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Mundo do Surf

Sessão épica nos Coxos

Kanoa Igarashi, Frederico Morais, Leo Fioravanti e outros surfistas atacam os incríveis tubos da praia dos Coxos, em Ericeira, Portugal.

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O que esperar de uma sessão de surf com atletas de alto nível reunidos em condições épicas na praia dos Coxos?

No último inverno da temporada 2021 / 2022, um swell espetacular bombou na costa portuguesa e fez o pointbreak funcionar em grande estilo, para delírio de surfistas como Kanoa Igarashi, Frederico Morais, Leonardo Fioravanti, Miguel Blanco, Kiron Jabour e muitos outros.

Sobre os Coxos

Situado na cidade de Ericeira, o pico conhecido Coxos possui uma bancada de corais com ondas consistentes que podem funcionar em qualquer época do ano. Os ventos terrais sopram da direção sudeste. A melhor ondulação é do quadrante noroeste.

Muito cobiçada pelos surfistas locais, costuma atrair o crowd em peso da região, então todo cuidado é pouco ao se aventurar no pico.

Sobre Ericeira

Considerada uma “surf city” europeia, a cidade de Ericeira fica situada a cerca de 50km de Lisboa, capital de Portugal. A região possui paisagens incríveis e muitos picos com ondas extensas e perfeitas.

A área de costa que foi considerada pela organização norte americana Save the Waves Coalition como a primeira reserva de surf da Europa e a segunda do mundo tem 8 km e inclui praias que são uma referência em todo o mundo para a prática do surf, como Ribeira d´Ilhas, a Baía dos Dois Irmãos, conhecida pela comunidade como Coxos, a praia da Empa, em frente à vila, e a praia de São Lourenço.

Os picos mais desafiadores são a Pedra Branca, Reef, Ribeira d’Ilhas, Cave, Crazy Left, Coxos e São Lourenço.

A praia que mais costuma atrair surfistas de todos os níveis é a de Ribeira d´Ilhas, onde a World Surf League (WSL) tem promovido uma das etapas do Challenger Series, divisão de acesso do Circuito Mundial.

Para obter mais informações sobre as praias de Ericeira, acesse o site Visit Portugal.

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Austrália

Margaret River Pro: montagem de The Box é adiada

Com ventos fortes e danos na estrutura, a montagem de The Box foi adiada. Etapa segue em Main Break nesta segunda com boas ondas previstas.

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Margaret River Pro, WSL, World Surf League, Championship Tour, Waves, Surfing, Surf Sport, Ondas, Swell. Foto: WSL

A estrutura em The Box ainda não pôde ser montada devido aos ventos fortes. Organização trabalha para ativar o pico a partir de quarta-feira na Austrália. Foto: WSL

A AOS Mídia apurou que a estrutura para realização das baterias em The Box não pôde ser montada devido aos ventos fortes e danos no palanque principal do evento. A organização trabalha agora para deixar tudo pronto até quarta-feira pela manhã na Austrália (noite de terça no Brasil), mantendo viva a possibilidade de o campeonato migrar para as direitas tubulares nos próximos dias.

Enquanto isso, a competição segue em Main Break, com condições que prometem um dia de muita ação. A chamada oficial está marcada para às 20h15 (horário de Brasília) desta segunda-feira, com possível início às 20h32, começando pela repescagem masculina, seguida pela repescagem feminina e pela terceira fase do masculino com baterias simultâneas de 40 minutos a partir dos confrontos homem-a-homem. As oitavas de final masculinas ficarão em espera.

Drug Aware Margaret River Pro, World Surf League, WSL, Circuito Mundial de Surf, Surfers Point, Swell em Margaret River, Western Australia, WA, Austrália. Foto: WSL

Main Break segue como palco da competição, com previsão de ondas sólidas e vento terral pela manhã. Foto: WSL

A terça-feira australiana deve começar com ondas entre 12 e 15 pés de face, diminuindo levemente ao longo do dia. O vento será terral pela manhã, garantindo boa formação. Na quarta-feira na Austrália, a expectativa aumenta ainda mais: as ondas podem atingir 20 pés de face ao entardecer, com um novo swell de longo período se somando ao remanescente de terça. Tudo indica que será o ponto alto da janela de espera, com chance real de ativação de The Box.

A partir de quinta-feira, os ventos marais devem retornar, dificultando a qualidade do surf. Um novo período de vento favorável está previsto para os dias 26 e 27, que marcam o fim da janela.

A AOS Mídia segue acompanhando tudo em tempo real.


