Está no ar o segundo episódio da série documental ‘Peace & Power’, estrelada pelo bicampeão mundial Filipe Toledo. Os vídeos exibem a trajetória de Filipinho durante o ano de 2023, a busca pelo bi da World Surf League (WSL) e o sonho de representar o Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris 2024.
Neste segundo episódio, Filipinho traz lembranças sobre a sua carreira, os prós e contras da mudança para a Califórnia, a importância da família para o seu lado pessoal e profissional, os preparativos para o WSL Finals e a luta contra seus demônios internos e pela saúde mental.
A produção, que terá entre 5 a 8 episódios, mostra um lado intimista da vida do bicampeão mundial de surfe como ninguém nunca havia visto antes. A série cobre os altos e baixos de sua carreira e mostra os bastidores da busca incessante pela excelência para alcançar o topo do esporte.
O projeto foi idealizado pela 77 productions, produtora do própria surfista, em conjunto com a sua esposa Ananda Marçal, o filmmaker Bruno Baroni, o editor Bruno Querido e com direção de Victor Rodrigues.
O primeiro episódio da série mostrou os momentos de tensão de Filipe Toledo depois de lesionar o joelho na etapa de Saquarema, todo o processo de recuperação com depoimentos dos seus familiares, médicos e fisioterapeutas, até a volta por cima com a conquista do tricampeonato de Jeffreys Bay.
No segundo episódio de ‘Peace & Power’, Filipinho traz lembranças sobre a sua carreira, os prós e contras da mudança para a Califórnia, a importância da família para o seu lado pessoal e profissional, os preparativos para o finals e a luta contra seus demônios internos e pela saúde mental.
O novo episódio também traz depoimentos de familiares contando sobre o legado que o Filipe irá deixar, não somente como um atleta de alto nível, mas também como pessoa. “Estou muito empolgado com essa série! Estamos fazendo um trabalho incrível com a 77 productions e o resultado está ficando animal. O Peace & Power está sendo
preparado com muito carinho e revelando um lado meu que eu nunca tinha mostrado. Tenho certeza que as pessoas vão curtir esse novo episódio. Fiquem ligados”, conta o surfista.
Filipe Toledo é o bicampeão mundial da World Surf League (WSL). Foto: WSL / Thiago Diz
Sobre Filipe Toledo
Filipe Toledo, 28 anos, é um dos principais surfistas do mundo, natural de Ubatuba, litoral norte de São Paulo. Desde os 16 anos na elite do surfe mundial, Filipinho, como é conhecido, acumula 16 etapas vencidas em 22 finais disputadas em sua carreira. Em 2023, após um ano brilhante, se tornou o primeiro brasileiro a ser bicampeão mundial de forma consecutiva. Além do show que dá surfando, Filipe transcende o surfe fortalecendo a cultura do esporte, apoiando a educação e inspirando as próximas gerações.
O surfista é responsável por projetos próprios, como a Filipe Toledo Surf Store, localizada na Praia Grande, em Ubatuba. A loja vende artigos, muitas vezes exclusivos, do universo do surfe e das marcas que já são parceiras do atleta.
Em parceria com a sua loja, Filipinho promove o circuito Filipe Toledo Kids On Fire, com o intuito de fomentar o esporte na região de Ubatuba, contemplando atletas de 10 a 16 anos de todo o Brasil. Filipe também é fundador da sua própria escola de surf, a Filipe Toledo Surf School, que busca desenvolver atletas da categoria de base, na Praia Grande. Ele também é padrinho do Projeto Namaskar, que oferece educação através de oficinas e cursos, com acompanhamento social, psicológico, cuidados com a saúde e serviços de fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. O Namaskar conta com oficinas de yoga, ballet, surfe, teatro musical, violão, bateria, futebol, etc.
Além disso, anunciou recentemente sua entrada como sócio da Let ‘s Poke, rede de culinária havaiana, com o intuito de espalhar a cultura local pelo Brasil e também para o squad BB, o time de atletas e influenciadores patrocinados pelo Banco do Brasil.
Veja o primeiro episódio da série estrelada por Filipe Toledo
*Colaborou Renan Gabriel
Atenção: É proibida a reprodução do conteúdo desta página e de qualquer meio de comunicação da AOS Mídia, sem autorização escrita da nossa empresa.
MEO Rip Curl Pro Portugal acontece na praia de Supertubos, Peniche. Foto: Divulgação Rip Curl
O MEO Rip Curl Pro Portugal, terceira etapa do Circuito Mundial de Surfe 2025, acontecerá entre os dias 15 e 25 de março, nas lendárias ondas de Supertubos, em Peniche, Portugal. A competição marca a primeira parada da temporada na Europa e promete confrontos de alto nível nas ondas tubulares características do pico.
