso é o mais especial. Essa onda na final (9,87) foi muito legal e eu nunca tinha surfado dois tubos na mesma onda aqui. E fazer uma final com o Kanoa (Igarashi) foi muito legal. Nós crescemos juntos, já fazemos isso há muito tempo. É uma história legal e tem muito mais por vir ainda”.

O australiano Jack Robinson também decidiu o título da próxima etapa em Portugal em 2023, vencida pelo brasileiro João Chianca. Chumbinho não competiu no Havaí, mas segue em recuperação e a expectativa é de que ele possa reforçar a seleção brasileira da WSL no restante da temporada. Os dois foram semifinalistas em Sunset Beach no ano passado, com Chumbinho perdendo para o campeão Filipe Toledo e Jack Robinson para o norte-americano Griffin Colapinto. O australiano acabou com a chance do bicampeonato do Brasil, ao barrar Italo Ferreira nas quartas de final.

John John Florence_24Sunset_073A3975_Brent Bielmann

John John Florence é o novo líder do ranking masculino. Foto: WSL / Brent Bielmann

Foi o primeiro show do campeão nas ondas excelentes da quarta-feira em Sunset Beach. O brasileiro fez a sua melhor apresentação no Havaí, abrindo a bateria com notas 7,50 e 8,10 do seu ataque poderoso de backside. Mas, o frontside do Jack Robinson também funcionou muito bem e ele registrou novos recordes no Hurley Pro Sunset Beach, 17,37 a 15,60 pontos, somando 7,60 com a nota 9,77 de um tubaço incrível que surfou em sua última onda.  O campeão mundial terminou em nono lugar e ficou em 13.o no ranking, sendo o brasileiro mais bem colocado nas duas etapas do Havaí.

Depois, Jack Robinson venceu o duelo australiano das semifinais com Ryan Callinan, por 16,10 a 13,10 pontos, com notas 8,00 e 8,10 nas duas últimas ondas que surfou, antes de dar outro espetáculo na decisão do título com Kanoa Igarashi. Era a segunda final do japonês no Hurley Pro Sunset Beach. A primeira foi na estreia desta etapa em 2022, quando ele perdeu para o havaiano Barron Mamiya. Kanoa passou pelo sul-africano Jordy Smith nas semifinais, que tinha surfado um tubão nota 9,33 para barrar o novo líder do ranking, John John Florence.

Italo Ferreira_24Sunset_073A4610_Brent Bielmann

Italo Ferreira fica em quinto lugar na competição. Foto: WSL / Brent Bielmann

Mas, ninguém foi mais espetacular do que Jack Robinson na quarta-feira. Os finalistas não tiveram muitas chances para surfar, porque as séries estavam mais espaçadas, mas o australiano estava impecável na escolha das ondas e já começou forte, com nota 8,17 na primeira que surfou. Kanoa respondeu com 7,33 e Jack se manteve à frente com 6,17. O melhor estava por vir ainda. Ele pegou uma morra de mais de 2 metros de altura, atacou com um rasgadão insano debaixo do lip, já entrando num tubão, saiu, pegou outro tubo e mandou mais uma rasgada pra finalizar.

Dois dos cinco juízes deram nota 10 para ele nessa onda e a média ficou em 9,87. Foi a maior do campeonato, superando o seu próprio 9,77 na quarta de final contra o Italo Ferreira. Com o 9,87, também aumentou o seu recorde de pontos no campeonato, de 17,37 contra o brasileiro, para 18,04. No Havaí, essas marcas só ficaram abaixo da nota 10 e dos 18,84 pontos do campeão em Pipeline, Barron Mamiya. Kanoa Igarashi ainda surfou bem uma onda que valeu 7,83, mas não impediu a festa de Jack Robinson pela vitória que fechou o Hurley Pro Sunset Beach com a melhor apresentação do campeonato.

