O Four Seasons Maldives Surfing Champions Trophy começou de forma espetacular nesta manhã, com ondas perfeitas de 4 pés em Sultans, e pranchas monoquilhas sendo a pedida do dia no evento de surfe mais luxuoso do mundo.
“Olha isso, é incrível!”, disse Adriano de Souza quando viu uma onda quebrando sozinha. “Só em estar neste torneio é uma benção, mas com ondas assim? Uau!”
Ao fim do dia, o campeão mundial de 2015, terminou em segundo lugar na categoria de pranchas single-fin, atrás do campeão mundial de 2012, Joel Parkinson, que já havia competido no Surfing Champions Trophy anteriormente e parecia à vontade tanto em Sultans quanto com o formato.
O Surfing Champions Trophy apresenta competidores batalhando nas categorias de pranchas single-fin (monoquilhas), twin-fin (biquilhas) e thruster (triquilhas). Os horários de início são escalonados dos mais antigos para os mais jovens, e em 2023, Joel Parkinson surfará baterias de 31 minutos, enquanto Adriano de Souza entrará na água na marca de 28 minutos, um minuto depois de Mason Ho, Coco Ho e Hood Ahmed, enquanto Conner Coffin se junta à competição na marca de 25 minutos.
“Hoje estava incrível!” disse Parkinson. “É incrível estar de volta aqui. Eu sei que é uma competição, mas dura apenas três horas todos os dias e parece que estou de férias o tempo todo. Chegar à final e vencer depois de ter ficado em segundo lugar para Josh Kerr da última vez que estive aqui foi muito gratificante. Sinto que dediquei muito tempo ao surfe com prancha single-fin nos últimos anos. Espero poder ser competitivo nas próximas rodadas, mas, quando as pranchas se tornarem um pouco mais high-performance, acho que meu surfe pode ficar para trás”.
Adriano de Souza começou o dia com uma vitória sobre a surfista havaiana Coco Ho e o wildcard local Hood “Hoobs” Ahmed, que aproveitou muitas oportunidades em seu backside. Enquanto o brasileiro precisava da primeira metade de sua primeira bateria para se adaptar ao seu equipamento, assim que tudo se encaixou, ele entrou no modo competição, encontrando tubos e atacando agressivamente a crista para avançar confortavelmente com um total de duas ondas de 15,50.
Coco rapidamente encontrou seu ritmo em uma prancha single-fin XOCOCO, uma das muitas ofertas da nova marca de pranchas de surfe que ela fundou com o shaper Matt Parker. “Já estava na hora de pranchas de surfe serem projetadas para mulheres”, disse a atleta, “e isso não significa apenas ‘diminuí-las e pintá-las de rosa’, significa fazer pranchas que realmente funcionem”. As palavras de Ho se confirmaram, com os tubos que ela atravessou ao longo das rodadas sendo a prova definitiva desse conceito.
Na segunda bateria do dia, Parkinson enfrentou o irmão de Coco Ho, o renomado freesurfer havaiano Mason Ho, e o mestre californiano do estilo, Conner Coffin, que havia anunciado recentemente sua aposentadoria das competições da WSL. “Estou começando nisso”, riu Coffin, “então pensei que era melhor vir aqui e deixar o Joel me mostrar como se faz!”.
Parkinson fez exatamente isso, avançando nas rodadas iniciais com duas notas oito. O Surfing Champions Trophy ganhou vida aos 15 minutos da bateria com uma série de ondas de 4 pés atingindo o recife de Sultans e animando a multidão matinal no canal. Parkinson, já com uma onda inicial de 8,50, entrou em um longo e profundo tubo, seguido por uma série de curvas características na primeira onda da série. Coffin deixou suas quilhas cantarem na segunda onda, antes de Ho domar a espuma na terceira. Enquanto os juízes trabalhavam, outras três ondas se formaram e se transformaram em tubos vazios. A poucos minutos do final, Mason encontrou outra joia, navegando por um longo tubo e saindo no canal com a nota 7,3 que ele precisava para deixar Coffin em terceiro lugar, com segurança.
Na primeira semifinal, Mason Ho e Adriano de Souza trocaram tubos e curvas primorosamente executados do início ao fim. Enquanto Ho surfou a melhor onda da bateria para garantir um oito após fazer uma reverência aos deuses ao sair do tubo, a mistura de curvas e tubos de Adriano o viu avançar com duas notas sete.
