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WSL faz doação para reconstrução de torre em Fiji

World Surf League (WSL) doa 60 mil dólares fijianos para reconstrução de torre de julgamento em Fiji que foi destruída por ciclone.

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World Surf League (WSL) doa 60 mil dólares fijianos para reconstrução de torre de julgamento em Fiji que foi destruída por ciclone. Foto: Reprodução / WSL

World Surf League (WSL) doa 60 mil dólares fijianos para reconstrução de torre de julgamento em Fiji que foi destruída por ciclone. Foto: Reprodução / WSL

A World Surf League (WSL) doou 60 mil dólares fijianos (equivalente a pouco mais de R$ 130 mil) para o povo de Tabanivono i Wai (vilas de Nabila e Momi) como uma contribuição pelo apoio à etapa do Championship Tour e para facilitar o acesso à torre de julgamento e ao recife reconstruídos de Cloudbreak, Fiji.

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Recentemente, a WSL e o governo de Fiji anunciaram o aguardado retorno do Fiji Pro ao Championship Tour (CT). O evento acontecerá entre 20 e 29 de agosto do próximo ano, sendo decisivo para a definição dos atletas que disputarão o título mundial no WSL Finals em Trestles (EUA). Para ver o calendário completo da próxima temporada, clique aqui.

A confirmação da prova tem um sentimento muito especial para o povo de Fiji, pois marca a reconstrução da torre de julgamento de Cloudbreak, que foi destruída durante o Ciclone Harold em 2021, após ficar de pé por mais de duas décadas.

O Vice-Primeiro-Ministro e Ministro do Turismo e Aviação Civil, Viliame Gavoka, afirmou que retribuir à comunidade local e aos guardiões tradicionais era uma parte importante do turismo. “Neste caso, estamos capacitando as pessoas de Tabanivono i Wai, que se beneficiarão com a comercialização da futura torre de Cloudbreak.”

O CEO do Turismo de Fiji, Brent Hill, disse: “Eventos como esse da WSL não apenas impulsionam o turismo em Fiji, mas também estabelecem conexões significativas com a população local, cultura e meio ambiente.”

A WSL cobrirá o custo total da construção da nova torre e a doará para as vilas de Nabila e Momi.

Um comitê de trabalho local será estabelecido para gerenciar a torre, explorando oportunidades de geração de receita fora das janelas de eventos.

O presidente da WSL APAC, Andrew Stark, afirmou: “A WSL é grata ao governo de Fiji e à comunidade local por trazerem o evento de volta no próximo ano, pois é um momento muito emocionante para todos os envolvidos, e aguardamos ansiosamente trabalhar em estreita colaboração com a comunidade local para criar um impacto positivo duradouro.”

“Estamos também orgulhosos de fazer esta doação de 60 mil dólares fijianos para a comunidade, juntamente com o impacto econômico e social positivo que fluirá através da fase de construção da torre e durante o evento.”

O retorno da World Surfing League a Fiji está tendo um impacto positivo na comunidade, impulsionando a economia, criando empregos e fomentando o orgulho local, ao mesmo tempo que promove a conservação ambiental.

Fonte: Fiji Times.

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Os wildcards do Dream Tour em São Conrado

Rickson Falcão e Maria Eduarda César são convidados para a última etapa do Dream Tour na praia de São Conrado, Rio de Janeiro (RJ).

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Maria Eduarda César, Itacaré, Bahia, Praia da Tiririca. Maria é convidada para o Dream Tour em São Conrado. Foto: Fabriciano Jr. / Survive Photos

Maria Eduarda César é convidada para o Dream Tour em São Conrado. Foto: Fabriciano Jr. / Survive Photos

Contagem regressiva para a etapa final do I PRIO Dream Tour Rio/RJ, circuito que representa a Divisão Principal do Circuito Brasileiro de Surf (CBSurf). Buscando promover a modalidade e seus atletas, a competição definiu como wildcards (atletas convidados) dois nomes que prometem trazer renovação, talento e muita energia para as ondas da Praia de São Conrado, já que fazem parte da nova geração da modalidade no país.

Maria Eduarda César e Rickson Falcão são os atletas confirmados para disputarem as baterias juntos com os outros 86 atletas classificados pelo ranking, durante a janela da etapa que está programada para o período de 26 de novembro a 2 de dezembro.

