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ISA reprova construção de nova torre de alumínio em Teahupoo

ISA emite novo comunicado e anuncia que não apoiará a construção de uma nova torre de alumínio em Teahupoo.

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Organizadores das Olimpíadas planejam substituir tradicional torre de madeira em Teahupoo, Tahiti, por estrutura de alumínio estimada em 25 milhões de reais. Foto: WSL

Plano de construção de nova torre de alumínio para as Olimpíadas em Teahupoo não conta com apoio da ISA. Foto: WSL

Em novo comunicado divulgado nesta terça, a International Surfing Association (ISA) anunciou que não apoiará a construção da nova torre de alumínio para os juízes em Teahupoo, Tahiti, palco das disputas de surfe nas Olimpíadas de 2024.

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A ISA divulgou também uma proposta que foi enviada no último dia 9 de dezembro, para o Governo da Polinésia Francesa (veja a proposta abaixo do comunicado).

Nota oficial da ISA

“No dia 9 de dezembro, a ISA enviou uma proposta ao Governo da Polinésia Francesa e aos organizadores dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 para realizar a competição de surfe olímpico em Teahupoo, sem construir uma nova torre de alumínio no recife.

A proposta da ISA incluía julgar a competição remotamente, com imagens ao vivo capturadas por terra, água e drones.

Posteriormente, o Governo da Polinésia Francesa decidiu seguir em frente com um plano para construir uma nova torre de alumínio no recife.

A determinação de que a torre de julgamento de madeira existente, usada até agosto de 2023, não estava em conformidade legal foi tomada pelo Governo da Polinésia Francesa.

Estamos prontos para trabalhar em conjunto com todos os interessados no melhor interesse do esporte, do meio ambiente e da comunidade local.”

Proposta enviada pela ISA ao Governo da Polinésia Francesa

Soluções Técnicas Alternativas para Julgamento

Premissa

Com a decisão do Governo da Polinésia Francesa de não permitir o uso da antiga estrutura de julgamento (de madeira) por razões de segurança e legais, e a probabilidade de que qualquer nova construção no recife terá impacto no ambiente natural, além de não contar com o apoio da população local, fomos solicitados a considerar soluções técnicas alternativas para julgar a competição de surfe olímpico.

Acreditamos que uma competição justa e precisa pode ser realizada, com diferentes soluções tecnológicas e operacionais descritas nos cenários abaixo. Todas essas soluções estão sujeitas a uma análise detalhada adicional de viabilidade pelos diferentes interessados envolvidos.

Opção A – Juízes em uma Torre em Terra, usando Plataforma de Câmera Reduzida no Recife em Fundações Existentes

Aguardando validação pelas autoridades tahitianas, uma plataforma reduzida seria construída usando as fundações existentes, suficientes apenas para 3 câmeras e operadores da OBS (Serviços de Transmissão Olímpica), com a mesma linha de visão da antiga torre de madeira.

– Juízes localizados em uma torre, em local semelhante à plataforma de câmera atual na praia, com linha de visão para a onda.

– Juízes em uma sala fechada usando telas grandes com transmissão de câmera de ângulos múltiplos para ver todos os ângulos das ondas com base no plano de produção existente da OBS.

– A nova torre de alumínio que foi provisoriamente construída na terra poderia ser considerada para esse fim.

– A plataforma de câmera no recife e a torre na praia teriam que ser altas o suficiente para ver sobre as ondas que quebram. O uso de câmeras remotas ou robóticas na plataforma do recife está excluído.

– A única câmera fixa de “campo de jogo” atualmente no plano da OBS permaneceria na praia, seja na torre ou em uma plataforma separada altamente elevada.

Opção B – Juízes em uma Torre em Terra sem câmeras no recife

Se não for possível utilizar as fundações existentes, a solução alternativa será posicionar as 3 câmeras da OBS no topo ou muito perto da torre dos juízes em terra, em um local a ser determinado.

