Conecte-se conosco

Brasil

Laura Raupp e Lucas Silveira conquistam o bi do QS em Floripa

Confira os resultados finais do QS 3.000 na Praia Mole de Florianópolis, com Laura Raupp e Lucas Silveira fazendo história.

Publicado

em

LauraRaupp_LucasSilveira_Joaquina_Dia5_MarcioDavidphoto00075

Laura Raupp e Lucas Silveira conquistam o inédito bicampeonato no QS 3.000 em Floripa. Foto: WSL / Marcio David

A estreia do WSL Layback Pro na Praia da Joaquina contou com Laura Raupp e Lucas Silveira conquistando o inédito bicampeonato nas cinco edições deste evento da World Surf League na Ilha de Santa Catarina. As outras quatro aconteceram na Praia Mole e agora mudou para a Joaquina, que há 9 anos não recebia uma etapa do Qualifying Series (QS). As finais foram um presente para comemorar o aniversário de 352 anos de Florianópolis, com Laura ganhando o duelo de campeãs sul-americanas com a peruana Daniella Rosas e o Lucas batendo um recorde histórico, para superar a nota 10 do Heitor Mueller na reedição da decisão do ano passado. O QS 3000 terminou no domingo e nesta segunda-feira começa o Floripa Pro, abrindo o Circuito Catarinense Profissional com apresentação da Layback e da Prefeitura de Florianópolis na Joaquina.

LauraRaupp_LayBackPro_Joaquina_Dia5_MarcioDavidphoto00102

Laura Raupp competiu em casa na Praia da Joaquina e achou as melhores ondas para usar a potência do seu backside. Foto: WSL / Marcio David

Laura Raupp conquista bicampeonato histórico

A catarinense Laura Raupp foi quem conseguiu o primeiro bicampeonato da história do WSL Layback Pro em Florianópolis. Ela tinha vencido a primeira edição na Praia Mole em 2021, quando tinha apenas 15 anos de idade e estreava em etapas do QS. A primeira chance do bi inédito foi no ano passado, mas Laurinha perdeu a final para Tainá Hinckel. Agora competiu em casa na Praia da Joaquina e achou as melhores ondas para usar a potência do seu backside, com batidas explosivas para superar a campeã do Layback Pro 2022, Daniella Rosas, por 13,50 a 10,17 pontos. A peruana estava invicta esse ano, vinha de vitórias no QS 1000 do Peru e do Ceará, é recordista com três títulos sul-americanos da WSL South America e terminou como vice-campeã dessa vez.

“Eu estou muito, muito, muito feliz. Literalmente, só eu sei quais são meus objetivos, o que eu tracei para essa temporada e, nossa, eu consegui cumprir tudo”, contou Laura Raupp. “Quando tocou a buzina de término lá fora, eu comecei a chorar porque, de verdade, era tudo o que eu podia sonhar. Fiquei feliz de ter conseguido o título sul-americano ontem, mas não era só isso que eu queria, então estou muito feliz com a vitória na última etapa da temporada. Eu surfo na Joaca quase todos os dias, ainda mais quando tem altas ondas que nem deu ontem, hoje e todos esses dias do evento. Agora sou bicampeã do Layback Pro aqui em Floripa, então só tenho a agradecer”.

LucasSilveira_Joaquina_Dia5_MarcioDavidphoto00051

Lucas Silveira ffaz o maior placar da história do campeonato, 19,37 pontos com notas 9,87 e 9,50. Foto: WSL / Marcio David

Recorde histórico de Lucas Silveira

O carioca Lucas Silveira, que há muitos anos mora em Florianópolis, também pode se dizer local da Joaquina como a Laura Raupp, pois surfa essas ondas quase todos os dias. Ele já tinha garantido classificação para o Challenger Series 2025, ao passar para a sua segunda final consecutiva no WSL Layback Pro. E poderia ser o primeiro bicampeão dessa etapa, que acontece desde 2021. Ele viu o Heitor Mueller já começar com um aéreo fantástico, que valeu a única nota 10 na Praia da Joaquina. Então, Lucas Silveira teve que correr atrás e acabou fazendo o maior placar da história do campeonato, 19,37 pontos com notas 9,87 e 9,50, superando os 19,13 da vitória do Michael Rodrigues na final de 2022 na Praia Mole.

