Conecte-se conosco

Competições

Protesto contra torre de 25 milhões em Teahupoo ganha força

Matahi Drollet acusa organização das Olimpíadas de falsificar avaliação ambiental para construir torre de R$ 25 milhões em Teahupoo.

Publicado

em

Torre de juízes, judges tower, palanque, Teahupoo, Tahiti, Polinésia Francesa, Circuito Mundial de Surf, World Surf League, WSL. Foto: Divulgação WSL

Substituição da torre de madeira da WSL por torre de alumínio para as Olimpíadas estimada em R$ 25 milhões é alvo de protestos em Teahupoo, Tahiti. Foto: Divulgação WSL

Em novo vídeo postado nas redes sociais, o surfista taitiano Matahi Drollet volta a pressionar a organização dos Jogos Olímpicos de 2024 contra a construção de uma torre de alumínio para os juízes que pode prejudicar o ecossistema marinho em Teahupoo, uma das ondas mais famosas do Planeta.

Siga o nosso canal no WhatsApp e ative as notificações para receber as notícias!

Matahi acusa a organização de ter falsificado uma avaliação ambiental para construir a torre para os juízes, orçada em 4.6 milhões de euros (cerca de R$ 25 milhões de reais).

O atleta taitiano – um dos melhores de toda a Polinésia Francesa – tem liderado um movimento que contra a perfuração da bancada de corais e uso de oleodutos submarinos. A ideia do grupo polinésio é que a organização use a tradicional torre de madeira construída pela World Surf League (WSL) há mais de 20 anos.

“Tantos corais, peixes e vida marinha ao redor deste local… Não vamos permitir que eles destruam este lugar por conta de três ou quatro dias de competição. Quero convidar o nosso presidente Moetai Brotherson para vir visitar este lugar conosco, levar sua máscara de mergulho. Vamos dar um mergulho e mostrar o quão rasa é toda essa área e como é uma bênção para nós ter um recife saudável e ecossistema marinho”, escreveu ainda Matahi.

O surfista taitiano pede ainda que pessoas do mundo inteiro assinem uma petição contra a torre. Clique aqui para acessar o abaixo-assinado, que deixa também um aviso no título: “Não doe dinheiro, apenas assine”. A petição já conta com quase 80 mil assinaturas.

Até o momento, a organização dos Jogos Olímpicos de 2024 não se manifestou sobre o caso.

Veja abaixo a tradução das legendas do novo vídeo postado por Matahi Drollet.

“O ecossistema marinho em Teahupoo está ameaçado. As Olimpíadas de Paris 2024 irão acontecer aqui no próximo ano.

Eles falsificaram a avaliação ambiental para construir sua torre de alumínio de 4,6 milhões de euros para os juízes. Eles afirmam se importar com o meio ambiente em seu site.

A WSL usou uma torre de impacto mínimo por mais de 20 anos que funcionou perfeitamente. Mas as Olimpíadas querem uma torre com ar condicionado e banheiros com descarga para 3 dias de competição.

Esta é a barcaça que eles usarão para perfurar o recife nesta semana. Uma grande área de recife precisará ser limpa para criar um caminho para levar a barcaça até a área de perfuração.

Nós colocamos um ‘Unu’ no local onde eles querem construir a torre. ‘Unu’ são usados para declarar um local como sagrado e necessitado de proteção.

Aqui estão alguns vídeos da vida marinha que perecerá. O compromisso ambiental está claramente visível no site das Olimpíadas.

Quer ajudar? Assine a petição.”

 

View this post on Instagram

 

A post shared by Matahi Drollet (@matahidrollet)

Continue Lendo
1 Comentário

1 Comentário

  1. Carneiro DCescoladesurf

    24/10/2023 às 06:46

    Não acho justo uma fazer de um palanque já tendo um que já está sendo usado a muito tempo e muito bem, vamos nos unir e não deixar essa barbaridade acontecer com nosso planeta, estamos juntos com toda essa galera local que preserva esse lugar lindo.