– Utilização da tecnologia de Lente Longa 100X para todas as câmeras com zoom de alto nível.
– Posicionadas para “imitar” os ângulos da torre da melhor maneira possível com a posição da torre ou segunda plataforma de câmera.
– Uso de boom/guindaste ou câmeras em elevadores (ver foto) também é possível e foi utilizado com muito sucesso na cobertura profissional de golfe, incluindo as Olimpíadas.
– Juízes terão acesso contínuo ou instantâneo a todos os possíveis ângulos de câmera da OBS, conforme o plano atual, incluindo câmeras de água/barco e drones.

Requisitos técnicos, operacionais e de tecnologia adicionais para ambas as opções:

A. Oficiais Técnicos (ITOs) em um barco adicionado à linha do canal para prioridade e anunciantes na praia, idealmente à vista da “zona de decolagem”. Juízes de Prioridade e Board localizados neste barco. A placa de prioridade posicionada em altura e ângulo suficientes para garantir a visibilidade dos atletas. Acústica suficiente do barco para que os atletas possam ouvir mensagens do barco dos ITOs. Caso o barco dos ITOs não forneça visibilidade suficiente, outro barco pode ser posicionado no canal, mas mais afastado, para que não fique escondido pelas ondas.

B. Câmera de Campo de Jogo (FOP) (visão ampla continuamente ao vivo) na torre dos juízes ou próxima a ela e não parte da produção da OBS. A câmera FOP cria uma visão em tempo real e “a sensação da formação” para os juízes. Disponível em um ou mais monitores grandes e visível o tempo todo.

C. Conexão sem fio de todas as câmeras para a Torre Principal para a OBS e o Sistema de Replay. Dependendo se uma plataforma no recife pode ser usada, as quatro câmeras da OBS e as duas câmeras de barco da OBS garantiriam que sempre haja uma imagem de backup: visão da Torre Principal mais a visão da Lagoa, com câmeras de jetski e drones como ferramentas adicionais.

D. Comunicação de rádio ininterrupta e conexão tecnológica entre os Oficiais da Torre Principal e o Barco dos Oficiais Técnicos (Juiz de Prioridade e Anunciante da Praia)

Atenção: É proibida a reprodução do conteúdo desta página e de qualquer meio de comunicação da AOS Mídia, sem autorização escrita da nossa empresa.

 

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Competições

El Salvador Pro deve começar nesta quarta-feira

El Salvador Pro pode começar nesta quarta (2), com boas ondas em Punta Roca. Veja as baterias e os planos da WSL.

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Punta Roca, El Salvador, WSL, Surf City, World Surf League, Circuito Mundial de Surfe,Lineup_23ElSal_RYD_1371_Beatriz Ryder

El Salvador Pro deve começar nesta quarta-feira, em Punta Roca. Foto: WSL / Beatriz Ryder

Quarta-feira, 2 de abril, deve marcar o início do Surf City El Salvador Pro 2025, quarta etapa do Championship Tour da World Surf League (WSL), com expectativa de boas ondas em Punta Roca, El Salvador.

A chamada oficial será às 10h (horário de Brasília), com possível início das baterias às 10h30. A previsão é abrir com o Round 1 masculino, seguido pelo Round 1 feminino, caso as condições permaneçam favoráveis. A repescagem feminina (WER) ficará em stand-by e pode fechar o dia, dependendo do andamento das baterias e das condições do mar.

Estratégia da WSL: aproveitar ao máximo a ondulação

Com uma nova ondulação prevista para os próximos dias, a AOS Mídia apurou que a estratégia da WSL é aproveitar ao máximo os três primeiros dias da janela para realizar o maior número possível de baterias. Tudo dependerá do comportamento do vento, que nesta terça-feira oscilou levemente da manhã até o início da tarde, mas sem impedir boas condições de surfe.

Ao longo desses três dias, a organização também espera ter uma previsão mais precisa para a segunda metade da janela de espera, o que permitirá ajustar o cronograma e definir com mais segurança as fases decisivas do evento.