“Foi a melhor bateria da minha vida, sem dúvidas”, afirmou Lucas Silveira. “Eu nunca somei tão alto assim e ainda do jeito que começou, com aquele aéreo do Heitor (Mueller), que eu vi de camarote. O aéreo foi gigante e quando ele voou, foi animal, ele caiu certinho e na hora eu sabia que ia ser 10, porque foi gigante. Foi bom, porque desde o início, eu já fui buscando high-scores (nota alta) e acabou que eu fiz alguns na bateria. Foi show de surfe e no final, pra fechar com chave de ouro, acertei a manobra que eu tentei acertar o campeonato inteiro. Aí, só na última onda, eu consegui acertar pra fechar esse meu maior somatório da vida”.

A manobra foi um “layback”, que sacramentou o inédito bicampeonato e consecutivo no Layback Pro. Além dos 8.000 dólares oferecidos ao campeão do QS 3000, tinha um prêmio especial de 1.000 reais da Dare Challenge, para quem fizesse o maior somatório do campeonato. Lucas Silveira era o recordista desde sexta-feira, quando venceu uma bateria por 15,94 pontos. Nas semifinais, ele chegou perto disso, totalizando 15,83 na bateria com o paulista Daniel Adisaka, que confirmou sua vaga no Challenger Series 2025. Na segunda semifinal, Heitor Mueller derrotou outro paulista, Alex Ribeiro, por 15,80 e já largou na frente da decisão do título, com o incrível “alley-oop” que mandou numa direita logo no início da bateria.

HeitorMueller_LayBackPro_Joaquina_Dia5_MarcioDavidphoto00099

Heitor Mueller começa a final com um aéreo fantástico que valeu a única nota 10 na Praia da Joaquina. Foto: WSL / Marcio David

Dare Challenge na decisão

Ele voou muito alto, aterrissou com segurança e os cinco juízes deram nota 10 para o aéreo perfeito do catarinense. Logo, Heitor Mueller pega uma esquerda para mostrar a força do seu backside e aumentar o recorde de pontos para 16,60. Lucas Silveira responde forte com seu ataque de backside nas esquerdas, que arrancaram notas 8,33 e 7,60. Ele ficou precisando de 8,28 e seguiu achando boas esquerdas, para passar à frente somando 8,80 no placar de 17,13 pontos. Mas, Lucas ainda massacrou outra esquerda com três pancadas de backside, que valeram 9,50. E no último minuto, pegou uma direita e mandou um layback animal numa junção cavernosa, para ganhar 9,87 dos juízes e totalizar incríveis 19,37 pontos. Com o layback, faturou o prêmio de 8.000 dólares do bicampeonato no WSL Layback Pro e recuperou os 1.000 reais do Dare Challenge.

“Foi surreal essa bateria, não tem nem o que falar, porque foi emocionante do começo ao fim”, disse Heitor Mueller. “Eu consegui aquele aéreo do 10 no início, o alley-oop, aí me emocionei um pouco. Mas foi muito irado, muita vibe dentro d´água. A gente só queria surfar, só soltar o máximo do surfe e fiquei felizão do Lucas (Silveira) ter ganhado de novo. Óbvio que eu queria vencer, mas ele foi bizarro e só tenho que agradecer a todo mundo que veio aqui na praia hoje e assistiu esse show de surfe”.

DanielaRosas_LayBackPro_Joaquina_Dia5_MarcioDavidphoto00092

Daniela Rosas disputa a sua terceira final seguida nas três etapas do QS que aconteceram esse ano. Foto: WSL / Marcio David

Duelo de campeãs

A vice-campeã Daniella Rosas também ficou satisfeita com o resultado. Era a sua terceira final seguida nas três etapas do QS que aconteceram esse ano. A peruana foi bicampeã em casa no QS 1000 de Señoritas e venceu também o WSL Taíba Pro em São Gonçalo do Amarante. Este evento do Ceará também teve a categoria Pro Junior Sub-20 e Laura Raupp ganhou a final catarinense com Kiany Hyakutake. Na Praia da Joaquina, o domingo decisivo foi só de duelos das campeãs nas quatro edições do Layback Pro na Praia Mole. No primeiro, a campeã do primeiro Layback em 2021, Laura Raupp, ganhou da campeã de 2023, Silvana Lima. E no segundo, Daniella Rosas vencedora em 2022, derrotou a defensora do título, Tainá Hinckel.

