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Premiação do QS não sofrerá mudanças imediatas

WSL esclarece que mudança na pontuação do QS não impactará a premiação dos eventos. Cada região seguirá definindo seus valores.

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Laura Raupp, Piscina de ondas da Praia da Grama, em Itupeva (SP), Wavegarden, World Surf League, QS, Circuito Banco do Brasil de Surfe, Fazenda da Grama, Wave Pool. Foto: WSL / Daniel Smorigo

Laura Raupp em ação no QS, competição que segue com premiação definida regionalmente, sem alterações imediatas confirmadas pela WSL Foto: WSL / Daniel Smorigo

A World Surf League (WSL) anunciou recentemente uma mudança na pontuação do Qualifying Series (QS), divisão de acesso ao Challenger Series (CS). A alteração ajustou a escala de pontos dos eventos, passando de QS 1.000 para QS 2.000, QS 3.000 para QS 4.000 e QS 5.000 para QS 6.000. No entanto, uma dúvida surgiu entre os atletas: a premiação também será ajustada?

Diante desse questionamento, AOS Mídia entrou em contato com Will Hayden-Smith, diretor da WSL para Longboard e Tours Regionais, para obter uma resposta oficial. Segundo Will, a mudança na pontuação não impacta a premiação dos eventos do QS, ou seja, os valores pagos atualmente aos vencedores permanecerão os mesmos, independentemente do aumento na pontuação.

Explicação da mudança na pontuação

Will explicou que a alteração nos pontos foi implementada porque havia uma grande disparidade entre os eventos do QS. “Acreditamos que havia uma separação muito grande entre os níveis de eventos no QS Regional. Um QS 3.000 era 300% maior em pontos do que um QS 1.000, e um QS 5.000 chegava a 500% a mais. Com os novos níveis, essa diferença foi reduzida: agora, há um aumento de 200% do QS 2.000 para o QS 4.000 e de 300% do QS 2.000 para o QS 6.000”, afirmou. Segundo ele, havia casos de surfistas vencendo um QS 1.000, o que é uma grande conquista, mas sem impacto real na classificação para o Challenger Series.

Premiação varia entre as regiões

Outro ponto esclarecido foi que a premiação dos eventos do QS não é padronizada globalmente. Cada região da WSL define seus próprios valores, levando em consideração fatores como mercado local, patrocínios e custos operacionais. Will citou alguns exemplos para ilustrar essa variação, destacando que, atualmente, os valores pagos ao campeão de um QS 1.000 podem diferir significativamente entre as regiões:

  • América do Sul: US$ 2.000
  • Austrália: US$ 1.600
  • África: US$ 800

Isso demonstra que um mesmo nível de evento pode oferecer valores distintos dependendo do local onde é realizado, sem uma padronização global imposta pela WSL.

Planejamento para aumento da premiação

Apesar da confirmação de que os prêmios não serão alterados imediatamente, Will afirmou que todas as regiões estão revisando seus valores de premiação e desenvolvendo um plano estratégico para aumentá-los nos próximos três anos. Essa revisão, no entanto, não tem um cronograma específico e dependerá das condições de cada mercado.

Reação dos atletas

A mudança gerou grande repercussão entre os surfistas. Nos comentários da publicação feita pelo AOS Mídia, atletas expressaram suas opiniões sobre a alteração. O surfista Matheus Navarro afirmou: “Os pontos não mudaram nada no final das contas…”, e Laura Raupp concordou: “Sim, fica a mesma diferença”. O campeão mundial Adriano de Souza também comentou ironicamente: “Premiação anda pra trás e os pontos pra frente”.

Conclusão

A mudança na pontuação do QS tem como objetivo equilibrar o ranking e tornar a disputa mais justa para os surfistas que buscam uma vaga no Challenger Series. No entanto, os valores pagos aos atletas seguem sendo definidos regionalmente e, por enquanto, não haverá reajuste imediato na premiação. O planejamento para aumento nos próximos anos existe, mas sem garantias de quando ou como será aplicado.