Jack Robinson_24Sunset_9653_Tony Heff

Jack faz a festa na areia. Foto: WSL / Tony Heff

“Eu cresci na Califórnia e o Havaí fica a apenas um voo de distância, então é um lugar onde sempre vinha treinar. Quando era mais jovem, eu tinha medo de vir, porque era assustador estar aqui no North Shore, surfando essas ondas grandes”, contou Kanoa Igarashi. “Ao longo dos anos, tentei dedicar o máximo de tempo que pude aqui e tenho uma equipe muito boa ao meu lado. Eu sabia que se quisesse ser um surfista top do tour, teria que conseguir bons resultados aqui. Então, estou muito feliz com meu início de ano e espero continuar assim”.

RECORDES FEMININOS – Assim como Jack Robinson, Molly Picklum também bateu todos os recordes do Hurley Pro Sunset Beach na quarta-feira decisiva no Havaí. A jovem havaiana Bettylou Sakura Johnson vinha se destacando e tinha feito as maiores marcas femininas, nota 9,17 num tubaço surfado na primeira fase e 15,50 pontos nas quartas de final que abriram o último dia. As duas já tinham sido as melhores nas ondas de Pipeline, com a australiana ganhando o primeiro 10 da temporada, batendo a nota 9,70 da Bettylou, que era a maior do Lexus Pipe Pro apresentado por YETI.

Em Sunset Beach, Molly Picklum voltou a brilhar na semifinal com a costa-ricense Brisa Hennessy. Ela começou com 7,77 na primeira onda, depois pegou uma enorme e atacou muito forte, com um batidão insano debaixo do lip, despencando com a massa d´água e se mantendo em cima da prancha de uma forma incrível. Um dos cinco juízes deu nota 10 e a média ficou 9,67. Talvez, tenha sido a maior já recebida por uma única manobra no CT feminino. Com essa nota, a australiana registrou um novo recorde de 17,44 nas duas primeiras etapas do Havaí, superando os 15,84 da campeã em Pipeline, Caitlin Simmers.

Molly Picklum_24Sunset_073A5270_Brent Bielmann

Molly Picklum assume a liderança do Tour da WSL. Foto: WSL / Brent Bielmann

LIDERANÇA NA FINAL – Com a classificação para a final, Molly Picklum já tirava a liderança do ranking da norte-americana, mas a lycra amarela acabou sendo disputada na decisão do Hurley Pro Sunset Beach. Isso porque Bettylou Sakura Johnson derrotou a campeã mundial Caroline Marks na outra semifinal e poderia ficar em primeiro lugar no ranking, se vencesse o campeonato. Era a primeira final da carreira da jovem surfista de apenas 18 anos de idade, enquanto a australiana de 21 anos decidia uma etapa do CT pela quinta vez, a segunda seguida no Havaí e em Sunset Beach também.

Bettylou Sakura Johnson tinha ao seu lado toda a torcida havaiana que encheu a praia na quarta-feira e começou melhor, com nota 7,17, contra 6,50 da Molly Picklum. Infelizmente, não entraram muitas ondas boas na bateria, mas a australiana conseguiu somar um 5,33 na liderança. A havaiana ficou com a prioridade de escolher a próxima onda, mas o tempo foi passando, ela ficou mais de 15 minutos esperando por uma série que não apareceu. A bateria chegou ao fim e Bettylou Sakura Johnson acabou somando uma nota 1,50, com Molly Picklum festejando o bicampeonato consecutivo no Hurley Pro Sunset Beach por 11,83 a 8,67 pontos.

“Esses últimos dias foram inacreditáveis e tivemos muita sorte de competir em boas ondas”, disse Bettylou Sakura Johnson. “Me sinto realmente abençoada por estar em casa, com meu treinador me apoiando e com a confiança que precisava para me sair bem neste evento. Eu e a Molly (Picklum) conversamos sobre isso 2 anos atrás e agora estamos aqui juntas, então estou muito feliz por fazer parte disso. Espero continuar evoluindo neste novo patamar para o surfe feminino nos próximos anos”.