Aí veio a decisão entre a nova campeã sul-americana, Laura Raupp, com a vice-campeã, Daniella Rosas, que ia apontar a primeira bicampeã da história do WSL Layback Pro. Laurinha surfou a primeira onda e já mandou uma pancada explosiva de backside, que ganhou nota 7,17 e Daniella começou com 4,50. Não entraram muitas ondas na bateria, mas Laurinha acha outra esquerda para atacar forte a junção e receber 6,33. Com essa nota, Daniella Rosas ficou precisando de uma nota 9,00 e o máximo que conseguiu foi 5,67. Laura Raupp então festejou o primeiro bicampeonato da história do WSL Layback Pro em Floripa, por 13,50 a 10,17 pontos.

“Muito obrigado a todos que estão aqui hoje, a todos os locais da praia que deixaram a gente surfar e foi tudo incrível”, disse Daniella Rosas, no pódio. “A final dos homens foi alucinante, foi uma das melhores finais que eu já vi, sem dúvidas. A final com a Laura (Raupp) também foi incrível, a gente sempre se enfrenta nos eventos, no Challenger, com a Tainá (Hinckel), Silvana (Lima), todas as meninas estão fortíssimas. Parabéns pra todo mundo, parabéns patrocinadores e obrigado a Joaquina por tudo”.

LucasVicente_LauraRaupp_LayBackPro_Joaquina_Dia5_MarcioDavidphoto00100

Lucas Vicente e Laura Raupp erguem os troféus de campeões sul-americanos da WSL. Foto: WSL / Marcio David

Confirmados no Challenger

O WSL Layback Pro fechou a temporada 2024/2025 da WSL South America e a lista das classificações para o Challenger Series 2025. Os catarinenses Lucas Vicente e Laura Raupp festejaram seus primeiros títulos de campeões sul-americanos da World Surf League no sábado. Os outros que vão disputar vagas para o CT 2026 a partir de junho na Austrália, são os vice-campeões Franco Radziunas da Argentina e Daniella Rosas do Peru, Lucas Silveira e outra peruana, Arena Rodriguez, que ficaram em terceiro no ranking, além do Peterson Crisanto (4.o), José Francisco (5.o), Wesley Leite (6.o) e Igor Moraes (7.o). No domingo, Lucas Silveira tirou Kaue Germano da lista dos 7 classificados pelo ranking da WSL South America.

Finalistas_LayBackPro_Joaquina_Dia5_MarcioDavidphoto00094

Finalistas do QS 3.000 na Joaquina. Foto: WSL / Marcio David

Resultados finais do QS 3.000 na Praia Mole

Categoria masculina

  • Campeão: Lucas Silveira (BRA) – 19,37 pts (9,87+9,50) – US$ 8.000 e 3.000 pts
  • Vice-campeão: Heitor Mueller (BRA) – 16,77 pts (10,0+6,77) – US$ 4.000 e 2.340 pts

Semifinais – 3º lugar com US$ 2.000 e 1.825 pontos:

  • Lucas Silveira (BRA) 15,83 x 14,00 Daniel Adisaka (BRA)
  • Heitor Mueller (BRA) 15,80 x 12,27 Alex Ribeiro (BRA)

Categoria feminina

  • Campeã: Laura Raupp (BRA) – 13,50 pts (7,17+6,33) – US$ 8.000 e 3.000 pts
  • Vice-campeã: Daniella Rosas (PER) – 10,17 pts (5,67+4,50) – US$ 4.000 e 2.340 pts

Semifinais – 3º lugar com US$ 2.000 e 1.825 pontos:

  • Laura Raupp (BRA) 14,83 x 7,83 Silvana Lima (BRA)
  • Daniella Rosas (PER) 12,07 x 9,33 Tainá Hinckel (BRA)