Próximas baterias – Repescagem Feminina

1 Bettylou Sakura Johnson (HAW), Sally Fitzgibbons (AUS), Willow Hardy (AUS)
2 Erin Brooks (CAN), Lakey Peterson (EUA), Nadia Erostarbe (ESP)

Próximas baterias – Repescagem Masculina

1 Barron Mamiya (HAW), Ryan Callinan (AUS), Jacob Willcox (AUS)
2 Seth Moniz (HAW), Imaikalani deVault (HAW), Winter Vincent (AUS)
3 Alejo Muniz (BRA), Ian Gentil (HAW), Mikey McDonagh (AUS)
4 Deivid Silva (BRA), Crosby Colapinto (EUA), Edgard Groggia (BRA)

 

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Austrália

Filipe Toledo vence a etapa de Burleigh Heads da WSL 2025

Filipe Toledo e Bettylou Sakura Johnson vencem o Bonsoy Gold Coast Pro em Burleigh Heads. Confira os destaques e resultados completos.

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Filipe Toledo 25GoldCoast AGJ03475 Andrew Shield

Filipe Toledo vence a etapa da WSL em Burleigh Heads, Austrália. Foto: WSL / Andrew Shield

A sexta etapa do Championship Tour da WSL 2025 foi concluída neste sábado (10) em Burleigh Heads, na Gold Coast australiana, com vitórias de Filipe Toledo (Brasil) e Bettylou Sakura Johnson (Havaí). O Bonsoy Gold Coast Pro, apresentado pela GWM, marcou o retorno do evento à icônica bancada após mais de duas décadas, celebrando o formato de baterias homem a homem em ondas limpas de 3 a 4 pés, com grande público na areia.

No masculino, Filipe Toledo reeditou a final de 2015 contra Julian Wilson (Austrália) e, mais uma vez, saiu vencedor. Esta foi a 16ª vitória de sua carreira na elite mundial, o que o coloca entre os dez maiores vencedores da história do CT. A campanha de Toledo foi marcada por uma crescente de performance. Nas quartas de final, ele superou Yago Dora com um aéreo full rotation que lhe rendeu nota 8.33, somada a um 7.50. Na semifinal, contra Alejo Muniz, Filipe atingiu a perfeição com uma nota 10, fruto de um tubo profundo seguido de alley-oop, levantando a torcida.

Julian Wilson 25GoldCoast BR9 2742 Beatriz Ryder

Julian Wilson volta com tudo às competições e fica em segundo lugar numa final espetacular. Foto: WSL / Beatriz Ryder

Na grande decisão, Filipe somou 17.60 pontos com notas 8.53 e 9.07, superando os 17.20 de Wilson. Foi uma das finais mais disputadas da temporada. “Tirei um ano de folga para cuidar da minha família. Foi difícil voltar ao ritmo com todos tão afiados, mas é muito bom estar de volta”, declarou o bicampeão mundial, que agora ocupa o 6º lugar no ranking.

No feminino, Bettylou Sakura Johnson conquistou sua primeira vitória em etapas do CT ao derrotar Sally Fitzgibbons (Austrália) por 15.33 a 7.83. A havaiana, que chegou ao evento na 13ª posição e ameaçada pelo corte da temporada, agora aparece em 6º lugar no ranking. Ao longo do evento, mostrou consistência e maturidade, especialmente nas quartas de final contra Molly Picklum e na semifinal contra Vahine Fierro.

“Essa é a melhor sensação do mundo. Trabalhei muito, com paciência e perseverança. Tive um ano difícil, com lesões e outras dificuldades, mas consegui juntar tudo na hora certa”, afirmou Bettylou após sua vitória.

Bettylou Sakura Johnson 25GoldCoast BR9 2182 Beatriz Ryder

Bettylou Sakura Johnson faz a festa na categoria feminina. Foto: WSL / Beatriz Ryder

A campanha brasileira em Burleigh foi expressiva. Além do título de Filipe Toledo, Alejo Muniz chegou à semifinal e Miguel Pupo, Yago Dora, Deivid Silva e Luana Silva alcançaram as quartas de final. O Brasil ainda manteve a liderança do ranking masculino com Italo Ferreira, que, apesar de ter sido eliminado nas oitavas, segue vestindo a lycra amarela para a próxima etapa.

Um dos momentos especiais do evento foi a bateria de exibição entre Mick Fanning e Joel Parkinson. A dupla australiana de campeões mundiais reviveu a rivalidade com notas expressivas e diversão à parte. Parko levou a melhor com 16.83 contra 13.50 de Mick, em uma celebração simbólica da história do surfe australiano.

