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Bodyboard

A hostilidade entre surfistas e bodyboarders diminuiu?

Makua Rothman, Jamie O’Brien e Jeff Hubbard debatem sobre a forma como muitos surfistas tratam o bodyboard.

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Jeff Hubbard é questionado por Makua Rothman sobre a forma a hostilidade entre surfistas e bodyboarders. Foto: Tim Whitfield

Jeff Hubbard é questionado por Makua Rothman sobre a forma a hostilidade entre surfistas e bodyboarders. Foto: Tim Whitfield

Durante um episódio do Podcast apresentado pelo free surfer havaiano Jamie O’Brien, o tricampeão mundial de bodyboard Jeff Hubbard foi questionado sobre uma velha polêmica: a forma como muitos surfistas tratam os bodyboarders.

O assunto veio à tona quando outro havaiano casca-grossa, Makua Rothman, deixou uma mensagem fazendo uma pergunta sobre o tema. “Estava aqui viajando… Minha pergunta é por que você acha que havia tanto estigma contra bodyboarders, ou ‘boogie boarders’, ou, como os chamavam no mundo do surfe, ‘dick draggers’*? Por que você acha que há tanta hostilidade entre surfistas e bodyboarders e de onde ela veio? Estava aqui pensando se você poderia esclarecer um pouco isso para nós, porque, sabe, serei o primeiro a admitir que já disse algumas dessas coisas e sei que era algo comum, mas algumas das coisas que vejo os novatos fazendo merecem respeito. São algumas das coisas mais incríveis e loucas que já vi qualquer amante do mar fazer. Em primeiro lugar, meu amor e respeito a todos os bodyboarders. Então, por que você acha que esse estigma existe e como ele surgiu?”, indagou Makua.

Jeff deixou o seu ponto de vista: “Acredito que o estigma surgiu no início dos anos 80, quando o bodyboard estava ganhando muita popularidade. Estava conquistando tanta tração ao redor do mundo que estava tirando um pouco da atenção do surfe”, acredita o havaiano.

“Por ser um veículo de fácil acesso para o oceano, a grande maioria das pessoas era meio desajeitada. Elas não conheciam a etiqueta do surfe; não sabiam onde ficar na fila; não sabiam o que era Aloha. Provavelmente estavam atrapalhando. Essas não eram os ‘bons’ bodyboarders do Havaí – eles sabiam exatamente o que estavam fazendo na água. Mas a maioria das pessoas saía e não sabia o que estava fazendo. Acredito que o estigma se originou a partir disso”, continuou o tricampeão mundial.

“A boa notícia, do ponto de vista dos bodyboarders, é que hoje em dia há muito menos pessoas fazendo isso. Hoje em dia, você vê muito mais surfistas inexperientes em pranchas de espuma arruinando as seções. É mais uma rivalidade entre surfistas do que costumava ser”, opinou Jeff Hubbard.

O assunto já foi debatido também em nosso canal AOS Mídia, em bate-papo com Uri Valadão, terceiro e último brasileiro a conquistar o título mundial da categoria masculina até hoje. Assim como Jeff, Uri acredita que o preconceito já foi mais forte no passado, e entende também que as redes sociais têm contribuído para que os surfistas respeitem os bodyboarders diante do que eles são capazes de fazer em condições extremas.

Veja também a opinião de Uri Valadão sobre o assunto:

*Não há uma tradução exata para a expressão “dick draggers”, mas é uma provocação pelo fato de os bodyboarders surfarem deitados.

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Bodyboard

Gabriel Braga e Uri Valadão brilham no Mundial de Bodyboard

Gabriel Braga e Uri Valadão brilham no Circuito Mundial de Bodyboard 2024 e encerram temporada entre os cinco melhores.

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Uri Valadão e Gabriel Braga terminam o Mundial de Bodyboard 2024 entre os Top 5. Foto: Arquivo pessoal Gabriel

Uri Valadão e Gabriel Braga terminam o Mundial de Bodyboard 2024 entre os Top 5. Foto: Arquivo pessoal Gabriel

Os bodyboarders brasileiros Gabriel Braga e Uri Valadão encerraram com ótimas colocações o Circuito Mundial de Bodyboard 2024, destacando-se como representantes de excelência do Brasil no esporte.

Gabriel finalizou o ranking na terceira posição geral, um feito notável que consolidou seu nome entre os melhores do mundo na temporada. A campanha de Gabriel foi impulsionada por uma vitória expressiva na primeira etapa, disputada no Marrocos, onde ele demonstrou técnica e precisão nas manobras, estabelecendo-se como um dos principais concorrentes ao título.

