Luana Silva avança às quartas do Challenger em Ericeira e segue firme em busca de vaga no G-5. Foto: WSL / Masurel
A brasileira Luana Silva, que mora no Havaí, segue na disputa do título do EDP Vissla Ericeira Pro, penúltima etapa do Challenger Series da World Surf League (WSL). A atleta tenta ingressar na lista das Top-5 que sobem pelo ranking feminino e derrotou a peruana Daniella Rosas, na quinta-feira de ondas pequenas em Ribeira D´Ilhas, na cidade de Ericeira, Portugal.
A primeira bateria só foi iniciada as 11h00 em Portugal, 7h00 da manhã no Brasil, porque o mar amanheceu quase sem ondas para surfar na maré cheia. A comissão técnica do EDP Vissla Ericeira Pro aguardou a maré secar e, na categoria masculina, o brasileiro Michael Rodrigues comprovou que a decisão foi acertada. Ele fez a melhor apresentação do dia, na bateria que abriu a quinta-feira em Ericeira. Michael massacrou uma direita que formou uma parede mais longa para fazer uma série de batidas e rasgadas de frontside. Os juízes deram nota 8,17 nessa onda e conseguiu 7,10 na seguinte, para totalizar 15,27 pontos.
Ninguém conseguiu superar essas marcas nas outras três baterias restantes da terceira fase masculina, nem nas quatro das oitavas de final femininas, que fecharam a quinta-feira em Ericeira.
Atual líder do ranking, Sally Fitzgibbons será a próxima adversária da brasileira. Foto: WSL / Masurel
Duelo sul-americano entra em cena no Feminino
Logo após o término da terceira fase masculina, foi iniciada as oitavas de final femininas, com as quatro primeiras baterias fechando a quinta-feira em Portugal. A brasileira Luana Silva ganhou o duelo sul-americano com a peruana Daniella Rosas. As duas surfaram bem, mas a nota 7,17 da melhor onda surfada por Luana, foi decisiva para a vitória por 13,17 a 11,40 pontos. Ela foi a primeira campeã do Challenger Series na Reserva Mundial de Surf de Ericeira em 2021 e pode entrar no grupo das Top 5 do ranking se repetir o feito.
Com a classificação para as quartas de final do EDP Vissla Ericeira Pro, Luana Silva assumiu a sexta posição e já tiraria o quinto lugar da Bronte Macaulay com a passagem para as semifinais. No entanto, a australiana conseguiu vencer o confronto seguinte na onda que surfou nos últimos segundos. Agora, para ultrapassar os 19.965 pontos que Bronte Macaulay passou a totalizar no ranking, Luana tem que chegar na final em Portugal e sua próxima adversária é a líder do ranking, a também australiana Sally Fitzgibbons.
“É sempre difícil enfrentar a Sally (Fitzgibbons). Você tem que surfar o seu melhor contra ela e acho que vai ser bem legal essa bateria”, disse Luana Silva. “A bateria dela tinha mais ondas do que a minha, que foi meio devagar. Mas, eu encontrei uma onda muito boa, acho que uma das melhores do dia e surfei com tudo. Ela abriu bem e fez toda a diferença. Foi bem difícil a bateria, mas estou feliz por ter avançado. No mar assim, é fundamental ter uma boa escolha das ondas, para pegar duas boas. Agora só preciso descansar, porque fiquei bem cansada nessa bateria”.
Daniella Rosas perde para Luana nas oitavas e não tem mais chances de vaga no G-5. Foto: WSL / Masurel
Situações das peruanas
Com a derrota em nono lugar no EDP Vissla Ericeira Pro, Daniella Rosas não tem mais chances matemáticas de conquistar uma das 5 vagas do Challenger Series para o World Surf League Champinoship Tour de 2024. Já a outra peruana, Sol Aguirre, ainda está na briga, mas precisando chegar na final da etapa de Portugal, para poder disputar as últimas vagas no Corona Saquarema Pro apresentado por Banco do Brasil, que vai fechar o Challenger Series na semana de 14 a 21 de outubro na Praia de Itaúna.