Destaques da etapa
A grande novidade para esta etapa é o retorno de Crosby Colapinto, enquanto Gabriel Medina segue fora do circuito, ainda tratando sua lesão. Ian Gentil continua como substituto do tricampeão mundial, assim como nas duas primeiras etapas da temporada.
No feminino, a portuguesa Yolanda Hopkins garantiu a vaga como wildcard do evento. No masculino, Frederico Morais representará Portugal como convidado, enquanto o francês Gatien Delahaye recebeu o wildcard da WSL por ser o melhor europeu do Challenger Series que ainda não estava no Tour.
Ranking atualizado após Abu Dhabi
No masculino, Italo Ferreira lidera o ranking mundial com 16.085 pontos, seguido por Barron Mamiya e Miguel Pupo. No feminino, Caitlin Simmers assumiu a liderança com 17.800 pontos, deixando Molly Picklum e Tyler Wright na segunda e terceira posições, respectivamente.
Entre os brasileiros, Ian Gouveia (9º) e Filipe Toledo (10º) estão na zona de classificação, enquanto Yago Dora (15º), João Chianca (20º) e Deivid Silva (21º) precisam de bons resultados para evitar o corte no meio do ano. Alejo Muniz, Edgard Groggia, Samuel Pupo e Gabriel Medina estão abaixo da linha de corte no momento.
No feminino, Luana Silva (13ª) e Tatiana Weston-Webb (14ª) também precisam de bons desempenhos para garantir suas vagas na elite após o corte da temporada.
Baterias do MEO Rip Curl Pro Portugal
Masculino – Opening Round
1 – Barron Mamiya (HAV), Joel Vaughan (AUS), Samuel Pupo (BRA) 2 – Rio Waida (IND), Cole Houshmand (EUA), Edgard Groggia (BRA) 3 – Griffin Colapinto (EUA), Crosby Colapinto (EUA), Marco Mignot (FRA) 4 – Jack Robinson (AUS), George Pittar (AUS), Ian Gentil (HAV) 5 – Ethan Ewing (AUS), Liam O’Brien (AUS), Gatien Delahaye (FRA) 6 – Italo Ferreira (BRA), Seth Moniz (HAV), Frederico Morais (POR) 7 – Yago Dora (BRA), Ryan Callinan (AUS), Alan Cleland (MEX) 8 – Jordy Smith (AFS), Ramzi Boukhiam (MAR), Imaikalani deVault (HAV) 9 – Jake Marshall (EUA), Connor O’Leary (JAP), Alejo Muniz (BRA) 10 – Filipe Toledo (BRA), Ian Gouveia (BRA), Matthew McGillivray (AFS) 11 – Kanoa Igarashi (JAP), João Chianca (BRA), Deivid Silva (BRA) 12 – Leonardo Fioravanti (ITA), Miguel Pupo (BRA), Jackson Bunch (HAV)
Com um histórico de grandes performances e vitórias brasileiras, o evento promete ser crucial para a disputa do título mundial. Italo Ferreira conseguirá manter a liderança do ranking? Algum wildcard surpreenderá na competição? Fique ligado para todas as atualizações do MEO Rip Curl Pro Portugal 2025.
Laura Raupp em ação no QS, competição que segue com premiação definida regionalmente, sem alterações imediatas confirmadas pela WSL Foto: WSL / Daniel Smorigo
A World Surf League (WSL) anunciou recentemente uma mudança na pontuação do Qualifying Series (QS), divisão de acesso ao Challenger Series (CS). A alteração ajustou a escala de pontos dos eventos, passando de QS 1.000 para QS 2.000, QS 3.000 para QS 4.000 e QS 5.000 para QS 6.000. No entanto, uma dúvida surgiu entre os atletas: a premiação também será ajustada?
Diante desse questionamento, AOS Mídia entrou em contato com Will Hayden-Smith, diretor da WSL para Longboard e Tours Regionais, para obter uma resposta oficial. Segundo Will, a mudança na pontuação não impacta a premiação dos eventos do QS, ou seja, os valores pagos atualmente aos vencedores permanecerão os mesmos, independentemente do aumento na pontuação.
Explicação da mudança na pontuação
Will explicou que a alteração nos pontos foi implementada porque havia uma grande disparidade entre os eventos do QS. “Acreditamos que havia uma separação muito grande entre os níveis de eventos no QS Regional. Um QS 3.000 era 300% maior em pontos do que um QS 1.000, e um QS 5.000 chegava a 500% a mais. Com os novos níveis, essa diferença foi reduzida: agora, há um aumento de 200% do QS 2.000 para o QS 4.000 e de 300% do QS 2.000 para o QS 6.000”, afirmou. Segundo ele, havia casos de surfistas vencendo um QS 1.000, o que é uma grande conquista, mas sem impacto real na classificação para o Challenger Series.