As reações dos atletas demonstram que, apesar da intenção da WSL de tornar a classificação mais equilibrada, muitas questões ainda geram dúvidas e descontentamento, principalmente no que diz respeito à premiação e ao custo das inscrições nos eventos.

 

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Joel Parkinson exalta Gabriel Medina em entrevista

Joel Parkinson, ex-campeão mundial de surfe, destaca Gabriel Medina como o melhor surfista da atualidade, mesmo afastado por lesão.

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Joel Parkinson, ex-campeão mundial de surfe, elogia Gabriel Medina em entrevista à agência Lusa, destacando-o como o melhor surfista da atualidade, mesmo afastado por lesão. Foto: Divulgação ASP

Joel Parkinson elogia Gabriel Medina em entrevista à agência Lusa, destacando-o como o melhor surfista da atualidade, mesmo afastado por lesão. Foto: Divulgação ASP

A participação inédita no evento especial Capítulo Perfeito trouxe o ex-campeão mundial Joel Parkinson de volta a Portugal. Em entrevista à agência Lusa, o australiano expressou sua felicidade por estar novamente no país onde coleciona boas lembranças e performances memoráveis. No entanto, um dos destaques da conversa foi sua opinião sobre o circuito mundial de surfe e sua admiração por Gabriel Medina.

Durante a entrevista, Parkinson não hesitou em apontar seu surfista favorito na atualidade. “O meu favorito é Gabriel Medina, mas ele está lesionado. Porém, o Medina é o melhor, com certeza”, afirmou o campeão mundial de 2012. Essa declaração reforça o impacto que Medina tem no cenário do surfe competitivo, sendo considerado um dos mais talentosos e completos surfistas da elite.

A fala de Parkinson ganha ainda mais peso ao vir de um ex-campeão com 17 temporadas no Championship Tour (CT) e 12 vitórias em etapas do circuito. Com uma carreira sólida e experiência nas mais diversas ondas do mundo, a opinião de Parko ressoa como um reconhecimento à genialidade do brasileiro dentro d’água.

Vale lembrar que a admiração de Joel Parkinson por Gabriel Medina vem de longa data. Antes mesmo do brasileiro conquistar seu primeiro título mundial, o australiano já destacava seu talento. Em 2014, poucos dias antes da decisão do título, Parkinson afirmou ao site News.com.au: “Ele é o surfista mais talentoso do Tour. Seu freesurf é inacreditável! Ele certamente será campeão mundial, é só uma questão de tempo”. A profecia se concretizou, e Medina se tornou o primeiro brasileiro campeão do mundo.

Outro momento marcante entre os dois ocorreu em 2011, quando Medina estreou no circuito mundial. Em sua primeira temporada parcial no Tour, Gabriel venceu duas etapas, incluindo o Rip Curl Search, em San Francisco, onde enfrentou justamente Joel Parkinson na final e saiu vitorioso. Esse confronto já demonstrava a ascensão meteórica do brasileiro e o respeito que ele rapidamente conquistou entre os maiores nomes do surfe mundial.

Além de elogiar Medina, o australiano também destacou Ethan Ewing como um dos surfistas que vêm se destacando, especialmente entre os australianos. Ewing tem sido apontado como um dos grandes talentos da nova geração e mostrou um nível de surfe consistente nos últimos anos.

A admiração de Joel Parkinson por Gabriel Medina reflete o respeito que o brasileiro conquistou no circuito mundial. Apesar de estar afastado por lesão, Medina segue sendo referência e, quando retornar às competições, certamente será um dos nomes mais temidos dentro d’água. A entrevista concedida à agência Lusa apenas reforça que seu legado segue intacto e admirado até mesmo por lendas do esporte.

 

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Tudo sobre o MEO Rip Curl Pro Portugal em Peniche

MEO Rip Curl Pro Portugal acontece de 15 a 25 de março em Peniche. Confira os destaques da etapa e a lista de campeões do evento.