Rankings sul-americanos 2024/2025 da WSL South America

Top 10 Masculino – 9 etapas

  1. Lucas Vicente (BRA) – 6.030 pontos
  2. Franco Radziunas (ARG) – 5.060
  3. Lucas Silveira (BRA) – 5.020
  4. Peterson Crisanto (BRA) – 4.640
  5. José Francisco (BRA) – 4.440
  6. Wesley Leite (BRA) – 4.350
  7. Igor Moraes (BRA) – 4.222
  8. Kaue Germano (BRA) – 3.942
  9. Michael Rodrigues (BRA) – 3.796
  10. Cauã Costa (BRA) – 3.723

Top 10 Feminino – 9 etapas

    1. Laura Raupp (BRA) – 11.340 pontos
    2. Daniella Rosas (PER) – 8.622
    3. Arena Rodriguez (PER) – 7.670
    4. Vera Jarisz (ARG) – 5.765
    5. Julia Duarte (BRA) – 5.465
    6. Silvana Lima (BRA) – 5.403
    7. Juliana dos Santos (BRA) – 5.301
    8. Sol Aguirre (PER) – 4.880
    9. Tainá Hinckel (BRA) – 4.360
    10. Isabelle Nalu (BRA) – 4.158

 

View this post on Instagram

 

A post shared by AOS Mídia (@aosmidia_)

Continue Lendo
Clique para comentar

Deixe uma Resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Big Waves

Urca Challenge ativa alerta vermelho para ondas grandes em Guamaré

Urca Challenge pode acontecer em 11 de abril na Urca do Minhoto, em Guamaré (RN). Com R$ 100 mil em premiação, evento atrai lendas do surfe.

Publicado

em

Por

Danilo Costa conhece cada curva da Urca do Minhoto como poucos e pode entrar em ação no Urca Challenge nos próximos dias. Foto: Clayton Nunes

Danilo Costa conhece cada curva da Urca do Minhoto como poucos e pode entrar em ação no Urca Challenge nos próximos dias. Foto: Clayton Nunes

O surfe de ondas grandes pode fazer história no Brasil no próximo dia 11 de abril, com o Urca Challenge. O evento, que desafia as maiores e mais perigosas ondas da costa brasileira, confirmou a emissão do alerta vermelho, indicando que as condições do mar estão se alinhando para a realização da competição na icônica Urca do Minhoto, em Guamaré, no litoral do Rio Grande do Norte.

Premiação e estrutura do evento

Com uma premiação total de R$ 100 mil, sendo R$ 30 mil destinados ao campeão, o Urca Challenge reforça sua importância no calendário nacional do surfe de ondas grandes. A competição é organizada pela Federação de Surfe do Rio Grande do Norte (Fesurf RN) e conta com apoio da Prefeitura de Guamaré, Governo do RN, Mormaii e Surfguru, responsável pelo monitoramento detalhado das condições oceânicas.

A janela de espera do evento segue três etapas de sinalização: alerta vermelho (emitido), alerta amarelo (previsto para 6 de abril) e alerta verde (confirmando o evento no dia 10 de abril). O formato inclui duas semifinais e uma final, todas realizadas em condições extremas de mar.

Nomes confirmados no Urca Challenge

A lista de convidados do Urca Challenge reúne grandes nomes do surfe brasileiro, com destaque para atletas reconhecidos mundialmente, especialistas em ondas grandes e representantes locais com vasta experiência na Urca do Minhoto.

Titulares confirmados:

Lucas Chianca (RJ)
Pedro Scooby (RJ)
Pedro Calado (RJ)
Marcos Monteiro (RJ)
Danilo Costa (RN)
Rodrigo Jorge (RN)
Jadson André (RN)
Paulo Moura (PE)
Ian Cosenza (RJ)
Danilo Couto (BA)
Rodrigo Resende (RJ)
Rodrigo Koxa (SP)
Carlos Burle (PE)
Fábio Gouveia (PB)
Michaela Fregonese (PR)
Michelle des Bouillons (RJ)

Alternates (suplentes):

Thiago Jacaré (SC)
Vitor Faria (SP)
Wilson Nora (BA)
Hemerson Marinho (RN)
Roni Ronaldo (SC)
Alexandre Ferraz (PE)
Alexandre Vale (RN)
Mateus Sena (RN)

Exibição nacional e impacto do evento

O Urca Challenge será exibido pelo canal Sportv em um programa especial, levando ao grande público a adrenalina e a beleza de um dos mais autênticos palcos de ondas gigantes do Brasil. A expectativa em torno do evento coloca Guamaré em evidência no cenário internacional, reforçando o potencial do Rio Grande do Norte como destino de elite para o surfe de alto risco.