Premiação varia entre as regiões
Outro ponto esclarecido foi que a premiação dos eventos do QS não é padronizada globalmente. Cada região da WSL define seus próprios valores, levando em consideração fatores como mercado local, patrocínios e custos operacionais. Will citou alguns exemplos para ilustrar essa variação, destacando que, atualmente, os valores pagos ao campeão de um QS 1.000 podem diferir significativamente entre as regiões:
América do Sul: US$ 2.000
Austrália: US$ 1.600
África: US$ 800
Isso demonstra que um mesmo nível de evento pode oferecer valores distintos dependendo do local onde é realizado, sem uma padronização global imposta pela WSL.
Planejamento para aumento da premiação
Apesar da confirmação de que os prêmios não serão alterados imediatamente, Will afirmou que todas as regiões estão revisando seus valores de premiação e desenvolvendo um plano estratégico para aumentá-los nos próximos três anos. Essa revisão, no entanto, não tem um cronograma específico e dependerá das condições de cada mercado.
Reação dos atletas
A mudança gerou grande repercussão entre os surfistas. Nos comentários da publicação feita pelo AOS Mídia, atletas expressaram suas opiniões sobre a alteração. O surfista Matheus Navarro afirmou: “Os pontos não mudaram nada no final das contas…”, e Laura Raupp concordou: “Sim, fica a mesma diferença”. O campeão mundial Adriano de Souza também comentou ironicamente: “Premiação anda pra trás e os pontos pra frente”.
Conclusão
A mudança na pontuação do QS tem como objetivo equilibrar o ranking e tornar a disputa mais justa para os surfistas que buscam uma vaga no Challenger Series. No entanto, os valores pagos aos atletas seguem sendo definidos regionalmente e, por enquanto, não haverá reajuste imediato na premiação. O planejamento para aumento nos próximos anos existe, mas sem garantias de quando ou como será aplicado.
As reações dos atletas demonstram que, apesar da intenção da WSL de tornar a classificação mais equilibrada, muitas questões ainda geram dúvidas e descontentamento, principalmente no que diz respeito à premiação e ao custo das inscrições nos eventos.
Lucas Silveira em ação! Com a nova pontuação do QS, atletas como ele seguem em busca da classificação para o Challenger Series. Mas a dúvida segue no ar: a premiação será ajustada junto com os pontos?. Foto: WSL / Daniel Smorigo
A World Surf League (WSL) anunciou uma alteração significativa na pontuação do Qualifying Series (QS), circuito regional de acesso ao Challenger Series (CS). A partir de abril de 2025, os eventos do QS contarão com uma nova distribuição de pontos, com o objetivo de tornar a classificação mais equilibrada.
O que muda?
QS 1.000 agora passa a ser QS 2.000
QS 3.000 passa a ser QS 4.000
QS 5.000 passa a ser QS 6.000
Com essa mudança, a diferença de pontos entre um evento de menor e maior porte foi reduzida. Antes, um evento de maior peso dava até cinco vezes mais pontos do que o menor; agora, essa diferença cai para três vezes.
Premiação será ajustada também?
Embora a WSL tenha anunciado a mudança na pontuação, não houve nenhuma informação oficial sobre possíveis reajustes na premiação. O tema já gerou dúvidas e preocupação entre os surfistas, como demonstrado nas redes sociais.
No perfil do AOS Mídia, atletas expressaram suas incertezas em relação à relação entre os pontos e a premiação. O surfista Thiago Camarão questionou: “Tudo para forçar os atletas a competirem! Pergunta, aumentaram os pontos correto? E a premiação aumentaram também?”. Já Alex Ribeiro afirmou: “Dobra a premiação também que a galera vai, porque se bancar para correr QS 1.000 e não pagar nem os custos ganhando o campeonato é impossível.”
Outros surfistas também reforçaram a dúvida: Rickson Falcão perguntou diretamente “E a premiação aumenta?” e Rafael Teixeira ironizou ao comentar: “Arrumaram um jeito de forçar a galera a correr os eventos mil pontos, quero ver se os prêmios serão em dobro.”
E a distribuição dos pontos nas etapas do QS da WSL?
Outra questão ainda sem resposta é como será feita a distribuição de pontos para os demais colocados. Até o momento, a WSL apenas informou a mudança nas pontuações principais, sem detalhar como isso impactará os atletas que terminam fora das primeiras colocações.
A mudança na pontuação do QS pode impactar diretamente a competição e a estratégia dos surfistas em busca da classificação para o Challenger Series. No entanto, sem informações claras sobre premiação e distribuição de pontos, a nova estrutura ainda gera muitas dúvidas dentro do circuito. Resta aguardar um posicionamento oficial da WSL sobre essas questões.