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América do Norte

Sierra Kerr e Jett Schilling vencem Mundial Pro Junior da WSL

Australiana Sierra Kerr e californiano Jett Schilling são os campeões do Mundial Pro Junior da WSL em Oceanside.

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Australiana Sierra Kerr e californiano Jett Schilling são os campeões do Mundial Pro Junior da WSL em Oceanside, Califórnia (EUA). Foto: WSL

Australiana Sierra Kerr e californiano Jett Schilling são os campeões do Mundial Pro Junior da WSL em Oceanside, Califórnia (EUA). Foto: WSL

A australiana Sierra Kerr e o californiano Jett Schilling conquistaram os últimos títulos mundiais de 2023 da World Surf League. Jett é o primeiro surfista do continente norte-americano a ser campeão nas 23 edições do Mundial Junior da WSL e Sierra foi campeã da categoria Sub-20 com apenas 16 anos de idade.

As decisões dos títulos nas finais do SAMBAZON World Junior Championships organizado por Best Western, foram contra a norte-americana Zoe Benedetto, 18 anos, e o havaiano Jackson Bunch, de 20 anos como o campeão. Os vice-campeões barraram a peruana Sol Aguirre, 20 anos, e o brasileiro Leo Casal, 19 anos, nas semifinais que abriram o sábado decisivo de boas ondas de 2-3 pés em Oceanside Pier, na Califórnia, Estados Unidos.

Os títulos de campeão e campeã do Mundial Junior, garantem participação no Challenger Series deste ano, o circuito de acesso para a elite do World Surf League Championship Tour. “Eu nem esperava me classificar para o Challenger Series. Até esqueci desse prêmio e é insano saber disso agora”, disse Sierra Kerr. “Essa bateria foi muito louca e é incrível ser campeã. Eu achei que não estava surfando tão bem nessa competição e entrei na final para não deixar dúvidas. Nessa bateria eu senti que que realmente surfei bem, acertando tudo. Quero agradecer a todos que vieram na praia hoje e todos que assistiram”.

Sierra Kerr destruiu as direitas de Oceanside Pier fazendo os recordes do campeonato. Foto: @WSL / Kenny Morris

Sierra Kerr destruiu as direitas de Oceanside Pier fazendo os recordes do campeonato. Foto: @WSL / Kenny Morris

“Isso é muito especial e nem consigo acreditar que consegui vencer”, disse Jett Schilling. “Só quero agradecer primeiramente a Deus e à minha família, por tudo que fizeram por mim. Esse título é muito especial para mim. No ano passado não fui bem e vencer é simplesmente surreal. Obrigado a todos que estão aqui e quero trabalhar muito forte esse ano, até chegar no CT, onde estão meus amigos”.

A jovem australiana é filha de um ex-top da elite mundial da WSL, Josh Kerr. No ano passado, ela perdeu nas semifinais para a campeã de 2022, a portuguesa Francisca Veselko. Agora, Sierra Kerr mereceu o título de 2023, pois foi a melhor surfista nas ondas de Oceanside Pier. Das cinco maiores notas da categoria feminina, quatro foram dela, que igualou o recorde da brasileira Laura Raupp na grande final. Sierra barrou a catarinense dona da única 9,0 nas quartas de final, quando fez o maior somatório do campeonato, 17,54 somando 8,87 e 8,67. No sábado, repetiu o 8,67 na semifinal com a californiana Talia Swindal.

A peruana Sol Aguirre ficou na semifinal que abriu o sábado em Oceanside (Crédito da Foto: @WSL / Kenny Morris)
No último dia, Sierra Kerr fez a segunda e terceira maior pontuação do SAMBAZON World Junior 2023. Ela ganhou a semifinal por 16,17 pontos e a final por 16,83, com notas 9,0 e 7,83. A surfista da Flórida, Zoe Benedetto, que tinha derrotado a peruana Sol Aguirre por 10,17 a 9,77 pontos, no primeiro duelo do sábado em Oceanside Pier, só surfou uma onda boa na decisão do título, que valeu nota 8,0. Já a australiana pegou quatro, ganhando 7,83 na primeira, 7,40 na segunda, 7,53 na terceira e 9,0 com seu surfe explosivo, jogando muita água nas manobras e acertando até um aéreo reverse.