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MEO Rip Curl Pro Portugal acontece na praia de Supertubos, Peniche, World Surf League, WSL, Circuito Mundial de Surf, Swell. Foto: Divulgação Rip Curl

MEO Rip Curl Pro Portugal acontece na praia de Supertubos, Peniche. Foto: Divulgação Rip Curl

O MEO Rip Curl Pro Portugal, terceira etapa do Circuito Mundial de Surfe 2025, acontecerá entre os dias 15 e 25 de março, nas lendárias ondas de Supertubos, em Peniche, Portugal. A competição marca a primeira parada da temporada na Europa e promete confrontos de alto nível nas ondas tubulares características do pico.

Destaques da etapa

A grande novidade para esta etapa é o retorno de Crosby Colapinto, enquanto Gabriel Medina segue fora do circuito, ainda tratando sua lesão. Ian Gentil continua como substituto do tricampeão mundial, assim como nas duas primeiras etapas da temporada.

No feminino, a portuguesa Yolanda Hopkins garantiu a vaga como wildcard do evento. No masculino, Frederico Morais representará Portugal como convidado, enquanto o francês Gatien Delahaye recebeu o wildcard da WSL por ser o melhor europeu do Challenger Series que ainda não estava no Tour.

Ranking atualizado após Abu Dhabi

No masculino, Italo Ferreira lidera o ranking mundial com 16.085 pontos, seguido por Barron Mamiya e Miguel Pupo. No feminino, Caitlin Simmers assumiu a liderança com 17.800 pontos, deixando Molly Picklum e Tyler Wright na segunda e terceira posições, respectivamente.

Entre os brasileiros, Ian Gouveia (9º) e Filipe Toledo (10º) estão na zona de classificação, enquanto Yago Dora (15º), João Chianca (20º) e Deivid Silva (21º) precisam de bons resultados para evitar o corte no meio do ano. Alejo Muniz, Edgard Groggia, Samuel Pupo e Gabriel Medina estão abaixo da linha de corte no momento.

No feminino, Luana Silva (13ª) e Tatiana Weston-Webb (14ª) também precisam de bons desempenhos para garantir suas vagas na elite após o corte da temporada.

Baterias do MEO Rip Curl Pro Portugal

Masculino – Opening Round

1 – Barron Mamiya (HAV), Joel Vaughan (AUS), Samuel Pupo (BRA)
2 – Rio Waida (IND), Cole Houshmand (EUA), Edgard Groggia (BRA)
3 – Griffin Colapinto (EUA), Crosby Colapinto (EUA), Marco Mignot (FRA)
4 – Jack Robinson (AUS), George Pittar (AUS), Ian Gentil (HAV)
5 – Ethan Ewing (AUS), Liam O’Brien (AUS), Gatien Delahaye (FRA)
6 – Italo Ferreira (BRA), Seth Moniz (HAV), Frederico Morais (POR)
7 – Yago Dora (BRA), Ryan Callinan (AUS), Alan Cleland (MEX)
8 – Jordy Smith (AFS), Ramzi Boukhiam (MAR), Imaikalani deVault (HAV)
9 – Jake Marshall (EUA), Connor O’Leary (JAP), Alejo Muniz (BRA)
10 – Filipe Toledo (BRA), Ian Gouveia (BRA), Matthew McGillivray (AFS)
11 – Kanoa Igarashi (JAP), João Chianca (BRA), Deivid Silva (BRA)
12 – Leonardo Fioravanti (ITA), Miguel Pupo (BRA), Jackson Bunch (HAV)

Feminino – Opening Round

1 – Caroline Marks (EUA), Lakey Peterson (EUA), Sally Fitzgibbons (AUS)
2 – Molly Picklum (AUS), Erin Brooks (CAN), Luana Silva (BRA)
3 – Caitlin Simmers (EUA), Johanne Defay (FRA), Yolanda Hopkins (POR)
4 – Brisa Hennessy (CRC), Vahine Fierro (FRA), Isabella Nichols (AUS)
5 – Tyler Wright (AUS), Gabriela Bryan (HAV), Bella Kenworthy (EUA)
6 – Tatiana Weston-Webb (BRA), Sawyer Lindblad (EUA), Bettylou Sakura Johnson (HAV)