Baterias de abertura previstas (masculino):

  1. Rio Waida (IND), Connor O’Leary (JAP), Alejo Muniz (BRA)

  2. Jack Robinson (AUS), João Chianca (BRA), Edgar Groggia (BRA)

  3. Barron Mamiya (EUA), Ramzi Boukhiam (MAR), Samuel Pupo (BRA)

  4. Yago Dora (BRA), Jackson Bunch (EUA), Ian Gentil (EUA)

  5. Ethan Ewing (AUS), Marco Mignot (FRA), Levi Slawson (EUA)

  6. Italo Ferreira (BRA), George Pittar (AUS), Bryan Perez (ESA)

  7. Filipe Toledo (BRA), Ian Gouveia (BRA), Alan Cleland (MEX)

  8. Griffin Colapinto (EUA), Cole Houshmand (EUA), Matthew McGillivray (AFS)

  9. Kanoa Igarashi (JAP), Seth Moniz (EUA), Imaikalani deVault (EUA)

  10. Leonardo Fioravanti (ITA), Liam O’Brien (AUS), Crosby Colapinto (EUA)

  11. Jordy Smith (AFS), Joel Vaughan (AUS), Ryan Callinan (AUS)

  12. Miguel Pupo (BRA), Jake Marshall (EUA), Deivid Silva (BRA)

Baterias de abertura previstas (feminino):

  1. Molly Picklum (AUS), Bella Kenworthy (EUA), Nadia Erostarbe (ESP)

  2. Caroline Marks (EUA), Lakey Peterson (EUA), Alyssa Spencer (EUA)

  3. Caitlin Simmers (EUA), Bettylou Sakura Johnson (EUA), Kirra Pinkerton (EUA)

  4. Gabriela Bryan (EUA), Vahine Fierro (FRA), Sally Fitzgibbons (AUS)

  5. Tyler Wright (AUS), Brisa Hennessy (CRC), Luana Silva (BRA)

  6. Sawyer Lindblad (EUA), Erin Brooks (CAN), Isabella Nichols (AUS)

Expectativa

Com ondas alinhadas, clima estável e um novo swell entrando, o El Salvador Pro tem tudo para começar com ritmo forte. A expectativa é que os próximos três dias sejam intensos, aproveitando ao máximo as janelas boas para avançar no cronograma do evento.

A AOS Mídia segue acompanhando tudo de perto, direto de Punta Roca.

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Big Waves

Urca Challenge ativa alerta vermelho para ondas grandes em Guamaré

Urca Challenge pode acontecer em 11 de abril na Urca do Minhoto, em Guamaré (RN). Com R$ 100 mil em premiação, evento atrai lendas do surfe.

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Danilo Costa conhece cada curva da Urca do Minhoto como poucos e pode entrar em ação no Urca Challenge nos próximos dias. Foto: Clayton Nunes

Danilo Costa conhece cada curva da Urca do Minhoto como poucos e pode entrar em ação no Urca Challenge nos próximos dias. Foto: Clayton Nunes

O surfe de ondas grandes pode fazer história no Brasil no próximo dia 11 de abril, com o Urca Challenge. O evento, que desafia as maiores e mais perigosas ondas da costa brasileira, confirmou a emissão do alerta vermelho, indicando que as condições do mar estão se alinhando para a realização da competição na icônica Urca do Minhoto, em Guamaré, no litoral do Rio Grande do Norte.

Premiação e estrutura do evento

Com uma premiação total de R$ 100 mil, sendo R$ 30 mil destinados ao campeão, o Urca Challenge reforça sua importância no calendário nacional do surfe de ondas grandes. A competição é organizada pela Federação de Surfe do Rio Grande do Norte (Fesurf RN) e conta com apoio da Prefeitura de Guamaré, Governo do RN, Mormaii e Surfguru, responsável pelo monitoramento detalhado das condições oceânicas.

A janela de espera do evento segue três etapas de sinalização: alerta vermelho (emitido), alerta amarelo (previsto para 6 de abril) e alerta verde (confirmando o evento no dia 10 de abril). O formato inclui duas semifinais e uma final, todas realizadas em condições extremas de mar.

Nomes confirmados no Urca Challenge

A lista de convidados do Urca Challenge reúne grandes nomes do surfe brasileiro, com destaque para atletas reconhecidos mundialmente, especialistas em ondas grandes e representantes locais com vasta experiência na Urca do Minhoto.