Foi também com um ataque agressivo de frontside nas direitas, que Jett Schilling confirmou o primeiro título mundial Junior dos Estados Unidos em 23 anos de história. Jackson Bunch tentava o quinto do Havaí, mas não conseguiu acompanhar o forte ritmo do californiano, que dominou o confronto depois do 8,33 recebido em sua quarta onda. Jett surfou mais três seguidas muito boas, que ganharam notas 7,07, 7,17 e 7,90. A melhor do havaiano valeu 7,37 e o placar foi encerrado em 16,23 a 13,37 pontos. Jett Schilling festejou o título com os irmãos Griffin e Crosby Colapinto e seus amigos de San Clemente.

Jett Shilling fez história com um título inédito para os Estados Unidos. Foto: @WSL / Kenny Morris)

Jett Shilling fez história com um título inédito para os Estados Unidos. Foto: @WSL / Kenny Morris)

BRASIL EM TERCEIRO – O catarinense Leo Casal era a esperança de aumentar para 10 o recorde de títulos mundiais do Brasil na categoria Junior Sub-20. Mas, ele enfrentou um inspirado Jackson Bunch, que ganhou a segunda vaga na final com seu ataque de frontside nas esquerdas de Oceanside Pier. Ele já tinha conseguido uma nota 7,50 com batidas verticais de backside numa direita. Leo Casal respondeu com 6,73 na seguinte, mas o havaiano confirmou a vitória com 8,43 e 8,20 nas esquerdas, atingindo 16,63 pontos contra 13,33 do catarinense.

A participação do Brasil nesta segunda edição seguida do Mundial Junior da WSL na Califórnia, foi bem melhor do que a do ano passado. Na disputa do título de 2022 em San Diego, o paulista Ryan Kainalo e o cearense Cauã Costa pararam nas oitavas de final e terminaram em nono lugar. Agora em Oceanside, o mesmo Ryan Kainalo ficou em quinto lugar nas quartas de final, assim como os catarinenses Heitor Mueller e Laura Raupp. Já Leo Casal dividiu o posto de terceiro melhor Junior do mundo com o norte-americano Levi Slawson.

Leo Casal voltou a levar o Brasil até as semifinais do Mundial Junior da WSL. Foto: @WSL / Kenny Morris

Leo Casal voltou a levar o Brasil até as semifinais do Mundial Junior da WSL. Foto: @WSL / Kenny Morris

INÍCIO NO PERU – A batalha pelas vagas sul-americanas para o próximo Mundial Junior da WSL, já será iniciada no mês de fevereiro no Peru. O Billabong Señoritas Open Pro vai abrir os rankings regionais masculino e feminino de 2024 da WSL South America nos dias 14 a 17 de fevereiro, nas ondas de Señoritas, em Punta Hermosa. Estão previstas mais duas seletivas da categoria para surfistas com até 20 anos de idade na América do Sul esse ano. Quem ficar na primeira e segunda posições no ranking final, garantem participação no Mundial Junior de 2024.

RESULTADOS DO ÚLTIMO DIA DO SAMBAZON WORLD JUNIOR 2023:
Campeão mundial: Jett Schilling (EUA) por 16,23 pts (8,33+7,90) – US$ 10.000
Vice-campeão: Jackson Bunch (HAV) com 13,37 pts (7,37+6,00) – US$ 5.000

SEMIFINAIS – 3.o lugar com prêmio de US$ 2.500:
1.a: Jett Schilling (EUA) 14,00 x 4,50 Levi Slawson (EUA)
2.a: Jackson Bunch (HAV) 16,63 x 13,33 Leo Casal (BRA)

DECISÃO DO TÍTULO FEMININO:
Campeã mundial: Sierra Kerr (AUS) por 16,83 pts (9,00+7,83) – US$ 10.000
Vice-campeã: Zoe Benedetto (EUA) com 11,50 pts (8,00+3,50) – US$ 5.000

SEMIFINAIS – 3.o lugar com prêmio de US$ 2.500:
1.a: Zoe Benedetto (EUA) 10,17 x 9,77 Sol Aguirre (PER)
2.a: Sierra Kerr (AUS) 16,17 x 12,26 Talia Swindal (EUA)

TODOS OS CAMPEÕES MUNDIAIS PRO JUNIOR DA WORLD SURF LEAGUE (WSL):

23 edições: BRA=9 / AUS=6 / HAW=4 / AFR=1 / PRT=1 / FRA=1 / EUA=1
17 femininas: AUS=8/HAW=2/FRA=2/NZL=1/TAH=1/EUA=1/JPN=1/PRT=1