A tetracampeã sul-americana Pro Junior da World Surf League, Sol Aguirre, vai disputar a sexta bateria das oitavas de final com a australiana Ellie Harrison. Este será o segundo confronto a entrar no mar no próximo dia. O primeiro é entre a australiana Sophie McCulloch e a norte-americana Alyssa Spencer, campeã da etapa brasileira em Saquarema no ano passado, junto com o tricampeão mundial Gabriel Medina. Ambos estão inscritos para defender o título esse ano.
O EDP Vissla Ericeira Pro é a última parada antes do Corona Saquarema Pro apresentado por Banco do Brasil encerrar o Challenger Series 2023 na semana de 14 a 21 de outubro na “Capital Nacional do Surf” da Região dos Lagos do Rio de Janeiro. Nas ondas da Praia de Itaúna, serão definidos os 10 homens e 5 mulheres que completarão a elite do World Surf League (WSL) Championship Tour (CT) em 2024. Com os resultados da quinta-feira em Portugal, os brasileiros Samuel Pupo e Michael Rodrigues estão fechando o grupo dos top-10 no momento.
Luana Silva precisa chegar no mínimo à final para ficar entre as cinco melhores do ranking. Foto: WSL / Poullenot
RESULTADOS DA QUINTA-FEIRA NO EDP VISSLA PRO ERICEIRA:
OITAVAS DE FINAL – 9.o lugar com US$ 2.500 e 3.320 pontos:
1.a: Sally Fitzgibbons (AUS) 12,80 x 11,87 Nadia Erostarbe (ESP)
2.a: Luana Silva (BRA) 13,17 x 11,40 Daniella Rosas (PER)
3.a: Bronte Macaulay (AUS) 11,13 x 10,83 Bella Kenworthy (EUA)
4.a: India Robinson (AUS) 12,50 x 9,43 Tessa Thyssen (FRA)
PRÓXIMAS BATERIAS DO EDP VISSLA ERICEIRA PRO EM PORTUGAL:
OITAVAS DE FINAL – 9.o lugar com US$ 2.500 e 3.320 pontos:
5.a: Sophie McCulloch (AUS) x Alyssa Spencer (EUA)
6.a: Ellie Harrison (AUS) x Sol Aguirre (PER)
7.a: Sawyer Lindblad (EUA) x Francisca Veselko (PRT)
8.a: Teresa Bonvalot (PRT) x Zoe Benedetto (EUA)
QUARTAS DE FINAL – 5.o lugar com US$ 3.500 e 4.745 pontos:
1.a: Sally Fitzgibbons (AUS) x Luana Silva (BRA)
2.a: India Robinson (AUS) x Bronte Macaulay (AUS)
3.a: vencedoras da 5.a e 6.a baterias das Oitavas de Final
4.a: vencedoras da 7.a e 8.a baterias das Oitavas de Final
*Colaborou João Carvalho, assessor de imprensa da WSL Latin America.
O surf brasileiro se consolidou como uma potência mundial, com campeões em diversas modalidades, medalhas olímpicas e vitórias nas categorias de base, como o Pro Junior. Neste artigo, revisamos as principais conquistas dos surfistas brasileiros, destacando os títulos no Circuito Mundial, as medalhas olímpicas e os triunfos no Pro Junior.
Títulos brasileiros no Circuito Mundial de Surf
Gabriel Medina
2014: Gabriel Medina fez história ao se tornar o primeiro brasileiro a conquistar o título mundial de surf. Medina derrotou o australiano Mick Fanning na última etapa do circuito, em Pipeline, no Havaí, para garantir seu título.
2018: Medina se consagrou bicampeão mundial, após uma temporada de grande consistência e vitórias em algumas das etapas mais disputadas do circuito.
2021: Gabriel Medina conquistou seu terceiro título mundial, tornando-se o primeiro brasileiro a alcançar a marca de três títulos mundiais. Sua vitória em 2021 foi marcada por performances de grande nível, reafirmando sua posição como um dos maiores surfistas da história.
Adriano de Souza (Mineirinho)
2015: Adriano de Souza, o Mineirinho, foi o segundo brasileiro a conquistar o título mundial. Sua vitória em 2015, com a conquista de etapas como a de Pipeline, foi histórica, consolidando-o entre os maiores nomes do surfe.
Italo Ferreira
2019: Italo Ferreira conquistou o título mundial em 2019, tornando-se o terceiro brasileiro a ser campeão mundial. A taça foi conquistada em uma final épica com Gabriel Medina em Pipeline, Havaí.