A segunda semifinal viu Joel Parkinson dar uma aula de surf em tubos. Sua primeira onda, um tubo entre curvas características, lhe rendeu um 6,5 antes mesmo de Coco Ho entrar na água. Quando ela entrou, Ho esperou e jogou o jogo da espera enquanto Parkinson trabalhava sob a prioridade, obtendo um 7,5 para um tubo interno menor, porém mais oco, colocando muita pressão na havaiana. A primeira onda de Ho foi um tubo longo e profundo que ela quase completou, deixando uma grande pontuação para trás enquanto ficava um pouco alta e capotava.
As habilidades técnicas de decolagem de Parkinson então lhe renderam um 8,10 para um tubo profundo que ele percorreu desde o momento em que encontrou seus pés. Na onda seguinte, com Parkinson olhando diretamente para ela, Ho novamente voou por um tubo enorme, antes de ser engolida pelo lip.
A última série da bateria viu Parkinson decolar fundo em uma onda com ondulações provocadas pelo barco, surgir por trás do pico e atravessar o tubo perfeitamente. Isso resultou na melhor pontuação do dia, um 9,27, e um assento na primeira fila enquanto Ho fazia gestos de paz no tubo na onda seguinte, sua saída nunca em dúvida lhe rendendo um 7,1 e elogios de seu oponente e do canal. “Eu vi aquele tubo do barco!”, disse Adriano de Souza. “Foi insano, muito bom”.
Na final entre campeões mundiais, Joel Parkinson (2012) enfrentou Adriano de Souza (2012), embora a vantagem de três minutos para o veterano de Queensland não tenha resultado em nada quando o oceano ficou sem ondas durante a bateria. Depois de um início lento, Parko começou a se destacar com uma onda mais ampla que não parecia muito no início, mas acabou sendo uma nota 6,43, à medida que crescia na direção da linha e permitia que Parkinson afundasse sua prancha single fin JS em uma série de curvas fortes. O brasileiro respondeu com um grande conjunto que não ofereceu parede após uma queda impressionante, e ele rapidamente abandonou a missão para recuperar a prioridade.
Parkinson se instalou no pico mais amplo, enquanto Adriano de Souza se posicionou no topo do lineup. As táticas contrastantes ficaram evidentes na próxima série, com Adriano pegando uma onda profunda e colhendo pouca recompensa, enquanto Parkinson atravessava um tubo profundo com perfeição para um 9,07 e uma bela vantagem.
Com Adriano precisando de duas notas altas, Parkinson começou a enterrar seu focinho em cada tubo que ousava aparecer, ocasionalmente visitando a parede aberta para uma ou duas curvas. Adriano encontrou um consolo tardio, com um 8,43, por uma série de manobras ousadas, mas para o vencedor, as recompensas, e Parkinson levou a divisão de pranchas single-fin para iluminar o primeiro dia com seu sorriso de gato de Cheshire.
“Uma vitória é a melhor maneira de começar as férias de trabalho, não é?”, riu Parkinson. “Estou realmente ansioso para aproveitar a tarde e fazer tudo de novo amanhã. Que beleza!”.
O Four Seasons Maldives Surfing Champions Trophy acontece de 21 a 28 de agosto. A previsão parece boa para o resto da semana, então fiquem ligados para mais atualizações quando a competição recomeçar com a categoria Biquilha.
Joel Parkinson sai na frente no Four Seasons Maldives Surfing Champions. Foto: Divulgação Four Seasons
Resultado da categoria Monoquilha
1 Joel Parkinson (AUS) 2 Adriano de Souza (BRA)
3 Coco Ho (HAW), empatada com Mason Ho (HAW)
4 Conner Coffin (EUA), empatado com Hood Ahmed (MDV)
Classificação do Four Seasons Maldives Surfing Champions Trophy 2023
1 Joel Parkinson (AUS) – 1000 pontos 2 Adriano de Souza (BRA) – 900 pontos
3 Coco Ho (HAW) – 800 pontos
4 Mason Ho (HAW) – 800 pontos
5 Hood Ahmed (MDV) – 700 pontos
6 Conner Coffin (EUA) – 700 pontos
O surf brasileiro se consolidou como uma potência mundial, com campeões em diversas modalidades, medalhas olímpicas e vitórias nas categorias de base, como o Pro Junior. Neste artigo, revisamos as principais conquistas dos surfistas brasileiros, destacando os títulos no Circuito Mundial, as medalhas olímpicas e os triunfos no Pro Junior.
Títulos brasileiros no Circuito Mundial de Surf
Gabriel Medina
2014: Gabriel Medina fez história ao se tornar o primeiro brasileiro a conquistar o título mundial de surf. Medina derrotou o australiano Mick Fanning na última etapa do circuito, em Pipeline, no Havaí, para garantir seu título.
