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Como funcionam as ondas em Pipeline e no Backdoor

Descubra como funcionam as ondas lendárias de Pipeline e Backdoor, palco da primeira etapa do Tour da WSL.

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Pipeline, Havaí, Hawaii, North Shore de Oahu, World Surf League, WSL, Circuito Mundial de Surf. Foto: WSL

Pipeline é mais favorecida por swells de oeste-noroeste (WNW). Foto: WSL

Localizados no North Shore da ilha de Oahu, no Havaí, os picos de Pipeline e Backdoor são duas das ondas mais famosas e desafiadoras do planeta. Essas ondas icônicas são diretamente influenciadas pela interação de fatores como direção do swell, período, batimetria e ventos predominantes. A seguir, entenda como essas variáveis criam as condições únicas desses picos, segundo informações do Surfline.

Veja a previsão das ondas para o Pipe Pro

Pipeline: a rainha das esquerdas

Pipeline é mais favorecida por swells de oeste-noroeste (WNW), entre 295° e 330°, especialmente aqueles com períodos médios a longos. Esses swells são gerados por tempestades no Pacífico Norte durante o inverno (outubro a abril), com o auge da consistência em dezembro, janeiro e fevereiro.

A batimetria local é fundamental para a formação da onda. O recife de Outer Log Cabins, que se estende a cerca de 18 metros de profundidade, refrata a energia dos swells, direcionando-a para o pico de Pipeline. Em swells de períodos longos, a refração é tão intensa que as ondas parecem vir diretamente do oeste, criando paredes tubulares perfeitas.

Ventos alísios de leste (ENE) ou sudeste (SE) são ideais para Pipeline, proporcionando condições de offshore (terral) que mantêm as ondas limpas e bem formadas.

A campeã mundial Caitlin Simmers botando pra baixo em Pipeline (Crédito da Foto: WSL / Brent Bielmann)

O Backdoor funciona melhor em swells de noroeste (NW) a norte-noroeste (NNW). Foto: @WSL / Brent Bielmann

Backdoor: a desafiadora direita

Enquanto Pipeline é famosa por suas esquerdas, Backdoor é sua contraparte direita, funcionando melhor em swells de noroeste (NW) a norte-noroeste (NNW), entre 310° e 350°, com períodos médios a curtos. Nessas condições, as ondas atingem o recife de frente, criando picos mais rápidos e ocasionalmente perfeitos.

Backdoor é mais consistente no início e no final da temporada (outubro/novembro e março/abril), quando os swells tendem a ser mais nortes. Nesses casos, as ondas varrem o recife em ângulos que favorecem tubos rápidos e desafiadores, muitas vezes fechando abruptamente, o que aumenta o risco para os surfistas.

Fatores cruciais

  • Direção do swell: Pipeline funciona melhor com swells de WNW (295°-330°), enquanto Backdoor é favorecida por NW-NNW (310°-350°).
  • Período do swell: Longos períodos são ideais para Pipeline, enquanto Backdoor prefere períodos médios.
  • Batimetria: O formato do recife redireciona a energia dos swells para os picos, sendo determinante para a formação de tubos.
  • Ventos: Ventos de leste (ENE) e sudeste (SE) criam condições de offshore (terral) para ambas as ondas.

A combinação perfeita de fatores pode transformar Pipeline e Backdoor em cenários épicos, que desafiam os melhores surfistas do mundo e consolidam o North Shore como a Meca do surfe.

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Pipe Pro 2025: resultados do primeiro dia e pausa por tempestade

Brasileiros estreiam no Pipe Pro e competição é paralisada por no mínimo dois dias devido à chegada de tempestade no Havaí.

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Lexus Pipe Pro 2025, Banzai Pipeline, Hawaii, North Shore de Oahu, WSL, World Surf League, Circuito Mundial de Surf, Havaí. Foto: WSL / Tony Heff

Lexus Pipe Pro é paralisado por no mínimo dois dias devido à chegada de tempestade no Havaí. Foto: WSL / Tony Heff

O Lexus Pipe Pro, primeira etapa do Circuito Mundial da WSL, começou nesta quarta-feira (29) com a elite do surfe mundial entrando em ação nas ondas de Pipeline, no Havaí. No entanto, a organização já anunciou que o evento estará suspenso na quinta-feira (30) e sexta-feira (31) devido a uma forte tempestade que atingirá a região. A próxima chamada será feita apenas na sexta-feira à tarde para avaliar a possibilidade de retorno no sábado (1º).