Representando Serra Grande, na Bahia, a surfista Maria Eduarda tem apenas 16 anos, sendo 7 deles já dedicados às competições dentro da água. A atleta tem uma grande carreira sendo construída, já que possui títulos como campeã brasileira sub16 em 2023, 2º colocada na categoria sub18 no brasileiro amador, além de ter garantida sua vaga para representar o Brasil no ISA Games Júnior em 2025.

“A minha expectativa é aproveitar muito o Dream Tour e curtir cada uma das baterias, sempre dando o meu máximo. Não me sinto nervosa, já que é um circuito profissional e ainda não estou oficialmente nele, mas quero aproveitar o momento, mostrar o meu surfe e fazer uma boa apresentação. Acredito que se continuar com esse pensamento e focada, consigo um bom resultado e tenho certeza que chego na final”, diz Maria.

Rickson Falcão, ISA Junior 2024, La Bocana, El Salvador. Rickson é um dos wildcards do Dream Tour na praia de São Conrado (RJ). Foto: ISA

Com apenas 16 anos Rickson já conta com grandes resultados na carreira Foto: Divulgação

Entre os homens, o goofy Rickson Falcão foi o escolhido. Ele representa a cidade de Saquarema, no Rio de Janeiro, entre seus principais resultados estão a conquista da 9ª colocação no Challenge Series, o terceiro lugar no ISA Games e o título de campeão da primeira etapa do Taça Brasil de 2024.

“Esse ano foi muito bom pra mim. Estou amarradão com essa oportunidade de competir o Dream Tour, um Circuito que estou praticamente classificado para 2025, então é algo muito importante. Agradeço a CBSurf pelo convite e pode ter certeza que vou dar o meu máximo, ainda mais sendo perto de casa”, conta Rickson.

Além das emocionantes disputas nas ondas, o  I PRIO Dream Tour Rio/RJ se destaca pela experiência completa que oferece ao público. O evento conta com uma programação recheada de atividades interativas, ações socioambientais, sunset com música e muito mais, reforçando o compromisso do circuito em conectar a comunidade do surfe com causas relevantes e proporcionar momentos inesquecíveis.

O Dream Tour é apresentado pela PRIO, tem a Corona Cero e o Instituto Aegea, através da concessionária local Águas do Rio, como Patrocinadores Master e a Gerdau como Patrocinadora. A Estácio, Instituto Yduqs e OceanPact são os apoiadores locais.

Para mais informações e atualizações, siga @dreamtoursurf no Instagram e acesse o site oficial da CBSurf.org.br. A competição será transmitida ao vivo no canalCBSurfPLAY do YouTube e estará disponível no sportv a partir das semifinais.

O Dream Tour é uma realização da Confederação Brasileira de Surf (CBSurf) e promoção da Dream Factory, que estão juntos resgatando a Divisão Principal do Circuito Brasileiro de Surf através da Lei de Incentivo ao Esporte do Governo Federal, por meio do Ministério do Esporte.

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Os títulos na WSL e as medalhas olímpicas do surf brasileiro

Surf brasileiro em destaque: títulos mundiais, medalhas olímpicas e vitórias no Pro Junior consolidam o país como potência no esporte.

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Filipe Toledo, Gabriel Medina e Italo Ferreira estão na badalada lista de campeões mundiais de surf. Foto: WSL / Thiago Diz

O surf brasileiro se consolidou como uma potência mundial, com campeões em diversas modalidades, medalhas olímpicas e vitórias nas categorias de base, como o Pro Junior. Neste artigo, revisamos as principais conquistas dos surfistas brasileiros, destacando os títulos no Circuito Mundial, as medalhas olímpicas e os triunfos no Pro Junior.

Títulos brasileiros no Circuito Mundial de Surf

Gabriel Medina

  • 2014: Gabriel Medina fez história ao se tornar o primeiro brasileiro a conquistar o título mundial de surf. Medina derrotou o australiano Mick Fanning na última etapa do circuito, em Pipeline, no Havaí, para garantir seu título.
  • 2018: Medina se consagrou bicampeão mundial, após uma temporada de grande consistência e vitórias em algumas das etapas mais disputadas do circuito.
  • 2021: Gabriel Medina conquistou seu terceiro título mundial, tornando-se o primeiro brasileiro a alcançar a marca de três títulos mundiais. Sua vitória em 2021 foi marcada por performances de grande nível, reafirmando sua posição como um dos maiores surfistas da história.

