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América do Norte

WSL divulga lista de atletas do Mundial Júnior em San Diego

Oito surfistas da América do Sul disputam o Mundial Junior da World Surf League (WSL) em San Diego, Califórnia (EUA).

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Ryan Kainalo se classificou com o título de campeão sul-americano de 2023. Foto: @WSL / Pierre Tostee

Ryan Kainalo se classificou para o Mundial Júnior da WSL com o título de campeão sul-americano de 2023. Foto: @WSL / Pierre Tostee

A World Surf League (WSL) anunciou a lista dos 10 convidados e 10 convidadas para competir no SAMBAZON World Junior Championships, o Mundial Júnior, junto com os 14 e as 14 surfistas que se classificaram pelos rankings dos 7 escritórios regionais da Liga. Quatro surfistas da América do Sul receberam convites da WSL e o continente terá então oito concorrentes aos principais títulos mundiais das categorias de base do esporte. O campeão e a campeã de 2023 serão decididos nas ondas de Oceanside Pier, em San Diego, de 9 a 14 de janeiro na Califórnia, Estados Unidos.

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Os campeões sul-americanos desta categoria Junior Sub-20 em 2023, Ryan Kainalo e Isabelle Nalu, bem como os vice-campeões, Heitor Mueller e a peruana Kalea Gervasi, já estavam confirmados pelo ranking da WSL South America. E os quatro convites da WSL para surfistas da América do Sul, foram para Leo Casal, Laura Raupp, Sophia Medina e a tetracampeã sul-americana, Sol Aguirre, do Peru. Os três brasileiros vão tentar aumentar para 10 o recorde de títulos verde-amarelos na categoria, enquanto as três brasileiras e as duas peruanas vão buscar um inédito troféu de campeã Junior na WSL para a América do Sul.

O SAMBAZON World Junior Championships organizado por Best Western será disputado por 24 surfistas na competição masculina e 24 na feminina. O atual campeão mundial, Jarvis Earle, da Austrália, não se classificou pelo ranking regional, mas também ganhou convite da WSL para tentar o bicampeonato em San Diego. Apenas três surfistas conseguiram dois títulos nas 22 edições do Mundial Junior da WSL, realizadas desde 1998, Joel Parkinson em 1999 e 2001, o cearense Pablo Paulino em 2004 e 2007 e outro australiano, Jack Freestone, em 2010 e 2012.

A campeã sul-americana Isabelle Nalu vai disputar seu primeiro Mundial Junior. Foto: @WSL / Daniel Smorigo

A campeã sul-americana Isabelle Nalu vai disputar seu primeiro Mundial Junior. Foto: @WSL / Daniel Smorigo

RECORDE BRASILEIRO – Os outros sete surfistas que estabeleceram o recorde de 9 títulos mundiais do Brasil, foram o carioca Pedro Henrique na última edição disputada no Havaí em 2000, os paulistas Adriano de Souza em 2003, Caio Ibelli em 2011 e Gabriel Medina em 2013, o carioca Lucas Silveira em 2015 e os catarinenses Mateus Herdy em 2018 e Lucas Vicente em 2019. O título feminino só começou a ser disputado em 2005 e as australianas ganharam 7 das 16 edições, mas ninguém conseguiu ser bicampeã ainda. E uma nova surfista será incluída na lista esse ano, pois nenhuma campeã está entre as 24 desafiantes ao título de 2023.

A campeã sul-americana, Isabelle Nalu, terá sua primeira chance com apenas 16 anos de idade, mas uma das principais concorrentes é a californiana Alyssa Spencer, que se classificou para a elite do World Surf League Championship Tour de 2024 pelo Challenger Series esse ano. Ela foi uma das três norte-americanas convidadas pela WSL para o SAMBAZON World Junior Championships. As vitórias nas ondas de San Diego também garantem participação em todas as etapas do Challenger Series em 2024. Ou seja, o campeão e a campeã mundial já terão a oportunidade de entrar direto na disputa por vagas para o WSL Championship Tour de 2025.