As condições do mar no primeiro dia proporcionaram boas disputas, mas a previsão meteorológica aponta para ventos fortes e chuvas intensas, que levaram a organização a reforçar a segurança no evento. A WSL orientou equipes e atletas a protegerem seus equipamentos e reforçarem estruturas no local para minimizar os impactos da tempestade. Um alerta de ventos fortes e risco de enchentes está em vigor até pelo menos a manhã de sexta-feira.

Ian Gouveia, Lexus Pipe Pro 2025, Banzai Pipeline, Hawaii, North Shore de Oahu, WSL, World Surf League, Circuito Mundial de Surf, Havaí. Foto: WSL / Tony Heff

Ian Gouveia desbanca John John Florence depois de levar 22 pontos no joelho. Foto: WSL / Tony Heff

Brasileiros no primeiro dia do Pipe Pro

Os brasileiros tiveram desempenhos variados na estreia do evento. Ian Gouveia foi um dos grandes destaques, vencendo sua bateria contra o atual campeão mundial John John Florence, mesmo após levar 22 pontos no joelho nos treinos. Filipe Toledo, de volta ao Tour da WSL depois de um ano sabático, também estreou com vitória e avançou direto ao Round 3.

Italo Ferreira avançou para o Round 3 em segundo lugar, ficando atrás do 11 vezes campeão mundial Kelly Slater. Edgard Groggia também garantiu sua classificação ao Round 3 após uma disputa acirrada com Yago Dora, avançando com uma diferença de apenas dois décimos entre eles. A bateria foi vencida pelo havaiano Seth Moniz.

João Chianca avançou em segundo lugar, atrás do francês Marco Mignot, e à frente do australiano Ryan Callinan.

Miguel Pupo, Deivid Silva e Alejo Muniz terminaram suas baterias em terceiro lugar e terão que disputar a repescagem para continuar no evento.

Italo Ferreira, Lexus Pipe Pro 2025, Banzai Pipeline, Hawaii, North Shore de Oahu, WSL, World Surf League, Circuito Mundial de Surf, Havaí. Foto: WSL / Bielmann

Italo Ferreira fica atrás de Kelly Slater, mas avança ao round 3 em Pipe. Foto: WSL / Bielmann

Destaques na categoria feminina

Na categoria feminina, a atual campeã mundial júnior da WSL, Luana Silva, chamada de última hora para substituir Stephanie Gilmore, estreou com vitória e garantiu vaga na fase seguinte. Na mesma bateria, Tatiana Weston-Webb ficou em segundo lugar, avançando ao lado de Luana, enquanto Sally Fitzgibbons terminou em terceiro e foi para a repescagem.

Com a pausa forçada pela tempestade, os surfistas terão mais tempo para estudar as condições e se prepararem para o retorno da competição. A expectativa é de que o mar continue oferecendo boas ondas quando o evento for retomado.

Fiquem ligados no @aosmidia_ para mais atualizações direto do Havaí!

Baterias da repescagem masculina – Pipe Pro 2025

1 – Griffin Colapinto (EUA), Deivid Silva (BRA), Eli Hanneman (HAW)
2 – Yago Dora (BRA), Alejo Muniz (BRA), Jackson Bunch (HAW)
3 – Ryan Callinan (AUS), Samuel Pupo (BRA), Joel Vaughan (AUS)
4 – Imaikalani deVault (HAW), Liam O’Brien (AUS), Miguel Pupo (BRA)

 

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Previsão atualizada para o Lexus Pipe Pro 2025

Confira a previsão atualizada para o Lexus Pipe Pro 2025! As melhores condições devem ocorrer na quarta-feira (31).