2018: Medina se consagrou bicampeão mundial, após uma temporada de grande consistência e vitórias em algumas das etapas mais disputadas do circuito.
2021: Gabriel Medina conquistou seu terceiro título mundial, tornando-se o primeiro brasileiro a alcançar a marca de três títulos mundiais. Sua vitória em 2021 foi marcada por performances de grande nível, reafirmando sua posição como um dos maiores surfistas da história.
Adriano de Souza (Mineirinho)
2015: Adriano de Souza, o Mineirinho, foi o segundo brasileiro a conquistar o título mundial. Sua vitória em 2015, com a conquista de etapas como a de Pipeline, foi histórica, consolidando-o entre os maiores nomes do surfe.
Italo Ferreira
2019: Italo Ferreira conquistou o título mundial em 2019, tornando-se o terceiro brasileiro a ser campeão mundial. A taça foi conquistada em uma final épica com Gabriel Medina em Pipeline, Havaí.
Filipe Toledo
2022: Filipe Toledo se destacou em 2022 e conquistou o título mundial, com uma temporada impressionante e consistência nas etapas.
2023: Filipe Toledo se consagrou bicampeão mundial em 2023, após uma temporada excepcional que incluiu vitórias marcantes e um desempenho dominante no circuito.
Phil Rajzman (Longboard)
2007: Phil Rajzman foi campeão mundial de longboard pela primeira vez em 2007, conquistando um título de destaque na história do longboard brasileiro.
2016: Rajzman conquistou seu segundo título mundial de longboard em 2016, confirmando sua posição de destaque no esporte.
Carlos Burle (Big Wave Tour)
2009: Carlos Burle se consagrou campeão do Big Wave Tour, o circuito mundial de ondas grandes, em 2009. Sua habilidade nas ondas gigantes foi destacada, consolidando-o como um dos maiores especialistas em ondas grandes do mundo.
Medalha de ouro de Italo Ferreira em 2021
Italo Ferreira fez história ao conquistar a medalha de ouro no surfe nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, o que fez dele o primeiro campeão olímpico de surfe na história dos Jogos. Sua vitória foi um marco não apenas para sua carreira, mas também para o surfe brasileiro, que viu seu nome se consolidar no cenário global. Italo superou adversários de peso e mostrou um surfe criativo e de alta performance, garantindo o lugar mais alto do pódio nas Olimpíadas. Esse feito não só trouxe reconhecimento mundial ao atleta como também foi um símbolo do crescimento e da importância do surfe no Brasil e no mundo.
Medalhas olímpicas do surf brasileiro em Paris 2024
Tatiana Weston-Webb: A surfista brasileira conquistou a medalha de prata no surfe nas Olimpíadas de Paris 2024, consolidando-se como uma das melhores do mundo. Sua performance impecável nas ondas de Teahupoo foi decisiva para garantir o lugar no pódio, sendo a primeira brasileira a alcançar uma medalha olímpica no surfe feminino.
Gabriel Medina: Gabriel Medina alcançou a medalha de bronze nas Olimpíadas de Paris 2024, reafirmando seu talento e domínio nas ondas. Sua participação foi um marco para o surfe brasileiro, com Medina sendo o primeiro surfista masculino a conquistar múltiplas medalhas olímpicas.
Títulos do surf brasileiro no Pro Junior da ASP e WSL
A categoria Pro Junior da ASP (atualmente WSL) tem sido um importante campo de desenvolvimento para o surf de base no Brasil, com jovens surfistas se destacando em competições internacionais.
Campeões Pro Junior
2000: Pedro Henrique
2003: Adriano de Souza
2004 e 2007: Pablo Paulino
2011: Caio Ibelli
2013: Gabriel Medina
2015: Lucas Silveira
2018: Mateus Herdy
2019: Lucas Vicente
O futuro do surf brasileiro
O Brasil continua a ser um berço de grandes talentos, com novas gerações de surfistas se destacando nos circuitos internacionais e em categorias de base como o Pro Junior. A presença forte do Brasil nas Olimpíadas, com medalhas e vitórias, além da consistência no Circuito Mundial, projeta o país para o futuro do surf. Com mais jovens surfistas como João Chianca, Samuel Pupo e outros nomes em ascensão, o Brasil segue sendo uma referência global no surf.
Além disso, a combinação de títulos mundiais, medalhas olímpicas e vitórias em categorias de base é um reflexo do trabalho árduo, da técnica refinada e da paixão dos atletas. O futuro do esporte no Brasil está cada vez mais promissor, com mais conquistas à vista nos próximos anos.