Uri Valadão, experiente atleta e também ícone do bodyboard brasileiro, terminou o circuito em quinto lugar no ranking, mostrando consistência e qualidade ao longo de todas as etapas. A trajetória dos brasileiros – ambos nascidos em Salvador (BA) – foi especialmente impressionante na última e decisiva etapa, realizada nas perigosas ondas de El Frontón, nas Ilhas Canárias, um dos picos mais desafiadores e prestigiados do circuito.

Gabriel Braga, El Fronton, Ilhas Canárias, Mundial de Bodyboard 2024, IBC, Galdar. Foto: Divulgação

Gabriel Braga venceu uma das etapas na temporada. Foto: Divulgação

Ambos chegaram às semifinais, demonstrando habilidade nas ondas poderosas e ficando a poucos passos de disputar o título da etapa. Ao chegarem entre os quatro melhores, Gabriel e Uri dividiram a terceira posição no evento, encerrando suas campanhas com destaque em um dos picos mais temidos e técnicos do bodyboard mundial.

O circuito foi marcado pelo domínio de Armides Soliveres, das Ilhas Canárias, que sagrou-se campeão mundial de 2024. O francês Pierre Louis Costes ficou com o vice-campeonato, sua sétima vez na posição (além de dois títulos mundiais), reforçando seu nome como um dos maiores do esporte.

A terceira colocação geral foi ocupada por Gabriel Braga, seguido de perto pelo sul-africano Tristan Roberts, que venceu a etapa em El Fronton e terminou o ranking em quarto lugar. Na final da etapa de El Frontón, Tristan derrotou o francês Amaury Lavernhe.

As campanhas de Gabriel Braga e Uri Valadão no Circuito Mundial de Bodyboard 2024 reforçam o talento brasileiro e o potencial do país no cenário do bodyboard mundial. A presença de ambos no Top 5 do ranking mundial simboliza a força do esporte no Brasil e inspira uma nova geração de bodyboarders.

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Gabriel Braga vence Mundial de Bodyboard no Marrocos

Gabriel Braga é campeão e Luna Hardman fica com o vice na primeira etapa do Mundial de Bodyboard em Taghazout, Marrocos.

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Eder Luciano, Gabriel Braga e Uri Valadão no Taghazout Bay World Bodyboard Championship, etapa de abertura do Mundial de Bodyboard em Agadir, Marrocos. Foto: @bodyboarding_style

Eder Luciano, Gabriel Braga e Uri Valadão no Taghazout Bay World Bodyboard Championship, etapa de abertura do Mundial de Bodyboard em Agadir, Marrocos. Foto: @bodyboarding_style

Com uma atuação incrível na final, coroada com uma nota 10, o brasileiro Gabriel Braga faturou o título da primeira etapa do Circuito Mundial de Bodyboard na baía de Taghazout, em Agadir, Marrocos, nesta segunda-feira-feira (26). Destaque também para Uri Valadão, terceiro colocado, que por pouco não disputou a final histórica com o amigo e conterrâneo da Bahia. Entre as mulheres, Luna Hardman também disputou a sua primeira final no Circuito, mas terminou em segundo lugar na batalha vencida pela japonesa Sari Ohhara.

É a primeira vitória de Braga em sua carreira no Tour. Na final, o baiano de Stella Maris, Salvador, somou notas 10 e 8.25 para derrotar o canário Armide Soliveres, autor 17.00 pontos.

O resultado coloca Gabriel Braga na liderança do ranking mundial da categoria masculina. A última vez que um brasileiro levantou a taça foi em 2008, com Uri Valadão, que por pouco não foi o adversário de Braga na decisão no Marrocos.

Uri Valadão, Taghazout Bay, Agadir, Marrocos. Foto: IBC World Tour.

Uri Valadão bate na trave e fica em terceiro lugar em Agadir. Foto: IBC World Tour.

Embalado por uma brilhante vitória diante do francês Pierre Louis Costes no domingo, marcada por uma nota 9.50 em sua melhor onda, Uri avançou mais uma fase na manhã desta segunda, batendo o marroquino Gharib Abdelhafeid nas quartas de final.

Porém, na semi, o brasileiro parou diante de Armide Soliveres, que estava inspirado e já havia desbancado outro nome de peso, Amaury Lavernhe, nas quartas.

Na outra semifinal, Gabriel Braga eliminou o francês Jeremy Arnoux sem muita dificuldade e avançou para encontrar Soliveres na finalíssima. Antes, Braga já havia superado nas baterias homem-a-homem o compatriota Eder Luciano (oitavas) e o francês Ethan Capdeville (quartas).

A decisão pegou fogo e os dois atletas brigaram muito pela liderança. Armide Soliveres estava levando o título com notas 8.00 e 9.00, mas Gabriel, que tinha 7.50 e 8.25, arrancou uma nota 10 dos juízes com dois backflips perfeitos faltando pouco mais de um minuto para o término.