Se as condições se mantiverem, o Brasil testemunhará um espetáculo histórico no dia 11 de abril, com alguns dos maiores big riders do mundo enfrentando uma das ondas mais desafiadoras do Atlântico Sul.

Continue Lendo

Brasil

CBSurf Aloha Spirit Saquarema 2025 termina com grandes finais

CBSurf Aloha Spirit Saquarema 2025 revela os primeiros campeões brasileiros do ano nas categorias Master, Longboard e SUP Surf.

Publicado

em

Por

mclopesimagens_ALOHASPIRITSAQUAREMA_22-03-2025-2792

Guilherme Herdy e Fabio Silva no pódio do CBSurf Aloha Spirit Saquarema 2025. Foto: @mclopesimagens

No último fim de semana foi encerrado com chave de ouro o CBSurf Aloha Spirit Saquarema 2025, o sexto e último dia de disputas da primeira etapa dos circuitos brasileiros das modalidades Master, Longboard e SUP Surf, organizados pela Confederação Brasileira de Surf (CBSurf).

Realizado na lendária praia de Itaúna, em Saquarema (RJ) — o “Maracanã do Surf” — o dia marcou a consagração dos primeiros campeões do ano nas categorias Master 40+, 50+ e 60+, Longboard Pro Masculino e Feminino, e SUP Surf Pro Masculino e Feminino.

Ao longo do dia, foram realizadas 19 baterias. Além das finais, entraram na água as fases 3 e semifinais das categorias Master 40+ e 50+, culminando em disputas emocionantes e altamente técnicas, celebrando o talento e a tradição do surfe nacional.

Marcio Farney vence a Master 40+

O cearense Marcio Farney confirmou seu bom momento e venceu a categoria Master 40+ com 10,63 pontos em uma final bastante equilibrada. Farney foi o destaque também no dia anterior, registrando a melhor nota e o maior somatório da categoria.

Final – Master 40+
1º Marcio Farney (CE) – 10,63 (3,73 + 6,90)
2º Angelino Santos (RJ) – 10,53 (6,03 + 4,50)
3º Jose Junior (RN) – 9,57 (6,17 + 3,40)
4º Claudio Freitas (RJ) – 6,67 (4,27 + 2,40)

Lenda viva: Fábio Silva vence a Master 50+

A final da categoria Master 50+ foi uma verdadeira celebração do surfe brasileiro, reunindo ídolos como Fábio Gouveia, Guilherme Herdy, Rogério Dantas e Fábio Silva. O cearense Fábio Silva brilhou com uma atuação consistente e venceu com 9,24 pontos.

Final – Master 50+
1º Fábio Silva (CE) – 9,24 (4,87 + 4,37)
2º Guilherme Herdy (RJ) – 7,53 (4,10 + 3,43)
3º Fábio Gouveia (PB) – 5,53 (3,00 + 2,53)
4º Rogério Dantas (CE) – 3,90 (2,23 + 1,67)

Rodolfo Lima domina a Master 60+

Na categoria Master 60+, o carioca Rodolfo Lima foi soberano. Com uma performance sólida durante toda a semana, ele confirmou o favoritismo e conquistou o título com 9,87 pontos.

Final – Master 60+
1º Rodolfo Lima (RJ) – 9,87 (6,50 + 3,37)
2º Marcelo Boscoli (RJ) – 6,10 (3,53 + 2,57)
3º Saulo Lyra (SC) – 4,40 (4,40 + 0,00)
4º Francisco Moura (RN) – 2,13 (1,93 + 0,20)

Chloé Calmon, CBSurf Aloha Spirit Saquarema 2025, mclopesimagens_ALOHASPIRITSAQUAREMA_22-03-2025-2754

Chloé Calmon domina a categoria Longboard Pro Feminino em Saquarema. Foto: @mclopesimagens

Chloé Calmon confirma favoritismo no Longboard Pro Feminino

Reconhecida internacionalmente, Chloé Calmon (RJ) venceu com 13,07 pontos, a maior pontuação entre todas as finais do dia. A jovem Luana Soares (SP) também se destacou com 10,23 pontos.