Filipe Toledo
2022: Filipe Toledo se destacou em 2022 e conquistou o título mundial, com uma temporada impressionante e consistência nas etapas.
2023: Filipe Toledo se consagrou bicampeão mundial em 2023, após uma temporada excepcional que incluiu vitórias marcantes e um desempenho dominante no circuito.
Phil Rajzman (Longboard)
2007: Phil Rajzman foi campeão mundial de longboard pela primeira vez em 2007, conquistando um título de destaque na história do longboard brasileiro.
2016: Rajzman conquistou seu segundo título mundial de longboard em 2016, confirmando sua posição de destaque no esporte.
Carlos Burle (Big Wave Tour)
2009: Carlos Burle se consagrou campeão do Big Wave Tour, o circuito mundial de ondas grandes, em 2009. Sua habilidade nas ondas gigantes foi destacada, consolidando-o como um dos maiores especialistas em ondas grandes do mundo.
Medalha de ouro de Italo Ferreira em 2021
Italo Ferreira fez história ao conquistar a medalha de ouro no surfe nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, o que fez dele o primeiro campeão olímpico de surfe na história dos Jogos. Sua vitória foi um marco não apenas para sua carreira, mas também para o surfe brasileiro, que viu seu nome se consolidar no cenário global. Italo superou adversários de peso e mostrou um surfe criativo e de alta performance, garantindo o lugar mais alto do pódio nas Olimpíadas. Esse feito não só trouxe reconhecimento mundial ao atleta como também foi um símbolo do crescimento e da importância do surfe no Brasil e no mundo.
Medalhas olímpicas do surf brasileiro em Paris 2024
Tatiana Weston-Webb: A surfista brasileira conquistou a medalha de prata no surfe nas Olimpíadas de Paris 2024, consolidando-se como uma das melhores do mundo. Sua performance impecável nas ondas de Teahupoo foi decisiva para garantir o lugar no pódio, sendo a primeira brasileira a alcançar uma medalha olímpica no surfe feminino.
Gabriel Medina: Gabriel Medina alcançou a medalha de bronze nas Olimpíadas de Paris 2024, reafirmando seu talento e domínio nas ondas. Sua participação foi um marco para o surfe brasileiro, com Medina sendo o primeiro surfista masculino a conquistar múltiplas medalhas olímpicas.
Títulos do surf brasileiro no Pro Junior da ASP e WSL
A categoria Pro Junior da ASP (atualmente WSL) tem sido um importante campo de desenvolvimento para o surf de base no Brasil, com jovens surfistas se destacando em competições internacionais.
Campeões Pro Junior
2000: Pedro Henrique
2003: Adriano de Souza
2004 e 2007: Pablo Paulino
2011: Caio Ibelli
2013: Gabriel Medina
2015: Lucas Silveira
2018: Mateus Herdy
2019: Lucas Vicente
O futuro do surf brasileiro
O Brasil continua a ser um berço de grandes talentos, com novas gerações de surfistas se destacando nos circuitos internacionais e em categorias de base como o Pro Junior. A presença forte do Brasil nas Olimpíadas, com medalhas e vitórias, além da consistência no Circuito Mundial, projeta o país para o futuro do surf. Com mais jovens surfistas como João Chianca, Samuel Pupo e outros nomes em ascensão, o Brasil segue sendo uma referência global no surf.
Além disso, a combinação de títulos mundiais, medalhas olímpicas e vitórias em categorias de base é um reflexo do trabalho árduo, da técnica refinada e da paixão dos atletas. O futuro do esporte no Brasil está cada vez mais promissor, com mais conquistas à vista nos próximos anos.
Em resumo, o Brasil continua a ser um líder no surfe global, com mais conquistas e momentos históricos a caminho. O legado dos campeões brasileiros no Circuito Mundial e nas Olimpíadas serve como inspiração para todos os apaixonados pelo esporte e garante que o surfe continuará a brilhar no cenário internacional.
Adriano de Souza, conhecido como “Mineirinho”, é um dos grandes ícones do surfe brasileiro e mundial. Nascido em 13 de fevereiro de 1987, no Guarujá, litoral de São Paulo, Adriano teve uma infância humilde e encontrou no surfe um caminho para transformar sua vida. Aos oito anos, começou a surfar com uma prancha usada, comprada por seu irmão mais velho, e logo se destacou pela determinação e paixão pelo esporte.