2023: Jett Schilling (EUA) e Sierra Kerr (AUS) na Califórnia
2022: Jarvis Earle (AUS) e Francisca Veselko (PRT) na Califórnia
2020 e 2021: Cancelado por causa da pandemia do Covid-19
2019: Lucas Vicente (BRA) e Amuro Tsuzuki (JPN) em Taiwan
2018: Mateus Herdy (BRA) e Kirra Pinkerton (EUA) em Taiwan
2017: Finn McGill (HAV) e Vahine Fierro (TAH) na Austrália
2016: Ethan Ewing (AUS) e Macy Callaghan (AUS) na Austrália
2015: Lucas Silveira (BRA) e Isabella Nichols (AUS) em Portugal
2014: Vasco Ribeiro (PRT) e Mahina Maeda (HAV) em Portugal
2013: Gabriel Medina (BRA) e Ella Willians (NZL) no HD World Junior no Brasil
2012: Jack Freestone (AUS) e Nikki Van Dijk (AUS) em Bali, na Indonésia
2011: Caio Ibelli (BRA) e Leila Hurst (HAV) na Indonésia, Brasil, Austrália
2010: Jack Freestone (AUS) e Alizee Arnaud (FRA) na Indonésia e Austrália
2009: Maxime Huscenot (FRA) e Laura Enever (AUS) na Austrália
2008: Kai Barger (HAV) e Pauline Ado (FRA) na Austrália
2007: Pablo Paulino (BRA) e Sally Fitzgibbons (AUS) na Austrália
2006: Jordy Smith (AFR) e Nicola Atherton (AUS) na Austrália
2005: Kekoa Bacalso (HAV) e Jessi Miley-Dyer (AUS) na Austrália
2004: Pablo Paulino (BRA) na Austrália
2003: Adriano de Souza (BRA) na Austrália
2002: não realizado por falta de datas
2001: Joel Parkinson (AUS) na Austrália
2000: Pedro Henrique (BRA) no Havaí
1999: Joel Parkinson (AUS) no Havaí
1998: Andy Irons (HAV) no Havaí

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Competições

Pipeline volta a decidir o título mundial da WSL em 2026

Tour da WSL será reformulado e terá o retorno de Pipeline como palco da grande final. Saiba todas as mudanças no novo formato

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Lexus Pipe Pro 2025, Banzai Pipeline, Hawaii, North Shore de Oahu, WSL, World Surf League, Circuito Mundial de Surf, Havaí. Foto: WSL / Brent Bielmann

Tour da WSL será reformulado e terá o retorno de Pipeline como palco da grande final. Foto: WSL / Brent Bielmann

A temporada 2026 vai marcar os 50 anos do surfe profissional e, para celebrar esse marco, a World Surf League (WSL) anunciou uma profunda reformulação no formato do Championship Tour (CT). O calendário passará a contar com 12 etapas, divididas entre temporada regular e pós-temporada, e o mundial voltará a ser decidido no lendário Pipe Masters, no Havaí.

A decisão de reinserir Pipeline como palco da grande final atende a um desejo antigo de fãs, atletas e da própria história do esporte. “Pipeline sempre teve um papel especial na história do surfe, e nossos fãs deixaram claro que querem ver os momentos mais importantes do esporte acontecerem ali”, afirmou Ryan Crosby, CEO da WSL.

Novo formato do CT

A temporada começará em abril e vai até dezembro, começando na Austrália e terminando no Havaí. As nove primeiras etapas compõem a temporada regular, da qual participarão 36 homens e 24 mulheres. Os surfistas levarão consigo os sete melhores resultados entre as nove etapas para a fase seguinte.

Ao fim dessa primeira fase, os 24 melhores homens e 16 melhores mulheres avançam para duas etapas classificatórias da pós-temporada: Abu Dhabi e Peniche. Em seguida, todos os surfistas do CT — inclusive os que não se classificaram — retornarão para disputar o Pipe Masters, que valerá 15.000 pontos, 1,5 vez mais que os eventos padrão.

A pontuação final será definida pela soma dos nove melhores resultados ao longo das 12 etapas. Isso significa que o título será decidido por consistência ao longo do ano e desempenho nas etapas decisivas, sem o formato Final 5 usado nos últimos anos.

Além disso, os oito melhores colocados no ranking antes de Pipeline terão vantagem competitiva no chaveamento da etapa final.