A próxima etapa será o Margaret River Pro, na Austrália Ocidental, com janela entre 17 e 27 de maio. A corrida pelo título mundial segue aberta nas duas categorias e Burleigh Heads serviu como marco de virada para muitos nomes importantes do circuito.

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Finalistas da etapa da WSL em Burleigh Heads, Austrália. Foto: WSL / Beatriz Ryder

Resultados – Bonsoy Gold Coast Pro 2025

Final – Masculino
1º – Filipe Toledo (Brasil) – 17.60
2º – Julian Wilson (Austrália) – 17.20

Final – Feminino
1º – Bettylou Sakura Johnson (Havaí) – 15.33
2º – Sally Fitzgibbons (Austrália) – 7.83

Semifinais – Masculino
Filipe Toledo (Brasil) 17.67 derrotou Alejo Muniz (Brasil) 14.07
Julian Wilson (Austrália) 15.60 derrotou Kanoa Igarashi (Japão) 14.90

Semifinais – Feminino
Bettylou Sakura Johnson (Havaí) 12.33 derrotou Vahine Fierro (França) 7.00
Sally Fitzgibbons (Austrália) 11.17 derrotou Erin Brooks (Canadá) 9.40

Quartas de final – Masculino
Filipe Toledo (Brasil) 15.83 derrotou Yago Dora (Brasil) 11.90
Alejo Muniz (Brasil) 13.43 derrotou Morgan Cibilic (Austrália) 8.97
Julian Wilson (Austrália) 14.10 derrotou Miguel Pupo (Brasil) 9.40
Kanoa Igarashi (Japão) 14.34 derrotou Jordy Smith (África do Sul) 13.84

Quartas de final – Feminino
Vahine Fierro (França) 12.83 derrotou Luana Silva (Brasil) 10.83
Bettylou Sakura Johnson (Havaí) 15.33 derrotou Molly Picklum (Austrália) 13.37
Erin Brooks (Canadá) 17.76 derrotou Stephanie Gilmore (Austrália) 14.27
Sally Fitzgibbons (Austrália) 14.47 derrotou Isabella Nichols (Austrália) 12.60

Bateria especial – Heritage Heat
Joel Parkinson (Austrália) 16.83 derrotou Mick Fanning (Austrália) 13.50

Atualização dos rankings da WSL

Top 5 Masculino

  1. Italo Ferreira (BRA) – 31.290 pontos

  2. Yago Dora (BRA) – 27.820 pontos

  3. Jordy Smith (AFS) – 27.460 pontos

  4. Kanoa Igarashi (JAP) – 26.600 pontos

  5. Ethan Ewing (AUS) – 26.310 pontos

Top 5 Feminino

  1. Gabriela Bryan (HAW) – 33.850 pontos

  2. Caitlin Simmers (EUA) – 33.850 pontos

  3. Molly Picklum (AUS) – 33.410 pontos

  4. Isabella Nichols (AUS) – 30.945 pontos

  5. Tyler Wright (AUS) – 28.660 pontos

 

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Competições

Pipeline volta a decidir o título mundial da WSL em 2026

Tour da WSL será reformulado e terá o retorno de Pipeline como palco da grande final. Saiba todas as mudanças no novo formato

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Lexus Pipe Pro 2025, Banzai Pipeline, Hawaii, North Shore de Oahu, WSL, World Surf League, Circuito Mundial de Surf, Havaí. Foto: WSL / Brent Bielmann

Tour da WSL será reformulado e terá o retorno de Pipeline como palco da grande final. Foto: WSL / Brent Bielmann

A temporada 2026 vai marcar os 50 anos do surfe profissional e, para celebrar esse marco, a World Surf League (WSL) anunciou uma profunda reformulação no formato do Championship Tour (CT). O calendário passará a contar com 12 etapas, divididas entre temporada regular e pós-temporada, e o mundial voltará a ser decidido no lendário Pipe Masters, no Havaí.

A decisão de reinserir Pipeline como palco da grande final atende a um desejo antigo de fãs, atletas e da própria história do esporte. “Pipeline sempre teve um papel especial na história do surfe, e nossos fãs deixaram claro que querem ver os momentos mais importantes do esporte acontecerem ali”, afirmou Ryan Crosby, CEO da WSL.

Novo formato do CT

A temporada começará em abril e vai até dezembro, começando na Austrália e terminando no Havaí. As nove primeiras etapas compõem a temporada regular, da qual participarão 36 homens e 24 mulheres. Os surfistas levarão consigo os sete melhores resultados entre as nove etapas para a fase seguinte.