Em 2004, Adriano alcançou um marco significativo em sua carreira ao vencer o Mundial Pro Junior da ASP, realizado na Austrália. Esse título, uma das mais importantes competições para jovens surfistas, foi um divisor de águas e catapultou sua carreira internacional. No mesmo ano, ele também se tornou o competidor mais jovem a vencer o circuito brasileiro profissional.
Seu ingresso na elite do surfe mundial, o Championship Tour (CT), aconteceu em 2006. Ao longo dos anos, Adriano ganhou notoriedade pela sua consistência e pelo espírito de luta que o diferenciavam no circuito. Ele acumulou sete vitórias em etapas do CT, com destaques para os títulos em Pipeline (Havaí) em 2015, Bells Beach (Austrália) em 2013 e Rio de Janeiro (2011).
O ponto mais alto de sua carreira veio em 2015, quando Adriano se tornou campeão mundial de surfe, sendo o segundo brasileiro a conquistar esse feito, após Gabriel Medina (2014). Ele selou o título ao vencer a lendária etapa de Pipeline, no Havaí, um dos maiores desafios do esporte. Essa vitória não só representou o auge de sua trajetória, como também consolidou o “Brazilian Storm” — a geração de surfistas brasileiros que dominou o cenário internacional.
Adriano também é reconhecido por seu papel como mentor e inspiração para jovens surfistas. Após 15 anos competindo na elite do surfe, ele anunciou sua aposentadoria em 2021, deixando um legado de determinação, superação e paixão pelo esporte. Seu título no Mundial Pro Junior e sua consagração como campeão mundial no CT são marcos de uma carreira que inspira gerações.
As posições de Adriano de Souza no ranking do Circuito Mundial (Championship Tour – CT) ao longo dos anos:
2021: 22º, Melhor resultado: 9º (Narrabeen, Austrália)
2019: 18º, Melhor resultado: 9º (Bali, Indonésia e Hossegor, França)
2018: 13º, Melhor resultado: 2º (Bali, Indonésia)
2017: 5º, Melhor resultado: 1º (Saquarema, Brasil)
2016: 11º, Melhor resultado: 3º (Gold Coast, Austrália e Trestles, EUA)
2015: 1º, Melhor resultado: 1º (Margaret River, Austrália e Pipeline, Havaí)
2014: 8º, Melhor resultado: 1º (Rio de Janeiro, Brasil)
2013: 13º, Melhor resultado: 1º (Bells Beach, Austrália)
2012: 5º, Melhor resultado: 1º (Rio de Janeiro, Brasil)
2011: 5º, Melhor resultado: 1º (Rio de Janeiro, Brasil e Peniche, Portugal)
2010: 13º, Melhor resultado: 2º (Peniche, Portugal)
2009: 5º, Melhor resultado: 1º (Mundaka, Espanha)
2008: 10º, Melhor resultado: 3º (Trestles, EUA)
2007: 20º, Melhor resultado: 9º (Trestles, EUA)
2006: 18º, Melhor resultado: 9º (Bells Beach, Austrália e J-Bay, África do Sul)
A International Surfing Association (ISA) tem sido um palco importante para o surfe global, e o Brasil tem se destacado de maneira marcante em diversas modalidades e categorias. Ao longo dos anos, surfistas brasileiros conquistaram títulos em competições como o ISA World Surfing Games, o ISA World Junior Surfing Championship, o ISA World Masters Surfing Championship, o ISA World SUP and Paddleboard Championship, e muitos outros. A seguir, destacamos os principais campeões brasileiros na história da ISA.
Gabriel Medina: o colecionador de títulos
Gabriel Medina, um dos maiores surfistas da história do Brasil e do mundo, tem um legado significativo na ISA. Medina conquistou o ISA World Surfing Games em 2024, demonstrando sua habilidade excepcional ao vencer a competição de Open Men. Sua trajetória também inclui conquistas importantes no ISA World Junior Surfing Championship, como seu título em 2010, e contribuições valiosas para o sucesso da seleção brasileira em várias edições do evento.