Molly Picklum_24Sunset__TYH8283_Tony Heff

Molly arranca 9.67 dos juízes em sua melhor onda. Foto: WSL / Tony Heff

SELEÇÃO BRASILEIRA – O início da temporada 2024 no Havaí, não foi bom para a seleção brasileira. Primeiro foi o desfalque do João Chianca, o Chumbinho, que precisou ficar em casa em Saquarema, se recuperando do acidente sofrido em Pipeline no ano passado e não competiu nas duas primeiras etapas. Depois, Filipe Toledo pediu uma licença médica do CT, para cuidar da saúde mental. Na primeira etapa em Pipeline, apenas Yago Dora passou pela terceira fase e perdeu nas oitavas de final.

Em Sunset Beach, Italo Ferreira e Miguel Pupo chegaram nas oitavas de final, mas só o campeão mundial e olímpico se classificou para o último dia. Foi a primeira vez que o Brasil chegou nas quartas de final masculinas e apenas Italo, Miguel e Yago, estão entre os 22 primeiros do ranking. Só quem estiver neste grupo, será mantido na elite no corte do meio da temporada, que vai acontecer na quinta etapa, na Austrália. Pela primeira vez em muitos anos, nenhum brasileiro aparece entre os top-10 do ranking após as duas primeiras etapas.

Já o time feminino começou bem em Pipeline, com Tatiana Weston-Webb e Luana Silva ficando em quinto lugar, só perdendo nas quartas de final. Em Sunset Beach, ambas pararam nas oitavas de final e terminaram na nona colocação. Com estes resultados, as duas dividem a sétima posição no ranking com a australiana Isabella Nichols, ou seja, estão na lista das top-10 que escaparão do corte, já garantindo as vagas para o restante da temporada e para a elite do CT em 2025. Tatiana já venceu a etapa de Portugal em 2022 e também a de Margaret River em 2021, onde acontecerá o corte.

Italo Ferreira_24Sunset__TYH8024_Tony Heff

Italo Ferreira, em 13º lugar, é o melhor brasileiro no ranking masculino. Foto: WSL / Tony Heff

RESULTADOS DO ÚLTIMO DIA DO HURLEY PRO SUNSET BEACH:
Campeão: Jack Robinson (AUS) por 18,04 pts (9,87+8,17) – US$ 80.000 e 10.000 pontos
2.o lugar: Kanoa Igarashi (JPN) com 15,16 pts (7,83+7,33) – US$ 50.000 e 7.800 pontos

SEMIFINAIS – 3.o lugar com US$ 32.000 e 6.085 pontos:
1.a: Kanoa Igarashi (JPN) 14,83 x 12,50 Jordy Smith (AFR)
2.a: Jack Robinson (AUS) 16,10 x 13,10 Ryan Callinan (AUS)

QUARTAS DE FINAL – 5.o lugar com US$ 21.500 e 4.745 pontos:
1.a: Kanoa Igarashi (JPN) 14,67 x 10,90 Seth Moniz (HAV)
2.a: Jordy Smith (AFR) 15,16 x 14,26 John John Florence (HAV)
3.a: Ryan Callinan (AUS) 16,00 x 12,10 Liam O´Brien (AUS)
4.a: Jack Robinson (AUS) 17,37 x 15,60 Italo Ferreira (BRA)

DECISÃO DO TÍTULO FEMININO:
Campeã:  Molly Picklum (AUS) por 11,83 pts (6,50+5,33) – US$ 80.000 e 10.000 pontos
2.o lugar: Bettylou Sakura Johnson (HAV) com 8,67 pts (7,17+1,50) – US$ 50.000 e 7.800 pts

SEMIFINAIS – 3.o lugar com US$ 32.000 e 6.085 pontos:
1.a: Molly Picklum (AUS) 17,44 x 9,07 Brisa Hennessy (CRC)
2.a: Bettylou Sakura Johnson (HAV) 12,66 x 10,40 Caroline Marks (EUA)

QUARTAS DE FINAL – 5.o lugar com US$ 21.500 e 4.745 pontos:
1.a: Molly Picklum (AUS) 11,16 x 7,60 Lakey Peterson (EUA)
2.a: Brisa Hennessy (CRC) 11,67 x 2,00 Caitlin Simmers (EUA)
3.a: Caroline Marks (EUA) 8,57 x 7,67 Johanne Defay (FRA)
4.a: Bettylou Sakura Johnson (HAV) 15,50 x 10,66 Isabella Nichols (AUS)