Lexus Pipe Pro 2025, Banzai Pipeline, Hawaii, North Shore de Oahu, WSL, World Surf League, Circuito Mundial de Surf, Havaí. Foto: WSL / Tony Heff

Etapa final passará a valer 15 mil pontos e terá participação de todos os atletas que ficarem depois do corte. Foto: WSL / Tony Heff

Calendário completo do CT 2026

Temporada regular

  1. CT1 – Bells Beach (Victoria, Austrália)

  2. CT2 – Margaret River (Austrália Ocidental, Austrália)

  3. CT3 – Snapper Rocks (Queensland, Austrália)

  4. CT4 – Punta Roca (El Salvador)

  5. CT5 – Saquarema (Brasil)

  6. CT6 – Jeffreys Bay (África do Sul)

  7. CT7 – Teahupo’o (Taiti)

  8. CT8 – Cloudbreak (Fiji)

  9. CT9 – Lower Trestles (Califórnia, EUA)

Pós-temporada
10. CT10 – Surf Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos)
11. CT11 – Peniche (Portugal)
12. CT12 – Pipe Masters (Havaí, EUA)
Observação: Todos os atletas do CT retornam para disputar o Pipe Masters, independentemente da classificação no ranking. Etapa decisiva com 15.000 pontos em jogo.

Barron Mamiya, Lexus Pipe Pro 2025, Banzai Pipeline, Hawaii, North Shore de Oahu, WSL, World Surf League, Circuito Mundial de Surf, Havaí. Foto: WSL / Brent Bielmann

A partir de 2026, todas as baterias serão eliminatórias. Foto: WSL / Brent Bielmann

Mudanças adicionais no formato

Uma das mudanças mais relevantes é a eliminação das rodadas de não eliminação em todos os eventos do CT. Com isso, cada bateria passa a ser decisiva desde o início, elevando a tensão competitiva e abrindo mais espaço para baterias de impacto em condições ideais.

Outra novidade é a expansão da elite feminina, que passará a contar com 24 surfistas, em vez das 18 atuais. A medida amplia a representatividade global e oferece mais oportunidades para atletas mulheres no circuito principal.

A WSL também confirmou que o evento Pipe Masters passa a fazer parte oficial do Championship Tour, com os direitos da marca sendo transferidos pela Vans à liga. A empresa segue como parceira oficial de calçados e vestuário do evento.

Esclarecimento importante sobre o ranking e o corte

Embora os surfistas que forem cortados após a nona etapa fiquem fora das duas etapas da pós-temporada (Abu Dhabi e Peniche), todos retornam para disputar o Pipe Masters, inclusive aqueles que não passaram pelo corte.

Porém, apenas os classificados após o corte seguem na disputa pelo título mundial. Quem foi cortado pode participar de Pipeline, mas não estará matematicamente na briga pelo título.

Ainda assim, essa última etapa vale 15.000 pontos, e o desempenho em Pipeline pode ser decisivo para a classificação do atleta para o CT de 2027, já que o ranking final do ano será formado pela soma dos nove melhores resultados entre as 12 etapas do ano, e não apenas da temporada regular.

As etapas de Abu Dhabi e Peniche, por sua vez, ajudam a definir o posicionamento dos atletas que seguem na corrida pelo título, influenciando o chaveamento da grande final e a composição do Top 8, que terá vantagem no sorteio das baterias em Pipeline.

Qualificação segue inalterada

O sistema de qualificação para o CT permanece o mesmo: os surfistas continuam subindo por meio do sistema de três níveis, que começa pelo Qualifying Series (QS), passa pelo Challenger Series (CS) e culmina no acesso ao CT.

Mais informações sobre a qualificação e o calendário completo do CS devem ser divulgadas nos próximos meses.


Veja também: Previsão das ondas em Burleigh Heads

 

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América do Norte

Trestles é confirmada como sede do surfe nas Olimpíadas de 2028

ISA e Comitê Olímpico confirmam Trestles, na Califórnia, como sede do surfe nos Jogos Olímpicos de 2028. Conheça os detalhes.

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A ISA e o Comitê Olímpico confirmaram Trestles, na Califórnia, como sede do surfe nos Jogos Olímpicos de 2028. Conheça os detalhes e depoimentos oficiais. Foto: ISA / Sean Evans

A ISA e o Comitê Olímpico confirmaram Trestles, na Califórnia, como sede do surfe nos Jogos Olímpicos de 2028. Foto: ISA / Sean Evans

O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028 (LA28), em parceria com a International Surfing Association (ISA) e o Comitê Olímpico Internacional (COI), confirmou oficialmente que Trestles, na Califórnia, será o local da competição de surfe nos Jogos Olímpicos de 2028. A decisão encerra um processo de avaliação técnica e estratégica para garantir o melhor cenário competitivo para os atletas.