Em resumo, o Brasil continua a ser um líder no surfe global, com mais conquistas e momentos históricos a caminho. O legado dos campeões brasileiros no Circuito Mundial e nas Olimpíadas serve como inspiração para todos os apaixonados pelo esporte e garante que o surfe continuará a brilhar no cenário internacional.
Adriano de Souza, conhecido como “Mineirinho”, é um dos grandes ícones do surfe brasileiro e mundial. Nascido em 13 de fevereiro de 1987, no Guarujá, litoral de São Paulo, Adriano teve uma infância humilde e encontrou no surfe um caminho para transformar sua vida. Aos oito anos, começou a surfar com uma prancha usada, comprada por seu irmão mais velho, e logo se destacou pela determinação e paixão pelo esporte.
Em 2004, Adriano alcançou um marco significativo em sua carreira ao vencer o Mundial Pro Junior da ASP, realizado na Austrália. Esse título, uma das mais importantes competições para jovens surfistas, foi um divisor de águas e catapultou sua carreira internacional. No mesmo ano, ele também se tornou o competidor mais jovem a vencer o circuito brasileiro profissional.
Seu ingresso na elite do surfe mundial, o Championship Tour (CT), aconteceu em 2006. Ao longo dos anos, Adriano ganhou notoriedade pela sua consistência e pelo espírito de luta que o diferenciavam no circuito. Ele acumulou sete vitórias em etapas do CT, com destaques para os títulos em Pipeline (Havaí) em 2015, Bells Beach (Austrália) em 2013 e Rio de Janeiro (2011).
O ponto mais alto de sua carreira veio em 2015, quando Adriano se tornou campeão mundial de surfe, sendo o segundo brasileiro a conquistar esse feito, após Gabriel Medina (2014). Ele selou o título ao vencer a lendária etapa de Pipeline, no Havaí, um dos maiores desafios do esporte. Essa vitória não só representou o auge de sua trajetória, como também consolidou o “Brazilian Storm” — a geração de surfistas brasileiros que dominou o cenário internacional.
Adriano também é reconhecido por seu papel como mentor e inspiração para jovens surfistas. Após 15 anos competindo na elite do surfe, ele anunciou sua aposentadoria em 2021, deixando um legado de determinação, superação e paixão pelo esporte. Seu título no Mundial Pro Junior e sua consagração como campeão mundial no CT são marcos de uma carreira que inspira gerações.
As posições de Adriano de Souza no ranking do Circuito Mundial (Championship Tour – CT) ao longo dos anos:
2021: 22º, Melhor resultado: 9º (Narrabeen, Austrália)
2019: 18º, Melhor resultado: 9º (Bali, Indonésia e Hossegor, França)
2018: 13º, Melhor resultado: 2º (Bali, Indonésia)
2017: 5º, Melhor resultado: 1º (Saquarema, Brasil)
2016: 11º, Melhor resultado: 3º (Gold Coast, Austrália e Trestles, EUA)
2015: 1º, Melhor resultado: 1º (Margaret River, Austrália e Pipeline, Havaí)
2014: 8º, Melhor resultado: 1º (Rio de Janeiro, Brasil)
2013: 13º, Melhor resultado: 1º (Bells Beach, Austrália)
2012: 5º, Melhor resultado: 1º (Rio de Janeiro, Brasil)
2011: 5º, Melhor resultado: 1º (Rio de Janeiro, Brasil e Peniche, Portugal)
2010: 13º, Melhor resultado: 2º (Peniche, Portugal)
2009: 5º, Melhor resultado: 1º (Mundaka, Espanha)
2008: 10º, Melhor resultado: 3º (Trestles, EUA)
2007: 20º, Melhor resultado: 9º (Trestles, EUA)
2006: 18º, Melhor resultado: 9º (Bells Beach, Austrália e J-Bay, África do Sul)
A International Surfing Association (ISA) tem sido um palco importante para o surfe global, e o Brasil tem se destacado de maneira marcante em diversas modalidades e categorias. Ao longo dos anos, surfistas brasileiros conquistaram títulos em competições como o ISA World Surfing Games, o ISA World Junior Surfing Championship, o ISA World Masters Surfing Championship, o ISA World SUP and Paddleboard Championship, e muitos outros. A seguir, destacamos os principais campeões brasileiros na história da ISA.
Gabriel Medina: o colecionador de títulos
Gabriel Medina, um dos maiores surfistas da história do Brasil e do mundo, tem um legado significativo na ISA. Medina conquistou o ISA World Surfing Games em 2024, demonstrando sua habilidade excepcional ao vencer a competição de Open Men. Sua trajetória também inclui conquistas importantes no ISA World Junior Surfing Championship, como seu título em 2010, e contribuições valiosas para o sucesso da seleção brasileira em várias edições do evento.