Italo Ferreira: o ícone olímpico e mundial
Italo Ferreira, campeão olímpico de surfe em 2020, também tem um histórico impressionante em competições da ISA. Em 2019, ele conquistou o ISA World Surfing Games, vencendo a competição de Open Men. Sua vitória foi crucial para a conquista da medalha de ouro para o Brasil na competição por equipes. Italo tem sido uma presença constante no pódio da ISA, consolidando sua posição como uma das maiores estrelas do surfe mundial.
Tatiana Weston-Webb: a força feminina brasileira
Tatiana Weston-Webb, uma das melhores surfistas do Brasil, também brilha em eventos da ISA. Em 2023, ela conquistou o título de Open Women no ISA World Surfing Games, sendo um dos maiores destaques da competição. Com um estilo arrojado e técnica apurada, Tatiana tem sido fundamental para a ascensão do surfe feminino brasileiro, sendo uma inspiração para as próximas gerações de atletas.
Diego Rosa: campeão no ISA World Masters Surfing Championship
Diego Rosa teve uma performance destacada no ISA World Masters Surfing Championship em 2024, onde conquistou o título na categoria Masters 40+ Men. Rosa tem sido um exemplo de perseverança e excelência no surfe ao longo dos anos, e sua vitória na competição reafirma o nível de talento presente na geração brasileira mais experiente.
David Leão e Luiz Diniz: protagonistas no ISA World SUP and Paddleboard Championship
Os atletas brasileiros também têm se destacado no surfe com stand-up paddle (SUP) nas competições da ISA. David Leão foi o grande vencedor da Sprint SUP Race Men em 2024, enquanto Luiz Diniz se sagrou campeão do SUP Surf Men em 2018 e 2022. Ambos são pioneiros no esporte e continuam a ser referências para novos talentos no SUP, colocando o Brasil no centro das atenções nesta modalidade.
Neymara Carvalho e Eder Luciano: ícones do bodyboard brasileiro
O Brasil também tem sido uma potência no ISA World Bodyboard Championship, com grandes campeões como Eder Luciano, Guilherme Tâmega,Neymara Carvalho e Isabela Sousa. Eder conquistou o título de Open Men em várias edições (2012, 2014 e 2015), Tâmega coleciona dois títulos (1996 e 2000), enquanto Neymara, um dos maiores nomes do bodyboard feminino, foi campeã em 2002 e 2014. Em uma mesma edição, no ano de 2011, nas Ilhas Canárias, Isabela brilhou ao vencer duas categorias (Sub-18 e Open). A seleção brasileira de bodyboard também foi campeã por equipes em diversas edições, consolidando o Brasil como uma referência global neste esporte.
Carlos Burle: dominando as ondas gigantes no ISA Big Wave World Championship
Carlos Burle, conhecido por sua habilidade em surfe de ondas grandes, se destacou no ISA Big Wave World Championship, conquistando o título em 1998. Sua vitória não só solidificou sua carreira, mas também ajudou a colocar o Brasil no mapa do surfe de ondas gigantes, onde Burle se tornaria uma lenda ao longo dos anos.
Outros campeões notáveis do ISA Surfing
O Brasil também se destacou em outras competições da ISA, com vitórias de grandes nomes como:
Fábio Gouveia, primeiro brasileiro a conquistar um título da ISA, em 1988, nas ondas de Aguadilla, em Porto Rico.
Filipe Toledo, que venceu o ISA World Junior Surfing Championship na categoria Boys U16 em 2011.
Além disso, o Brasil também conquistou várias vitórias coletivas, com sua seleção se destacando em competições por equipes como o ISA World Surfing Games, onde o Brasil foi campeão em 2000, 2019, 2023 e 2024, e no ISA World Para Surfing Championship, com títulos de equipe em diversas edições.
Conclusão
Os campeões brasileiros na história da ISA são uma verdadeira inspiração para o surfe mundial. Com títulos que vão do surfe competitivo ao bodyboard e ao SUP, os atletas brasileiros têm se mostrado uma força imparável, solidificando o Brasil como um país de excelência no surfe. As conquistas no ISA World Surfing Games, ISA World Junior Surfing Championship, ISA World SUP and Paddleboard Championship, ISA World Bodyboard Championship e ISA World Para Surfing Championship continuam a marcar a história do surfe mundial, e os atletas brasileiros prometem seguir escrevendo novos capítulos de sucesso no futuro.