Deixe uma Resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Competições

Pipe Pro 2025: resultados do primeiro dia e pausa por tempestade

Brasileiros estreiam no Pipe Pro e competição é paralisada por no mínimo dois dias devido à chegada de tempestade no Havaí.

Publicado

em

Lexus Pipe Pro 2025, Banzai Pipeline, Hawaii, North Shore de Oahu, WSL, World Surf League, Circuito Mundial de Surf, Havaí. Foto: WSL / Tony Heff

Lexus Pipe Pro é paralisado por no mínimo dois dias devido à chegada de tempestade no Havaí. Foto: WSL / Tony Heff

O Lexus Pipe Pro, primeira etapa do Circuito Mundial da WSL, começou nesta quarta-feira (29) com a elite do surfe mundial entrando em ação nas ondas de Pipeline, no Havaí. No entanto, a organização já anunciou que o evento estará suspenso na quinta-feira (30) e sexta-feira (31) devido a uma forte tempestade que atingirá a região. A próxima chamada será feita apenas na sexta-feira à tarde para avaliar a possibilidade de retorno no sábado (1º).

As condições do mar no primeiro dia proporcionaram boas disputas, mas a previsão meteorológica aponta para ventos fortes e chuvas intensas, que levaram a organização a reforçar a segurança no evento. A WSL orientou equipes e atletas a protegerem seus equipamentos e reforçarem estruturas no local para minimizar os impactos da tempestade. Um alerta de ventos fortes e risco de enchentes está em vigor até pelo menos a manhã de sexta-feira.

Ian Gouveia, Lexus Pipe Pro 2025, Banzai Pipeline, Hawaii, North Shore de Oahu, WSL, World Surf League, Circuito Mundial de Surf, Havaí. Foto: WSL / Tony Heff

Ian Gouveia desbanca John John Florence depois de levar 22 pontos no joelho. Foto: WSL / Tony Heff

Brasileiros no primeiro dia do Pipe Pro

Os brasileiros tiveram desempenhos variados na estreia do evento. Ian Gouveia foi um dos grandes destaques, vencendo sua bateria contra o atual campeão mundial John John Florence, mesmo após levar 22 pontos no joelho nos treinos. Filipe Toledo, de volta ao Tour da WSL depois de um ano sabático, também estreou com vitória e avançou direto ao Round 3.

Italo Ferreira avançou para o Round 3 em segundo lugar, ficando atrás do 11 vezes campeão mundial Kelly Slater. Edgard Groggia também garantiu sua classificação ao Round 3 após uma disputa acirrada com Yago Dora, avançando com uma diferença de apenas dois décimos entre eles. A bateria foi vencida pelo havaiano Seth Moniz.

João Chianca avançou em segundo lugar, atrás do francês Marco Mignot, e à frente do australiano Ryan Callinan.

Miguel Pupo, Deivid Silva e Alejo Muniz terminaram suas baterias em terceiro lugar e terão que disputar a repescagem para continuar no evento.

Italo Ferreira, Lexus Pipe Pro 2025, Banzai Pipeline, Hawaii, North Shore de Oahu, WSL, World Surf League, Circuito Mundial de Surf, Havaí. Foto: WSL / Bielmann

Italo Ferreira fica atrás de Kelly Slater, mas avança ao round 3 em Pipe. Foto: WSL / Bielmann

Destaques na categoria feminina

Na categoria feminina, a atual campeã mundial júnior da WSL, Luana Silva, chamada de última hora para substituir Stephanie Gilmore, estreou com vitória e garantiu vaga na fase seguinte. Na mesma bateria, Tatiana Weston-Webb ficou em segundo lugar, avançando ao lado de Luana, enquanto Sally Fitzgibbons terminou em terceiro e foi para a repescagem.

Com a pausa forçada pela tempestade, os surfistas terão mais tempo para estudar as condições e se prepararem para o retorno da competição. A expectativa é de que o mar continue oferecendo boas ondas quando o evento for retomado.