Localizada em San Clemente, Trestles é considerada uma das melhores ondas de alta performance do mundo. Reconhecida pela consistência, qualidade e valor simbólico para a comunidade do surfe, a praia tem um longo histórico como sede de eventos internacionais e campeonatos nacionais dos Estados Unidos.

O presidente da ISA, Fernando Aguerre, celebrou a escolha e reforçou a importância da decisão para a continuidade da presença do surfe nos Jogos:

“Após o sucesso incrível do surfe em Teahupo’o, e conversando com muitos dos principais atletas do mundo, sabíamos que qualquer solução para LA28 precisava envolver as melhores ondas de performance – e não há dúvidas de que esse lugar é Trestles.”
“Agradecemos à equipe do LA28 e ao Comitê Olímpico Internacional por apoiarem as melhores condições possíveis para os atletas”, completou Aguerre.

Além do presidente, a atleta e presidente da Comissão de Atletas da ISA, Justine Dupont, também aprovou a escolha:

“Em nome dos surfistas e da nossa comissão, estou muito feliz com a decisão de levar o surfe olímpico para Trestles. Para nós, a qualidade e a consistência das ondas devem ser prioridade, e Trestles é a escolha certa.”

Com essa confirmação, Trestles se junta à lista de locais históricos do surfe olímpico, sucedendo Tsurigasaki Beach, no Japão (2021), e Teahupo’o, no Taiti (2024). A decisão reforça o compromisso da ISA e do COI em realizar as competições em picos icônicos e desafiadores, alinhados à evolução e ao prestígio da modalidade no cenário esportivo mundial.

O surfe faz parte da programação olímpica desde Tóquio 2020 e, com a escolha de Trestles, o esporte reafirma sua conexão com a juventude, a inovação e o espírito competitivo em alto nível.

 

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América do Norte

Sanoa Dempfle-Olin e Lucca Mesinas vencem QS 4.000 na Califa

Sanoa Dempfle-Olin (CAN) e Lucca Mesinas (PER) vencem o Vans Jack’s Surfboards Pro em Huntington Beach e lideram o ranking do QS 2025/2026.

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Lucca Mesinas (PER) e Sanoa Dempfle-Olin (CAN) comemoram as vitórias que os colocam na liderança do ranking do QS 2025/2026. Foto: © WSL / Nichols

Lucca Mesinas (PER) e Sanoa Dempfle-Olin (CAN) comemoram as vitórias que os colocam na liderança do ranking do QS 2025/2026. Foto: © WSL / Nichols

A canadense Sanoa Dempfle-Olin e o peruano Lucca Mesinas saíram vitoriosos no Vans Jack’s Surfboards Pro apresentado pela 805, evento QS 4.000 válido pela temporada 2025/2026 da World Surf League (WSL). Em ondas pequenas e desafiadoras de 0,5 a 1 metro, ambos atletas conquistaram vitórias importantes que os colocam na liderança do ranking norte-americano do Qualifying Series.

Dempfle-Olin derrotou Ella McCaffray (EUA) na final feminina e conquistou seu segundo título na carreira. Já Mesinas confirmou o favoritismo com uma atuação dominante frente a Taro Watanabe (EUA), garantindo seu segundo título consecutivo no evento em Huntington Beach.

Ella McCaffray (EUA) inicia a temporada 2025/2026 na vice-liderança do ranking, em busca de retorno ao Challenger Series em 2026.Crédito: © WSL / Nichols

Ella McCaffray (EUA) inicia a temporada 2025/2026 na vice-liderança do ranking, em busca de retorno ao Challenger Series em 2026. Foto: © WSL / Nichols

Sanoa Dempfle-Olin lidera ranking após vitória sólida na final

Recém-classificada para o Challenger Series 2025, Sanoa Dempfle-Olin vem se consolidando como uma das grandes promessas do surfe feminino. Com sua poderosa abordagem de backside, ela superou nomes fortes como Rubiana Brownell (CRC) nas quartas de final e a local Bailey Turner (EUA) na semifinal, antes de dominar a final contra McCaffray.

Com um somatório de 12.84 pontos, Dempfle-Olin assumiu o controle da bateria nos primeiros 10 minutos, destacando-se com uma nota 7.17. McCaffray, que precisava de uma nota quase perfeita (9.67), não teve oportunidades nas condições inconsistentes do mar.