Final – Longboard Pro Feminino
1º Chloé Calmon (RJ) – 13,07 (7,10 + 5,97)
2º Luana Soares (SP) – 10,23 (6,00 + 4,23)

Alexandre Escobar leva o Longboard Pro Masculino

Alexandre Escobar (ES) mostrou regularidade e venceu a decisão do Longboard Pro Masculino com 12,00 pontos.

Final – Longboard Pro Masculino
1º Alexandre Escobar (ES) – 12,00 (7,00 + 5,00)
2º Leonardo Gimenes (SP) – 8,67 (4,17 + 4,50)

Kate Brandi supera atual campeã no SUP Surf Pro Feminino

Kate Brandi (SP) derrotou a campeã brasileira Aline Adisaka (SC) na decisão do SUP Surf Pro Feminino com 8,83 pontos.

Final – SUP Surf Pro Feminino
1º Kate Brandi (SP) – 8,83 (3,83 + 5,00)
2º Aline Adisaka (SC) – 6,07 (3,67 + 2,40)

Leco Salazar inicia defesa do título com vitória

Atual campeão brasileiro, Leco Salazar (SP) começou a temporada 2025 vencendo no SUP Surf Pro Masculino com 12,23 pontos contra Ian Vaz (RJ).

Final – SUP Surf Pro Masculino
1º Leco Salazar (SP) – 12,23 (7,50 + 4,73)
2º Ian Vaz (RJ) – 11,70 (5,83 + 5,87)

Leco Salazar CBSurf Aloha Spirit Saquarema 2025, corrohgomes.fotografo_19mar (444), Stand Up Paddle Surf, SUP

Leco Salazar vence a categoria SUP Surf Pro. Foto: @corrohgomes.fotografo

Outros campeões coroados no CBSurf Aloha Spirit Saquarema

  • Longboard Sub-18 Masculino: Daniel Batista (PE)
  • Longboard Sub-18 Feminino: Angelina Robles (RN)
  • Longboard 40+ Masculino: Robson Fraga (SE)
  • Longboard 50+ Masculino: Daniks Fischer (SP)
  • SUP Surf 40+ Masculino: Michel Jonas (SP)
  • SUP Surf Sub-18 Masculino: Pedro Veiga (BA)

Próxima etapa: Sergipe

A segunda etapa do circuito será realizada entre os dias 7 e 13 de abril, na Praia do Abaís, em Estância (SE). As expectativas são altas para mais um show de surfe.

O CBSurf Aloha Spirit Saquarema 2025 contou com patrocínio da Prefeitura Municipal de Saquarema, por meio da Secretaria de Esporte, Lazer e Turismo, copatrocínio da Aiwa e apoio da GOL, Speedo, Mormaii, Surfland, Nabil Esportes, Associação de Surf de Saquarema, FESERJ e Jeferson Silva Surfboards.

Continue Lendo

Brasil

Lucas Haag e Maria Autuori são os campeões catarinenses profissionais

Lucas Haag e Maria Autuori são os campeões catarinenses de surfe profissional de 2024. Entenda como o Floripa Pro 2025 definiu os títulos.

Publicado

em

Por

LUCAS HAAG_FloripaPro_Dia2_Joaquina__MarcioDavidphoto00176

Lucas Haag é o novo campeão catarinense profissional. Foto: Fecasurf / Marcio David

O circuito catarinense profissional de surfe consagrou em 2024 dois novos campeões: Lucas Haag e Maria Autuori. Os títulos foram definidos durante a realização do Floripa Pro 2025, realizado na Praia da Joaquina, em Florianópolis. Apesar do nome do evento remeter ao ano seguinte, a etapa contou pontos para o encerramento da temporada 2024 da FECASURF (Federação Catarinense de Surf), além de abrir o ranking da temporada 2025.