RANKINGS DA WORLD SURF LEAGUE – após as 2 etapas do Havaí:

TOP-10 DO RANKING MASCULINO:
1.o: John John Florence (HAV) – 12.545 pontos
2.o: Jack Robinson (AUS) – 11.330
2.o: Barron Mamiya (HAV) – 11.330
4.o: Jordy Smith (AFR) – 10.830
5.o: Connor O´Leary (JPN) – 9.405
6.o: Kanoa Igarashi (JPN) – 9.130
7.o: Ethan Ewing (AUS) – 8.065
7.o: Liam O´Brien (AUS) – 8.065
9.o: Ryan Callinan (AUS) – 7.415
9.o: Ian Gentil (HAV) – 7.415
——-posições dos brasileiros
13.o: Italo Ferreira (RN) – 6.075 pontos
17.o: Yago Dora (SC) – 4.650
17.o: Miguel Pupo (SP) – 4.650
26.o: Gabriel Medina (SP) – 2.660
26.o: Samuel Pupo (SP) – 2.660
26.o: Deivid Silva (SP) – 2.660
32.o: Caio Ibelli (SP) – 1.595
34.o: João Chianca (RJ) – 530
35.o: Filipe Toledo (SP) – 265

TOP-10 DO RANKING FEMININO:
1.a: Molly Picklum (AUS) – 17.800 pontos
2.a: Caitlin Simmers (EUA) – 14.745
3.a: Bettylou Sakura Johnson (HAV) – 13.885
4.a: Brisa Hennessy (CRC) – 12.170
5.a: Caroline Marks (EUA) – 10.830
6.a: Johanne Defay (FRA) – 9.490
7.a: Tatiana Weston-Webb (BRA) – 7.355
7.a: Isabella Nichols (AUS) – 7.355
7.a: Luana Silva (BRA) – 7.355
10.a: Lakey Peterson (EUA) – 5.790

Continue Lendo
Clique para comentar

Deixe uma Resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Competições

El Salvador Pro deve começar nesta quarta-feira

El Salvador Pro pode começar nesta quarta (2), com boas ondas em Punta Roca. Veja as baterias e os planos da WSL.

Publicado

em

Punta Roca, El Salvador, WSL, Surf City, World Surf League, Circuito Mundial de Surfe,Lineup_23ElSal_RYD_1371_Beatriz Ryder

El Salvador Pro deve começar nesta quarta-feira, em Punta Roca. Foto: WSL / Beatriz Ryder

Quarta-feira, 2 de abril, deve marcar o início do Surf City El Salvador Pro 2025, quarta etapa do Championship Tour da World Surf League (WSL), com expectativa de boas ondas em Punta Roca, El Salvador.

A chamada oficial será às 10h (horário de Brasília), com possível início das baterias às 10h30. A previsão é abrir com o Round 1 masculino, seguido pelo Round 1 feminino, caso as condições permaneçam favoráveis. A repescagem feminina (WER) ficará em stand-by e pode fechar o dia, dependendo do andamento das baterias e das condições do mar.

Estratégia da WSL: aproveitar ao máximo a ondulação

Com uma nova ondulação prevista para os próximos dias, a AOS Mídia apurou que a estratégia da WSL é aproveitar ao máximo os três primeiros dias da janela para realizar o maior número possível de baterias. Tudo dependerá do comportamento do vento, que nesta terça-feira oscilou levemente da manhã até o início da tarde, mas sem impedir boas condições de surfe.

Ao longo desses três dias, a organização também espera ter uma previsão mais precisa para a segunda metade da janela de espera, o que permitirá ajustar o cronograma e definir com mais segurança as fases decisivas do evento.