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Pipeline, North Shore de Oahu, Havaí, Hawaii, Pipe Pro, WSL, World Surf League, Circuito Mundial de Surf. Foto: WSL

Lexus Pipe Pro deve ter as melhores condições da semana nesta quarta-feira, em Pipeline, Havaí. Foto: WSL

A primeira etapa do Circuito Mundial de Surf da World Surf League (WSL), o Lexus Pipe Pro, acontece em Pipeline, no North Shore da ilha de Oahu, Havaí. O período de espera começou na última segunda-feira (27) e vai até o dia 8 de fevereiro.

De acordo com informações obtidas pelo canal AOS Mídia, a organização do evento planeja iniciar as baterias nesta quarta-feira (29), às 15h (horário de Brasília). O cronograma prevê 12 baterias do round 1 masculino, seguidas de 4 baterias do round 1 feminino, caso as condições permitam. A próxima chamada será às 14h45.

Os próximos dias prometem uma mistura de condições para o surfe, com momentos de vento favorável e outros de mar mais desorganizado. Confira abaixo o detalhamento da previsão, com base no Surfline:

Quarta-feira, 29 de janeiro

Condição: Melhor vento e melhora na qualidade das ondas, embora ainda irregulares. Swell: Norte-Noroeste (NNW), com ondas de 4 a 6 pés plus, especialmente em Backdoor. Vento: Terral (Leste-Leste/Sudeste) de 5 a 10 nós, ajudando a limpar o mar.

Quinta-feira, 30 de janeiro

Condição: Volta do vento maral com chuva forte e ondas desorganizadas. Swell: Pequeno pela manhã (3 a 5 pés), crescendo para 5 a 8 pés no fim do dia. Vento: Sul/Sudoeste-Sudoeste (SSW-SW) de 15 a 22 nós, potencialmente com janela curta de vento sul pela manhã.

Sexta-feira, 31 de janeiro

Condição: Ondas desordenadas e vento maral, dificultando as condições. Swell: Mistura de oeste (W) com período curto e norte (N) médio, com ondas de 6 a 8 pés. Vento: oeste (W) de 10 a 15 nós, podendo aliviar no fim do dia.

Sábado, 1 de fevereiro

Condição: Leve melhora, mas ainda com qualidade baixa. Swell: Mistura de norte-nordeste (NNE) forte com noroeste (NW) de período menor, ondas de 5 a 8 pés em Pipe e Backdoor. Vento: Maral (N) de 8 a 12 nós.

Domingo, 2 de fevereiro

Condição: Melhor dia do fim de semana, com vento favorável e ondas consistentes. Swell: Predominante norte-nordeste (NNE), com pequenas sobras de noroeste (NW). Direita funcionando bem em Backdoor e Off the Wall, com ondas de 5 a 7 pés. Vento: Terral (ENE) de 10 a 14 nós, ajudando na formação das ondas.

Tendência para 3 a 5 de fevereiro

O período deve apresentar o melhor swell de noroeste (NW) da janela, com ondas de tamanho mediano e direção favorável. Entretanto, um possível swell de norte-nordeste (NNE) pode misturar a energia, e os ventos ainda geram incerteza, podendo variar entre nordeste (NE) – menos favorável – e leste-nordeste (ENE) – mais favorável.

Fique atento às atualizações para aproveitar ao máximo as melhores sessões de surfe!

 

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Previsão de ondas para o Lexus Pipe Pro 2025

Confira a previsão de ondas para o Lexus Pipe Pro 2025, a etapa inaugural do Circuito Mundial de Surfe da WSL.

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Moana Jones-Wong é wildcard do Lexus Pipe Pro na categoria feminina. Foto: WSL / Bielmann

O Lexus Pipe Pro 2025, primeira etapa do Circuito Mundial de Surfe da WSL, começa a ganhar forma com previsões promissoras para os próximos dias. A janela de espera, que se inicia nesta segunda-feira, dia 27 de janeiro, deve ter como destaque condições ideais a partir de quarta-feira, 29 de janeiro, com a entrada de um swell consistente e ventos favoráveis, prometendo proporcionar tubos clássicos em Pipeline.