Fiquem ligados no @aosmidia_ para mais atualizações direto do Havaí!

Baterias da repescagem masculina – Pipe Pro 2025

1 – Griffin Colapinto (EUA), Deivid Silva (BRA), Eli Hanneman (HAW)
2 – Yago Dora (BRA), Alejo Muniz (BRA), Jackson Bunch (HAW)
3 – Ryan Callinan (AUS), Samuel Pupo (BRA), Joel Vaughan (AUS)
4 – Imaikalani deVault (HAW), Liam O’Brien (AUS), Miguel Pupo (BRA)

 

View this post on Instagram

 

A post shared by AOS Mídia (@aosmidia_)

Continue Lendo

Competições

Previsão atualizada para o Lexus Pipe Pro 2025

Confira a previsão atualizada para o Lexus Pipe Pro 2025! As melhores condições devem ocorrer na quarta-feira (31).

Publicado

em

Por

Pipeline, North Shore de Oahu, Havaí, Hawaii, Pipe Pro, WSL, World Surf League, Circuito Mundial de Surf. Foto: WSL

Lexus Pipe Pro deve ter as melhores condições da semana nesta quarta-feira, em Pipeline, Havaí. Foto: WSL

A primeira etapa do Circuito Mundial de Surf da World Surf League (WSL), o Lexus Pipe Pro, acontece em Pipeline, no North Shore da ilha de Oahu, Havaí. O período de espera começou na última segunda-feira (27) e vai até o dia 8 de fevereiro.

De acordo com informações obtidas pelo canal AOS Mídia, a organização do evento planeja iniciar as baterias nesta quarta-feira (29), às 15h (horário de Brasília). O cronograma prevê 12 baterias do round 1 masculino, seguidas de 4 baterias do round 1 feminino, caso as condições permitam. A próxima chamada será às 14h45.

Os próximos dias prometem uma mistura de condições para o surfe, com momentos de vento favorável e outros de mar mais desorganizado. Confira abaixo o detalhamento da previsão, com base no Surfline:

Quarta-feira, 29 de janeiro

Condição: Melhor vento e melhora na qualidade das ondas, embora ainda irregulares. Swell: Norte-Noroeste (NNW), com ondas de 4 a 6 pés plus, especialmente em Backdoor. Vento: Terral (Leste-Leste/Sudeste) de 5 a 10 nós, ajudando a limpar o mar.

Quinta-feira, 30 de janeiro

Condição: Volta do vento maral com chuva forte e ondas desorganizadas. Swell: Pequeno pela manhã (3 a 5 pés), crescendo para 5 a 8 pés no fim do dia. Vento: Sul/Sudoeste-Sudoeste (SSW-SW) de 15 a 22 nós, potencialmente com janela curta de vento sul pela manhã.

Sexta-feira, 31 de janeiro

Condição: Ondas desordenadas e vento maral, dificultando as condições. Swell: Mistura de oeste (W) com período curto e norte (N) médio, com ondas de 6 a 8 pés. Vento: oeste (W) de 10 a 15 nós, podendo aliviar no fim do dia.

Sábado, 1 de fevereiro

Condição: Leve melhora, mas ainda com qualidade baixa. Swell: Mistura de norte-nordeste (NNE) forte com noroeste (NW) de período menor, ondas de 5 a 8 pés em Pipe e Backdoor. Vento: Maral (N) de 8 a 12 nós.

Domingo, 2 de fevereiro

Condição: Melhor dia do fim de semana, com vento favorável e ondas consistentes. Swell: Predominante norte-nordeste (NNE), com pequenas sobras de noroeste (NW). Direita funcionando bem em Backdoor e Off the Wall, com ondas de 5 a 7 pés. Vento: Terral (ENE) de 10 a 14 nós, ajudando na formação das ondas.