Baterias de abertura previstas (masculino):

  1. Rio Waida (IND), Connor O’Leary (JAP), Alejo Muniz (BRA)

  2. Jack Robinson (AUS), João Chianca (BRA), Edgar Groggia (BRA)

  3. Barron Mamiya (EUA), Ramzi Boukhiam (MAR), Samuel Pupo (BRA)

  4. Yago Dora (BRA), Jackson Bunch (EUA), Ian Gentil (EUA)

  5. Ethan Ewing (AUS), Marco Mignot (FRA), Levi Slawson (EUA)

  6. Italo Ferreira (BRA), George Pittar (AUS), Bryan Perez (ESA)

  7. Filipe Toledo (BRA), Ian Gouveia (BRA), Alan Cleland (MEX)

  8. Griffin Colapinto (EUA), Cole Houshmand (EUA), Matthew McGillivray (AFS)

  9. Kanoa Igarashi (JAP), Seth Moniz (EUA), Imaikalani deVault (EUA)

  10. Leonardo Fioravanti (ITA), Liam O’Brien (AUS), Crosby Colapinto (EUA)

  11. Jordy Smith (AFS), Joel Vaughan (AUS), Ryan Callinan (AUS)

  12. Miguel Pupo (BRA), Jake Marshall (EUA), Deivid Silva (BRA)

Baterias de abertura previstas (feminino):

  1. Molly Picklum (AUS), Bella Kenworthy (EUA), Nadia Erostarbe (ESP)

  2. Caroline Marks (EUA), Lakey Peterson (EUA), Alyssa Spencer (EUA)

  3. Caitlin Simmers (EUA), Bettylou Sakura Johnson (EUA), Kirra Pinkerton (EUA)

  4. Gabriela Bryan (EUA), Vahine Fierro (FRA), Sally Fitzgibbons (AUS)

  5. Tyler Wright (AUS), Brisa Hennessy (CRC), Luana Silva (BRA)

  6. Sawyer Lindblad (EUA), Erin Brooks (CAN), Isabella Nichols (AUS)

Expectativa

Com ondas alinhadas, clima estável e um novo swell entrando, o El Salvador Pro tem tudo para começar com ritmo forte. A expectativa é que os próximos três dias sejam intensos, aproveitando ao máximo as janelas boas para avançar no cronograma do evento.

A AOS Mídia segue acompanhando tudo de perto, direto de Punta Roca.

Continue Lendo

Big Waves

Urca Challenge ativa alerta vermelho para ondas grandes em Guamaré

Urca Challenge pode acontecer em 11 de abril na Urca do Minhoto, em Guamaré (RN). Com R$ 100 mil em premiação, evento atrai lendas do surfe.

Publicado

em

Por

Danilo Costa conhece cada curva da Urca do Minhoto como poucos e pode entrar em ação no Urca Challenge nos próximos dias. Foto: Clayton Nunes

Danilo Costa conhece cada curva da Urca do Minhoto como poucos e pode entrar em ação no Urca Challenge nos próximos dias. Foto: Clayton Nunes

O surfe de ondas grandes pode fazer história no Brasil no próximo dia 11 de abril, com o Urca Challenge. O evento, que desafia as maiores e mais perigosas ondas da costa brasileira, confirmou a emissão do alerta vermelho, indicando que as condições do mar estão se alinhando para a realização da competição na icônica Urca do Minhoto, em Guamaré, no litoral do Rio Grande do Norte.

Premiação e estrutura do evento

Com uma premiação total de R$ 100 mil, sendo R$ 30 mil destinados ao campeão, o Urca Challenge reforça sua importância no calendário nacional do surfe de ondas grandes. A competição é organizada pela Federação de Surfe do Rio Grande do Norte (Fesurf RN) e conta com apoio da Prefeitura de Guamaré, Governo do RN, Mormaii e Surfguru, responsável pelo monitoramento detalhado das condições oceânicas.

A janela de espera do evento segue três etapas de sinalização: alerta vermelho (emitido), alerta amarelo (previsto para 6 de abril) e alerta verde (confirmando o evento no dia 10 de abril). O formato inclui duas semifinais e uma final, todas realizadas em condições extremas de mar.

Nomes confirmados no Urca Challenge

A lista de convidados do Urca Challenge reúne grandes nomes do surfe brasileiro, com destaque para atletas reconhecidos mundialmente, especialistas em ondas grandes e representantes locais com vasta experiência na Urca do Minhoto.