Lucas Haag, jovem talento da Praia do Matadeiro, ergueu seu primeiro troféu estadual depois de chegar às quartas de final no Floripa Pro. Ele sucede José Francisco, bicampeão em 2022 e 2023. No feminino, a campeã Maria Autuori estava invicta na temporada anterior e mesmo sem competir na etapa da Joaquina, manteve a liderança no ranking e garantiu o título. Ela sucede Tainá Hinckel, tricampeã estadual entre 2021 e 2023.

Como está viajando e não pôde competir no Floripa Pro, Tainá Hinckel recebeu o seu troféu no pódio. Ambas são da Guarda do Embaú, então o título ficou em casa, mesmo com a amiga quebrando uma invencibilidade da Tainá, que vinha sendo campeã desde que a FECASURF incluiu a categoria feminina no Circuito Catarinense Profissional em 2021.

TAINA_HINCKEL_FloripaPro_Dia2_Joaquina__MarcioDavidphoto00182

Tainá Hinckel recebe troféu de campeã catarinense que será destinado à amiga Maria Autuori. Foto: Fecasurf / Marcio David

Além de definir os campeões estaduais, o Floripa Pro 2025 também premiou os vencedores da etapa: o paraibano radicado em Florianópolis, José Francisco, e a peruana Daniella Rosas. José superou na final masculina os catarinenses Mateus Herdy (2º), Matheus Navarro (3º) e Lucas Vicente (4º), somando 13,20 pontos contra 13,00 do vice-campeão. Já Daniella dominou a final feminina com 13,50 pontos, superando Tainá Hinckel (2ª), Isabelle Nalu (3ª) e Kiany Hyakutake (4ª).

Com o encerramento da temporada 2024, a FECASURF reforça sua posição como a organizadora do circuito estadual mais antigo e competitivo do Brasil. Desde 1980, o campeonato revela nomes que se destacam no cenário nacional e internacional.

A nova temporada já começou com grandes disputas e alto nível técnico, prometendo mais um ano de emoções para o surfe catarinense.

LucasHaag_FloripaPro_Dia2_Joaquina_MarcioDavidphoto00151

Lucas Haag em ação na Joaquina. Foto: Fecasurf / Marcio David

Campeões catarinenses profissionais da FECASURF (desde 1980)

2024: Lucas Haag (SC) e Maria Autuori (SC)

2023: José Francisco (PB) e Tainá Hinckel (SC)

2022: José Francisco (PB) e Tainá Hinckel (SC)

2021: Mateus Herdy (SC) e Tainá Hinckel (SC)

2020: Ian Gouveia (PE)

2019: Luan Wood (SC)

2018: Uriel Sposaro (SC)

2017: Caetano Vargas (SC)

2016: Caetano Vargas (SC)

2015: André Moi (SC)

2014: Marco Giorgi (URU)

2013: Tomas Hermes (SC)

2012: Yuri Gonçalves (SC)

2011: Tiago Bianchini (SC)

2010: Tomas Hermes (SC)

2009: Tânio Barreto (AL)

2008: Marco Polo (SC)

2007: Marco Polo (SC)

2006: Diego Rosa (SC)

2005: Jean da Silva (SC)

2004: Diego Rosa (SC)

2003: Raphael Becker (SC)

2002: Neco Padaratz (SC)

2001: Fabio Carvalho (SC)

2000: James Santos (SC)

1999: Guga Arruda (SC)

1998: Teco Padaratz (SC)

1997: Luli Pereira (SC)

1996: James Santos (SC)

1995: Guga Arruda (SC)

1994: Junior Maciel (SC)

1993: Fabio Carvalho (SC)

1992: Carlos Santos (SC)

1991: não houve circuito

1990: Saulo Lyra (SC)

1989: Ivan Junkes (SC)

1988: Icaro Cavalheiro (SC)

1987: Ivan Junkes (SC)

1986: Luiz Neguinho (SC)

1985: Waldemar “Bilo” Wetter (SC)

1984: David Husadel (SC)

1983: David Husadel (SC)

1982: Picuruta Salazar (SP)

1981: David Husadel (SC)

1980: Roberto Lima (SC)

Continue Lendo

Bombando

Você não pode copiar conteúdos deste site.