Titulares confirmados:

Lucas Chianca (RJ)
Pedro Scooby (RJ)
Pedro Calado (RJ)
Marcos Monteiro (RJ)
Danilo Costa (RN)
Rodrigo Jorge (RN)
Jadson André (RN)
Paulo Moura (PE)
Ian Cosenza (RJ)
Danilo Couto (BA)
Rodrigo Resende (RJ)
Rodrigo Koxa (SP)
Carlos Burle (PE)
Fábio Gouveia (PB)
Michaela Fregonese (PR)
Michelle des Bouillons (RJ)

Alternates (suplentes):

Thiago Jacaré (SC)
Vitor Faria (SP)
Wilson Nora (BA)
Hemerson Marinho (RN)
Roni Ronaldo (SC)
Alexandre Ferraz (PE)
Alexandre Vale (RN)
Mateus Sena (RN)

Exibição nacional e impacto do evento

O Urca Challenge será exibido pelo canal Sportv em um programa especial, levando ao grande público a adrenalina e a beleza de um dos mais autênticos palcos de ondas gigantes do Brasil. A expectativa em torno do evento coloca Guamaré em evidência no cenário internacional, reforçando o potencial do Rio Grande do Norte como destino de elite para o surfe de alto risco.

Se as condições se mantiverem, o Brasil testemunhará um espetáculo histórico no dia 11 de abril, com alguns dos maiores big riders do mundo enfrentando uma das ondas mais desafiadoras do Atlântico Sul.

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Notícias

Filipe Toledo volta ao YouTube com vídeo em Portugal

Filipe Toledo lança vídeo em Peniche e retoma seu canal no YouTube com foco em ação e performance no surfe.

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Filipe Toledo volta ao YouTube com vídeo de surfe em Portugal, filmado em Peniche durante a etapa da WSL. Canal será atualizado com novos filmes.

Filipe Toledo volta ao YouTube com vídeo de surfe em Portugal, filmado em Peniche durante a etapa da WSL. Canal será atualizado com novos filmes.

O bicampeão mundial Filipe Toledo está de volta ao YouTube com um novo vídeo inédito gravado em Peniche, Portugal, durante a terceira etapa do Championship Tour da WSL, realizada em março. A produção marca o retorno do canal oficial do surfista, que estava sem atualizações desde janeiro do ano passado.

O vídeo mostra o atleta em ação na Praia de Supertubos, um dos palcos mais tradicionais do surfe europeu. No evento, Filipe alcançou a quinta colocação — seu melhor resultado na temporada até o momento.


Novo foco no surfe e na frequência dos vídeos

De acordo com o diretor Victor Rodrigues, o vídeo é o pontapé inicial de uma nova fase do canal, que passa a priorizar conteúdos com foco direto em performance e ação. A ideia é deixar de lado os episódios mais longos e narrativos da websérie anterior, apostando em uma linguagem mais ágil e conectada às etapas do circuito mundial.

“Esse vídeo de Portugal foi só pra reativar o canal. Agora é postar com mais frequência e com foco total no surfe. Já temos outros prontos para as próximas etapas”, explica Victor.

As imagens são de Bruno Baroni, com edição rápida e entrega acelerada — uma exigência do próprio Filipe, que quer manter o canal atualizado conforme o ritmo das competições.


Próximos lançamentos já estão programados

O planejamento da equipe prevê o lançamento de novos filmes sempre alinhados ao calendário do Championship Tour, com destaque para os bastidores das viagens, sessões de free surf e momentos de pura ação nas ondas. O próximo vídeo já está em fase final de edição e deve ser lançado após a etapa de El Salvador.

Além disso, conteúdos gravados na Austrália e em outras surf trips também devem ganhar espaço em breve. A proposta é publicar de forma mensal ou bimestral, sempre com foco em imagens de alta qualidade e o estilo de surfe que consagrou Filipe no topo do esporte.


Onde assistir

O vídeo de Peniche já está disponível no canal oficial de Filipe Toledo no YouTube, que pode ser acessado em youtube.com/filipeToledo77. Para quem curte vídeos de surfe com ação pura, esse é só o começo de uma nova fase.

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