14 CLASSIFICADAS PELOS ESCRITÓRIOS REGIONAIS DA WSL:

SOUTH AMERICA – Isabelle Nalu (BRA) e Kalea Gervasi (PER)
NORTH AMERICA – Sawyer Lindblad (EUA) e Talia Swindal (EUA)
HAWAII/TAHITI – Nora Liotta (HAV) e Erin Brooks (CAN)
AUSTRALIA – Sierra Kerr (AUS) e Keira Buckpitt (AUS)
EUROPE – Annette Gonzalez Etxabarri (ESP) e Janire Gonzalez Etxabarri (ESP)
AFRICA – Louis Lepront (AFR) e Anastasia Venter (AFR)
ASIA – Kana Nakashio (JAP) e Cocona Kawase (JPN)

10 CONVIDADAS PELA WORLD SURF LEAGUE:

Sol Aguirre (PER)
Laura Raupp (BRA)
Sophia Medina (BRA)
Alyssa Spencer (EUA)
Bella Kenworthy (EUA)
Zoe Benedetto (EUA)
Ellie Harrison (AUS)
Zahli Kelly (AUS)
Sky Brown (ING)
Nanaho Tsuzuki (JAP)

14 CLASSIFICADOS PELOS ESCRITÓRIOS REGIONAIS DA WSL:

SOUTH AMERICA – Ryan Kainalo (BRA) e Heitor Mueller (BRA)
NORTH AMERICA – Reed Platenius (CAN) e Levi Slawson (EUA)
HAWAII/TAHITI – Shion Crawford (HAV) e Jackson Bunch (HAV)
AUSTRALIA – Harley Walters (AUS) e Luke Brumby (AUS)
EUROPE – Sam Piter (FRA) e Elay Bochan (ISR)
AFRICA – Mitch Du Preez (AFR) e Luc Le Pront (AFR)
ASIA – Monnojo Yahagi (JAP) e Yuma Nagasawa (JAP)

10 CONVIDADOS PELA WORLD SURF LEAGUE:

Leo Casal (BRA)
Jarvis Earle (AUS)
Joel Vaughan (AUS)
Marlon Harrison (AUS)
Jett Schilling (EUA)
Taj Lindblad (EUA)
Brodi Sale (HAV)
Adur Amatriain (ESP)
Luke Thompson (AFR)
Tenshi Iwami (JAP)

CAMPEÕES MUNDIAIS PRO JUNIOR DA WORLD SURF LEAGUE:

22 edições: BRA=9 / AUS=6 / HAW=4 / AFR=1 / PRT=1 / FRA=1
16 femininas: AUS=7 / HAW=2 / FRA=2 / NZL=1 / TAH=1 / EUA=1 / JPN=1 / PRT=1

2022: Jarvis Earle (AUS) e Francisca Veselko (PRT) na Califórnia
2020 e 2021: Cancelado por causa da pandemia do Covid-19
2019: Lucas Vicente (BRA) e Amuro Tsuzuki (JPN) em Taiwan
2018: Mateus Herdy (BRA) e Kirra Pinkerton (EUA) em Taiwan
2017: Finn McGill (HAV) e Vahine Fierro (TAH) na Austrália
2016: Ethan Ewing (AUS) e Macy Callaghan (AUS) na Austrália
2015: Lucas Silveira (BRA) e Isabella Nichols (AUS) em Portugal
2014: Vasco Ribeiro (PRT) e Mahina Maeda (HAV) em Portugal
2013: Gabriel Medina (BRA) e Ella Willians (NZL) no HD World Junior no Brasil
2012: Jack Freestone (AUS) e Nikki Van Dijk (AUS) em Bali, na Indonésia
2011: Caio Ibelli (BRA) e Leila Hurst (HAV) na Indonésia, Brasil, Austrália
2010: Jack Freestone (AUS) e Alizee Arnaud (FRA) na Indonésia e Austrália
2009: Maxime Huscenot (FRA) e Laura Enever (AUS) na Austrália
2008: Kai Barger (HAV) e Pauline Ado (FRA) na Austrália
2007: Pablo Paulino (BRA) e Sally Fitzgibbons (AUS) na Austrália
2006: Jordy Smith (AFR) e Nicola Atherton (AUS) na Austrália
2005: Kekoa Bacalso (HAV) e Jessi Miley-Dyer (AUS) na Austrália
2004: Pablo Paulino (BRA) na Austrália
2003: Adriano de Souza (BRA) na Austrália
2002: não realizado por falta de datas
2001: Joel Parkinson (AUS) na Austrália
2000: Pedro Henrique (BRA) no Havaí
1999: Joel Parkinson (AUS) no Havaí
1998: Andy Irons (HAV) no Havaí

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América do Norte

Disputa nos bastidores do surfe olímpico nos EUA

USA Surfing e federação de esportes de inverno USSS disputam comando do surfe olímpico nos EUA em meio a críticas e apoio de atletas.