Pipeline: um palco de tradição e desafios

Conhecida como um dos mais icônicos picos do surfe mundial, Pipeline desafia surfistas com seus tubos profundos e poderosos. Para conquistar boas notas, os atletas precisarão demonstrar não apenas técnica impecável, mas também controle mental e coragem. Em condições sólidas, Pipeline se torna um verdadeiro teste de habilidade no circuito.

A ausência de grandes nomes como Gabriel Medina e John John Florence torna a competição ainda mais imprevisível, abrindo espaço para novos talentos brilharem. Entre as novidades estão veteranos como Kelly Slater e jovens promessas como o mexicano Alan Cleland, estreante no CT, que promete agitar o campeonato.

Previsão de ondas

  • 27 e 28 de janeiro (segunda e terça-feira):
    Ondas moderadas, entre 0,8m e 1,9m, com ventos laterais (cross) e lateral/terral (cross-off). Embora ainda insuficientes para o início da competição, essas condições indicam uma preparação para o swell que está por vir.
  • 29 de janeiro (quarta-feira):
    O swell começa a ganhar força, com ondas de até 1,9m e vento terral (offshore), proporcionando boas condições para Pipeline. É a data mais provável para o início da competição.
  • 30 e 31 de janeiro (quinta e sexta-feira):
    O auge do swell, com ondas de até 2,5m na sexta-feira. A direção Norte/Noroeste (NNW) e o vento terral garantem ótimos tubos.
  • 1º e 2 de fevereiro (sábado e domingo):
    A consistência continua com ondas entre 1,8m e 2,2m, mantendo condições de qualidade e altas expectativas,

Dica final

Fique ligado no Instagram da AOS Mídia (@aosmidia_) para acompanhar atualizações em tempo real, análises das baterias e todos os destaques do evento. Será que o Lexus Pipe Pro vai marcar o início de uma temporada histórica no surfe mundial? Que comecem os tubos!

Confira as baterias:

Baterias do Lexus Pipe Pro Presented by YETI – Round 1 feminino

Bateria 1: Tatiana Weston-Webb (BRA), Sally Fitzgibbons (AUS), Luana Silva (BRA)
Bateria 2: Caroline Marks (EUA), Bella Kenworthy (EUA), Nadia Erostabe (EUK)
Bateria 3: Caitlin Simmers (EUA), Isabella Nichols (AUS), Moana Jones Wong (HAW)
Bateria 4: Brisa Hennessy (CRC), Tyler Wright (AUS), Lakey Peterson (EUA)
Bateria 5: Molly Picklum (AUS), Bettylou Sakura Johnson (HAW), Vahine Fierro (FRA)
Bateria 6: Gabriela Bryan (HAW), Sawyer Lindblad (EUA), Erin Brooks (CAN)


Baterias do Lexus Pipe Pro Presented by YETI – Round 1 masculino

Bateria 1: Yago Dora (BRA), Seth Moniz (HAW), Edgard Groggia (BRA)
Bateria 2: Ethan Ewing (AUS), Matthew McGillivray (AFR), Jackson Bunch (HAW)
Bateria 3: Jack Robinson (AUS), Liam O’Brien (AUS), Alan Cleland (MEX)
Bateria 4: Griffin Colapinto (EUA), Leonardo Fioravanti (ITA), Ian Gentil (HAW)
Bateria 5: Italo Ferreira (BRA), Samuel Pupo (BRA), Kelly Slater (EUA)
Bateria 6: John John Florence (HAW), Ian Gouveia (BRA), Eli Hanneman (HAW)
Bateria 7: Jordy Smith (AFR), Imaikalani deVault (HAW), George Pittar (AUS)
Bateria 8: Rio Waida (IND), Kanoa Igarashi (JAP), Joel Vaughan (AUS)
Bateria 9: Jake Marshall (EUA), Connor O’Leary (JAP), Miguel Pupo (BRA)
Bateria 10: Ramzi Boukhaim (MAR), Cole Houshmand (EUA), Deivid Silva (BRA)
Bateria 11: Filipe Toledo (BRA), Barron Mamiya (HAW), Alejo Muniz (BRA)
Bateria 12: Joao Chianca (BRA), Ryan Callinan (AUS), Marco Mignot (FRA)

 

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