Titulares confirmados:

Lucas Chianca (RJ)
Pedro Scooby (RJ)
Pedro Calado (RJ)
Marcos Monteiro (RJ)
Danilo Costa (RN)
Rodrigo Jorge (RN)
Jadson André (RN)
Paulo Moura (PE)
Ian Cosenza (RJ)
Danilo Couto (BA)
Rodrigo Resende (RJ)
Rodrigo Koxa (SP)
Carlos Burle (PE)
Fábio Gouveia (PB)
Michaela Fregonese (PR)
Michelle des Bouillons (RJ)

Alternates (suplentes):

Thiago Jacaré (SC)
Vitor Faria (SP)
Wilson Nora (BA)
Hemerson Marinho (RN)
Roni Ronaldo (SC)
Alexandre Ferraz (PE)
Alexandre Vale (RN)
Mateus Sena (RN)

Exibição nacional e impacto do evento

O Urca Challenge será exibido pelo canal Sportv em um programa especial, levando ao grande público a adrenalina e a beleza de um dos mais autênticos palcos de ondas gigantes do Brasil. A expectativa em torno do evento coloca Guamaré em evidência no cenário internacional, reforçando o potencial do Rio Grande do Norte como destino de elite para o surfe de alto risco.

Se as condições se mantiverem, o Brasil testemunhará um espetáculo histórico no dia 11 de abril, com alguns dos maiores big riders do mundo enfrentando uma das ondas mais desafiadoras do Atlântico Sul.

Continue Lendo

Notícias

Filipe Toledo volta ao YouTube com vídeo em Portugal

Filipe Toledo lança vídeo em Peniche e retoma seu canal no YouTube com foco em ação e performance no surfe.

Publicado

em

Por

Filipe Toledo volta ao YouTube com vídeo de surfe em Portugal, filmado em Peniche durante a etapa da WSL. Canal será atualizado com novos filmes.

Filipe Toledo volta ao YouTube com vídeo de surfe em Portugal, filmado em Peniche durante a etapa da WSL. Canal será atualizado com novos filmes.

O bicampeão mundial Filipe Toledo está de volta ao YouTube com um novo vídeo inédito gravado em Peniche, Portugal, durante a terceira etapa do Championship Tour da WSL, realizada em março. A produção marca o retorno do canal oficial do surfista, que estava sem atualizações desde janeiro do ano passado.

O vídeo mostra o atleta em ação na Praia de Supertubos, um dos palcos mais tradicionais do surfe europeu. No evento, Filipe alcançou a quinta colocação — seu melhor resultado na temporada até o momento.


Novo foco no surfe e na frequência dos vídeos

De acordo com o diretor Victor Rodrigues, o vídeo é o pontapé inicial de uma nova fase do canal, que passa a priorizar conteúdos com foco direto em performance e ação. A ideia é deixar de lado os episódios mais longos e narrativos da websérie anterior, apostando em uma linguagem mais ágil e conectada às etapas do circuito mundial.

“Esse vídeo de Portugal foi só pra reativar o canal. Agora é postar com mais frequência e com foco total no surfe. Já temos outros prontos para as próximas etapas”, explica Victor.

As imagens são de Bruno Baroni, com edição rápida e entrega acelerada — uma exigência do próprio Filipe, que quer manter o canal atualizado conforme o ritmo das competições.


Próximos lançamentos já estão programados

O planejamento da equipe prevê o lançamento de novos filmes sempre alinhados ao calendário do Championship Tour, com destaque para os bastidores das viagens, sessões de free surf e momentos de pura ação nas ondas. O próximo vídeo já está em fase final de edição e deve ser lançado após a etapa de El Salvador.

Além disso, conteúdos gravados na Austrália e em outras surf trips também devem ganhar espaço em breve. A proposta é publicar de forma mensal ou bimestral, sempre com foco em imagens de alta qualidade e o estilo de surfe que consagrou Filipe no topo do esporte.


Onde assistir

O vídeo de Peniche já está disponível no canal oficial de Filipe Toledo no YouTube, que pode ser acessado em youtube.com/filipeToledo77. Para quem curte vídeos de surfe com ação pura, esse é só o começo de uma nova fase.

Continue Lendo

Bombando

Você não pode copiar conteúdos deste site.