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 Disputa pelo controle do surfe olímpico nos EUA opõe a USA Surfing à U.S. Ski and Snowboard. Em jogo estão governança, verbas e o futuro da modalidade rumo a Los Angeles 2028. Foto: Divulgação

Disputa pelo controle do surfe olímpico nos EUA opõe a USA Surfing à U.S. Ski and Snowboard. Em jogo estão governança, verbas e o futuro da modalidade rumo a Los Angeles 2028. Foto: Divulgação

Uma disputa de poder nos bastidores pode mudar o futuro do surfe olímpico nos Estados Unidos. A partir da abertura do processo seletivo do Comitê Olímpico e Paralímpico dos Estados Unidos (USOPC) para definir qual entidade será a responsável por governar o surfe no país, surgiu um impasse entre a atual postulante USA Surfing e uma candidata inesperada: a U.S. Ski and Snowboard (USSS), tradicional federação de esportes de inverno.

A confusão começou em 2021, quando a USA Surfing perdeu sua certificação como entidade governante nacional após auditorias apontarem falhas de governança e problemas financeiros. Conforme detalhado por Evan Quarnstrom em reportagem publicada no site The Inertia, as irregularidades incluíam falta de transparência nos gastos, ausência de auditoria financeira independente e dívidas herdadas de sua antecessora, a Surfing America.

Com isso, a própria diretoria da USA Surfing concordou em se descertificar, na tentativa de evitar uma disputa jurídica às vésperas das Olimpíadas de Paris 2024. Desde então, o USOPC assumiu a administração interina da equipe olímpica de surfe dos EUA.

Agora, no processo de recertificação, a USA Surfing tenta retomar sua posição, mas enfrenta a candidatura da USSS, que surpreendeu ao apresentar uma proposta baseada em seu sucesso comercial e na experiência de sua CEO, Sophie Goldschmidt, ex-dirigente da World Surf League entre 2017 e 2020. Para a USSS, incorporar o surfe à sua estrutura traria oportunidades comerciais ao ampliar seu portfólio para além dos esportes de inverno.

A candidatura da USSS, no entanto, provocou forte reação da comunidade do surfe. Em carta aberta, os principais atletas olímpicos dos EUA declararam apoio à USA Surfing, afirmando que é fundamental serem representados por uma entidade que conhece profundamente o surfe e se dedica exclusivamente à modalidade. A World Surf League (WSL) e a International Surfing Association (ISA) também manifestaram apoio à USA Surfing, ressaltando a importância da continuidade e da conexão com os atletas.

De acordo com a matéria de The Inertia, a diferença financeira entre as entidades é gigantesca: enquanto a USA Surfing operou com uma média anual de US$ 870 mil nos últimos quatro anos, a USSS movimentou US$ 61,7 milhões em um único ano. Ainda assim, os críticos apontam que a USSS busca explorar o surfe apenas como ativo comercial, sem envolvimento real com a base e a comunidade do esporte.

O USOPC realizará audiências públicas em abril para ouvir ambas as candidatas: a USA Surfing será avaliada no dia 10 e a USSS no dia 15. A decisão final pode ter impacto direto não apenas na estrutura do esporte nos EUA, mas também na formação de atletas para os Jogos de Los Angeles 2028 e futuras edições olímpicas.

Fonte: The Inertia.

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Havaí

Liam McNamara atualiza estado de Makai: “Ele está de volta”

Makai McNamara apresenta sinais de grande melhora após grave acidente em Pipeline. “Ele está de volta”, diz seu pai, Liam McNamara.

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Makai McNamara, Pipeline, Oahu, Hawaii, Havaí. Foto: WSL / Laurent Masurel

Makai McNamara sofreu grave acidente em Pipeline há quatro dias. Foto: WSL / Laurent Masurel

O surfista havaiano Makai McNamara está se recuperando bem após o grave acidente sofrido há quatro dias em Pipeline. Seu pai, Liam McNamara, compartilhou um novo depoimento trazendo uma atualização positiva sobre o estado de saúde do filho.

Segundo Liam, Makai está consciente, falando e “100% coerente”. “Ele está de volta! Ele está falando, sendo um pouco teimoso e perguntando quando pode ir para casa”, disse Liam. Ele ressaltou o papel fundamental das orações e do apoio da comunidade: “Todas as suas orações, todos os seus pensamentos, toda a energia ajudaram. Quero agradecer muito a vocês”.