“Ganhar um QS 4.000 logo no começo da temporada me dá muita confiança para o Challenger”, disse Dempfle-Olin. “Ter um começo rápido foi chave em todas as minhas baterias.”

Taro Watanabe (EUA) conquista seu quinto vice-campeonato em etapas do QS ao estrear a temporada com destaque antes do início do Challenger Series. Foto: © WSL / Benjamin Chateauvert

Taro Watanabe (EUA) conquista seu quinto vice-campeonato em etapas do QS ao estrear a temporada com destaque antes do início do Challenger Series. Foto: © WSL / Benjamin Chateauvert

Lucca Mesinas conquista título em reedição da final de 2024

Campeão regional norte-americano na temporada passada, Lucca Mesinas mostrou porque é um dos nomes mais experientes da competição. Ele repetiu a final do ano anterior contra Taro Watanabe e, mais uma vez, saiu com a vitória – desta vez com 13.04 pontos contra 12.93 do norte-americano.

A disputa foi apertada até o fim. Após Watanabe virar a bateria com um 6.93, Mesinas precisava de um 7.05. Apesar da tensão nos momentos finais, a vitória do peruano foi confirmada por decisão dividida dos juízes.

“Fiquei nervoso ali no fim, mas me sinto muito feliz por conquistar essa vitória novamente aqui em Huntington”, comemorou Mesinas.

No caminho até o título, o ex-CT superou Kolohe Andino nas quartas de final com um forte desempenho (14.17 pontos) e bateu Dimitri Poulos na semifinal.

Destaques adicionais: Ella McCaffray e Taro Watanabe somam pontos importantes

Ella McCaffray começou bem a temporada 2025/2026 com sua sétima final de QS, depois de eliminar Sara Freyre nas quartas e Lilie Kulber nas semifinais. Aos 21 anos, a surfista de Encinitas sonha com o retorno ao Challenger Series em 2026.

Já Taro Watanabe, de 22 anos, também inicia a temporada com confiança após garantir sua nona final de QS. Ele derrotou Taj Lindblad e Kade Matson antes de perder por margem mínima para Mesinas.

Fu Wax Air Show agita o evento com manobras aéreas

Entre as semifinais e finais, o Fu Wax Air Show, apresentado pela U.S. Air Force Special Warfare, trouxe momentos eletrizantes. Zoey Kaina, de apenas 14 anos, brilhou novamente ao conquistar seu segundo título consecutivo no evento. No masculino, Taj Lindblad levou a melhor sobre Nolan Rapoza com um aéreo impressionante.

Próxima etapa do QS norte-americano: Virginia Beach Pro

A temporada 2025/2026 do Qualifying Series na América do Norte segue com o Virginia Beach Pro QS 2.000, entre os dias 20 e 24 de agosto em Virginia Beach, Virgínia.

Final – Feminino
1: Sanoa Dempfle-Olin (CAN) 12.84 x 3.17 Ella McCaffray (EUA)

Final – Masculino
1: Lucca Mesinas (PER) 13.04 x 12.93 Taro Watanabe (EUA)


Semifinais – Feminino
1: Ella McCaffray (EUA) 11.07 x 10.50 Lilie Kulber (EUA)
2: Sanoa Dempfle-Olin (CAN) 8.57 x 7.53 Bailey Turner (EUA)

Semifinais – Masculino
1: Taro Watanabe (EUA) 12.84 x 12.30 Kade Matson (EUA)
2: Lucca Mesinas (PER) 12.00 x 10.93 Dimitri Poulos (EUA)


Quartas de final – Feminino
1: Ella McCaffray (EUA) 10.46 x 5.10 Sara Freyre (EUA)
2: Lilie Kulber (EUA) 12.30 x 11.20 Reid Van Wagoner (EUA)
3: Bailey Turner (EUA) 13.67 x 10.43 Chelsea Tuach (BAR)
4: Sanoa Dempfle-Olin (CAN) 12.76 x 8.60 Rubiana Brownell (CRC)

Quartas de final – Masculino
1: Kade Matson (EUA) 13.23 x 12.70 Jabe Swierkocki (EUA)
2: Taro Watanabe (EUA) 12.03 x 11.17 Taj Lindblad (EUA)
3: Lucca Mesinas (PER) 14.17 x 10.84 Kolohe Andino (EUA)
4: Dimitri Poulos (EUA) 14.40 x 13.10 Owen Moss (EUA)


Fu Wax Air Show – Vencedores
Feminino: Zoey Kaina (EUA)
Masculino: Taj Lindblad (EUA)

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