Ao fim dessa primeira fase, os 24 melhores homens e 16 melhores mulheres avançam para duas etapas classificatórias da pós-temporada: Abu Dhabi e Peniche. Em seguida, todos os surfistas do CT — inclusive os que não se classificaram — retornarão para disputar o Pipe Masters, que valerá 15.000 pontos, 1,5 vez mais que os eventos padrão.

A pontuação final será definida pela soma dos nove melhores resultados ao longo das 12 etapas. Isso significa que o título será decidido por consistência ao longo do ano e desempenho nas etapas decisivas, sem o formato Final 5 usado nos últimos anos.

Além disso, os oito melhores colocados no ranking antes de Pipeline terão vantagem competitiva no chaveamento da etapa final.

Lexus Pipe Pro 2025, Banzai Pipeline, Hawaii, North Shore de Oahu, WSL, World Surf League, Circuito Mundial de Surf, Havaí. Foto: WSL / Tony Heff

Etapa final passará a valer 15 mil pontos e terá participação de todos os atletas que ficarem depois do corte. Foto: WSL / Tony Heff

Calendário completo do CT 2026

Temporada regular

  1. CT1 – Bells Beach (Victoria, Austrália)

  2. CT2 – Margaret River (Austrália Ocidental, Austrália)

  3. CT3 – Snapper Rocks (Queensland, Austrália)

  4. CT4 – Punta Roca (El Salvador)

  5. CT5 – Saquarema (Brasil)

  6. CT6 – Jeffreys Bay (África do Sul)

  7. CT7 – Teahupo’o (Taiti)

  8. CT8 – Cloudbreak (Fiji)

  9. CT9 – Lower Trestles (Califórnia, EUA)

Pós-temporada
10. CT10 – Surf Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos)
11. CT11 – Peniche (Portugal)
12. CT12 – Pipe Masters (Havaí, EUA)
Observação: Todos os atletas do CT retornam para disputar o Pipe Masters, independentemente da classificação no ranking. Etapa decisiva com 15.000 pontos em jogo.

Barron Mamiya, Lexus Pipe Pro 2025, Banzai Pipeline, Hawaii, North Shore de Oahu, WSL, World Surf League, Circuito Mundial de Surf, Havaí. Foto: WSL / Brent Bielmann

A partir de 2026, todas as baterias serão eliminatórias. Foto: WSL / Brent Bielmann

Mudanças adicionais no formato

Uma das mudanças mais relevantes é a eliminação das rodadas de não eliminação em todos os eventos do CT. Com isso, cada bateria passa a ser decisiva desde o início, elevando a tensão competitiva e abrindo mais espaço para baterias de impacto em condições ideais.

Outra novidade é a expansão da elite feminina, que passará a contar com 24 surfistas, em vez das 18 atuais. A medida amplia a representatividade global e oferece mais oportunidades para atletas mulheres no circuito principal.

A WSL também confirmou que o evento Pipe Masters passa a fazer parte oficial do Championship Tour, com os direitos da marca sendo transferidos pela Vans à liga. A empresa segue como parceira oficial de calçados e vestuário do evento.

Esclarecimento importante sobre o ranking e o corte

Embora os surfistas que forem cortados após a nona etapa fiquem fora das duas etapas da pós-temporada (Abu Dhabi e Peniche), todos retornam para disputar o Pipe Masters, inclusive aqueles que não passaram pelo corte.

Porém, apenas os classificados após o corte seguem na disputa pelo título mundial. Quem foi cortado pode participar de Pipeline, mas não estará matematicamente na briga pelo título.

Ainda assim, essa última etapa vale 15.000 pontos, e o desempenho em Pipeline pode ser decisivo para a classificação do atleta para o CT de 2027, já que o ranking final do ano será formado pela soma dos nove melhores resultados entre as 12 etapas do ano, e não apenas da temporada regular.

As etapas de Abu Dhabi e Peniche, por sua vez, ajudam a definir o posicionamento dos atletas que seguem na corrida pelo título, influenciando o chaveamento da grande final e a composição do Top 8, que terá vantagem no sorteio das baterias em Pipeline.

Qualificação segue inalterada

O sistema de qualificação para o CT permanece o mesmo: os surfistas continuam subindo por meio do sistema de três níveis, que começa pelo Qualifying Series (QS), passa pelo Challenger Series (CS) e culmina no acesso ao CT.

Mais informações sobre a qualificação e o calendário completo do CS devem ser divulgadas nos próximos meses.


Veja também: Previsão das ondas em Burleigh Heads

 

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Bombando

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