Makai McNamara, Pipeline, Oahu, Hawaii, Havaí. Foto: WSL / Kirstin Scholtz

Makai está consciente e se recupera bem. Foto: WSL / Kirstin Scholtz

O acidente ocorreu durante uma sessão de surfe em Pipeline, quando Makai sofreu uma vaca violenta e precisou ser resgatado rapidamente por salva-vidas e amigos surfistas. Ele recebeu atendimento imediato ainda na praia antes de ser levado ao hospital em estado crítico.

Agora, com uma evolução significativa, a família McNamara expressa sua gratidão e reforça que Makai está cercado de amor e cuidados. “Deus é real. Orações são reais. A vida é preciosa. Amo vocês. Muito obrigado. Nossa família agradece muito a vocês”, declarou Liam emocionado.

A comunidade do surfe segue acompanhando sua evolução e torcendo por sua recuperação completa.

 

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Havaí

Família McNamara faz apelo à comunidade do surfe

Liam e Landon McNamara pedem respeito e que parem de divulgar vídeos do resgate de Makai McNamara após grave acidente em Pipeline.

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Makai McNamara, Pipeline, Oahu, Hawaii, Havaí. Foto: WSL / Laurent Masurel

Makai McNamara sofreu grave acidente em Pipeline no último domingo e a divulgação dos vídeos do resgate nas redes sociais tem causado estresse na família. Foto: WSL / Laurent Masurel

O surfe mundial foi abalado recentemente pelo grave acidente do havaiano Makai McNamara em Pipeline, uma das ondas mais desafiadoras do planeta. Durante uma sessão em condições extremas, Makai sofreu uma vaca brutal que o deixou inconsciente. Graças à rápida ação de surfistas e salva-vidas, ele foi resgatado e recebeu os primeiros socorros na areia antes de ser levado ao hospital. Felizmente, após momentos críticos, Makai encontra-se agora estável.

No entanto, a exposição do resgate tem causado um impacto emocional significativo na família McNamara. O pai de Makai, Liam McNamara, fez um apelo público para que as pessoas parem de compartilhar e removam os vídeos do resgate. Segundo ele, assistir repetidamente às imagens causa grande estresse para a família, que prefere focar na recuperação de Makai em vez de reviver o trauma.

“Somos imensamente gratos a todos que ajudaram a salvar Makai. No entanto, peço respeitosamente que parem de divulgar os vídeos do resgate. Isso tem sido muito doloroso para nós e queremos apenas focar na sua recuperação. Continuem enviando suas orações e boas energias”, declarou Liam McNamara em uma postagem nas redes sociais.

O irmão de Makai, Landon McNamara, também se pronunciou sobre a situação e reforçou o pedido da família:

“Bom dia a todos. Para aqueles que estão postando o vídeo do incidente do meu irmão no Instagram e no YouTube, é hora de remover isso imediatamente. É uma situação delicada e, no fim das contas, deveria ser uma decisão do meu irmão se ele algum dia quiser que isso seja compartilhado com o mundo. E ele ainda não está acordado. Pessoalmente, não gosto de reviver isso assistindo ao vídeo. Muitos de vocês estão fazendo isso apenas por curtidas e visualizações, e isso não é certo. Se vocês quiserem postar algo sobre ele, postem imagens dele saudável, forte, mantenham ele em pensamentos positivos e orações. Ele vai se recuperar logo, está em boas mãos, cercado por amor. Então, façam o que é certo e respeitem nossos pedidos. Obrigado a Deus por salvar a vida dele e a todos que ajudaram. Vocês são meus heróis. Você consegue, meu irmão!”

A comoção tomou conta da comunidade do surfe, que imediatamente demonstrou apoio ao pedido de Liam e Landon. O acidente de Makai McNamara serve como um alerta para os desafios extremos enfrentados pelos surfistas que desafiam ondas gigantes. Pipeline, apesar de ser um dos palcos mais icônicos do surfe mundial, também carrega um histórico de acidentes graves, evidenciando a importância do preparo e da atuação eficiente dos salva-vidas.

Agora, o foco está na recuperação de Makai, e a família McNamara pede respeito e apoio nesse momento. O surfe é uma comunidade unida, e este é o momento de demonstrar solidariedade da melhor forma possível: respeitando o pedido da família e torcendo pela total recuperação de Makai.

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Bombando

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