Italo Ferreira: o ícone olímpico e mundial
Italo Ferreira, campeão olímpico de surfe em 2020, também tem um histórico impressionante em competições da ISA. Em 2019, ele conquistou o ISA World Surfing Games, vencendo a competição de Open Men. Sua vitória foi crucial para a conquista da medalha de ouro para o Brasil na competição por equipes. Italo tem sido uma presença constante no pódio da ISA, consolidando sua posição como uma das maiores estrelas do surfe mundial.
Tatiana Weston-Webb: a força feminina brasileira
Tatiana Weston-Webb, uma das melhores surfistas do Brasil, também brilha em eventos da ISA. Em 2023, ela conquistou o título de Open Women no ISA World Surfing Games, sendo um dos maiores destaques da competição. Com um estilo arrojado e técnica apurada, Tatiana tem sido fundamental para a ascensão do surfe feminino brasileiro, sendo uma inspiração para as próximas gerações de atletas.
Diego Rosa: campeão no ISA World Masters Surfing Championship
Diego Rosa teve uma performance destacada no ISA World Masters Surfing Championship em 2024, onde conquistou o título na categoria Masters 40+ Men. Rosa tem sido um exemplo de perseverança e excelência no surfe ao longo dos anos, e sua vitória na competição reafirma o nível de talento presente na geração brasileira mais experiente.
David Leão e Luiz Diniz: protagonistas no ISA World SUP and Paddleboard Championship
Os atletas brasileiros também têm se destacado no surfe com stand-up paddle (SUP) nas competições da ISA. David Leão foi o grande vencedor da Sprint SUP Race Men em 2024, enquanto Luiz Diniz se sagrou campeão do SUP Surf Men em 2018 e 2022. Ambos são pioneiros no esporte e continuam a ser referências para novos talentos no SUP, colocando o Brasil no centro das atenções nesta modalidade.
Neymara Carvalho e Eder Luciano: ícones do bodyboard brasileiro
O Brasil também tem sido uma potência no ISA World Bodyboard Championship, com grandes campeões como Eder Luciano, Guilherme Tâmega,Neymara Carvalho e Isabela Sousa. Eder conquistou o título de Open Men em várias edições (2012, 2014 e 2015), Tâmega coleciona dois títulos (1996 e 2000), enquanto Neymara, um dos maiores nomes do bodyboard feminino, foi campeã em 2002 e 2014. Em uma mesma edição, no ano de 2011, nas Ilhas Canárias, Isabela brilhou ao vencer duas categorias (Sub-18 e Open). A seleção brasileira de bodyboard também foi campeã por equipes em diversas edições, consolidando o Brasil como uma referência global neste esporte.
Carlos Burle: dominando as ondas gigantes no ISA Big Wave World Championship
Carlos Burle, conhecido por sua habilidade em surfe de ondas grandes, se destacou no ISA Big Wave World Championship, conquistando o título em 1998. Sua vitória não só solidificou sua carreira, mas também ajudou a colocar o Brasil no mapa do surfe de ondas gigantes, onde Burle se tornaria uma lenda ao longo dos anos.
Outros campeões notáveis do ISA Surfing
O Brasil também se destacou em outras competições da ISA, com vitórias de grandes nomes como:
Fábio Gouveia, primeiro brasileiro a conquistar um título da ISA, em 1988, nas ondas de Aguadilla, em Porto Rico.
Filipe Toledo, que venceu o ISA World Junior Surfing Championship na categoria Boys U16 em 2011.
Além disso, o Brasil também conquistou várias vitórias coletivas, com sua seleção se destacando em competições por equipes como o ISA World Surfing Games, onde o Brasil foi campeão em 2000, 2019, 2023 e 2024, e no ISA World Para Surfing Championship, com títulos de equipe em diversas edições.
Conclusão
Os campeões brasileiros na história da ISA são uma verdadeira inspiração para o surfe mundial. Com títulos que vão do surfe competitivo ao bodyboard e ao SUP, os atletas brasileiros têm se mostrado uma força imparável, solidificando o Brasil como um país de excelência no surfe. As conquistas no ISA World Surfing Games, ISA World Junior Surfing Championship, ISA World SUP and Paddleboard Championship, ISA World Bodyboard Championship e ISA World Para Surfing Championship continuam a marcar a história do surfe mundial, e os atletas brasileiros prometem seguir escrevendo novos capítulos de sucesso no futuro.