Tendência para 3 a 5 de fevereiro

O período deve apresentar o melhor swell de noroeste (NW) da janela, com ondas de tamanho mediano e direção favorável. Entretanto, um possível swell de norte-nordeste (NNE) pode misturar a energia, e os ventos ainda geram incerteza, podendo variar entre nordeste (NE) – menos favorável – e leste-nordeste (ENE) – mais favorável.

Fique atento às atualizações para aproveitar ao máximo as melhores sessões de surfe!

 

Continue Lendo

Competições

Como funcionam as ondas em Pipeline e no Backdoor

Descubra como funcionam as ondas lendárias de Pipeline e Backdoor, palco da primeira etapa do Tour da WSL.

Publicado

em

Por

Pipeline, Havaí, Hawaii, North Shore de Oahu, World Surf League, WSL, Circuito Mundial de Surf. Foto: WSL

Pipeline é mais favorecida por swells de oeste-noroeste (WNW). Foto: WSL

Localizados no North Shore da ilha de Oahu, no Havaí, os picos de Pipeline e Backdoor são duas das ondas mais famosas e desafiadoras do planeta. Essas ondas icônicas são diretamente influenciadas pela interação de fatores como direção do swell, período, batimetria e ventos predominantes. A seguir, entenda como essas variáveis criam as condições únicas desses picos, segundo informações do Surfline.

Veja a previsão das ondas para o Pipe Pro

Pipeline: a rainha das esquerdas

Pipeline é mais favorecida por swells de oeste-noroeste (WNW), entre 295° e 330°, especialmente aqueles com períodos médios a longos. Esses swells são gerados por tempestades no Pacífico Norte durante o inverno (outubro a abril), com o auge da consistência em dezembro, janeiro e fevereiro.

A batimetria local é fundamental para a formação da onda. O recife de Outer Log Cabins, que se estende a cerca de 18 metros de profundidade, refrata a energia dos swells, direcionando-a para o pico de Pipeline. Em swells de períodos longos, a refração é tão intensa que as ondas parecem vir diretamente do oeste, criando paredes tubulares perfeitas.

Ventos alísios de leste (ENE) ou sudeste (SE) são ideais para Pipeline, proporcionando condições de offshore (terral) que mantêm as ondas limpas e bem formadas.

A campeã mundial Caitlin Simmers botando pra baixo em Pipeline (Crédito da Foto: WSL / Brent Bielmann)

O Backdoor funciona melhor em swells de noroeste (NW) a norte-noroeste (NNW). Foto: @WSL / Brent Bielmann

Backdoor: a desafiadora direita

Enquanto Pipeline é famosa por suas esquerdas, Backdoor é sua contraparte direita, funcionando melhor em swells de noroeste (NW) a norte-noroeste (NNW), entre 310° e 350°, com períodos médios a curtos. Nessas condições, as ondas atingem o recife de frente, criando picos mais rápidos e ocasionalmente perfeitos.

Backdoor é mais consistente no início e no final da temporada (outubro/novembro e março/abril), quando os swells tendem a ser mais nortes. Nesses casos, as ondas varrem o recife em ângulos que favorecem tubos rápidos e desafiadores, muitas vezes fechando abruptamente, o que aumenta o risco para os surfistas.

Fatores cruciais

  • Direção do swell: Pipeline funciona melhor com swells de WNW (295°-330°), enquanto Backdoor é favorecida por NW-NNW (310°-350°).
  • Período do swell: Longos períodos são ideais para Pipeline, enquanto Backdoor prefere períodos médios.
  • Batimetria: O formato do recife redireciona a energia dos swells para os picos, sendo determinante para a formação de tubos.
  • Ventos: Ventos de leste (ENE) e sudeste (SE) criam condições de offshore (terral) para ambas as ondas.

A combinação perfeita de fatores pode transformar Pipeline e Backdoor em cenários épicos, que desafiam os melhores surfistas do mundo e consolidam o North Shore como a Meca do surfe.

Continue Lendo

Bombando

Você não pode copiar conteúdos deste site.