Adriano de Souza (Mineirinho)

  • 2015: Adriano de Souza, o Mineirinho, foi o segundo brasileiro a conquistar o título mundial. Sua vitória em 2015, com a conquista de etapas como a de Pipeline, foi histórica, consolidando-o entre os maiores nomes do surfe.

Italo Ferreira

  • 2019: Italo Ferreira conquistou o título mundial em 2019, tornando-se o terceiro brasileiro a ser campeão mundial. A taça foi conquistada em uma final épica com Gabriel Medina em Pipeline, Havaí.

Filipe Toledo

  • 2022: Filipe Toledo se destacou em 2022 e conquistou o título mundial, com uma temporada impressionante e consistência nas etapas.
  • 2023: Filipe Toledo se consagrou bicampeão mundial em 2023, após uma temporada excepcional que incluiu vitórias marcantes e um desempenho dominante no circuito.

Phil Rajzman (Longboard)

  • 2007: Phil Rajzman foi campeão mundial de longboard pela primeira vez em 2007, conquistando um título de destaque na história do longboard brasileiro.
  • 2016: Rajzman conquistou seu segundo título mundial de longboard em 2016, confirmando sua posição de destaque no esporte.

Carlos Burle (Big Wave Tour)

  • 2009: Carlos Burle se consagrou campeão do Big Wave Tour, o circuito mundial de ondas grandes, em 2009. Sua habilidade nas ondas gigantes foi destacada, consolidando-o como um dos maiores especialistas em ondas grandes do mundo.

Medalha de ouro de Italo Ferreira em 2021

Italo Ferreira fez história ao conquistar a medalha de ouro no surfe nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, o que fez dele o primeiro campeão olímpico de surfe na história dos Jogos. Sua vitória foi um marco não apenas para sua carreira, mas também para o surfe brasileiro, que viu seu nome se consolidar no cenário global. Italo superou adversários de peso e mostrou um surfe criativo e de alta performance, garantindo o lugar mais alto do pódio nas Olimpíadas. Esse feito não só trouxe reconhecimento mundial ao atleta como também foi um símbolo do crescimento e da importância do surfe no Brasil e no mundo.

Medalhas olímpicas do surf brasileiro em Paris 2024

  • Tatiana Weston-Webb: A surfista brasileira conquistou a medalha de prata no surfe nas Olimpíadas de Paris 2024, consolidando-se como uma das melhores do mundo. Sua performance impecável nas ondas de Teahupoo foi decisiva para garantir o lugar no pódio, sendo a primeira brasileira a alcançar uma medalha olímpica no surfe feminino.
  • Gabriel Medina: Gabriel Medina alcançou a medalha de bronze nas Olimpíadas de Paris 2024, reafirmando seu talento e domínio nas ondas. Sua participação foi um marco para o surfe brasileiro, com Medina sendo o primeiro surfista masculino a conquistar múltiplas medalhas olímpicas.

Títulos do surf brasileiro no Pro Junior da ASP e WSL

A categoria Pro Junior da ASP (atualmente WSL) tem sido um importante campo de desenvolvimento para o surf de base no Brasil, com jovens surfistas se destacando em competições internacionais.

Campeões Pro Junior

  • 2000: Pedro Henrique
  • 2003: Adriano de Souza
  • 2004 e 2007: Pablo Paulino
  • 2011: Caio Ibelli
  • 2013: Gabriel Medina
  • 2015: Lucas Silveira
  • 2018: Mateus Herdy
  • 2019: Lucas Vicente

O futuro do surf brasileiro

O Brasil continua a ser um berço de grandes talentos, com novas gerações de surfistas se destacando nos circuitos internacionais e em categorias de base como o Pro Junior. A presença forte do Brasil nas Olimpíadas, com medalhas e vitórias, além da consistência no Circuito Mundial, projeta o país para o futuro do surf. Com mais jovens surfistas como João Chianca, Samuel Pupo e outros nomes em ascensão, o Brasil segue sendo uma referência global no surf.

Além disso, a combinação de títulos mundiais, medalhas olímpicas e vitórias em categorias de base é um reflexo do trabalho árduo, da técnica refinada e da paixão dos atletas. O futuro do esporte no Brasil está cada vez mais promissor, com mais conquistas à vista nos próximos anos.

Em resumo, o Brasil continua a ser um líder no surfe global, com mais conquistas e momentos históricos a caminho. O legado dos campeões brasileiros no Circuito Mundial e nas Olimpíadas serve como inspiração para todos os apaixonados pelo esporte e garante que o surfe continuará a brilhar no cenário internacional.