Lista de campeões do MEO Rip Curl Pro Portugal

Masculino

2024 – Griffin Colapinto (Estados Unidos)
2023 – João Chianca (Brasil)
2022 – Griffin Colapinto (Estados Unidos)
2019 – Italo Ferreira (Brasil)
2018 – Italo Ferreira (Brasil)
2017 – Gabriel Medina (Brasil)
2016 – John John Florence (Havaí)
2015 – Filipe Toledo (Brasil)
2014 – Mick Fanning (Austrália)
2013 – Kai Otton (Austrália)
2012 – Julian Wilson (Austrália)
2011 – Adriano de Souza (Brasil)
2010 – Kelly Slater (Estados Unidos)

Feminino

2024 – Johanne Defay (França)
2023 – Caitlin Simmers (Estados Unidos)
2022 – Tatiana Weston-Webb (Brasil)
2019 – Caroline Marks (Estados Unidos)
2010 – Carissa Moore (Havaí)

Com um histórico de grandes performances e vitórias brasileiras, o evento promete ser crucial para a disputa do título mundial. Italo Ferreira conseguirá manter a liderança do ranking? Algum wildcard surpreenderá na competição? Fique ligado para todas as atualizações do MEO Rip Curl Pro Portugal 2025.

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WSL anuncia mudança na pontuação do QS

WSL anuncia mudança na pontuação do QS a partir de abril de 2025, mas ainda sem detalhes sobre premiação e distribuição de pontos.

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Lucas Silveira, Hang Loose Pro Contest, Cacimba do Padre, Fernando de Noronha (PE). Foto: WSL / Daniel Smorigo

Lucas Silveira em ação! Com a nova pontuação do QS, atletas como ele seguem em busca da classificação para o Challenger Series. Mas a dúvida segue no ar: a premiação será ajustada junto com os pontos?. Foto: WSL / Daniel Smorigo

A World Surf League (WSL) anunciou uma alteração significativa na pontuação do Qualifying Series (QS), circuito regional de acesso ao Challenger Series (CS). A partir de abril de 2025, os eventos do QS contarão com uma nova distribuição de pontos, com o objetivo de tornar a classificação mais equilibrada.

O que muda?

  • QS 1.000 agora passa a ser QS 2.000
  • QS 3.000 passa a ser QS 4.000
  • QS 5.000 passa a ser QS 6.000

Com essa mudança, a diferença de pontos entre um evento de menor e maior porte foi reduzida. Antes, um evento de maior peso dava até cinco vezes mais pontos do que o menor; agora, essa diferença cai para três vezes.

Premiação será ajustada também?

Embora a WSL tenha anunciado a mudança na pontuação, não houve nenhuma informação oficial sobre possíveis reajustes na premiação. O tema já gerou dúvidas e preocupação entre os surfistas, como demonstrado nas redes sociais.

No perfil do AOS Mídia, atletas expressaram suas incertezas em relação à relação entre os pontos e a premiação. O surfista Thiago Camarão questionou: “Tudo para forçar os atletas a competirem! Pergunta, aumentaram os pontos correto? E a premiação aumentaram também?”. Já Alex Ribeiro afirmou: “Dobra a premiação também que a galera vai, porque se bancar para correr QS 1.000 e não pagar nem os custos ganhando o campeonato é impossível.”

Outros surfistas também reforçaram a dúvida: Rickson Falcão perguntou diretamente “E a premiação aumenta?” e Rafael Teixeira ironizou ao comentar: “Arrumaram um jeito de forçar a galera a correr os eventos mil pontos, quero ver se os prêmios serão em dobro.”

E a distribuição dos pontos nas etapas do QS da WSL?

Outra questão ainda sem resposta é como será feita a distribuição de pontos para os demais colocados. Até o momento, a WSL apenas informou a mudança nas pontuações principais, sem detalhar como isso impactará os atletas que terminam fora das primeiras colocações.

A mudança na pontuação do QS pode impactar diretamente a competição e a estratégia dos surfistas em busca da classificação para o Challenger Series. No entanto, sem informações claras sobre premiação e distribuição de pontos, a nova estrutura ainda gera muitas dúvidas dentro do circuito. Resta aguardar um posicionamento oficial da WSL sobre essas questões.

 

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