Entre as mulheres, a campeã mundial Sari Ohhara derrotou a brasileira Luna Hardman por 15.50 a 13.50 pontos.

Também fizeram boas campanhas as brasileiras Maylla Venturin, quinta colocada, e Maíra Viana, que derrotou Maylla e chegou à semifinal, parando diante de Sari Ohhara.

A próxima etapa do Circuito Mundial terá apenas as categorias femininas. Será o IBC Arcelormittal Wahine Bodyboard Pro, no Espírito Santo, entre 18 e 27 de abril, com o total de US$ 35 mil em prêmios.

Já os homens voltam a entrar em ação em Iquique, Chile, entre 1º e 10 de maio.

 

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Havaiano Tanner McDaniel é o novo campeão mundial de bodyboard

Havaiano Tanner McDaniel celebra o seu primeiro título mundial de bodybard na categoria Pro.

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Tanner McDaniel é o novo campeão mundial de bodyboard. Foto: IBC / Fronton King

Tanner McDaniel é o novo campeão mundial de bodyboard. Foto: IBC / Fronton King

O havaiano Tanner McDaniel acaba de conquistar o seu primeiro título mundial de bodyboard na categoria Pro. Já eliminado do Fronton King nas Ilhas Canárias, Tanner dependia do tropeço do francês Pierre Louis Costes, que precisava vencer a etapa para garantir a sua terceira taça.

Depois de derrotar o brasileiro Uri Valadão em uma batalha equilibrada nas oitavas de final em El Fronton, Pierre foi surpreendido pelo compatriota Robin Legros, da Ilha Reunião.

Uma das sensações da etapa, Legros não tomou conhecimento do adversário e arrancou 9.25 e 8.00 dos juízes em suas duas melhores ondas, frustrando as pretensões de Pierre e fazendo Tanner comemorar em Fronton.

Aos 24 anos, Tanner sempre foi apontado como um futuro campeão mundial. O talentoso havaiano já chegou a fazer duas notas 10 em uma mesma etapa, feito alcançado nos tubos de Arica, Chile, na final do Mundial em 2018. O adversário de Tanner nesse confronto foi justamente Pierre Louis Costes, que também deu um show e totalizou 19.10 pontos.

Tanner McDaniel é discípulo do lendário havaiano Mike Stewart. O atleta foi criado na ilha do Kauai, local famoso por ter revelado o saudoso tricampeão mundial de surfe Andy Irons.

Guilherme Montenegro é vice-campeão mundial e peruano Maycol Yancce fica com o título no Gran Canaria Frontón King, El Fronton, Ilhas Canárias, Circuito Mundial de Bodyboarding, IBC World Tour. Foto: Divulgação Fronton King

Guilherme Montenegro é vice-campeão mundial e peruano Maycol Yancce fica com o título no Frontón King. Foto: Divulgação

Disputa pelo título mundial júnior

Com a taça da Pro já garantida, as atenções no Fronton King se voltaram para a decisão do título mundial da Pro Junior. O brasileiro Guilherme Montenegro, de apenas 14 anos, chegou à grande final e precisava vencer o peruano Maycol Yancce para trazer a taça para o Brasil.

Em um confronto que pegou fogo, Gui chegou a fazer a maior pontuação (8.75) de toda a bateria, mas não conseguiu uma segunda nota expressiva para impedir a festa do peruano. Com 8.00 e 7.25, Yancce levou a melhor e comemorou o seu primeiro título.

Robin Legros, David Perez Miranda, Maycol Yancce e Tristan Roberts, Gran Canaria Frontón King, El Fronton, Ilhas Canárias, Circuito Mundial de Bodyboarding, IBC World Tour. Foto: Divulgação Fronton King

Robin Legros, David Perez Miranda, Maycol Yancce e Tristan Roberts no pódio da Pro. Foto: Divulgação Fronton King

Festa local na Pro

O peruano ainda chegou às semifinais da categoria Pro depois de bater de virada o brasileiro Gabriel Braga nas quartas, vencendo “Garga” por apenas 0.15 de diferença.

Na semi, Maycol caiu diante do local David Perez Miranda, que deu um show em El Fronton e arrancou notas 10 e 8.25, dando-se ao luxo de descartar 8.00 e 7.75.

A outra semi reuniu Robin Legros e o sul-africano Tristan Roberts. A batalha foi eletrizante e Legros seguiu para a final com 14.60 pontos, contra 14.25 do bicampeão mundial.

Na decisão, David Perez Mirada fez a alegria dos canários ao bater Robin Legros por 13.00 a 12.50. O local abriu a bateria com uma nota 7.00 e garantiu o título com 6.00 pontos, contra 6.50 e 6.00 do atleta da Ilha Reunião.

Veja os highlights do título de Tanner McDaniel

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