Miguel Pupo retorna ao Championship Tour como 13º melhor atleta no critério utilizado para definição de baterias. Foto: WSL / Thiago Diz
Quando o Championship Tour da World Surf League tiver início em Pipeline, no Havaí, no próximo ano, o brasileiro Miguel Pupo será o 13º melhor atleta na base de classificação utilizada pela WSL para formar as baterias e o 11 vezes campeão mundial Kelly Slater será considerado o último dos 34 Tops.
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O canal AOS Mídia analisou o livro de regras da Liga e observou que, quando um atleta recebe o wildcard por motivo de lesão durante as cinco primeiras etapas – caso de Miguel -, a sua posição no ranking no ano anterior é determinante para a definição da sua base de classificação quando ele retornar ao Circuito.
Em 2022, Miguel Pupo foi o sexto colocado no ranking da elite mundial da WSL. Com a condição de 13º melhor atleta, ele utrapassa o campeão mundial e olímpico Italo Ferreira, que passa a ser o 14º. Já Caio Ibelli passa a ser o 19º. Vale ressaltar que essa regra vale apenas para a definição das baterias. O ranking final do Tour não é alterado.
Curiosamente, quando sofreu uma lesão no tornozelo em Peniche, na terceira etapa do Tour deste ano, Miguel ocupava exatamente a 13a posição.
Veja o que diz a regra para o caso de wildcard para atletas lesionados:
Para referência, abaixo nas Regras 1.07 (e) e (f), o “Ranking antes da Lesão” é o ranking CT do atleta na temporada do ano anterior quando o surfista se lesiona durante os primeiros 5 eventos do CT na temporada e é seu ranking CT atual quando se lesiona durante qualquer etapa após o 5º evento do CT na temporada.
(e) Um surfista que tenha recebido um wildcard masculino da WSL devido à lesão receberá pontos de base de classificação de acordo com o seguinte:
(i) Se seu ranking antes da lesão estava entre os dez (10) primeiros, o surfista será classificado em 13º;
(ii) Se seu ranking antes da lesão estava entre os vinte (20) primeiros, o surfista será classificado em 25º;
(iii) Se seu ranking antes da lesão estava entre os trinta e quatro (34) primeiros, o surfista será classificado em 34º.
(f) Um surfista que tenha recebido um wildcard masculino da WSL após a metade da temporada devido à lesão será classificado de acordo com o seguinte apenas para seus primeiros dois eventos:
(i) Se seu ranking antes da lesão era de campeão mundial (1º), o surfista será classificado em 8º;
(ii) Se seu ranking antes da lesão estava entre 2º e 5º, o surfista será classificado em 12º;
(iii) Se seu ranking antes da lesão estava entre os trinta e quatro (34) primeiros, o surfista será classificado em 34º.
Kelly Slater será o último Top e o 34º dos 36 atletas que disputarão a etapa em Pipeline. Foto: WSL / Van Kirk
Kelly Slater passa a ser o último Top
No caso do 11 vezes campeão mundial Kelly Slater, convidado depois no meio da temporada por já ter sido campeão do mundo, como o motivo do wildcard não foi por lesão, ele passará a ser 34º colocado na base de classificação que a WSL utiliza para definir as baterias da primeira etapa.
Ao todo, 36 atletas disputam as primeiras cinco etapas do Tour, antes do corte em Margaret River. Os dois últimos na base de classificação são sempre os dois atletas convidados pela Liga a cada evento.
Slater ficará atrás até dos 10 atletas classificados recentemente pelo Challenger Series, a divisão de acesso do Circuito Mundial, e à frente apenas dos dois atletas que completam a etapa.
Veja a regra da WSL para o caso de Slater:
“Wildcards da WSL concedidos por motivos não relacionados a lesões e suplentes da WSL receberão pontos de base de classificação inferiores ao último surfista do Challenger Series classificado, conforme determinado pelo Escritório de Circuitos e Competições.”
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Cassio Amorim
26/10/2023 às 11:34
Rapaz, KS vai ter uma vida dura em 2024…rsrsrsr