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Adriano de Souza: a inspiradora trajetória do campeão mundial

Adriano de Souza: a trajetória inspiradora do campeão mundial de 2015.

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Adriano de Souza, Piscina de ondas da Praia da Grama, em Itupeva (SP), Wavegarden, World Surf League, QS, Circuito Banco do Brasil de Surfe, Fazenda da Grama, Wave Pool. Foto: WSL / Daniel Smorigo

Adriano de Souza, conhecido como “Mineirinho”, é um dos grandes ícones do surfe brasileiro e mundial. Nascido em 13 de fevereiro de 1987, no Guarujá, litoral de São Paulo, Adriano teve uma infância humilde e encontrou no surfe um caminho para transformar sua vida. Aos oito anos, começou a surfar com uma prancha usada, comprada por seu irmão mais velho, e logo se destacou pela determinação e paixão pelo esporte.

Em 2004, Adriano alcançou um marco significativo em sua carreira ao vencer o Mundial Pro Junior da ASP, realizado na Austrália. Esse título, uma das mais importantes competições para jovens surfistas, foi um divisor de águas e catapultou sua carreira internacional. No mesmo ano, ele também se tornou o competidor mais jovem a vencer o circuito brasileiro profissional.

Seu ingresso na elite do surfe mundial, o Championship Tour (CT), aconteceu em 2006. Ao longo dos anos, Adriano ganhou notoriedade pela sua consistência e pelo espírito de luta que o diferenciavam no circuito. Ele acumulou sete vitórias em etapas do CT, com destaques para os títulos em Pipeline (Havaí) em 2015, Bells Beach (Austrália) em 2013 e Rio de Janeiro (2011).

O ponto mais alto de sua carreira veio em 2015, quando Adriano se tornou campeão mundial de surfe, sendo o segundo brasileiro a conquistar esse feito, após Gabriel Medina (2014). Ele selou o título ao vencer a lendária etapa de Pipeline, no Havaí, um dos maiores desafios do esporte. Essa vitória não só representou o auge de sua trajetória, como também consolidou o “Brazilian Storm” — a geração de surfistas brasileiros que dominou o cenário internacional.

Adriano também é reconhecido por seu papel como mentor e inspiração para jovens surfistas. Após 15 anos competindo na elite do surfe, ele anunciou sua aposentadoria em 2021, deixando um legado de determinação, superação e paixão pelo esporte. Seu título no Mundial Pro Junior e sua consagração como campeão mundial no CT são marcos de uma carreira que inspira gerações.

As posições de Adriano de Souza no ranking do Circuito Mundial (Championship Tour – CT) ao longo dos anos:

  • 2021: 22º, Melhor resultado: 9º (Narrabeen, Austrália)
  • 2019: 18º, Melhor resultado: 9º (Bali, Indonésia e Hossegor, França)
  • 2018: 13º, Melhor resultado: 2º (Bali, Indonésia)
  • 2017: 5º, Melhor resultado: 1º (Saquarema, Brasil)
  • 2016: 11º, Melhor resultado: 3º (Gold Coast, Austrália e Trestles, EUA)
  • 2015: 1º, Melhor resultado: 1º (Margaret River, Austrália e Pipeline, Havaí)
  • 2014: 8º, Melhor resultado: 1º (Rio de Janeiro, Brasil)
  • 2013: 13º, Melhor resultado: 1º (Bells Beach, Austrália)
  • 2012: 5º, Melhor resultado: 1º (Rio de Janeiro, Brasil)
  • 2011: 5º, Melhor resultado: 1º (Rio de Janeiro, Brasil e Peniche, Portugal)
  • 2010: 13º, Melhor resultado: 2º (Peniche, Portugal)
  • 2009: 5º, Melhor resultado: 1º (Mundaka, Espanha)
  • 2008: 10º, Melhor resultado: 3º (Trestles, EUA)
  • 2007: 20º, Melhor resultado: 9º (Trestles, EUA)
  • 2006: 18º, Melhor resultado: 9º (Bells Beach, Austrália e J-Bay, África do Sul)

Veja também:

Gabriel Medina: um fenômeno no surfe mundial

Filipe Toledo: a jornada de um campeão global

Italo Ferreira: uma carreira brilhante no surfe mundial

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